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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 952 - 04 de setembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel define critério para revisão ordinária das tarifas das elétricas

A Aneel deve publicar hoje no Diário Oficial resolução que define o custo de reposição a valor de mercado como método para calcular a remuneração dos ativos a ser usada na revisão ordinária de tarifas das elétricas. A decisão é contrária à proposta da Abradee, que desejava usar o preço mínimo dos leilões de privatização como metodologia a ser usada na revisão. É vista também pelos agentes como mudança nas regras do jogo. As distribuidoras reclamam que seus ativos serão subavaliados, com isso, as tarifas também subiriam menos, o que teria impacto sobre suas contas, já fragilizadas. A escolha da Aneel, pelo valor de mercado das empresas, fará as tarifas subirem menos em 2003. A desvalorização do real e os leilões de energia já são ingredientes explosivos e que poderão fazer os preços subirem mais de 20%. Caso concordasse com a proposta das distribuidoras, as pressões sobre os preços seriam ainda maiores e as tarifas poderiam ultrapassar 25% em 2003. A revisão ordinária ocorre de quatro em quatro anos. No próximo ano, quase 20 concessionárias passarão por isso. Dessas, 11 já começaram a ter suas tarifas analisadas pela Aneel. Em 2004, será a vez de mais de 40 distribuidoras. (Valor - 04.09.2002)

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2- Revisão de tarifa deve beneficiar consumidores

Para definir como serão feitas as revisões tarifárias a partir do ano que vem, a Aneel decidiu pelo critério que poderá beneficiar o consumidor com reajustes menores nas tarifas de energia. A decisão poderá reduzir o interesse de investidores privados no setor elétrico. As distribuidoras queriam que, como base para o cálculo de sua remuneração, fosse usado o mesmo método que definiu os preços mínimos nos leilões de privatização -fluxo de caixa das empresas. A Aneel definiu que a base será o valor de mercado dos ativos voltados para a prestação de serviços (postes, subestações). A revisão é um procedimento diferente do reajuste de tarifas. O reajuste acontece a cada 12 meses. Já a revisão acontece, em média, de quatro em quatro anos. Na revisão, a estrutura tarifária das empresas é analisada e os ganhos de produtividade são repassados para o consumidor. (Folha de São Paulo - 04.09.2002)

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3- Conta de luz vai cair para mais de 93 mil famílias no MS

A conta de energia vai cair até 45% para mais de 93 mil famílias carentes e que consomem até 150 kWh por mês em Mato Grosso do Sul. Para usufruir do direito, em vigor desde o começo deste mês, os consumidores devem preencher cadastro, durante os próximos 90 dias, nos postos de atendimento da Enersul. Até agosto, a tarifa social, disponível para quem tinha consumo máximo de 80 kW, estava restrita a 51,6 mil consumidores residenciais do Estado. Os novos benefícios foram garantidos pela Resolução 485, da Aneel, que amplia a tarifa social para 145.447. Cerca de 93 mil novas famílias, clientes da Enersul, enquadradas como população de baixa renda que consomem até 150 kW/h, terão a partir de agora direito a pagar 45% menos na conta de luz. No momento, o benefício é concedido para 51.662 domicílios que gastam até 80 kW/h. (Correio do Estado - 04.09.2002)

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4- Governo apresenta Atlas Eólico do RS

O governador Olívio Dutra divulga hoje, às 10h, no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini, o Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, elaborado pela Secretaria de Energia, Minas e Comunicações. O estudo, feito por empresas públicas e privadas, avalia o potencial dos ventos na geração de energia por aerogeradores. Os resultados mostram capacidade elevada do RS - 15.840 MW em terra e 18.520 MW sobre as lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira. No Ceará, o potencial é de 5.820 MW e no Paraná, de 120 MW. Ele assinará também decreto que institui o Programa de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Eólico do RS - Programa Ventos do Sul, que visa estimular o potencial eólico, introduzindo no Estado o uso dessa energia. (Correio do Povo - 04.09.2002)

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5- FH diz que luta por energia renovável vai continuar

O presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu que está frustrado com a rejeição, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, da proposta brasileira de estabelecer meta global para o uso de fontes renováveis de energia - de 10% até 2010. Mas afirmou que tanto nesse tema como no da biodiversidade os países em desenvolvimento devem seguir adiante com iniciativas regionais, sem esperar pelos ricos para fazer alguma coisa. "Não importa", disse Fernando Henrique, referindo-se à recusa dos Estados Unidos, Japão, Austrália e de países árabes exportadores de petróleo de incluir o conceito de meta global de energia renovável no Plano de Implementação da Agenda 21. "Outros países apóiam e estão dispostos a fazê-lo." A América Latina e Caribe apóiam a iniciativa brasileira. (Tribuna do Norte - 04.09.2002)

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6- Aneel revê quotas anuais de RGR da Celg e da Hidroelétrica São Patrício

Os valores correspondentes às parcelas duodecimais da quota anual da RGR, referentes aos meses de setembro a dezembro de 2002, da Celg e Companhia Hidroelétrica São Patrício foram cancelados pela Aneel. As quotas anuais, de setembro de 2002 a agosto de 2003, serão de R$ 16.076.589,71 para a companhia de Goiás e de R$ 189.070,96 para a Hidroelétrica São Patrício. Destes valores já estão deduzidos os equivalentes à TFSEE (Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica). As doze parcelas mensais deverão ser recolhidas a partir do dia 15 de outubro de 2002, sendo contempladas na Parcela A. A Eletrobrás, na condição de gestora dos recursos da RGR, será responsável pelos ajustes necessários, segundo texto do despacho da Aneel. (Canal Energia - 04.09.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia cresce na região Nordeste do país

Com exceção do Nordeste do país, as demais regiões registraram declínio na demanda de energia no dia 2 de setembro. O subsistema que apresentou maior queda no consumo foi o Sudeste/Centro-Oeste, com índice 7,26% menor em comparação com a segunda-feira anterior, dia 26 de agosto. Segundo dados do ONS, a demanda de energia nesta região foi de 23.299 MW, ficando 13,42% abaixo da curva de referência prevista. No Nordeste, o consumo subiu 3,80%, chegando a 5.889 MW. Em relação à curva de referência, o volume foi 3,92% abaixo do previsto. Na região Norte, a demanda de energia caiu 1,65% em comparação com a segunda-feira anterior. Ontem, o consumo chegou a 2.670 MW. O subsistema Sul registrou queda de 6,19% no consumo de energia. No último dia 2 , o consumo foi de 6.769 MW. (Canal Energia - 03.09.2002)

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2- Hidrelétrica de Tucuruí registra 54,94% de armazenamento

Os níveis dos reservatórios caíram 1,21% na região Norte, alcançando 41,44%. Na usina de Tucuruí, o índice é de 54,94%. (Canal Energia - 03.09.2002)

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3- Capacidade de armazenamento passou para 41,12% na região Nordeste

A capacidade de armazenamento passou para 41,12% na região Nordeste, com uma redução de 0,86% em relação ao dia anterior. Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, o volume está 26,65% acima do previsto. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de 30,10%. (Canal Energia - 03.09.2002)

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4- Volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste tem queda de 0,34% em um dia

O volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste atinge 55,20%, uma queda de 0,34% em um dia. Comparando com a curva de aversão ao risco 2002/2003, os níveis estão 20,59% acima do estabelecido. Na usina de Emborcação, o índice é de 52,12%, enquanto na de Itumbiara é de 57,78%. (Canal Energia - 03.09.2002)

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5- Volume armazenado chegou a 59,15% no Sul

A queda nos reservatórios da região Sul foi de 0,57%. O volume armazenado chegou a 59,15%. Na usina de S. Santiago, o índice de armazenamento é de 44,06%. (Canal Energia - 03.09.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BNDES possui US$ 20 bi para o setor energético

O presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho - que presidiu ontem a plenária sobre responsabilidade social na indústria petrolífera durante o 17 Congresso Mundial de Petróleo - afirmou que o banco já tem uma carteira de US$ 20 bi para aplicar em projetos nos setores de energia elétrica, petróleo e gás até 2007. Eleazar não quis dizer qual será o montante desembolsado este ano. Na segunda-feira, o presidente do congresso e da Repsol YPF Brasil, João Carlos de Luca, cobrou uma participação maior do BNDES no financiamento de projetos de petróleo e gás. Segundo Eleazar, parte desses US$ 20 bi pode ir também para projetos de energia renovável. (O Globo - 04.09.2002)

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2- Distribuidoras do Nordeste calculam redução na receita

Distribuidoras de energia que operam no Nordeste estão prevendo redução no faturamento dos próximos meses. O motivo é a mudança, determinada pela Aneel, de critérios para classificação do consumidor baixa renda, que agora abrange todos os clientes residenciais com demanda entre 80 KWh e 220 KWh por mês. De acordo com a faixa de consumo, o cliente pode ser beneficiado com descontos que variam de 65% (até 30 KWh de consumo mensal) a 2,9% referente à taxa de seguro-apagão (consumo entre 141 KWh e 220 KWh). Na Celpe, a medida vai resultar numa redução mensal de R$ 5 mi ou cerca de 5% do faturamento total da empresa. A Coelba prevê perda de R$ 8 mi por mês na receita. Já a Coelce ainda não estimou a redução no faturamento em decorrência da mudança, mas o gerente de Serviços ao Cliente, Ribamar Carneiro, revela que a empresa já está deixando de ganhar R$ 4,3 mi mensais desde abril, quando foi criada a tarifa social para beneficiar os consumidores de menor poder aquisitivo e menor consumo. (Gazeta Mercantil - 04.09.2002)

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3- Celpe está fora da lista de vendas

Pelo menos oito companhias elétricas brasileiras estão à venda. A lista inclui distribuidoras de grande porte como a Eletropaulo e a Light. Praticamente todas as gigantes internacionais do setor elétrico querem resgatar a confiança dos acionistas e credores. A solução encontrada foi retirar os investimentos do País por causa de problemas como retração do mercado pós-racionamento, falta de regras claras para o setor, desvalorização do real frente ao dólar e alta do risco-país. A boa notícia é que as controladoras de origem européia, como a espanhola Iberdrola, mostram intenções e condições financeiras de permanecer no páreo. A Celpe, portanto, não deverá ser passada adiante. (Diário de Pernambuco - 04.09.2002)

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4- Celpe devolve R$ 20 mi à consumidores

A partir de outubro, a Celpe deve começar a devolver cerca de R$ 20 mi a quase 700 mil clientes que passaram a ser enquadrados como consumidores de baixa renda. O ressarcimento será feito através de descontos na conta de luz e, possivelmente, será parcelado. A mudança na definição dos critérios para baixa renda passou a valer desde o último mês de maio. Mas somente na semana passada, a Aneel regulamentou a medida e determinou o ressarcimento retroativo ao período de maio a agosto, quando esses consumidores passaram a ser de baixa renda, mas ainda não tinham sido beneficiados. Em sua resolução, a Aneel exige que as empresas façam esse ressarcimento em até 45 dias, o que, segundo as concessionárias, é impossível de ser viabilizado. A Abradee já está negociando com a diretoria da Aneel a mudança de prazos. (Jornal do Commercio de Pernambuco - 04.09.2002)

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5- Banco discute parceria para energia alternativa no campo

O Banco do Nordeste recebe amanhã, visita da Sra. Yeda Gomes, Vice-Presidente de Desenvolvimento para a América Latina da BP Solar, subsidiária da BP (British Petroleum), uma das grandes empresas de energia mundiais. O encontro dá continuidade às discussões para formação de parceria visando ao lançamento de um projeto inicialmente denominado "Energia no Campo" para todo o Nordeste. O objetivo é viabilizar serviços energéticos em comunidades rurais não beneficiadas pela rede elétrica convencional, na área de atuação do Banco, utilizando fontes de energia renováveis descentralizadas e sustentáveis, para utilização em atividades produtivas. (Tribuna de Alagoas - 04.09.2002)

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6- Cemig pesquisa célula combustível

A Cemig vem realizando audiência pública, desde 26 de agosto, referente a projetos de pesquisa e desenvolvimento a serem desenvolvidos em 2003. Os programas procuram priorizar a otimização do desempenho e da segurança do sistema elétrico, além do controle ambiental e do aproveitamento das fontes alternativas de energia. Dentre os projetos em desenvolvimento, um dos mais relevantes, de acordo com o gerente de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig, José Henrique Diniz, é o de células a combustível, com importância reconhecida internacionalmente. - Levantamento recente feito por consultores do Departamento de Energia dos Estados Unidos, por solicitação do CGEE, revelou que esse projeto é o mais avançado da América Latina nessa área, com um nível de desenvolvimento semelhante ao de empresas americanas - revelou José Diniz. Outros projetos em destaque referem-se à produção de silício grau eletrônico e ao desenvolvimento de células fotovoltaicas de baixo custo. Ambos de grande importância na alimentação elétrica de pequenas cargas em regiões remotas. (Jornal do Commercio - 04.09.2002)

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7- Furnas ampliará subestação Cachoeira Paulista

Furnas prorrogou para até 13 de setembro a entrega de propostas relativas à licitação destinada à contratação de serviços de construção, incluindo montagem eletromecânica e fornecimento de materiais, para a ampliação da subestsação Cachoeira Paulista, em São Paulo. Já Cteep estendeu até o dia 3 de outubro o prazo de entrega de envelopes para concorrência que prevê a prestação de serviços de manutenção das estruturas das LTs da divisão de transmissão litoral. (Canal Energia - 04.09.2002)

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8- Novos critérios de investimentos em rede de transmissão beneficiam transmissoras

A rentabilidade das empresas transmissoras pode ganhar novo impulso. Isto porque, com a publicação da resolução nº 489, da Aneel, na semana passada, as distribuidoras poderão optar pela terceirização das obras de expansão da rede complementar de transmissão abaixo de 230 kV de conexão básica. Segundo César de Barros Pinto, diretor Executivo da Abrate, a nova medida permite a flexibilização da resolução nº 433/00, que definiu critérios que compõem a rede básica de transmissão do sistema elétrico interligado. Nela, foi estabelecido que a implantação de novas instalações e ampliação das redes já existentes ficariam por conta das distribuidoras de energia, como forma de garantir o atendimento da demanda atual e futura dos respectivos mercados. Além disso, a resolução determinava que os custos de investimentos na expansão das instalações de energia seriam rateados entre os consumidores da distribuidora afetada. (Canal Energia - 03.09.2002)

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9- Chesf adota sistema para fazer cotação eletrônica de preços pela Internet

A Chesf lançará, no dia 6 de setembro, o e-Procurement, um serviço que vai agilizar os processos de compra de bens e serviços, por meio de cotação eletrônica de preços pela Internet. Nesta primeira etapa, a Chesf implantará o sistema apenas na sede. A solução estará disponível para todas as unidades da empresa a partir de outubro. Com o uso do aplicativo, que estará disponível no site da companhia, a Chesf espera reduzir em até 20% os preços das compras no valor máximo de R$ 16 mil. O total de processos chega a 4.786, dos quais 2.799 são de aquisições nesse valor, cuja movimentação atinge um montante de R$ 11,3 mi anuais. O sistema permite a cotação de preços on-line, bastando para isso que o fornecedor esteja devidamente inscrito, com os dados validados pela Central de Atendimento aos Fornecedores, que dará senha de acesso através de envio de e-mail gerado pelo próprio aplicativo. (Canal Energia - 03.09.2002)

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financiamento

1- Copel e Celesc assinam acordo

A Copel Geração, subsidiária integral da Companhia Paranaense de Energia (Copel), e a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) assinaram contrato de compra e venda de energia elétrica. A Copel Geração informou que vai fornecer uma média anual de 356,66 MW à Celesc, por um período de seis anos, a partir de janeiro de 2003. (Gazeta Mercantil - 04.09.2002)

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2- Justiça garante receita de R$ 373 mi à AES

A AES Sul conseguiu na Justiça o direito de contabilizar R$ 373 mi referentes a receitas com transações no MAE em 2001. Com isso, a empresa não será mais obrigada a republicar seu balanço do exercício do ano anterior, conforme decisão da CVM. A decisão judicial exclui a AES Sul dos termos da resolução 288/02 da Aneel, que ainda não foi comunicada da sentença. O despacho da agência determinava novas regras de contabilização no MAE da energia de Itaipu, especialmente para as empresas da região Sul. A AES Sul é a segunda elétrica a obter o direito de contabilizar da forma antiga as transações do MAE. Na quinta-feira a Copel havia conseguido a exclusão do cumprimento das regras da Aneel, que já está preparando recurso. A discussão entre as empresas elétricas do Sul e a Aneel é referente à energia de Itaipu que foi revendida por elas na região Sudeste, que passava por racionamento. Na época, os preços da energia no MAE estavam entre R$ 684 e R$ 336 o MWh no Sudeste enquanto no Sul era de apenas R$ 4 o MWh. A diferença virava "exposição positiva" em favor dessas empresas. (Valor - 04.09.2002)

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3- Liminares judiciais podem afetar cronograma de contabilização do MAE

Mais um problema pode afetar o cumprimento do cronograma de contabilização do MAE. As liminares judiciais obtidas pela Copel e pela AES Sul, que as eximem do cumprimento das regras contábeis do despacho 288/02 da Aneel, podem afetar a divulgação contábil das operações realizadas no MAE desde 2001. A informação é de Luiz Eduardo Barata, conselho administrativo do mercado atacadista, que ainda não havia sido comunicado oficialmente da tutela antecipada concedida pela 14ª Vara Federal do Distrito Federal à distribuidora gaúcha nesta segunda-feira, dia 2 de setembro. A concessionária não será obrigada a republicar o balanço de 2001, como determinado pela agência reguladora, e terá direito à uma exposição positiva de R$ 373 mi no referido exercício. Assim como o MAE, a Aneel também aguarda a comunicação oficial da Justiça Federal para se posicional sobre as providências cabíveis. (Canal Energia - 03.09.2002)

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4- Geradoras vão recolher PIS e Cofins no MAE

As geradoras de energia vão passar a recolher as contribuições do PIS e Cofins no MAE, desonerando o restante da cadeia do setor elétrico. As alíquotas serão de 1,65% e 3%, respectivamente. O novo regime foi definido pela MP 66, publicada no Diário Oficial dia 30. Com a nova medida, ficam isentas de dupla tributação as operações do MAE que já recolheram as contribuições na geração. Além disso, as empresas do setor que têm débitos em atraso relativo aos impostos poderão pagá-los sem multa e juros, em até seis vezes. Desde que foi criado, em 1º de setembro de 2000, o MAE nunca recolheu PIS e Cofins. A medida depende ainda de decisão arbitral no âmbito do MAE e de resolução da Aneel. Segundo analista do Unibanco, a medida favorece a ação das comercializadoras. Antes, diz ele, havia incerteza no mercado de energia diante da possibilidade de haver um grande passivo tributário caso o recolhimento dos tributos fosse feito cada vez que houvesse uma transação no MAE. (Valor - 04.09.2002)

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5- Vale do Rio do Doce obtém licença para comercializar no MAE

A Vale do Rio Doce Energia foi autorizada a comercializar energia elétrica no MAE. A empresa tem prazo de trinta dias para comunicar à Aneel a alteração de seu objeto social, bem com a titularidade das quotas da sociedade. Além disso, a Vale deverá encaminhar à agência reguladora, dentro dos prazos estabelecidos, as informações referentes aos contratos de compra e venda de energia negociados e recolher a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica. A comercialização de energia elétrica fora do âmbito do MAE deverá estar garantida por meio de contratação de seguro ou fiança bancária de valor equivalente a, no mínimo, 50% do volume de vendas contratadas no ano. (Canal Energia - 04.09.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre em alta de 0,90% e atinge R$ 3,1280

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,90% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,1180 na compra e a R$ 3,1280 na venda. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F tinham avanço de 0,64%, projetando a moeda a R$ 3,098. Ontem, a pressão negativa dos principais mercados mundiais manteve o mau humor dos agentes do segmento de câmbio. Nem mesmo a atuação do Banco Central no mercado à vista e o leilão de crédito em dólares para exportadores foram capazes de mudar o rumo da moeda. No final dos negócios, o dólar comercial apontava alta de 1,27% e era negociado a R$ 3,0960 na compra e a R$ 3,1000 na venda. (Valor Online - 04.09.2002)

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2- Contratos de Depósito Interfinanceiro projetaram taxas mais elevadas

Em meio ao novo 'rali' vivido pelo mercado brasileiro ontem, os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI), negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) projetaram taxas mais elevadas. O vencimento mais líquido, o de janeiro de 2003, voltou a superar os 20% e apontou anual de 20,32%, depois de ter fechado a 19,96% na véspera. O contrato de outubro, que reflete as estimativas dos investidores para o juro da virada do mês, recuou de 17,96% para 17,94%, com R$ 1,52 bi. (Gazeta Mercantil - 04.09.2002)

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3- Risco Brasil volta a subir

O desempenho da economia norte-americana, medido por uma série de indicadores divulgados ontem, arrastou os mercados globais para mais uma rodada de perdas e os ativos brasileiros foram levados a reboque. As dúvidas sobre uma ação militar isolada dos Estados Unidos contra o Iraque, a despeito da falta de apoio de países membros da ONU, também deixou os investidores em 'estado de guerra', à procura de alocações consideradas de menor risco. Os títulos de curto prazo do Tesouro norte-americano tiveram alta de quase 2%, enquanto o C-Bond, papel da dívida externa brasileira de maior liquidez em Nova York, despencou 5,66%. O risco Brasil, calculado pelo JP Morgan, voltou ao patamar dos 1.700 pontos. (Gazeta Mercantil - 04.09.2002)

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gás e termoelétricas

1- Angra 1 volta a funcionar

A usina nuclear de Angra 1, no litoral sul do Rio de Janeiro, voltou a funcionar ontem, cinco dias antes do previsto, segundo nota da Eletronuclear. A previsão era que o reabastecimento de combustível da usina fosse durar 50 dias, mas a operação foi concluída em 45 dias. Angra 1 gerou no ano passado 3,85 milhões de MWh. (Gazeta Mercantil - 04.09.2002)

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2- Petrobras construirá gasoduto em Amazonas

A Petrobras e o fundo de pensão de seus funcionários, o Petros, vão construir um gasoduto que ligará a região produtora de petróleo e gás de Urucu, no meio da Floresta Amazônica, a Porto Velho, capital de Rondônia, num projeto de US$ 340 mi. - As obras começam em fevereiro de 2003 e levarão um ano para serem concluídas - informou o presidente da Petros, Carlos Flory, presente ao 17o Congresso Mundial de Petróleo, no Rio de Janeiro. O gasoduto terá 522 km e capacidade de transportar 2,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. O destino final será a termelétrica da companhia americana El Paso em Porto Velho, disse Flory. A região de Urucu produz diariamente 7 milhões de metros cúbicos de gás e 52 mil barris de petróleo. A opção do gasoduto, além de rentável, foi necessária para evitar a queima do gás que sai durante o processo de produção de petróleo, disse Flory. O projeto, de cerca de US$ 1 bi, deverá receber o apoio de investidores japoneses, segundo Flory, e por este motivo talvez a participação da Petros não seja necessária. (Jornal do Commercio - 04.09.2002)

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internacional

1- Banif reitera "manter" para a EDP

O Banif - Banco de Investimento - reiterou a sua anterior recomendação de "manter" para a EDP, bem como, o preço alvo de US$ 2,47 por ação, refere numa nota datada de hoje. O mesmo adianta que esta decisão tem por base as estimativas dos resultados da empresa para o primeiro semestre, que deverão fixar-se nos US$ 213,66 mi, o que representa um decréscimo de 3,9% face ao período homólogo anterior. Para as receitas, o Banif estima uma subida de 11,6% para os US$ 2,97 bi. "Com as vendas moderando sua taxa de crescimento, em conjunto com as pressões sobre as margens provocadas pelo novo quadro regulatório que se iniciou em 2002, o EBITDA da EDP deverá testemunhar uma ligeira redução de 3% para os US$ 739 mi, acompanhada por uma redução de 3,7% na margem de EBITDA para os 24,9%", refere a instituição financeira. A equilibrar os resultados operacionais pouco favoráveis estão, segundo o Banif, os resultados financeiros, que depois de operação de swap da dívida da Bandeirante de dólares para euros, eliminaram o impacto da desvalorização do real brasileiro. A elétrica portuguesa deverá apresentar os seus resultados no próximo dia 11 de Setembro. A EDP segue inalterada nos US$ 1,64, com 840.874 ações movimentadas. (Diário Económico - 03.08.02)

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2- Fitch Ratings ratifica classificação AA de Endesa

A agência de qualificação de risco de crédito Fitch Ratings ratificou a classificação de risco AA assinada aos instrumentos de dívida emitidos pela Endesa Chile, informou a agência em comunicado. Também foi ratificada a qualificação Primeira Classe Nível 1 designada para seus títulos acionários. A perspectiva das qualificações é estável. O resultado é produto da estabilidade histórica de seus fluxos, da diversificação geográfica dos mesmos e da estrutura operativa da companhia. Devido à diversificação de seus fluxos, a empresa opera em países que mostram um alto risco soberano, tais como a Argentina (DDD), Colômbia (BB) e Brasil (B. Cabe destacar a incerteza que reina no momento sobre o mercado chileno devido às mudanças anunciadas em seu sistema de regulação. (Business News Americas - 02.08.02)

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3- Aquila diz que queda de seu rating pela Moody`s não afetará suas operações

A Aquila Inc disse que "está preparada para responder aos efeitos potenciais resultantes da queda observada hoje na qualificação de seu "rating" pela agência de qualificação de risco de crédito Moody`s Investor Service. A companhia disse estar desapontada com a queda de seu "rating", mas confirmou que "está se preparando para conduzir suas operações de negócio de forma mais adaptada a estes possíveis cenários de adversidade e continuará fornecendo energia segura, confiável e econômica aos seus consumidores". De acordo com seu Diretor Executivo e Presidente Robert Green, a empresa afirmou: "Estamos comprometidos em alcançar uma forte status de segurança de crédito e continuaremos focalizados na execução do programe de venda de ativos e extinção dos negócios de mercado atacadista de energia". A companhia confirmou ainda a tomada de medidas para reforçar seu fluxo de caixa tais como: a aquisição de US$ 1 bi em vendas de ativos, a redução de seu dividendo em 42%, extinção do mercado de energia além da identificação de cerca de US$ 100 mi em reduções de custo. (Platts - 03.08.02)

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4- Capex registra prejuízo de US$ 61,6mi em 2001

A Capex, empresa de petróleo e gás da Argentina, registrou prejuízo de US$ 61,6 mi no ano fiscal que terminou em 30 de abril de 2002, frente ao prejuízo de US$ 5,24 mi apurado no ano anterior, de acordo com comunicado da empresa à Bolsa de Valores de Buenos Aires. Os resultados estão corrigidos pela inflação até 30 de julho de 2002. "O prejuízo reflete o ajuste à inflação e a desvalorização do peso em janeiro, que afetaram negativamente as dívidas denominadas em dólar", disse um porta-voz da Capex. As vendas totais caíram 15,9%, alcançando US$ 48,91 mi, devido principalmente à queda nos preços da energia e à queda nas vendas de gasolina no mercado local, parcialmente compensadas pelo crescimento da exportação de petróleo. A venda de energia no período registrou queda de 18,9%, alcançando US$ 35,92 mi. "As tarifas de energia não refletem com precisão o impacto da inflação ou pesificação, e a tarifa atual, de US$7/MWh, está baixa demais", disse o porta-voz. O fechamento temporário da usina térmica Comahue, da Capex, no primeiro semestre de 2001, depois de fortes chuvas na região, também afetou as vendas de energia. O passivo total cresceu 84,5%, para US$ 256 mi, por causa da desvalorização do peso frente ao dólar, atingindo negativamente a dívida da Capex denominada em dólar. A companhia fechou o ano fiscal com patrimônio de US$ 192,6 mi, ajudado pela venda da participação da empresa na Atalaya Energy. A Capex acredita que vai conseguir reestruturar sua dívida atual e alcançar o fluxo de caixa necessário para cumprir com os pagamentos de juros, diz o comunicado. (Business News Americas - 02.08.02)

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5- S&P emite qualificação corporativa para a CRE

A agência de qualificação de risco de crédito Standard & Poor's (S&P) emitiu na Sexta-feira passada qualificações corporativas BB em moeda local e B+ em moeda estrangeira para a cooperativa elétrica boliviana Cooperativa Rural de Electrificación (CRE). A perspectiva é estável. As qualificações refletem o alto risco regulatório e os desafios de se operar na Bolivia, indicou a S&P, agregando que estes riscos são compensados com o status de monopólio da CRE e sua sólida posição financeira. A agência espera que a administração mantenha seus sólidos indicadores financeiros e seus atuais níveis de eficiência operacional. Segundo informação do analista de energia da S&P Sergio Fuentes, a maior debilidade para a CRE é o alto risco regulatório, evidenciado pela interferência do Governo em aspectos relacionados aos mecanismos para a fixação de tarifas. A CRE presta serviços para cerca de 225.000 clientes na cidade de Santa Cruz e em áreas rurais do sudeste da Bolívia. (Business News Americas - 02.08.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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