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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 823 - 22 de fevereiro de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Ação na justiça questiona reajuste indevido

Consumidores de energia de todas as classes - residenciais, comerciais e industriais -podem ser restituídos em dobro do aumento das tarifas de energia aplicado desde 27 de dezembro do ano passado. Para repor perdas de receita das concessionárias, em virtude do racionamento de energia imposto pelo Governo, a Aneel autorizou aumentos tarifários de 2,9% para consumidores residenciais e de 7,9% para comércio e indústria. O ressarcimento foi solicitado à Justiça federal, em Ação Civil Coletiva protocolada ontem, às 15 horas, pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Abrascon), em Belo Horizonte. Se for vitoriosa, a ação terá validade em todo o território nacional. (Hoje em Dia-22.02.2002)

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2- Abrascon se baseou em laudo que garante que racionamento não foi imprevisto

Ao propor a liminar suspensiva para o aumento extraordinário imposto aos consumidores, a Abrascon tomou como base o laudo do Ilumina, um instituto de estudos estratégicos de produção, distribuição e consumo de energia elétrica. "O laudo, elaborado por técnicos da Universidade de São Paulo (USP), conclui que o racionamento não foi um fato imprevisto pelas concessionárias e pelo Governo. Ambos sabiam da necessidade do racionamento. A Aneel autorizou o aumento de 2,9% fundamentada em uma cláusula genérica do contrato entre concessionárias de energia e Governo, que prevê aumento extraordinário da tarifa caso o equilíbrio econômico e financeiro das empresas seja afetado por motivo de imprevisibilidade. Eles consideraram o racionamento imprevisível". (Hoje em Dia-22.02.2002)

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risco e racionamento

1- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 58,09% de armazenamento

A poucos dias do fim do racionamento, os reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste estão próximos de atingir 60% de armazenamento. De acordo com números do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a capacidade de armazenamento na região está em 58,09%. Em duas das principais usinas na região, a de Furnas e Itumbiara, os reservatórios registram 61,46% e 66,95%, respectivamente. Já a hidrelétrica de Três Marias, no Nordeste, o nível de armazenamento está em 49,9%. No total, os reservatórios na região atingem 49,53%. Já nas regiões Sul e Norte, os níveis estão em, respectivamente, 89,31% e 107,64%. (Canal Energia - 22.02.2002)

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2- Regiões afetadas pelo racionamento têm aumento médio de 0,4% em um dia

Segundo o ONS, o consumo de energia nas regiões afetadas pelo racionamento teve aumento médio de 0,4% em um dia. É o caso da região Sudeste/Centro-Oeste. Ontem, dia 20, a economia caiu para 4,73%, registrando um consumo de 22.389 MW. A meta de consumo estabelecida para a região é de 23,5 mil MW médios. No Nordeste, o consumo subiu 0,46%. Com meta de 5,4 mil MW médios, a demanda verificada na região na última quarta-feira foi de 5.104 MW. (Canal Energia - 22.02.2002)

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3- GCE publica resolução que encerra plano de racionamento

A GCE publicou na última quarta-feira, dia 20 de fevereiro, a resolução n° 117, que estabelece o fim do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, instituído em maio do ano passado a partir do dia 1° de março deste ano, nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do país. A resolução estabelece as regras finais para o pagamento de bônus aos consumidores. Segundo a resolução, não serão mais aplicadas as tarifas especiais sobre excedentes nos faturamento de conta de energia a partir do dia 1° de março. (Canal Energia - 22.02.2002)

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4- Levantamento da Eletrobrás mostra que país tem potencial para gerar 261 GW

O Brasil tem potencial hídrico para gerar 261 GW. A informação faz parte de um levantamento elaborado pela Eletrobrás. A região Norte é a que tem a maior capacidade, com 43,29% do total, que corresponde a uma potência instalada de 113 GW. Atualmente, a região tem 4,8 GW instalados. Depois do Norte, o levantamento mostra que a região com maior potencial é o Sudeste, com 16,47%, o que significa 43 GW. Hoje, a capacidade instalada é de 21,2 GW. Em seguida vem o Sul, com 16,09% (42 GW); o Centro-Oeste, com 13,79% (36 GW); e o Nordeste, com 10,34% (27 GW). A capacidade instalada nestas regiões é de 17,2 GW, 8,3 GW e 10,1 GW, respectivamente.Dos 261 GW estimados pelo estudo da Eletrobrás, 27% envolvem projetos que já estão em operação ou em construção; 37% já foram medidos; e os outros 26% ainda não foram avaliados. De acordo com o levantamento da Eletrobrás, a capacidade instalada atual do país é de 75,5 mil MW. A geração hidrelétrica tem 81% deste total, com 61.160 MW, contra 13,8% de produção térmica, com 10.420 MW. O parque gerador conta ainda com 2,6% de geração nuclear (1.966 MW), 1,5% de energia importada (1.150 MW) e 1% de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). (Canal Energia - 22.02.2002)

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5- Garantia no abastecimento não deve alterar planos de investimentos para o setor

A garantia no abastecimento de energia elétrica para os próximos dois anos, segundo informou nesta semana o presidente da GCE, ministro Pedro Parente, ao anunciar o fim do racionamento para o dia 1° de março, não deve comprometer a carga de investimentos já programados para a expansão do setor. Está é a opinião de Roberto Procópio Lima Neto, presidente da CBIEE (Câmara Brasileira dos Investidores em Energia Elétrica). Na avaliação do executivo, o fim do plano de racionamento provocará uma tendência de crescimento do consumo de energia, mesmo que em patamares inferiores à média verificada antes da crise de abastecimento. Isto, segundo ele, é o fator preponderante para a manutenção dos programas elaborados pelos investidores no país. (Canal Energia - 22.02.2002)

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6- Merchants devem parar de produzir continuamente

Com o fim do racionamento, as usinas térmicas merchants deverão parar de produzir continuamente. A explicação do presidente da CBEE, Mário Miranda, é que as famosas merchants somente geram energia em cenários de desequilíbrios, explorando a alta de preço do mercado atacadista. Como o preço do MAE caiu de R$ 684 para R$ 5 o MWh, a geração de energia não seria vantajosa para os empreendedores. Essa queda ocorreu porque, de acordo com os números do Governo, a situação do setor elétrico está melhor. "A previsão é de que a partir de março não haja necessidade de despachar essas usinas", afirma Miranda. (Jornal do Commercio-22.02.2002)

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7- ONS diz que merchants terão que continuar a funcionar para garantir segurança do sistema

O ONS afirma que as usinas térmicas merchants terão de ser utilizadas para garantir a segurança da rede. Além disso, a partir do próximo mês, provavelmente, a usina nuclear de Angra I entrará em manutenção durante cerca de 50 dias, deixando de produzir 600 MW de potência. Pelo menos as usinas do Rio, Macaé Merchant e Eletrobolt, poderão ser requisitadas para gerar neste período, afirmam técnicos do ONS. Para isso, porém, o Governo terá de tornar mais atrativo o preço pago pela energia, como ocorre hoje, por exemplo. Embora o preço do MAE esteja cotado em R$ 5, as merchants recebem um valor maior pela sua produção. Segundo técnicos, a diferença refere-se ao custo do combustível, que é o gás natural. A El Paso, por exemplo, já afirmou que a R$ 5 o MWh é impossível colocar uma usina para funcionar. (Jornal do Commercio-22.02.2002)

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8- Projetos tornam Rio auto-suficiente em energia

O Rio de Janeiro caminha para se tornar um exportador líquido de energia elétrica, revertendo a posição de importador. O Estado, que comprava fora 60% do seu consumo em 1999, está aumentando de 2.400 Mw para 5.100 Mw a capacidade instalada este ano. Essa é apenas a geração que já está em fase final de conexão com o sistema interligado, o que significará uma "sobra" de 100 Mw em relação ao consumo do Estado. Quando todos os projetos que estão na prancheta deslancharem, o Estado poderá chegar em 2006 com capacidade instalada de produzir quase 12.000 Mw de energia térmica, sem contar a geração hidráulica. Para isso será preciso concluir a usina nuclear de Angra 3 e que todas os projetos de térmicas listados pela secretaria de Energia saiam do papel. Antes disso acontecer, o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, explica que o Rio se tornará auto-suficiente em energia com a instalação das últimas turbinas da térmica Macaé Merchant, da El Paso (que vai gerar 870 Mw), e o início da operação, em agosto, das primeiras turbinas da TermoRio. Trata-se de uma térmica com capacidade de gerar 1.040 Mw que Petrobras e a americana NGR estão construindo junto à Refinaria Duque de Caxias (Reduc). (Valor Econômico-22.02.2002)

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9- RJ pode ficar independente do sistema interligado

Todos os projetos de térmicas vão representar um consumo de 20 milhões de metros cúbicos de gás no RJ, que deixará de ser auto-suficiente. Será necessário importar o insumo da Bolívia. Mas o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, vai além e conta que pretende pedir ao Operador Nacional do Sistema Elétrico que estude a possibilidade de fazer o "ilhamento" do Estado. Com isso, no caso de um novo blecaute como o que ocorreu em janeiro, o Rio ficará independente do sistema interligado. (Valor Econômico-22.02.2002)

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10- Rio se tornará exportador de energia em 2003

Com os projetos em andamento no Estado, Victer garante que o Rio se tornará um exportador líquido de energia elétrica em 2003, quando terá capacidade instalada de aproximadamente 6.000 Mw, o que permitirá exportar 1.000 Mw para o sistema interligado brasileiro. Para isso, será preciso que sejam levados adiante os projetos que estão listados na Secretaria de Energia. Entre eles a térmica de Cabiúnas, que a francesa EDF (controladora da Light) pretende construir em Paracambi; a nova térmica da americana El Paso na mesma região, e a térmica que a Tractebel planeja construir em Resende e uma planta da Duke de 500 Mw em Japeri, que ainda não tem licença ambiental. O Estado também aposta no polêmico projeto da italiana Enel Power de construir uma térmica movida a carvão importado em Itaguaí, com capacidade de gerar 1.320 Mw que se espera fique pronta em 2005. (Valor Econômico-22.02.2002)

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11- Acidente faz que Gerasul deixe de gerar 131 MW

Mais um incidente foi registrado na Gerasul. Um superaquecimento no sistema da geradora, no início deste mês, provocou uma cratera de dois metros na caldeira de uma das unidades da Usina Termelétrica Jorge Lacerda B, em Tubarão. Com isso, a empresa está deixando de gerar 131 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade do porte de Florianópolis por um ano. A unidade deve voltar a funcionar em, no máximo, 30 dias.O dano ainda não comprometeu o abastecimento de energia ao Estado. O chefe do departamento de operação do sistema da Centrais Elétricas de Santa Catarina, Juan Edgar Rendón Céspedes, diz que diante do atual sistema o problema na Gerasul não traz nenhum impacto para o atendimento local. "Só teremos dificuldades se a máquina maior da geradora, aquela que gera 350 MW, tiver algum dano. Aí não teremos condições de segurar a carga, pois ainda somos muito dependentes da Gerasul", explica.A direção da Gerasul, através de sua assessoria de comunicação, garante que as outras unidades estão funcionando normalmente. Diz ainda que, como todas as unidades da Jorge Lacerda são automatizadas e supervisionadas, quando o acidente ocorreu a caldeira desligou automaticamente. No hora da sobrepressão trabalhavam na unidade três funcionários. Ninguém se feriu. (A Notícia-22.02.2002)

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12- Municípios do norte de MG manterão racionamento de iluminação pública

Os municípios do Norte de Minas foram orientados a manter o racionamento em 35% da iluminação pública nas cidades, conforme comunicado repassado a cada prefeito pela Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), entidade que congrega os 86 municípios da região. O presidente da entidade, Ronaldo Mota Dias, prefeito de São João da Lagoa, tomou a decisão de manter a iluminação pública em 65% e entende que a decisão do Senado Federal de rejeitar o projeto que cria a taxa de iluminação pública, tornou inconstitucional a cobrança, onerando ainda mais os cofres públicos municipais. A sua decisão foi acompanhada por vários prefeitos. A Cemig deverá anunciar hoje, em Belo Horizonte, quantos municípios decidiram manter o racionamento. (Hoje em Dia-22.02.2002)

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13- Procon recomenda que população mineira exija a religação das luzes públicas

A Cemig informou ontem que não pode obrigar às prefeituras a fazerem a religação de 35% das lâmpadas desligadas no início do racionamento, em junho do ano passado. Mas o Procon Estadual recomenda à população mobilizar-se contra a manutenção do racionamento pelos prefeitos. O coordenador do Procon Estadual, promotor Paulo Calmon, recomenda aos consumidores levar o caso ao conhecimento da Promotoria local para providências. Não havendo um Procon municipal, ele sugere que o fato seja levado ao Procon Estadual, em Belo Horizonte, que também poderá acionar medidas cabíveis. Calmon reforça que a carência de iluminação para economia de gastos não pode gerar riscos à segurança. Ele observa que o ideal é que uma associação de moradores, ou mesmo a Câmara Municipal, possam formalizar reclamação contra a decisão do prefeito. Os moradores podem buscar orientação sobre como formular reclamações no serviço de atendimento do Procon Estadual, pelo telefone 031xx3335-9297. "Vamos juntar tudo e identificar a melhor maneira de agir", promete o promotor. (Hoje em Dia-22.02.2002)

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14- Programa Reluz é alternativa para reativação da integralidade da iluminação pública em MG

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Cemig comunicou que está negociando caso a caso com os municípios a religação dos postes, através do Programa Reluz, desenvolvido em parceria entre a empresa e a Eletrobrás. De acordo com a estatal, o Reluz dispõe de R$ 51,7 mi para financiar a substituição de lâmpadas e luminárias que pode representar economia de consumo de energia de até 30%. A linha de crédito do Reluz, segundo a Cemig, torna-se uma alternativa para que os prefeitos possam financiar em até 36 meses a substituição da iluminação convencional de lâmpadas a vapor de mercúrio, por outras a vapor de sódio. De maior potência, estas lâmpadas consomem 30% menos de energia. A Cemig estima que os recursos disponíveis do Reluz são suficientes para substituir 250 mil lâmpadas. (Hoje em Dia-22.02.2002)

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15- Projetos de conservação e cogeração de energia devem crescer 40% este ano

Com o fim do racionamento, os grandes consumidores começarão a se preocupar muito mais com a questão energia. Isto porque o reajuste tarifário e a qualidade de energia fornecida pelas distribuidoras terão um peso cada vez maior no crescimento da produção industrial no país. Para Paola Peterle, assistente de diretoria da Newmar Energia, a tendência é de que as empresas comecem a tomar medidas estratégicas, objetivando o custo e a qualidade da energia em seus negócios. A saída, segundo ela, será o aumento da procura por projetos de conservação de energia pelas empresas. Além da redução nos gastos com a energia, esta solução também tem a vantagem de entrar em operação num curto prazo. Em média, uma planta de 1,7 MW demora de três a quatro meses para ser implantada, com investimentos da ordem de US$ 1 mi. (Canal Energia - 22.02.2002)

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16- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Elétricas apostam no crescimento da economia

Mesmo sem saber como o consumidor vai se comportar após o racionamento, distribuidoras de energia elétrica pretendem manter - e até aumentar - os investimentos este ano. As empresas admitem que há incerteza nas projeções de receita, mas acham que ela será compensada pelo otimismo quanto ao crescimento do mercado de energia, não apenas sobre o desempenho do ano passado, que foi atípico, mas sobre 2000. De modo geral, as concessionárias acreditam em dois movimentos para a retomada das vendas. O primeiro é o crescimento da economia brasileira. O outro é a 'devolução', ainda que parcial, da economia feita durante o racionamento. Assim como as distribuidoras, o ONS não espera uma explosão de consumo com o fim das metas de economia. O último dado aponta que 7% da economia não voltará a ser consumida, em função da mudança de hábitos. (Gazeta Mercantil - 22.02.2002)

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2- Endesa decide manter investimentos no Brasil

A companhia de energia espanhola Endesa, que havia anunciado na quarta-feira o congelamento de investimentos na América Latina, manterá os projetos previstos no Brasil, de acordo com comunicado distribuído pela Cerj, sua controlada. Segundo o comunicado, a empresa "continuará avançando nos projetos de investimentos previstos", que são a construção de uma segunda linha de interconexão com a Argentina e de uma usina termoelétrica em Fortaleza. Os dois projetos deverão consumir investimentos de US$ 557 mi. Ainda de acordo com o comunicado, o grupo "continuará atento a novas oportunidades que possam surgir".No Brasil, além da Cerj, a Endesa controla a distribuidora Coelce (Ceará) e a geradora Centrais Elétricas de Cachoeira Dourada (Goiás). A segunda linha de interconexão Argentina-Brasil permitirá a importação de 1 mil MW, que se somarão aos 1 mil MW de capacidade da primeira linha, em operação comercial desde maio de 2000. A usina termelétrica de Fortaleza, que terá capacidade de geração de 310 MW, deverá entrar em operação em dezembro de 2003. (Jornal do Commercio-22.02.2002)

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3- BNDES já liberou R$ 800 mi para compensar empresas por racionamento

O BNDES já liberou cerca de R$ 800 mi para as empresas do setor de energia elétrica afetadas pelo racionamento de energia. Segundo o diretor do banco, Octávio Castelo Branco, isso representa cerca de 80% da primeira parcela, calculada em R$ 1,1 bi. O empréstimo resulta do acordo negociado pelo Governo com cerca de 80 empresas, entre distribuidoras e geradoras de energia, devido às divergências em torno chamado Anexo V dos contratos iniciais de energia. Na negociação, o Governo vinculou a liberação dos recursos ao compromisso das empresas de não mover ações judiciais contra as decisões referentes ao racionamento de energia elétrica no ano passado, inclusive os negócios realizados no âmbito no MAE. Ao todo, a previsão oficial é liberar cerca de R$ 11 bi, sendo R$ 7 bi para as distribuidoras e R$ 4 bi para as geradoras. Esse recursos serão pagos pelo consumidor, que terá um acréscimo na tarifa mensal de energia. (Jornal do Commercio-22.02.2002)

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4- Wobben transfere produção de Sorocaba para o Ceará

A Wobben Windpower, fabricante de equipamentos para geração de energia eólica em Sorocaba, transfere para o Ceará, a partir deste mês, 90% da produção voltada para o mercado nacional. A subsidiária da alemã Enercon GmbH, que também responde pela administração de usinas eólicas, construiu uma fábrica de US$ 5 mi, inaugurada no último dia 18, na região portuária de Pecém, a 63 quilômetros de Fortaleza. A unidade de Sorocaba se concentrará no mercado internacional e atenderá o Brasil apenas no que a outra subsidiária não fabricar neste início de operação. Pedro Ângelo Vial, diretor-superintendente da empresa em Sorocaba, diz que a decisão de redirecionar os investimentos surgiu a partir da comprovação da eficiência das usinas instaladas no Ceará. O grupo instalou e opera as usinas de Prainha, no município de Aquiraz, e de Taíba, em São Gonçalo do Amarante. No mês passado, também repotencializou o parque eólico do Mucuripe, desativado há dois anos e que foi conectado agora à Companhia de Energia Elétrica do Ceará. ´Percebemos que ficava mais econômico construir uma indústria no Ceará que transportar para lá equipamentos gigantescos´. (Gazeta Mercantil - 22.02.2002)

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5- Eletrosul energiza linha que liga Itá a Caxias do Sul

A Eletrosul energizou ontem, em solenidade realizada em Caxias do Sul a linha de transmissão Itá-Caxias, de 525 kV, que vai ampliar em 700 MW a capacidade de atendimento da região Sul, dando mais confiabilidade ao sistema interligado. O empreendimento de R$ 180 milhões consiste na construção de um conjunto de obras de transmissão ligando a subestação de Itá, em Santa Catarina, a uma nova, em Caxias do Sul."Estamos melhorando a confiabilidade no sistema de transmissão", explica o presidente da Eletrosul, Ruberval Pilotto. O empreendimento foi autorizado em regime de emergência pela Anee) em dezembro de 2000 e faz parte de um conjunto de obras necessárias para solucionar as dificuldades eletroenergéticas gaúchas.A linha de transmissão, com início em Santa Catarina e término no Rio Grande do Sul, tem extensão de 252 quilômetros, com cerca de 500 torres com capacidade de transportar 2115 MW. "Sua construção significa parte da retomada de investimentos em energia elétrica na região Sul, que apresenta níveis de crescimento em ascensão", lembra Pilotto. As obras estão entrando em operação quase dois meses depois do previsto. Pela linha passarão quase 20% de toda a energia consumida no Rio Grande do Sul. (A Notícia-22.02.2002)

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6- Gerentes da Celesc discutem metas para este ano

Chefes da divisão administrativa da Celesc, estiveram reunidos em Chapecó para avaliar a trajetória da empresa neste início de ano, sendo que o principal assunto ficou em torno da redução de custos. De acordo com o chefe do departamento administrativo da Celesc, agência Chapecó, Juares Menegatti, uma alternativa desenvolvida pelos empregados da sua agência ainda no ano passado será repassada às agências da empresa em todo Estado. A alternativa, que partiu de uma pequena mudança, consiste em novo modelo de plataformas (carrocerias) instaladas nas caminhonetes, reduzindo o peso das mesmas, bem como uma adaptação de buchas para molas de veículos caminhonetes utilizadas pela empresa. A pequena mudança apresentou resultados positivos, tanto no manuseio dos equipamentos, como redução de gastos com manutenção. "Ainda neste mês, um desses veículos estará em Itajaí, quando um grupo de trabalho irá analisar as mudanças", disse Juares. (A Notícia-22.02.2002)

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7- Celesc cria novo sistema de ponto eletrônico

Durante o encontro de seus chefes da divisão administrativa, a diretoria da Celesc anunciou aos chefes da divisão administrativa a aquisição de um novo sistema de ponto eletrônico. Com o aparelho será possível ter controle mais apurado sobre a entrada e saída dos empregados, bem como maior controle de horas extras. Outra novidade foi com relação à vinda de novos veículos utilitários para a Agência Chapecó. "Até dia 16 de março receberemos novas caminhonetes. Não serão mais Toyota Bandeirante, mas Hilux 4x4, uma vez que as utilizadas hoje não são mais fabricadas", informou o chefe da divisão administrativa da Agência Chapecó. (A Notícia-22.02.2002)

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8- Integrantes do Departamento Administrativo da Celesc fazem vistoria na Usina de Itá

Os integrantes dos departamentos administrativos da Celesc fizeram também uma visita técnica na Usina Hidrelétrica de Itá. Durante todo o dia de quarta-feira conheceram o sistema externo e interno da usina, seu funcionamento e controle. Quem também integrou a comitiva e acompanhou a visita técnica, foi o assessor da direção administrativa de Celesc, Fábio Lacerda. De acordo com o gerente regional da Celesc, Agência Chapecó, José Lopes Brum, os chefes da divisão administrativa fazem reuniões de avaliação e projeção de metas. "Periodicamente eles se reúnem em locais diferentes no Estado, sendo que a próxima será em Criciúma e lá também conhecerão o sistema de minas de carvão", disse Brum. Estiveram em Chapecó representantes das 16 agências da Celesc no Estado. As discussões para soluções de problemas e novos procedimentos a serem adotados ao longo de 2002, aconteceram nos dias 19 e 20 deste mês, no auditório do Hotel Bertaso, em Chapecó. (A Notícia-22.02.2002)

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9- Ceal amplia investimentos no Social

Depois de alguns anos de instabilidade e incertezas devido à polêmica federalização da Ceal, o atual presidente, Nenoí Pinto, em meio às dificuldades que permeiam à sociedade alagoana, defende a retomada dos projetos sociais da entidade e parabeniza a iniciativa da Associação Comercial de Maceió e a Tribuna de Alagoas pela realização do 1º Fórum de Responsabilidade Social de Alagoas. Ele anuncia a reorganização das estruturas sociais da empresa e, para isso, diz ser necessário a implantação de um trabalho a longo prazo. Mas o processo de reestruturação já começou. Um exemplo disso foi o fato de a empresa ter colocado em dia todos os seus pagamentos atrasados junto a Faceal Associação prestadora de serviços nas áreas de educação, saúde e aposentadoria. A CEAL é hoje a empresa que mais emprega portadores de deficiência física. A participação dos governos federal, estadual e municipal, no entanto, ainda não é considerada satisfatória. (Tribuna de Alagoas - 22.02.2002)

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10- Siemens anuncia o lançamento de novo disjuntor de alta tensão

A Siemens está lançando no mercado brasileiro o conceito de disjuntores extraíveis em alta tensão, com uma filosofia semelhante ao do modelo adotado em média tensão, onde o movimento do disjuntor permite o seccionamento da barra sem a necessidade de chaves isoladoras. Com isso, segundo a empresa, as subestações de alta tensão que utilizarem os disjuntores extraíveis não precisarão mais das chaves de saída nem das seccionadoras das barras. Para o uso da solução a Siemens oferece recursos de proteção e controle do sistema. No fornecimento também está incluso um armário de controle padronizado, onde os equipamentos necessários para a operação, monitoração e proteção estão alocados diretamente na estrutura. Através da disposição dos transformadores de corrente, se alcança reduções de até 45% no espaço ocupado por uma subestação convencional. (Canal Energia - 22.02.2002)

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financiamento

1- Consulta pública para convenção do MAE termina na próxima segunda-feira

Termina na próxima segunda-feira, dia 25 de fevereiro, o prazo da consulta pública para discutir a resolução que formará o novo MAE. O prazo inicial ia do dia 8 ao até hoje, dia 22. A alteração no cronograma, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), não atrapalhará na constituição do novo modelo do mercado, marcado para acontecer dia 1° de março. O texto da resolução vai estabelecer as regras definitivas para o funcionamento do MAE. (Canal Energia - 22.02.2002)

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2- Usineiros aguardam novas regras do MAE

O setor sucroalcooleiro aguarda ansioso pelas novas regras do MAE. Com previsão de entrar em funcionamento no começo de março, as regras deverão oferecer preços firmes e remuneratórios para as usinas e destilarias que produzem ou têm projetos para gerar eletricidade a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. Pelas regras atuais, a comercialização da energia cogerada depende da oferta. As chuvas recentes, por exemplo, aumentaram a capacidade das hidrelétricas e fizeram desabar as cotações do MWh no MAE, onde também atuam as usinas produtoras de eletricidade. As tarifas vigentes entre os últimos dias 9 a 15 foram de R$ 9,25 o MWh, 93% inferiores às da primeira semana do mês. No auge do racionamento de energia, em setembro de 2001, o mercado oferecia até R$ 684 pelo MWh. A crise energética incentivou a cogeração pelas usinas e destilarias, com o devido respaldo de financiamentos do BNDES e da garantia de aquisição através de contratos de longo prazo com distribuidoras como a CPFL, que continua com a disposição de ter 7% de sua energia a partir do bagaço e da palha da cana. (Gazeta Mercantil - 22.02.2002)

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3- Diretor do BNDES diz que governo está trabalhando para realizar leilões de energia velha no segundo semestre

Em palestra realizada ontem na Firjan, o diretor do BNDES, Octávio Castelo Branco informou que o Governo está trabalhando para fazer leilões no segundo semestre da chamada energia velha das geradoras federais . A previsão oficial é liberar 25% do mercado de energia a partir de 2003. As geradoras privadas e as controladas pelos Governos estaduais (Copel, Cemig, Celesc) poderão negociar contratos livremente, mas as grandes geradoras federais (Chesf, Furnas e Eletronorte) colocarão essa parcela de energia por meio de leilões. Outros 25% da energia dessas empresas serão liberados em 2004 (elevando o total para 50%), e 25% em 2005, até se atingir os 100% em 2006. Segundo Castelo Branco, a determinação de que os leilões ocorram no segundo semestre é para que o mercado inicie as suas operações em janeiro, já dentro das novas regras.(Jornal do Commercio-22.02.2002)

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4- Castelo Branco reitera intenção de mudança de sistema centralizado para mercado livre

Em palestra aos empresários fluminenses, o diretor do BNDES, Octávio Castelo Branco reiterou que a intenção oficial é mudar o modelo energético de um sistema centralizado para um modelo de mercado livre. Entre as mudanças, o diretor do BNDES citou a fórmula de cálculo dos custos para a geração de energia no Brasil, o chamado Valor Normativo (VN). Atualmente a referência de custos é calculada pela Anee), que determina o VN com base no combustível utilizado pela geradora. Por esses cálculos, o VN de uma usina termelétrica movida a gás natural tem um custo em torno de US$ 37 o MWh, bem acima das tarifas cobradas pelas grandes geradoras federais. A tarifa de Itaipu, por exemplo, está em torno de US$ 22 e a de Furnas, ligeiramente acima. Já as termelétricas movidas a carvão nacional têm VN de US$ 38,13; as pequenas centras hidrelétricas (PCHs), de US$ 40,39; e usinas eólicas têm VN de US$ 57,15 o Mwh. Na avaliação de Castelo Branco, o ideal é que esses valores deixem de ser fixados por um órgão central, passando a refletir os custos reais das usinas efetivamente instaladas pelo setor privado. Castelo Branco não explicitou quando essa transição será feita, observando que a proposta faz parte do conjunto de 33 medidas divulgadas pelo Governo para reformulação do setor elétrico no final do mês passado. (Jornal do Commercio-22.02.2002)

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5- Consumidores livres podem ser alternativa para venda de sobras de energia

A busca de acordos bilaterais de compra de energia com grandes consumidores pode ser a saída para as distribuidoras de energia fugirem das negociações no MAE. Depois de atingirem preços estratosféricos durante o racionamento, quando chegou a ser negociado a R$ 684, o MWh comercializado no submercado Sudeste/Centro-Oeste atualmente sai por apenas R$ 5,42. A queda brusca, além de refletir a retomada da normalidade no abastecimento dos reservatórios das hidrelétricas em função das chuvas dos últimos meses, pode provocar uma debandada das transações efetuadas no mercado spot. Entre as novas estratégias para a venda de possíveis sobras de energia, a configuração de acordos com os chamados clientes livres é encarada como a primeira opção. "Se alguma empresa tiver excesso de energia no mercado, certamente não irá direcioná-lo para o MAE. Nesse caso, acordos com consumidores livres e com distribuidores com carência de oferta podem ser os alvos ideais para este tipo de negociação", afirma Luiz Fernando Rolla, diretor de Relação com Investidores da Cemig. (Canal Energia - 22.02.2002)

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6- Não deve haver sobras de contratos nas empresas de distribuição

Luiz Fernando Rolla, diretor de Relação com Investidores da Cemig aposta numa escassez cada vez mais crescente da energia a curto prazo, por conta do novo planejamento das curvas de demanda e de oferta nas empresa, que será feito bianualmente, conforme as novas medidas de reestruturação do setor lançadas pela GCE. A Cemig, segundo Rolla, conta com aproximadamente 2% de energia não demandada, mas direcionada para absorver variações bruscas do mercado. Na opinião de Pedro Batista, analista de Energia do Banco Pactual, dificilmente haverá sobras de contratos este ano nas empresas de distribuição, reduzindo as alternativas de negociação. Ele considera acordos bilaterais com consumidores livres, no entanto, a estratégia mais viável para se evitar os baixos preços no mercado spot. "O problema é que quem tem energia sobrando hoje não tem para quem vender, pois a demanda está muito baixa", diz. (Canal Energia - 22.02.2002)

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financiamento

1- Investimento direto cobre o déficit externo

O Brasil acumulou em janeiro um déficit em transações correntes de US$ 1,144 bi, valor que acabou sendo coberto pelo fluxo de investimentos estrangeiros de US$ 1,477 bi no mês. Em igual período do ano passado, o déficit em transações correntes foi de US$ 2,307 bilhões, com fluxo de investimentos estrangeiros de US$ 1,644 bi (sendo US$ 280 mi) referentes à antecipação do pagamento de parcela das concessões na área de telefonia móvel nas bandas D e E). No acumulado de 12 meses, considerando o período encerrado no mês passado, o déficit em conta corrente chega a US$ 22,053 bi, com soma dos investimentos estrangeiros diretos chegando a US$ 22,469 bi. (Gazeta Mercantil - 22.02.2002)

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2- Balança comercial fecha janeiro positiva em US$ 175 mi

Os bons resultados do balanço de pagamentos de janeiro refletem o quadro de desaceleração econômica registrado desde meados do ano passado. O déficit em transações correntes de janeiro foi mais baixo que em igual mês de 2001, mas também houve uma redução no fluxo de comércio no período. A balança comercial fechou janeiro deste ano positiva em US$ 175 mi, resultado de exportações de US$ 3,972 bi e importações de US$ 3,797 bi. Em igual período do ano passado, as importações foram mais intensas, chegando a US$ 5,016 bi e as exportações, a US$ 4,538 bi, gerando déficit comercial de US$ 478 bi. O fluxo mais fraco no setor de serviços ajudou a manter o déficit em transações correntes em patamar mais baixo. As despesas com transportes, em janeiro deste ano, somaram US$ 176 mi, contra US$ 291 mi no primeiro mês de 2001. Os gastos com viagens foram de US$ 57 mi no mês passado, contra US$ 152 mi em janeiro de 2001 (quando o dólar estava com cotação de R$ 1,97). (Gazeta Mercantil - 22.02.2002)

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3- Juros caem à espera de novos cortes na Selic

As dúvidas em relação à redução inesperada da taxa básica de juros da economia persistem e só devem ser esclarecidas na próxima quintafeira, quando será divulgada a ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central. A ata vai apresentar os fatores macroeconômicos e a trajetória futura da inflação desenhadas pelo BC e que levaram ao corte dos juros básicos. Na quartafeira, os juros foram reduzidos em 0,25 ponto percentual, passando de 19% para 18,75% ao ano. Ontem, as projeções das taxas de juros, negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros, fecharam em baixa, ajustando-se à redução dos juros e indicando que novos cortes podem vir nos próximos meses. Para muitos analistas econômicos, a decisão do Copom mostrou que o BC abandonou a determinação de perseguir a meta de inflação para este ano, que é de 3,5% com a variação de dois pontos percentuais. 'O Copom contrariou seu discurso conservador e mostrou que pode deixar de buscar o centro da meta, que foi feita para acomodar choques exógenos', disse o economista-chefe estrategista do ABN Amro Asset Management , Hugo Penteado. (Gazeta Mercantil - 22.02.2002)

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4- Dólar comercial abre com alta de 0,61% e sai a R$ 2,438 para venda

O dólar comercial abriu as operações de hoje, 22.02.2002, cotado a R$ 2,428 para compra e R$ 2,438 para venda, com alta de 0,61% ante o fechamento de quinta-feira. Ontem, o mercado cambial operou em calmaria. Sem novas notícias, o dólar comercial encerrou praticamente estável, com uma ligeira alta de 0,08%. A moeda terminou cotada a R$ 2,4210 na compra e R$ 2,4230 na venda. (Valor - 22.02.2002)

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5- Juros realinhados, aposta firme em novos cortes e Tesouro com liquidez

As taxas de juros sofreram ontem um forte realinhamento no mercado financeiro. A queda foi expressiva e reafirmou a expectativa dos bancos com novas quedas futuras da taxa de curto prazo, administrada pelo BC. A queda forte do juro, que atingiu projeções com prazo de um ano, poderá favorecer a colocação de títulos públicos com retorno prefixado nos próximos leilões do Tesouro Nacional. E, para isso, o mês de março será exemplar, porque além da rolagem de títulos cambiais, o governo enfrentará o vencimento de R$ 16,5 bi de Letras Financeiras (LFT) - títulos indexados ao juro de curto prazo e que têm sido rejeitados pelos bancos. Se a substituição de papéis tiver de ser feita, ela poderá dar trabalho ao governo, porque é imensa. Uma das maiores do ano. Mas o Tesouro tem um colchão de recursos muito expressivo para enfrentar eventuais dificuldades que possa encontrar na rolagem da dívida. Ele conta com mais de R$ 100 bi para administrar os vencimentos de R$ 192,5 bi de dívida em títulos que vencem este ano. O Tesouro começou a montar o colchão de recursos em 2001 e se as turbulências tomarem conta do mercado, ele poderá, no limite, evitar emitir papéis e usar esse dinheiro para financiar os vencimentos até que a situação se normalize. (Valor - 22.02.2002)

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gás e termoelétricas

1- Governo deverá liberar R$ 1 bi hoje para térmicas

A produção das usinas térmicas merchants - que vendem energia no mercado à vista (spot) - poderá custar aos cofres do Governo quase R$ 1 bi enquanto o MAE não voltar a funcionar plenamente. A expectativa é de que o montante seja liberado ainda hoje para que a CBEE possa efetuar as assinaturas de contratos com as usinas térmicas, em funcionamento desde novembro, mas sem receber nada até agora. Do total a ser liberado, cerca de R$ 300 mi serão destinados ao pagamento da energia comercializada entre novembro e fevereiro deste ano, pelas usinas Macaé Merchant, da El Paso; Eletrobolt, da Enron; Juiz de Fora, da Cataguases Leopoldina; e Fafen, da EDP. O restante será usado como reserva para possíveis eventualidades que possam ocorrer durante o ano, como queda do nível dos reservatórios. (Jornal do Commercio-22.02.2002)

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2- Edital de Candiota sai em março

Será publicado em março o edital de licitação para a construção da terceira fase da Usina Presidente Médici (Candiota III), em Candiota, cuja obra deverá estar concluída até dezembro de 2003. Segundo o assessor da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Milton Cardoso, a obra deverá começar até o final do mês de maio. Ele informou que Candiota III custará ao governo federal cerca de R$ 410 mi. Já foram investidos no local mais de R$ 150 mi. A nova usina, que vai gerar cerca de 2 mil empregos diretos e 5 mil indiretos, terá capacidade para geração de 350 MW de energia, elevando a produção do complexo Presidente Médici para cerca 800 MW. A região tem 38% das reservas de carvão do país. (Correio do Povo - 22.02.2002)

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3- Victer não acredita que preço da energia no MAE iniba investimento em térmicas

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do RJ, Wagner Victer acha que o baixo preço da energia no MAE, que chegou a R$ 5 por Mw/h não é um inibidor de investimentos em geração térmica. "Esse preço vale apenas para as usinas do tipo merchant, que não têm contrato. E as térmicas que estão em construção estão negociando contratos bilaterais pois as distribuidoras precisarão contratar 85% da demanda", disse. (Valor Econômico-22.02.2002)

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4- Presidente da CUT inspeciona Angra I e II

Ontem, 21/02/2002, o presidente da CUT, João Felício, percorreu as instalações de Angra I e II em companhia de outros sindicalistas. Ele reconheceu que existe um debate entre os sindicatos de eletricitários ligados à CUT sobre a viabilidade de construir Angra 3. "Essa é uma questão polêmica e fiz questão de aproveitar a oportunidade de conhecer as usinas para que a Central se posicione, dependendo das decisões que forem tomadas no futuro", afirmou o sindicalista. (Valor Econômico - 22.02.2002)

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5- Presidente da Eletronuclear confia no apoio do governo alemão

O presidente da Eletronuclear diz não ter dúvidas sobre o apoio do governo alemão ao projeto de Angra 3. O apoio, no âmbito do acordo nuclear Brasil-Alemanha, se daria na forma de garantias aos financiamentos de bancos alemães pela agência Hermes. Decat diz que dos US$ 1,7 bi para conclusão da usina, um terço é financiamento dos bancos alemães na forma de equipamentos e serviços. Os outros dois terços se dividem entre recursos próprios da empresa, provenientes da venda de energia de Angra 1 e 2, e da montagem de engenharia financeira mantida em segredo por Decat. O executivo espera que a empresa obtenha, até o final deste ano, os licenciamentos nuclear e ambiental para Angra 3, mas não arrisca dizer se a retomada do projeto poderá ser autorizada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) ainda em 2002. Fontes do setor acham muito difícil que a decisão sobre a construção da nova usina saía em ano eleitoral. (Valor Econômico - 22.02.2002)

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6- Pagamento das térmicas começa logo

A produção das usinas térmicas merchants - que vendem energia no mercado à vista (spot) - poderá custar aos cofres do governo quase R$ 1 bi enquanto o MAE não voltar a funcionar plenamente. A expectativa é de que o montante seja liberado ainda hoje para que a CBEE possa efetuar as assinaturas de contratos com as usinas térmicas, em funcionamento desde novembro, mas sem receber nada até agora. Do total a ser liberado, cerca de R$ 300 mi serão destinados ao pagamento da energia comercializada no período entre novembro e fevereiro deste ano pelas usinas Macaé Merchant, da El Paso; Eletrobolt, da Enron; Juiz de Fora, da Cataguases Leopoldina; e Fafen, da EDP. O restante será usado como reserva para possíveis eventualidades que possam ocorrer durante o ano, como queda no nível dos reservatórios. Mas com o fim do racionamento, essas usinas deverão parar de produzir continuamente. A explicação do presidente da CBEE, Mário Miranda, é de que as famosas merchants somente geram energia em cenários de desequilíbrios, explorando a alta de preço do mercado atacadista. Como o preço do MAE caiu de R$ 684 para R$ 5 o MWh, a geração de energia não seria vantajosa para os empreendedores. Essa queda ocorreu porque, de acordo com os números do governo, a situação do setor elétrico está melhor. A previsão é de que a partir de março não haverá necessidade de essas usinas serem acionadas, afirma Miranda. (O Estado de S. Paulo - 22.02.2002)

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7- Petrobrás adquire termogeradores para dez plataformas em Sergipe

Foram comprados pela Petrobrás termogeradores da Global Thermoelectric Inc. para fornecimento de energia para dez plataformas em Aracajú. A Global Thermoelectric Inc. é uma empresa canadense, líder mundial do mercado de termogeradores (TEGs), representada no Brasil pela NewmarEnergia, companhia de desenvolvimento, implantação e operação de soluções energéticas alternativas. Segundo Monique Valente, engenheira da NewmarEnergia coordenadora do projeto, os Tegs possuem alta confiabilidade, além de ser isento de problemas com baterias, pois não necessitam das mesmas e estas quando colocadas para backup, duram toda a sua vida útil e por ser de tamanho reduzido e compacto, possuem uma baixa visibilidade. A Petrobrás já utiliza os Tegs para proteção catódica, principalmente no Gasbol, para automação de poços, como por exemplo em Urucu, transmissão de dados, SCADA,etc. A Global já iniciou a fabricação dos Tegs comprados pela Petrobrás e sua instalação será realizada dentro de três meses. (Petrobrás - 21.02.2002)

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8- Campanha tenta reverter imagem da energia nuclear

A Eletronuclear, estatal que administra e opera as usinas nucleares de Angra 1 e 2, veiculará no primeiro semestre do ano campanha institucional a cargo da agência DPZ tentando "desmistificar verdades" sobre o uso da energia nuclear, diz o presidente da empresa, Flávio Decat. Serão publicados anúncios em revistas de circulação nacional com o objetivo de levar ao grande público informações sobre temas polêmicos como segurança e o tratamento de resíduos nucleares. Na estratégia de esclarecimento, a empresa também está abrindo as portas das usinas para visitação da sociedade civil. (Valor Econômico - 22.02.2002)

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9- Região sisaleira na Bahia vai ganhar sistemas de energia solar

O secretário estadual de Infra-Estrutura, Roberto Moussallem, analisou anteontem com o embaixador da França no Brasil, Alain Rouquié, a operacionalização do Programa de Eletrificação Rural da Região do Sisal (Persisal), no valor de R$30 mi. O programa é resultado de um convênio entre o governo da Bahia e o governo francês, para implantação de 14 mil sistemas de energia solar fotovoltaica em 25 municípios da região sisaleira. Durante a audiência em seu gabinete, o secretário Moussallem mostrou ao embaixador Alain Rouquié a grande experiência que a Bahia já detém na utilização da energia solar fotovoltaica, reconhecida nacionalmente, com a utilização desse tipo de energia alternativa em equipamentos comunitários como escolas públicas, centros comunitários, postos de saúde e no bombeamento de água de poços artesianos. (Correio da Bahia - 22.02.2002)

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10- Bahia já tem mais de 500 sistemas de energia solar implantados em equipamentos comunitários

A Bahia, segundo o secretário, já tem mais de 500 sistemas de energia solar implantados em equipamentos comunitários e outros tantos estão em fase de implantação através do Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (Prodeem). "Agora, esse convênio com o governo francês para implantação do Persisal, permitirá ao governo baiano expandir a utilização desse tipo de energia para pequenas propriedades rurais que ficam muito afastadas da rede convencional de energia, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de mais de 60 mil baianos", enfatizou o secretário Roberto Moussallem. (Correio da Bahia - 22.02.2002)

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internacional

1- Ministro apresenta esboço de plano energético para próxima década na Espanha

O ministro espanhol de Economia, José Folgado, apresentou ontem o esboço do plano que pretende assegurar o fornecimento de energia elétrica no país até 2010. O governo aposta fortemente no gás como fonte de energia, mantém a atual estrutura de energia nuclear e reduz drasticamente o carvão. A previsão de aumento de consumo energético se situa em 3,4% ao ano, com uma demanda máxima de 44.972 MW em 2010. Entretanto, o plano não precisa o volume dos investimentos necessários e seu cumprimento só será obrigatório para as empresas com atividades reguladas (Enagas e Red Eléctrica, proprietárias das redes de gás e de alta tensão). O plano está contido em um documento de 230 páginas que hoje mesmo chegará à Subcomissão do setor energético no congresso para estudo. O plano prevê que o peso do gás natural no setor energético passará de 12,2% para 22,5% em 10 anos. (El País-22.02.2002)

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2- Grandes obras ocorrerão devido à aposta da Espanha no gás natural

Grandes obras serão a conseqüência da aposta do governo espanhol no gás natural, que hoje tem dois terços do seu total importados da Argélia. No quadriênio 2002-2005, o governo considera indispensável, para estender e garantir o fornecimento de gás, duplicar o gasoduto Huelva-Madrid; ampliar a capacidade das regasificadoras de Huelva e Barcelona (já existe outra em Cartagena e estão previstas outras três em Bilbao, Sagunto e El Ferrol) e ampliar as conexões com Portugal. A partir de 2006, o governo prevê que esteja operativo o novo gasoduto entre a Argélia e a Europa (conectado com a França via Catalunha) e ampliada a capacidade dos tubos que introduzem gás na Espanha desde Magreb e da França. (El País-22.02.2002)

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3- International Power não desistiu de entrar no mercado espanhol

O diretor geral da companhia elétrica britânica International Power, Peter Giller, afirmou ontem que a sua empresa não desistiu de entrar no mercado espanhol, apesar de sua fracassada entrada no capital da Unión Fenosa, embora a sua área imediata de expansão seja a República Tcheca, um país idealmente situado para fornecer eletricidade aos países da Europa Central. Em julho passado, a International Power vendeu a participação na Unión Fenosa, que havia adquirido em 1998, " As relações eram muito boas, mas o problema era a rentabilidade escassa. 5% de lucro eram pouco para o investimento que tínhamos", disse Giller. A companhia inglesa revendeu à Fenosa seus 25% na geradora por US$ 525 mi. A empresa quer retornar à Espanha, mas não sabe como nem quando. As incertezas dos cursos de transição à competição (compensações que as elétricas recebem por permitir maior competição) foram outro dos problemas do mercado espanhol, cujo nível de abertura ainda não parece adequado a uma empresa como a International Power. (El País-22.02.2002)

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4- Governo português adia data limite do IPO da Galpenergia

Os principais accionistas da Galpenergia vão definir uma nova data para o IPO até ao final do primeiro semestre, refere um comunicado conjunto do Ministério das Finanças e da Economia. Adianta que "esta decisão foi tomada depois de ouvidos os principais acionistas, a Administração da companhia assim como os bancos escolhidos para realizar a operação de dispersão do capital em Bolsa". "O Governo português decidiu hoje adiar a data limite para o IPO da Galpenergia, inicialmente previsto para junho deste ano", acrescenta. No IPO da Galpenergia, a qual detém 100% da GDP-Gás de Portugal e da Petrogal, o Estado deverá alienar mais de 20% do capital social. O Estado tem diretamente 34,81% da Galpenergia, os italianos da ENI 33,34%, a EDP tem 14,17%, Caixa Geral de Depósitos 13,5% e a Iberdrola 4%. (Diário Econômico-22.02.2002)

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5- Powergen busca aprovação da corte para acelerar aquisição pela Eon

A companhia de energia britânica Powergen pretende buscar aprovação da corte para acelerar a aquisição do grupo pela alemã Eon, que fez uma oferta de US$ 13,7 bi pela companhia. A Powergen quer completar a venda usando um esquema de arranjo ao invés do mecanismo normal de oferta que permite aos acionistas decidirem individualmente se pretendem vender suas ações. Sob esse esquema, a Powergen requereria 75% dos acionistas a votarem a favor da oferta de US$ 1,09 a ação para que a oferta fosse aprovada. (Financial Times-22.02.2002)

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6- Ministros belgas aprovam cronograma para desativar energia nuclear entre 2014 e 2025

As divergências da política de energia nuclear entre as nações da União Européia foram expostas ontem mais uma vez com o endosso pelos ministros belgas de um cronograma para tirar de funcionamento os reatores nucleares do país entre 2014 e 2025. Embora a atual coalizão que governa a Bélgica tenha assumido o poder em 1999 prometendo terminar com o uso de energia nuclear no país, só agora ele está preparando uma lei para tirar de atividade os sete reatores do país, que fornecem pouco menos de 60% de toda a energia consumida na Bélgica. A posição da Bélgica é apenas mais uma entre a dos países da união; enquanto a Alemanha, a Itália e a Holanda estão diminuindo progressivamente o uso dos reatores, a França mantém a energia nuclear como centro de seu programa energético. Já o primeiro-ministro finlandês, Paavo Liponnen, declarou nessa semana que a UE tinha que preservar a opção de fornecimento nuclear se não quiser se tornar um fóssil. A líder no setor elétrico na Bélgica, a Electrabel, diz que uma decisão de abandonar a energia nuclear iria 180º contra suas considerações científicas, técnicas e ecológicas. (Financial Times-22.02.2002)

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7- Companhia de lixo de Connecticut aumenta tarifas por causa da Enron

Tentando compensar a perda de US$ 220 mi num acordo caudaloso com a Enron, a estatal de lixo do Connecticut votou ontem o aumento de suas taxas, aumentando as tarifas do recolhimento de lixo em 70 cidades em cerca de US$ 50 ao ano. Embora o congresso do Estado possa derrubar o aumento das tarifas, ele representa o exemplo mais concreto de como o colapso da Enron afetou as finanças de pessoas que nunca trabalharam para a companhia, tiveram ações dela ou mesmo quem nunca tinha ouvido falar dela. Em março último, a estatal de Connecticut pagou US$ 220 mi à Enron, supostamente para que a Enron tomasse o lugar de uma companhia local para comprar a energia gerada pela companhia de lixo. Em troca, a Enron - embora nunca tenha transportado ou revendido a tal energia- teria concordado a pagar à companhia US$ 2,4 mi ao mês, até a expiração do contrato. Com a falência da Enron, a Connecticut se tornou apenas mais uma dos credores não segurados da companhia. (New York Times-22.02.2002)

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8- Conselho da Enron aprovou há três anos sociedades fraudulentas

Há três anos atrás, diretores da Enron se reuniram em Houston para uma reunião especial do conselho da companhia. Eles votaram para dividir as ações da companhia e aprovaram mudanças na maneira em que a Enron pagava os seus executivos. Então eles ouviram uma proposta para a criação de um novo veículo de financiamento- uma sociedade a ser dirigida por Andrew Fastow, executivo-chefe de finanças da companhia- que não seria incluída no balanço patrimonial da companhia. Depois de discutirem a participação de Fastow, os membros do conselho relegaram o código de ética da companhia e aprovaram o arranjo, seguindo para outros assuntos. A reunião inteira durou uma hora. O seu conteúdo veio a público em mais uma revelação do quão bem informados estavam os executivos da Enron das irregularidades da empresa. (New York Times-22.02.2002)

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9- Ministério aprova Tractebel como distribuidora de gás de Lima

O Ministério das Minas e Energia do Peru pré-qualificou a empresa belga de energia Tractebel como operadora estratégica da concessão para distribuição de gás natural do campo Camisea para Lima, capital do país, e para o porto adjacente Callao, segundo anúncio do governo publicado no diário oficial do país. O ministério já adjudicou o contrato ao consórcio Transportadora de Gas del Peru (TGP), mas, por questões burocráticas, o TGP teve que apresentar uma operadora estratégica para a concessão. Os membros do TGP são a argentina Tecgas (que pertence a uma construtora Argentina e à Techint, que opera e tem maioria no TGP), a Sonatrach, da Argélia, a Grana y Montero, do Peru, além de três empresas que detêm a concessão de produção de gás: a Pluspetrol, da Argentina, a Hunt Oil, dos EUA, e a SK Corp, da Coréia do Sul. Segundo as regras do jogo, uma mesma empresa não pode ser dona ao mesmo tempo das atividades de transporte e de distribuição e por isso o TGP vai transferir seus direitos de distribuição para a empresa recém estabelecida Gas Natural de Lima y Callao, de propriedade da Tractebel e da empresa peruana Puntahuacaluna. (Business News Americas-22.02.2002)

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10- Analistas acreditam que sistema elétrico chileno é inseguro

Analistas e operadores do setor elétrico no Chile acreditam que a dependência energética que se criou em relação ao gás argentino colocou em cheque a segurança do sistema elétrico, pelo menos até meados de 2004. Embora a coordenadora do Conselho Nacional de Energia, Viviane Blanlot, tenha assegurado que o governo se encarregou de ampliar o leque de possibilidades de fornecimento elétrico, ao não depender em 100% do recuso hídrico- ao incorporar usinas de gás natural e buscar soluções do ponto de vista da energia geotérmica e eólica- cabe ressaltar que o programa de obras da CNE só contempla a construção de 8 centrais de ciclo combinado e uma hidrelétrica, o que faz prever uma dependência ainda maior nos próximos dez anos dos gasodutos da Argentina. O consultor Francisco Aguirre disse que o problema de falta de investimentos vem se agravando, devido aos sinais errôneos que as autoridades passam; por isso não se sabe quem construirá as centrais vitais para garantir o fornecimento no Chile até 2004. (Estrategia-22.02.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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