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IFE: nš 22 - Maio de 2017
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Distribuidoras de Energia Elétrica
1
Eletrobras: Resultado de 2016 pode ser afetado por ações judiciais
2 Eletrobras-AL: Licitação para eventual aquisição de postes e cruzetas é aberta
3 Privatização: Aneel aprova regras mais flexíveis em contratos de concessão
4 Privatização: Regras concedidas às distribuidoras da Eletrobras
5 Privatização: Distribuidoras com valor negativo de mercado terão regras diferenciadas
6 EDP Brasil: Lucro de R$ 134,7 mi no 1º trimestre
7 Cemig: Emissão de US$ 1 bilhão no mercado internacional é avaliada
8 Municípios de MG, SP e PR passam a ser atendidos pela Caiuá a partir de julho
9 EDP: Custo de encargo hídrico do CE pode ser repassado para a tarifa
10 Cemig: recursos no mercado de dívida internacional
11 Copel: mercado fio cresce 3,5% no 1º trimestre
12 Itaipu e Copel estudam meios para modernizar a oferta de energia elétrica no setor rural no Oeste do Paraná
13 AES: otimismo sobre o Brasil é modesto
14 AES Tietê: busca de soluções para a questão do déficit hídrico
15 AES Tietê: plano de expansão visa investimento em outras fontes
16 Eletropaulo: economia de R$ 150 mi em custos em 2018
17 Eletropaulo: entrada no Novo Mercado
18 Energisa: combate aos furtos de energia no Mato Grosso
19 AES Brasil: expansão do mercado livre pode inviabilizar geração distribuída
20 AES Brasil: proposta para manter atratividade da GD
21 Para executivos de distribuição, GD é o maior risco de perda de receita
22 Eletrobras: estatal deve sair ganhando com as novas regras do setor
23 Cemig: R$ 185 milhões renegociados em dívidas de consumidores
24 Light encontra mais roubo de energia na Zona Oeste da cidade
25 Enel: busca por mais aquisições em energia no Brasil
26 RGE Sul investe R$ 77 milhões até abril na área de concessão
27 Eletrobrás: fundo de custeio de combustível definirá venda de distribuidora
28 Eletrobrás: impasses dentro da estatal
29 AES Eletropaulo: Edifícios de São Paulo participam de chamada de eficiência
30 Light: espera por condições melhores para a rolagem da dívida da companhia
31 Celesc D: previsão é de investimentos de R$ 1,2 bi em Santa Catarina até 2022
32 Eletropaulo: entrada no Novo Mercado é repensada
33 Eletropaulo: migração de nível na B3 envolveria R$ 671 mi a mais
34 Eletrobras: BTG Pactual é contratado para suporte em programa de desinvestimentos
35 Eletrobras: plano para aposentar até 4,6 mil empregados é lançado
36 AES Tietê e Enel também investe em GD
37 Cemig: suspensão de emissão de US$ 1 bi em títulos por crise política
38 Cemig: estatal passará por adequação ao seu atual momento
39 Eletrobras: estatal admite que crise dificulta a venda de ativos
40 Eletrobras: empresa não considera redução de meta de endividamento
41 Eletrobras: presidente reforça seu compromisso com a reestruturação da companhia
42 Elektro: empresa é considerada a melhor empresa para se trabalhar na América Latina
43 Chesf: energiza instalações no RN são energizadas
44 RGE: investimento de R$ 75,3 mi no primeiro trimestre
45 Eletropaulo: previsão de sobrecontratação de energia menor em 2017 e 2018
46 AES Eletropaulo: contratação em 2018 está dentro do limite regulatório de 105%
47 Grupo Energisa: aumento de 32,4% no consumo no ACL no quadrimestre
48 RGE Sul: investimentos de R$ 20 mi para modernizar redes em Canoas
49 CEEE-D: distribuidora tem novo conselho e reelege diretoria executiva
50 RGE Sul: construção da Subestação Arroio do Meio é iniciada
51 Eletrobras: Venda de distribuidoras da estatal vai pagar dívida com fundo RGR
52 Eletrobras: Divida será parcelada em quase 10 anos
53 CPFL Piratininga: R$3,5 mi investidos em rede elétrica
54 Cemig: R$ 150 mi destinados para reforços e manutenção da rede em 2017
55 CPFL Paulista: investimentos de R$2,2 mi no interior de São Paulo

Contabilidade e Regulação da ANEEL
1 Recurso contra revisão da Amazonas Energia é rejeitado
2 Aneel: tarifas horárias para consumidores residenciais como incentivo para microgeração
3 Novas regras de concessão de contratos para distribuidoras são aprovadas
4 Amazonas Energia pode ter empréstimos suspensos por não prestação de contas
5 Patamar de bandeira vermelha poderá se manter até novembro
6 Aneel aprova limites dos indicadores de qualidade do serviço de distribuidoras
7 Realocação de cotas a pequenas distribuidoras é aprovada
8 Copel terá direito a indenizações por renovação de contratos antecipados de LTs

9 Sessões presenciais de revisão tarifária de distribuidoras do RS

10 Tarifas das distribuidoras agrupadas pela Cauiá Distribuição são prorrogadas

11 Revisão tarifária da Cernhe: efeito de 30,6% sobre consumidores de baixa tensão

12 Reajuste tarifário da Cernhe (SP) é aprovado

13 Reajuste tarifário da Uhenpal (RS) é aprovado

14 Sulgipe: tarifas sobem 6,65%

15 Planos de Prestação de distribuidoras Eletrobras e CEA são aprovadas com ressalvas

16 Cemig terá suas tarifas reduzidas a partir de 28 de maio

17 Audiência pública que discute revisão tarifária da Cemar

18 Cemar: revisão tarifária entra em audiência pública

19 Aneel aprova reajustes tarifários de cooperativas do RS e SP

20 Audiência pública para revisão tarifária da Cooperaliança (SC)
21 Aneel aprova plano para prestação de serviço de distribuidoras designadas

22 Microgeração: Aneel projeta volume de crescimento da microgeração 30% menor

23 Microgeração: Aneel considerou parâmetros atualizados para o cálculo

24 Aneel: bandeira verde para junho

25 Aneel critica decisão do governo de ‘aliviar’ a Eletrobras

26 Revisão tarifária da Energisa Paraíba é debatida em audiência

27 Aneel aprova repasse de R$ 212 milhões às distribuidoras

Publicação de Balanços em IFRS
1 EDP Brasil: Lucro de R$ 134,7 mi no 1º trimestre
2 AES Tietê: lucro líquido cresce 69% no 1º trimestre, para R$ 126 mi
3 AES Eletropaulo: lucro líquido recua 59% no 1º tri, para R$ 12,6 mi

4 Enel Ceará: lucro líquido de R$ 101 mi no primeiro trimestre

5 Cosan: lucro cai 16,9% no primeiro trimestre, para R$ 205,3 mi

6 Equatorial: lucro líquido de R$ 74 mi no primeiro trimestre

7 Equatorial: resultado das distribuidoras

8 Equatorial: previsão é de melhora no 2º semestre
9 CPFL Energia: queda de 9,4% no lucro do primeiro trimestre
10 Energisa: 1º trimestre tem aumento no lucro e crescimento do consumo
11 Energisa: empresa comenta resultados
12 Eneva: 1º tri tem resultado financeiro negativo em R$ 155,7 mi
13 Eneva: balanço mostra redução em mais de 50% nos investimentos
14 Eletrobras: prejuízo é revertido para lucro de R$ 1,394 bi no trimestre
15 Eletrobras: apesar de lucro líquido, estatal tem resultado financeiro negativo

16 Eletrobras: distribuidoras têm prejuízo de R$ 1 bi no trimestre
17 Light: lucro cresce mais de 17 vezes no 1º tri, para R$ 24,6 mi

18 Cemig: lucro cresce 68 vezes no 1º trimestre, para R$ 342,5 mi
19 Copel: lucro no primeiro trimestre do ano é de R$ 417,3 mi

Indicadores de Sustentabilidade Econômico-Financeira
1 Enel Rio: apesar de dificuldade, distribuidora alcança melhora em vários índices
2 Eletropaulo: presidente do conselho quer análise sobre indicadores
3 Enel: companhia se mantém em índices de sustentabilidade Euronext Vigeo


Avaliação de Empresas e Previsão de Analistas
1 Necessidade de aperfeiçoar a regulação para GD
2 GE: setor elétrico tem que priorizar a digitalização do sistema
3 Fitch analisa situação da Cemig

4 Fitch: Rating para proposta de emissão de eurobonds da Cemig é divulgado

5 Moody's: ratings da Light são elevados com expectativa por revisão tarifária

6 Fitch: melhora na geração de caixa da Light após revisão tarifária

7 Fitch: agência atribui grau de investimento a proposta de emissão de debêntures da Energisa

 

Distribuidoras de Energia Elétrica

1 Eletrobras: Resultado de 2016 pode ser afetado por ações judiciais

A Eletrobras reconheceu que as demonstrações financeiras da companhia em 2016 podem ser "afetadas de maneira adversa", se os grandes consumidores de energia tiverem êxito nas ações que movem na Justiça contra o pagamento da remuneração relativa às indenizações às transmissoras por investimentos em ativos antigos cuja concessão foi renovada. "No caso de os consumidores terem sucesso em seus processos e serem capazes de rever total ou parcialmente a cobrança desses montantes, nossos resultados financeiros podem ser afetados de maneira adversa", informou a Eletrobras, no relatório 20¬F, arquivado ontem na Securities and Exchange Commission (SEC). No documento, a companhia acrescentou que, se a liminar concedida em favor da Abrace (associação que reúne grandes consumidores industriais de energia) permanecer em vigor, considerando a possibilidade de o governo brasileiro não assumir a obrigação de pagar por esses créditos, "poderemos não receber o valor total dos ativos contabilizados em nossa demonstração financeira ou podemos ser obrigados a fazer uma provisão contábil". O reconhecimento contábil das indenizações foi o principal fator para o lucro de R$ 3,281 bilhões registrado pela elétrica no ano passado, e que permitiu o pagamento de R$ 433,9 milhões em dividendos aos acionistas preferencialistas. A Eletrobras registrou o montante de cerca de R$ 36,5 bilhões a receber a título de remuneração relativa às indenizações. Pelas regras atuais, o montante será pago, via tarifa, nos próximos oito anos. Sobre o tema da presença de empresas estatais no setor elétrico, sugerimos a leitura do artigo dos Professores Nivalde de Castro e Rubens Rosental do GESEL clicando aqui. (Valor Econômico e GESEL-IE-UFRJ – 02.05.2017)

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2 Eletrobras-AL: Licitação para eventual aquisição de postes e cruzetas é aberta

A Eletrobrás Distribuição Alagoas está licitando para eventual aquisição de postes e cruzetas. A data limite para participação do processo é até o dia 9 de maio. A Chesf abriu licitação para aquisição de módulo analógico. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de maio. A Celesc está com licitação aberta para aquisição de transformador de distribuição trifásico. Os interessados têm até o dia 9 de maio para participar do processo. (Agência CanalEnergia - 02.05.2017)

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3 Privatização: Aneel aprova regras mais flexíveis em contratos de concessão

As distribuidoras de energia que serão privatizadas até o fim deste ano terão as condições de prestação dos serviços flexibilizadas. Essas regras foram definidas no dia 2 de maio pela Aneel e valem para concessionárias do Norte e Nordeste que pertenciam à Eletrobrás, nos Estados de Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Piauí e Alagoas. Nos primeiros cinco anos, as concessionárias terão direito a duas revisões tarifárias. Além disso, nos primeiros 24 meses de vigência dos novos contratos, as fiscalizações exercidas pela Aneel serão apenas educativas e não vão gerar multa ou ônus financeiro. De acordo com a Aneel, as novas empresas que assumirem essas concessões terão direito a converter compensações – valores pagos aos clientes pelo descumprimento de indicadores de qualidade – em investimentos. (O Estado de São Paulo – 02.05.2017)

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4 Privatização: Regras concedidas às distribuidoras da Eletrobras

Nos primeiros três anos de concessão, essas empresas terão um período de carência e não serão penalizadas pelo descumprimento de indicadores econômico-financeiros e de qualidade de serviço – o DEC e o FEC, que medem o intervalo de tempo e a quantidade de vezes que o consumidor fica sem energia elétrica. Passado esse período de carência de três anos, caso algum dos indicadores econômico-financeiros sejam descumpridos por dois anos consecutivos, a Aneel poderá abrir um processo de caducidade de concessão. Também após o prazo de carência, caso violem os indicadores por dois anos seguidos, elas não poderão pagar dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas. Pelo contrato, as empresas deverão estar equilibradas financeiramente no sétimo ano da concessão. No caso dos indicadores de qualidade, após o período de carência de três anos, caso os indicadores sejam descumpridos por três anos consecutivos, o processo de caducidade da concessão poderá ser aberto. Qualquer condição diferenciada que envolva alguma distribuidora será tratada de forma individual pelo governo. O contrato prevê que as empresas estejam quites com as obrigações de qualidade no oitavo ano de concessão. Os empréstimos firmados por essas empresas com recursos da RGR, no ano passado, após a Eletrobrás optar por não renovar as concessões, serão pagos pelo novo operador com taxa de juros de 111% da Selic e carência de 12 meses para amortização do principal e dos juros. Finalizada a carência, o pagamento deverá ser feito em 36 parcelas mensais e iguais. (O Estado de São Paulo – 02.05.2017)

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5 Privatização: Distribuidoras com valor negativo de mercado terão regras diferenciadas

O diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia, afirmou ainda que a condição de degradação econômico-financeira de algumas dessas empresas torna a privatização desafiadora e, em alguns casos, inviável. Por essa razão, na avaliação da Aneel, é necessário que aquelas com valor de mercado negativo contem com condições diferenciadas – caso da Amazonas Energia, por exemplo. Por outro lado, é preciso encontrar um equilíbrio para que essas regras não sejam tão benéficas a ponto de valorizar a empresa de forma artificial. Para solucionar o problema, a Aneel fez uma proposta que busca equilibrar essa questão. Apenas as empresas com valor negativo terão critérios mais flexíveis para cobertura de custos operacionais e perdas não-técnicas (gatos). Nesses casos, apesar de já terem sido incluídos nas tarifas nos últimos anos, os custos vão continuar a ser bancados pelo consumidor. A Aneel estabeleceu ainda que esse regime diferenciado deverá se estender por apenas cinco anos após a entrada do novo operador. "A experiência recente tem demonstrado que um ciclo tarifário é tempo suficiente para que se implantem profundas mudanças de gestão e se alcancem resultados significativos, a exemplo do que tem se observado nas empresas adquiridas pelo antigo grupo Rede." Durante a audiência pública que definiu as regras do contrato de concessão, a Aneel recebeu 85 contribuições, das quais 15 foram aceitas, 13 parcialmente aceitas e 57 negadas. (O Estado de São Paulo – 02.05.2017)

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6 EDP Brasil: Lucro de R$ 134,7 mi no 1º trimestre

A EDP Brasil reportou um lucro líquido de R$ 134,7 mi no primeiro trimestre deste ano, 55,4% menor que os R$ 302,061 mi obtidos em igual período anterior. Sem os efeitos não recorrentes registrados no ano passado, quando o lucro seria de R$ 64,501 mi e teria subido 108,9%, segundo a companhia. Entre os impactos positivos de 2016 estavam a venda da Pantanal Energética e o recebimento do seguro de Pecém com efeito de R$ 278 mi, e a contabilização de R$ 81,8 mi respectivamente. O Ebtida caiu 33,9% para R$ 539,734 mi nos três primeiros meses do ano. O resultado ajustado teria registrado alta de 18,1%, pois, sem os efeitos, o ebtida teria sido de R$ 456,895 mi no ano passado. A margem bruta da empresa subiu 9,6% para R$ 879,416 mi. Os investimentos recuaram 5,8% para R$ 232,816 mi no trimestre. A hidrelétrica de São Manoel (MT/PA-700 MW) atingiu no fim do trimestre 85% de evolução física das obras. Os investimentos na usina chegaram a R$ 177 mi no período, ao todo o projeto já recebeu R$ 2,8 bi. A usina é uma parceria com CTG Brasil e Furnas. A dívida líquida da companhia encerrou março em R$ 3,581 bi. (Valor Econômico – 02.05.2017 e Agência CanalEnergia – 02.05.2017)

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7 Cemig: Emissão de US$ 1 bilhão no mercado internacional é avaliada

A Cemig informou por meio de comunicado ao mercado na última sexta-feira, 28 de abril, que avalia a emissão de debêntures de US$ 1 bilhão no mercado internacional, com prazo de sete anos. De acordo com a Cemig, a emissão seria para o refinanciamento de suas obrigações financeiras e já recebeu autorização do conselho de administração. O anúncio que a empresa avalia a operação veio após a agência de classificação de risco Standard & Poor's atribuir rating B para uma potencial emissão. Ainda de acordo com o comunicado, a emissão está sujeita as condições do mercado nacional e internacional e as aprovações necessárias para a execução da operação. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)

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8 Municípios de MG, SP e PR passam a ser atendidos pela Caiuá a partir de julho

A partir de 1/7, 83 municípios das áreas de concessão da Bragantina, Caiuá, Vale Paranapanema, Nacional e Força e Luz do Oeste (CFLO), controladas pela Energisa em Minas Gerais, São Paulo e Paraná, passarão a ser atendidos pela Caiuá. O agrupamento foi aprovado pela Aneel na semana passada. A data de reajuste e revisão tarifárias foi alterada para 12/7. Essas empresas eram controladas pelo Grupo Rede, antes da recuperação judicial e aquisição pela Energisa. Após o reagrupamento das áreas de concessão, os consumidores serão representados pelo Conselho de Consumidores da Caiuá Distribuição, que terá o orçamento recalculado de acordo com regra atual que leva em consideração o número de consumidores e de municípios atendidos pela distribuidora e a área total da concessão, obedecido o limite de 2% da Parcela B da receita da distribuidora. (Brasil Energia – 02.05.2017)


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9 EDP: Custo de encargo hídrico do CE pode ser repassado para a tarifa

A EDP ainda pretende repassar para a tarifa da energia os custos com o Encargo Hídrico Emergencial cobrado pelo Governo do Ceará à Termelétrica de Pecem I (720 MW) desde que a crise hídrica se acentuou no estado. Em conferência com analistas de mercado nesta quarta-feira, 3 de maio, o CEO da empresa, Miguel Setas, revelou que a usina hoje paga R$3,8 mi mensais por conta do EHE e que há uma ação na justiça em Brasília sobre o caso. Ele alega que a empresa de origem portuguesa buscou o diálogo com o governo cearense e com a Aneel, mas não obteve sucesso. A Aneel negou o pedido da EDP. "Não desistimos da possibilidade de repassar o encargo para a tarifa. Está na justiça, a história ainda não acabou", afirmou o executivo. O encargo já caiu três vezes sobre o que inicialmente era cobrado. Ainda segundo o executivo, a empresa abriu mão de uma ação na justiça do Ceará para negociar com o governo local, mas ainda está em curso uma no âmbito federal. Setas disse ainda que a EDP São Paulo, antiga Bandeirante deve ficar em torno de 115% a 120% sobrecontratatada. Já a EDP Espírito Santo deve manter o patamar de 105%, sem variações. "O cenário é mais benigno que o de um ano atrás", comenta. Quanto a energia distribuída na área de concessão, as previsões devem se manter sem grandes variações, exceto no caso de uma eventual volta da operação da Samarco, que elevaria o aumento do consumo na EDP Espírito Santo. (Agência CanalEnergia – 03.05.2017)

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10 Cemig: recursos no mercado de dívida internacional

Um pequeno grupo de empresas brasileiras resolveu buscar recursos no mercado de dívida internacional pela primeira vez, mesmo sem ter receita em dólar. As motivações são distintas, mas todas esbarram em um mercado de capitais local pouco desenvolvido, com restrições de volume, prazo e para empresas com avaliação de crédito mais baixa. Para uma empresa sem receitas na moeda americana emitir dívida em dólar sem correr risco de descasamento, vai precisar fazer uma operação de proteção cambial e pagar caro por isso. O custo total da captação (incluindo o hedge), ao ser convertido em percentual do depósito interfinanceiro (DI), fica pelo menos 10 pontos percentuais maior. O caso mais emblemático é o da Cemig. A elétrica tem R$ 8,7 bi de dívida a vencer até o fim do ano que vem e viu a sua geração de caixa minguar desde o ano passado, deixando-a com alta necessidade de refinanciamento. Esses passivos, no entanto, são em grande parte emissões de debêntures, o que deixa a companhia sem espaço no mercado local para equacionar sua situação financeira. A intenção da Cemig é levantar cerca de US$ 1 bi em bônus de sete anos. Segundo um banco que preferiu não ser citado, empresas com riscos de crédito similares pagam no mercado externo uma taxa de retorno ao investidor entre 7% e 8%. Considerando o teto da taxa mais despesas com o hedge, a operação teria um custo de cerca de 155% do CDI, de acordo com o interlocutor. A última emissão de debêntures da empresa, feita em 2016 com prazo de cinco anos, saiu por 140% do CDI, o que já foi considerado caro pelo mercado. (Valor Econômico – 05.05.2017)

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11 Copel: mercado fio cresce 3,5% no 1º trimestre

O mercado fio da Copel-D cresceu 3,5% no primeiro trimestre de 2017. A empresa divulgou na última quinta-feira, 4 de maio, seu desempenho operacional. Esse mercado é composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias no estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres na área de concessão. A energia vendida por esse mercado no trimestre chegou a 7.438 GWh. No mercado cativo, em que a distribuidora totalizou 4.501.853 unidades consumidoras, a venda de energia ficou em 5.336 GWh, recuando 11,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda no consumo das classes industrial e comercial, causada pela forte migração para o ambiente livre, teve influência no resultado. O consumo industrial diminuiu 44,2%, enquanto o comercial, 8,2%. Já a classe residencial apresentou crescimento de 6,6% na energia vendida, enquanto o seu consumo médio cresceu 4,4%, chegando a 175 kWh. A classe rural registrou acréscimo de 2,6% no consumo no primeiro trimestre de 2017, totalizando 630 GWh. Em março, ela representou 11,8% do mercado cativo da Copel, com 358.847 consumidores. O total de energia comercializada pela empresa, que engloba as vendas da Copel-D, da Copel GT, dos Complexos Eólicos e da Copel Comercialização em todos os mercados, atingiu 10.343 GWh no primeiro trimestre de 2017, representando uma queda de 6,8%. Os 10.349 GWh registrados neste primeiro trimestre do ano foram inferiores aos 11.097 GWh do mesmo trimestre de 2016. (Agência CanalEnergia – 05.05.2017)

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12 Itaipu e Copel estudam meios para modernizar a oferta de energia elétrica no setor rural no Oeste do Paraná

Uma parceria entre Copel e Itaipu estuda meios para modernizar a oferta de energia elétrica no setor rural no Oeste do Paraná. Esse é o resumo do encontro entre o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Luiz Fernando Vianna, e o presidente da Copel, Antonio Sérgio de Souza Guetter. Conforme esclarece Paulo Afonso Schmidt, da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu, o objetivo da parceria é promover na região uma nova versão do programa Mais Clic Rural, que propõe a modernização dos serviços de energia em áreas rurais, com a expertise da binacional em energias renováveis. “Há uma demanda crescente por energia, especialmente da cadeia de proteína animal, que é o carro-chefe da economia do Paraná. E a ideia é buscar uma nova modelagem para o Oeste do Paraná, que ajude a baratear os custos de energia e melhorar os resultados econômicos para os produtores”, afirmou Schmidt, informando que o objetivo é estabelecer a parceria ainda neste semestre. Durante a reunião, o presidente da Copel conheceu alguns dos projetos que a Itaipu já desenvolve na região, como o programa Oeste em Desenvolvimento, e a promoção do uso de fontes renováveis, com ênfase no biogás gerado a partir de dejetos da agropecuária. (Agência CanalEnergia – 05.05.2017)

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13 AES: otimismo sobre o Brasil é modesto

A americana AES, que controla a AES Tietê e a Eletropaulo, saiu de um discurso negativo sobre o país para se dizer "modestamente otimista" sobre o Brasil. Em teleconferência realizada ontem para comentar os resultados do primeiro trimestre, Andrés Gluski, presidente da companhia, disse esperar uma recuperação "lenta e gradual" da economia brasileira. A postura mais positiva sobre o país coincidiu com a divulgação de resultados que vieram melhor do que o esperado pelo mercado. Ontem, as ações preferenciais da Eletropaulo tiveram ganho de 2,03%, a R$ 15,60, enquanto as units da AES Tietê avançaram 4,56%, para R$ 14. No caso da Eletropaulo, que vinha sofrendo com a redução da demanda por energia em sua área de concessão e com a sobrecontratação, o cenário parece estar mudando. O consumo de energia no segmento residencial teve alta de 2,4% no trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo Gluski, a expectativa é de uma possível "ligeira recuperação" no consumo de energia ao longo deste ano. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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14 AES Tietê: busca de soluções para a questão do déficit hídrico

O resultado da AES Tietê superou as expectativas de analistas, beneficiada pelos ganhos com energia secundária. No entanto, as perspectivas para a empresa no restante do ano são de elevado déficit hídrico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês). Para se proteger da exposição ao GSF, a companhia reduziu o nível da garantia física contratada em 2017 para 83%, e segue tentando reduzir ainda mais, segundo Ítalo Freitas, presidente da geradora. Além disso, a companhia também adquiriu alguns contratos de energia no mercado livre para garantir uma exposição menor ao preço de curto prazo. Com isso, o efeito do déficit hídrico passou a ser "um problema muito pequeno" frente ao que era para a companhia há dois anos, segundo Andrés Gluski, presidente da AES. Apesar disso, o déficit hídrico ainda é visto como um risco para a companhia. "Apesar de deixar mais energia disponível para se proteger de futuras oscilações do GSF, ainda acreditamos que o segundo semestre será um desafio, não só considerando os preços spot mais altos, mas também os números do GSF que apontam para índices baixos, como 75%", escreveram os analistas Antonio Junqueira, João Pimentel e Gustavo Castro, analista do BTG Pactual. Outro ponto é o possível efeito financeiro negativo neste ano, devido à redução dos ganhos com venda de energia, disse o UBS, em relatório do analista Marcelo Sá. A principal estratégia da AES Tietê para reduzir a exposição ao GSF é na ampliação do seu portfólio não hídrico. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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15 AES Tietê: plano de expansão visa investimento em outras fontes

A AES Tietê, que tem 100% de sua geração de energia hidrelétrica, quer mitigar os efeitos potenciais do déficit hídrico apostando em outras fontes. Recentemente, a companhia fechou um acordo para compra do complexo eólico Alto Sertão II, da Renova Energia, por R$ 600 mi. Segundo Francisco Morandi, vice-presidente financeiro da empresa, a AES Tietê segue avaliando novas aquisições, com prioridade aos operacionais que já estejam gerando caixa. Esse movimento vem no sentido de atender ao objetivo de chegar a 2020 com 50% de seu resultado Ebitda originados de fontes não hídricas. Além disso, a companhia está com o projeto de 150 MW de capacidade em geração solar na região da UHE Água Vermelha, no estado de São Paulo, e projetos de armazenamento e serviços para o setor elétrico como forma de diversificar a receita. Segundo o diretor presidente da companhia, Ítalo Freitas, a empresa quer mitigar os efeitos potenciais do déficit hídrico. “Permanecemos com a estratégia de crescimento e expansão da nossa capacidade instalada por fonte não hidráulica, seja solar, eólica, com armazenamento e serviços como a eficiência energética”, comentou ele em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da geradora no primeiro trimestre de 2017. No médio prazo, acrescentou o executivo, a geração distribuída também é colocada como uma nova opção para o desenvolvimento de novos negócios. (Valor Econômico – 09.05.2017 e Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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16 Eletropaulo: economia de R$ 150 mi em custos em 2018

A Eletropaulo prevê economia de R$ 150 mi em despesas operacionais (opex, em inglês) em 2018, disse nesta segunda-feira (8) o presidente da companhia, Charles Lenzi, em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre. Para 2017, o objetivo da companhia é economizar R$ 200 mi, sendo R$ 70 mi no segundo trimestre e o restante no segundo semestre. “Isso está em linha com o previsto em nosso programa de produtividade. Os ganhos devem vir no segundo semestre desse ano, quando as iniciativas do programa começarão a ganhar velocidade”, disse Lenzi. A companhia, que conseguiu reduzir o nível de sobrecontratação deste ano de 111,3% para 105,9%, segue se esforçando para reduzir o nível de 2018, atualmente em 107,3%, disse Julian Nebreda, presidente da AES Brasil, que é controladora da distribuidora paulista. Ao adotar estratégias como renegociação de contratos bilaterais com geradores, a Eletropaulo conseguiu reduzir o nível do ano que vem de 118% para 107,3%. A empresa informou ainda que continua negociando com a Aneel a eventual celebração de um novo aditivo ao contrato de concessão, que irá tratar de “temas específicos” da sua área de concessão. Nebreda, porém, não deu detalhes sobre o pedido de aditivo, apenas disse que queria que fossem reduzidas as volatilidades no cálculo da Parcela B da tarifa. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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17 Eletropaulo: entrada no Novo Mercado

O processo de migração da Eletropaulo para o segmento de listagem Novo Mercado deve ser concluído até o fim deste ano, afirmou o presidente da companhia, Charles Lenzi. Segundo ele, a partir da aprovação pela Aneel - que ainda não aconteceu ¬, o processo de migração deverá levar quatro meses para ser concluído. Nesse período, serão realizadas reuniões do conselho de administração para alteração no estatuto, além de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para que os acionistas aprovem a mudança. “Estamos focados em concluir a migração para o Novo Mercado ainda em 2017. Ingressar no segmento poderá aumentar os investimentos da companhia, na maneira em que facilitará novas captações”, disse Julian Nebreda, presidente da AES Brasil, que controla a Eletropaulo. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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18 Energisa: combate aos furtos de energia no Mato Grosso

Os trabalhos de fiscalização seguem firmes para a Energisa Mato Grosso. Semana passada mais uma ação de impacto revelou irregularidades na distribuição de energia elétrica em seis cidades do Estado: Mirassol D’Oeste, Tangará da Serra, Rondonópolis, Sinop, Cuiabá e Barra do Garças na semana que passou. Cerca de cinquenta equipes fizeram vistorias em medidores para verificar possíveis desvios de consumo. No total foram 3.519 fiscalizações, com índice de acerto de 15,8% e 555 irregularidades apontadas. A operação teve duração de quatro dias e terminou na última sexta-feira, dia 5. Dados apurados pela companhia informam que no ano passado a energia perdida por causa de ligações clandestinas no Mato Grosso seria o suficiente para alimentar uma cidade do porte de Rondonópolis, por aproximadamente um mês. O gerente de Combate a Perdas da Energisa Mato Grosso, Felipe Costa da Silva, além de atentar para o perigo das ligações, esclarece que com esse consumo não computado, o governo deixou de arrecadar algo próximo a R$ 40 mi de ICMS. Para continuar o combate efetivo, a empresa intensificou as fiscalizações rotineiras e outras ações de impacto, com a contratação de mais equipes. Desde de janeiro até abril, mais de 60 mil inspeções foram feitas, com índice de acerto de 20%. André Santin, coordenador de Fiscalização Contra Perdas da Energisa Mato Grosso, conta que a empresa agora possui 180 equipes distribuídas em todo o estado para fazer esse trabalho e explica que não há um perfil específico de cliente irregular. (Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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19 AES Brasil: expansão do mercado livre pode inviabilizar geração distribuída

Eventuais regras que resultem na expansão do mercado livre podem ter como consequência a inviabilização da geração distribuída, na visão da AES Brasil. A empresa avalia que empreendimentos de micro e minigeração não serão beneficiados com a medida, já que o mercado livre pode ter "vantagem considerável" em função do preço da energia. Em contribuição à consulta pública aberta pelo MME, encerrada em dezembro, e tornada pública pelo MME, a AES Brasil destaca, entre outros pontos, que a viabilidade econômico-financeira é determinada pelo Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), um mecanismo que garante a cessão da energia gerada à distribuidora, em troca da redução do consumo de clientes das empresas. Com a expansão do mercado livre, a avaliação da AES Brasil é de que a decisão de se instalar centrais de GD se sustentaria na comparação entre o custo da geração por micro/miniusinas e a economia com a migração para o mercado livre – "este último, proveniente de geração centralizada, teria vantagem considerável em relação ao anterior", observa a companhia. "Ademais, o SCEE só abrange aos consumidores cativos e, ao se alterar a estrutura de mercado para expansão do mercado livre, gera-se incerteza na recuperação dos investimentos realizados em geração distribuída", ressalta a AES Brasil. (Brasil Energia – 09.05.2017)

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20 AES Brasil: proposta para manter atratividade da GD

A dona da AES Brasil propõe, como solução para a inviabilização da GD por conta do mercado livre, os comercializadores tenham obrigação de reservar um percentual da base de contratos para a energia de centrais de GD, determinados por chamadas públicas. "A formação de preços nestas chamadas forneceria patamar suficiente para garantir o retorno do investimento, e manter a atratividade da atividade de geração próxima à carga, cujos benefícios são amplamente conhecidos pelo setor", salienta a companhia.O MME havia aberto a chamada pública no ano passado, com a intenção de aperfeiçoar as regras para o mercado livre, que corresponde a aproximadamente 28% do mercado total de energia. O tema é considerado de relevância pelo segmento, diante da visão mais "pró-mercado" da atual gestão da área energética. O MME emitiu uma nota técnica que baseia a consulta pública, na qual não afirma textualmente que a expansão do mercado livre em estudos alcançaria os consumidores de baixa tensão, como os residenciais, mas o teor do documento sinaliza que a ideia é estudar a expansão do ambiente de contratação para todas as faixas de consumo. Indo na direção contrária, a AES Brasil está saindo do mercado de distribuição, tendo se desfeito da distribuidora no Rio Grande do Sul, comprada pela CPFL Energia e rebatizada RGE Sul, e já sinalizou publicamente intenção de vender a AES Eletropaulo. Ao mesmo tempo, a AES Tietê entrou de vez no mercado de renováveis não convencionais ao comprar eólicas da Renova e tem apostado em estudos sobre armazenamento de energia. (Brasil Energia – 09.05.2017)

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21 Para executivos de distribuição, GD é o maior risco de perda de receita

As distribuidoras de energia têm na geração distribuída associada a sistemas de armazenamento o maior risco de perda de receita. Uma pesquisa realizada pela Accenture com mais de 100 executivos em cerca de 20 países aponta que 58% do total acredita que a GD vai acarretar em queda no faturamento. A preocupação maior está nas regiões da América do Norte e Ásia-Pacífico, e menos percebida na Europa, onde há prevalência de empresas verticalmente integradas, entre outros aspectos, segundo a empresa de consultoria. Os executivos afirmam também que as maiores preocupações com a GD e a capacidade de hospedagem de rede das concessionárias virão de equipamentos em pequena escala (citado por 59%), seguidos por centrais conectadas em média ou alta tensão, observados por 28%. Com isso, 59% dos executivos esperam aumento nas falhas de rede até 2020, devido à volatilidade do sistema – para ser mais exato, esse grupo acredita na "exaustão" da capacidade de rede em até 10 anos. "Depois disso, acomodar a nova GD na rede de distribuição exigirá custos de reforço de capital cada vez mais elevados", afirma a empresa em comunicado. A Accenture fez ainda uma modelagem econômica segundo a qual a implantação de soluções de smart grid direcionadas para o consumidor pode reduzir gastos para reforço de rede em cerca de 30% nos Estados Unidos e na Europa, o que corresponde a um montante da ordem de US$ 6 bi e US$ 16 bi, respectivamente. (Brasil Energia – 09.05.2017)

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22 Eletrobras: estatal deve sair ganhando com as novas regras do setor

A Eletrobras deve ser a principal beneficiada pela nova Medida Provisória (MP) voltada para o setor elétrico, que está sendo elaborada pelo governo. Além de ganhar com a venda da energia de Itaipu a partir do fim do contrato atual, em 2023, a estatal terá a chance de se livrar das perdas apuradas com as usinas hidrelétricas operadas no regime de cotas de garantia física e potência. A elétrica foi muito criticada pelo governo ao aderir às regras de renovação antecipada das concessões que venceram em 2012, nos termos da MP 579, convertida depois na Lei 12.783/2013. Isso porque abriu mão de receber tarifas acima dos R$ 100 por MWh para uma nova tarifa das cotas que, naquela época, girava em torno de R$ 30/MWh. O valor da tarifa, porém, é insuficiente para cobrir os custos reais que a estatal tem com operação e manutenção desses ativos. Desde 2012, a estatal tem provisionado montantes referentes às suas estimativas de perdas com esses contratos, classificados como "onerosos" pela companhia. (Valor Econômico – 11.05.2017)

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23 Cemig: R$ 185 milhões renegociados em dívidas de consumidores

Clientes da Cemig que possuem contas atrasadas têm até está sexta-feira, 12 de maio, para negociar suas inadimplências com condições diferenciadas. A negociação poderá ser feita tanto pelo titular da fatura quanto proprietários ou inquilinos não titulares da unidade consumidora. Depois de três meses de vigência, a Campanha de Negociação de Débitos vai ser encerrada. Foram cerca de 250 mil clientes que procuraram a empresa nesse período, com a recuperação de R$ 185 milhões em receita. O objetivo foi conceder uma oportunidade aos consumidores para que regularizem suas pendências financeiras. Entre as condições especiais disponibilizadas, está a isenção de encargos (multa e juros) nos pagamentos à vista e parcelamento em até 24 meses, dependendo do número de faturas vencidas. O superintendente de Gestão da Receita da Distribuição da Cemig, Helton Diniz explica o intuito da negociação: “A intenção da Cemig não é suspender o fornecimento de energia para os clientes. Por isso, estamos tentando facilitar ao máximo as condições de negociação”. (Agência CanalEnergia – 10.05.2017)

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24 Light encontra mais roubo de energia na Zona Oeste da cidade

A Light continua em sua batalha contra os roubos de energia em sua rede de distribuição. A companhia, distribuidora em 31 municípios do Estado do Rio, incluindo o Rio, realizou uma operação nesta sexta-feira em Campo Grande, Zona Oeste da cidade. A empresa inspecionou 1.470 locais, dos quais 67%, ou 986 imóveis, continham irregularidades no consumo. Segundo a companhia, durante a operação, uma Agência Móvel da Light prestou serviços comerciais aos moradores e realizou solicitações de pedido de ligação nova, segunda via de conta, análise de contas, vistorias técnicas, parcelamento de débitos, transferência de titularidade, encerramento de contrato, entre outros. A Light adverte que as ligações clandestinas de energia, os famosos “gatos”, sobrecarregam a rede de distribuição e provocam interrupções do fornecimento, além de representar um custo adicional de 17% em média nas tarifas de todos os consumidores que pagam suas contas. Segundo a empresa, o maior número de ocorrências foi registrado justamente nas regiões onde se furta mais energia: Zonas Oeste e Norte, no Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. (O Globo – 12.05.2017)

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25 Enel: busca por mais aquisições em energia no Brasil

A italiana Enel não está interessada em grandes aquisições, mas busca oportunidades para comprar ativos em distribuição de energia elétrica ao redor do mundo, incluindo no Brasil, disse o diretor financeiro da companhia, Alberto De Paoli, nesta sexta-feira. "Estamos interessados em fazer mais aquisições em distribuição no Brasil se as oportunidades surgirem a partir da liberalização do mercado", disse De Paoli à Reuters em entrevista após os resultados do grupo para o primeiro trimestre. Ele disse ainda que os negócios na Argentina e no Brasil estão melhorando e que a companhia pretende continuar a investir na América Latina. O executivo também negou especulações na mídia de que o grupo estaria considerando vender seus negócios no Chile. A Enel está apostando em seus negócios em distribuição e energia renovável para impulsionar o crescimento da companhia, especialmente em mercados emergentes e na América do Norte. "Na Europa, poderíamos estar interessados em comprar ativos de energia renovável de pequeno porte e negócios de varejo", disse De Paoli. A Enel, que se tornou a maior elétrica da Europa no ano passado quando reabsorveu sua unidade de energia renovável, controla a elétrica espanhola Endesa. Segundo reportagens na imprensa, fundos de investimentos poderiam estar interessados em comprar a Endesa, mas De Paoli disse que ela não está à venda. "Estamos felizes com nossos investimentos na Espanha e não temos absolutamente nenhum plano de vender nossa participação", disse ele. (Reuters – 12.05.2017)

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26 RGE Sul investe R$ 77 milhões até abril na área de concessão

A RGE Sul (RS) investiu R$ 77 milhões nos primeiros quatro meses do ano para a realização de obras de infraestrutura e expansão em todos municípios de sua área de concessão. Sem exceção, os 118 municípios abastecidos pela rede elétrica da concessionária receberam alguma ação. As atividades fazem parte do planejamento estratégico da companhia e contemplou a troca de 14 mil postes de madeira e 4,3 mil obras de melhoria, manutenção e ampliação da malha, que incluem a troca de transformadores, instalação de religadores e a expansão da rede para novos pontos dos municípios, além do recondutoramento de quilômetros de linhas já existentes. Os postes de madeira foram substituídos por concreto, visto a maior resistência do material às intempéries, bem como a melhor adaptação ao padrão climático do estado. A meta para ano é substituir mais 40 mil postes. Outra parcela do investimento foi destinada a dar mais robustez ao sistema de distribuição e aumentar a qualidade do fornecimento de energia das cidades, incorporando à rede novas tecnologias e equipamentos telecomandados. O presidente da companhia, José Carlos Saciloto Tadiello, destaca a organização estratégica do planejamento: "Todas as obras e ações, como podas, trocas de postes e substituição de transformadores, seguem um cronograma elaborado com muita estratégia para beneficiar o conjunto dos 118 municípios da nossa área de concessão", observou Tadiello. (Agência CanalEnergia – 12.05.2017)

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27 Eletrobrás: fundo de custeio de combustível definirá venda de distribuidora

A Eletrobras aguarda para ainda este mês uma definição pela Aneel sobre o cálculo dos recursos do fundo setorial para custear o uso de combustível para geração termelétrica no Norte. A questão é considerada crucial pela elétrica, que vê risco de impacto para o cronograma de privatização da distribuidora Amazonas Energia, se o impasse sobre o assunto permanecer. Apesar do clima amistoso, a companhia também cogita recorrer à Justiça, caso se sinta prejudicada pela decisão da autarquia. "Entregamos [o contraditório] mais de 15 dias atrás. Imagino que ela [Aneel] deva se pronunciar ao longo deste mês [...] Haverá grande dedicação da agência e da empresa de tal maneira a chegarmos a um bom termo nisso, em nível administrativo, idealmente sem nenhum tipo de recurso. Mas o recurso é um direito e, no caso do gestor público, uma obrigação, seja no campo administrativo, se estiver em desacordo com os achados nossos, seja no campo judicial. "Não tenho dúvida de que isso pode atrapalhar o cronograma da privatização. A decisão da privatização já foi tomada", disse ontem o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., em teleconferência com analistas sobre os resultados no primeiro trimestre. Na prática, a estatal entende ter recursos a receber da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cuja uma das atribuições é o custeio do combustível usado para geração térmica no Norte. Relatório de fiscalização da Aneel porém havia concluído que a companhia teria, na verdade, que devolver R$ 3,7 bi aos consumidores, a título de ressarcimento por pagamento a maior para a compra do combustível. (Valor Econômico – 16.05.2017)

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28 Eletrobrás: impasses dentro da estatal

A Eletrobras tem urgência na solução da questão [do cálculo dos recursos do fundo setorial para custear o uso de combustível para geração termelétrica no Norte], que atualmente trava a conclusão da negociação de parte da dívida da elétrica com a Petrobras, que não é coberta pelo fundo. A negociação é essencial para a desverticalização da Amazonas Geração e Transmissão, que, por sua vez, é crucial para a venda da distribuidora Amazonas Energia, prevista para ainda este ano. Outra questão que gerou preocupação do mercado com relação às ações da Eletrobras foi a declaração dada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, de que a proposta de "descotização" da energia de hidrelétricas cuja concessão foi renovada pela Medida Provisória 579 - que tem potencial de ganho para a Eletrobras - é "inexequível" para este ano. Ele acrescentou que uma medida dessas não poderia ser feita "numa canetada". A proposta, conforme antecipou o Valor na semana passada, ainda está em estudo. A declaração do ministro reverteu a trajetória das ações da Eletrobras no mercado ontem. As ações da empresa, que chegaram a registrar a segunda maior alta do Ibovespa na abertura do mercado - refletindo o resultado da empresa no primeiro trimestre - fecharam o dia em queda de 2,57% (ON) e 0,14% (PN). (Valor Econômico – 16.05.2017)

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29 AES Eletropaulo: Edifícios de São Paulo participam de chamada de eficiência

A AES Eletropaulo aprovou projeto da sede das secretarias de Agricultura e Abastecimento e de Energia e Mineração do estado de São Paulo, localizada no centro da capital paulista. O plano, que faz parte da primeira fase de seu programa de eficência energética, é instalar mais de 200 painéis fotovoltaicos na cobertura do prédio e substituir luminárias e lâmpadas comuns por LED. A proposta segue agora para a segunda fase, onde serão analisados os dados técnicos. Até junho será feito um diagnóstico com as informações técnicas necessárias para a instalação e ou troca dos equipamentos. “Os painéis fotovoltaicos têm a capacidade de gerar cerca de 8 mil kWh/mês, aproveitando todo o potencial do edifício em captar a luz solar”, ressalta o diretor do Departamento de Administração da Secretaria de Agricultura, Alvacir José da Silva. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, executora do plano, apresentará ainda neste ano um edital para as empresas interessadas em implementar o projeto. Além da proposta do edifício sede, a AES Eletropaulo aprovou também o projeto apresentado pelo Instituto Biológico, vinculado à Agricultura, que prevê a implantação de geração distribuída fotovoltaica e a substituição de lâmpadas convencionais por LED. No total, serão investidos cerca de R$ 2 milhões pela distribuidora para implantação das estruturas na sede das secretarias e no instituto de pesquisa. Outros 10 projetos foram aprovados para a segunda fase do programa, que prevê a destinação de R$ 18 milhões pela companhia, sendo R$ 8 milhões para o setor público. (Brasil Energia – 12.05.2017)

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30 Light: espera por condições melhores para a rolagem da dívida da companhia

Enquanto a Cemig avalia a estratégia no controle da Light, a companhia carioca segue se esforçando para reduzir seu endividamento. A empresa encerrou março com uma relação entre dívida líquida e Ebitda de 3,5 vezes, ante 3,72 vezes no fim de dezembro de 2016. Em teleconferência realizada ontem, a presidente da Light, Ana Marta Horta Veloso, disse que espera condições melhores para a rolagem da dívida da companhia, diante da melhoria dos ratings da empresa. A dívida líquida da empresa no fim de março era de R$ 6,413 bilhões. "Esperamos a melhoria nos resultados para equacionar a dívida remanescente. Tivemos um 'upgrade' do rating e outras agências de risco estão revisando o rating da Light", afirmou Ana Marta, em referência à Moody's. A agência revisou a classificação da companhia, em escala nacional, para Baa1.br, com perspectiva positiva. Ana Marta disse também que a companhia segue aberta a "propostas para otimização" do seu portfólio de ativos e que tem mantido negociações para desinvestimentos "em estágios diferentes de maturação". A executiva citou como exemplo o contrato assinado com a AES Tietê, para a venda de sua participação no complexo eólico Alto Sertão II, da Renova Energia pelo valor de R$ 600 milhões. A Renova é controlada pela Cemig. Outro ponto que a companhia explora para a diminuição de dívidas é plano de desligamento – que no ano passado atingiu 700 empregados e teve forte impacto na redução de despesas operacionais e deve continuar em 2017 a partir do mês de maio. A expectativa é que em 2018 a redução nos custos chegue a R$ 175 milhões. (Valor Econômico – 17.05.2017 e Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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31 Celesc D: previsão é de investimentos de R$ 1,2 bi em Santa Catarina até 2022

Em consulta pública realizada na última terça-feira, 16 de maio, em Joinville, a Celesc Distribuição apresentou o plano de obras previstas para o quinquênio 2018-2022, que inclui investimentos de R$ 1,2 bi em construções e melhorias do sistema elétrico na região de abrangência da companhia. Parte dos recursos, cerca de 73%, é pleiteado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destaca que as negociações são para aquisição de um crédito com taxas reduzidas, em torno de 4% ao ano. O valor restante para execução das obras será conseguido por outras instituições financeiras e por recursos próprios da empresa. Em todo o estado, o financiamento do BID poderá viabilizar 20 novas subestações, ampliação de 28 subestações existentes e a instalação de 341 km de novas linhas de distribuição nas tensões 69 e 138 kV. “Estas obras permitirão um significativo ganho operacional para o sistema elétrico, com acréscimo de 1.405 MVA de potência instalada ao sistema de transformação, volume equivalente a 20% da capacidade atual, em benefício do desenvolvimento social e econômico de Santa Catarina”, afirma o engenheiro da Celesc Pablo Cupani, que apresentou o plano detalhado no evento. Para garantir os recursos do BID, a Celesc tem se antecipado aos estudos de avaliação ambiental estratégica e definido ações mitigadoras de impactos em diversos níveis. (Agência CanalEnergia – 18.05.2017)

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32 Eletropaulo: entrada no Novo Mercado é repensada

A Eletropaulo pode repensar a migração para o Novo Mercado caso o exercício do direito de retirada leve a um consumo elevado do caixa, segundo avaliação do Citi, em relatório enviado a clientes. No processo de migração para o segmento de maior nível de governança da B3 (antiga BM&FBovespa), haverá a conversão das ações preferenciais para ordinárias, na razão de uma para uma. Pelas regras do mercado, os minoritários têm um direito de retirada, que é a opção de vender suas ações para a própria companhia nesse processo. Os minoritários podem optar pelo valor das ações no mercado (R$ 13,31 na sexta-feira) ou pelo valor patrimonial (R$ 12,20, segundo o Citi). Na semana passada, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) definiu que o cálculo do valor do patrimônio líquido que servirá de base para o pagamento do direito de retirada deve incluir a reserva especial de ágio registrada em 31 de dezembro de 2016 no balanço patrimonial da Eletropaulo. A companhia pretende recorrer da decisão. O problema é que isso eleva significativamente o valor do preço por ação com base no patrimônio líquido, o que pode incentivar acionistas minoritários a exercer o direito de retirada - o que iria drenar o caixa da empresa. (Valor Econômico – 22.05.2017)

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33 Eletropaulo: migração de nível na B3 envolveria R$ 671 mi a mais

Para a Eletrobras avançar no nível de governança da B3, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) definiu que o cálculo do valor do patrimônio líquido servirá de base para o pagamento do direito de retirada e deve incluir a reserva especial de ágio registrada em 31 de dezembro de 2016 no balanço patrimonial da Eletropaulo. Pelas contas do Citi, a inclusão das reservas, que somam R$ 671 milhões, eleva o preço por ação com base no patrimônio líquido em R$ 4, para R$ 16,20. Esse seria o preço de recesso a ser pago para os acionistas preferenciais que rejeitarem o negócio ou se absterem de votar ou estiverem ausentes da assembleia que examina a entrada no Novo Mercado. "Precificação é chave para completar a conversão das ações", avalia o analista Marcelo Britto, no relatório. "Os minoritários enfrentam um dilema porque para a conversão das ações acontecer, uma porção relevante dos acionistas preferenciais não pode optar pela retirada." Assim, a ação deve ser negociada a um desconto do seu valor patrimonial devido às incertezas quanto à conclusão do negócio. Em nota, a Eletropaulo disse ao Valor que continua comprometida com a migração para o Novo Mercado, pois a iniciativa está alinhada à sua estratégia de criação de valor da companhia. "O entendimento da empresa continua sendo no sentido de que a reserva de ágio não deve fazer parte da base de cálculo do valor do reembolso no direito de recesso, e apresentará recurso ao colegiado da CVM." (Valor Econômico – 22.05.2017)

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34 Eletrobras: BTG Pactual é contratado para suporte em programa de desinvestimentos

A estatal Eletrobras contratou o banco BTG Pactual para prestar serviços de consultoria especializada em suporte a seu programa de desinvestimentos, segundo publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira. A Eletrobras já anunciou um plano de vendas de fatias em ativos de geração e transmissão de eletricidade para levantar até 4,6 bilhões de reais, que serão utilizados para pagamento de dívidas. Em apresentação recente, a estatal estimou que pode obter 2,2 bilhões de reais com as vendas de ativos em energia em 2017 e mais 2,4 bilhões de reais em 2018. O contrato com o BTG Pactual foi fechado sem licitação, conforme permitido pela lei para assessorias e consultorias técnicas ou financeiras por profissionais ou empresas de notória especialização. A Eletrobras também pretende reunir participações em diversas Sociedades de Propósito Específico (SPE) em dois blocos – um de geração eólica e outro de transmissão de energia – para em um segundo momento oferecê-los ao mercado. A intenção inicial da estatal é concretizar a venda no terceiro trimestre (Reuters – 22.05.2017 e O Estado de São Paulo – 23.05.2017)

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35 Eletrobras: plano para aposentar até 4,6 mil empregados é lançado

Eletrobras anunciou nesta segunda (22) o lançamento de um plano de incentivos para o desligamento de empregados que já tenham condições de se aposentar. Segundo a empresa, até 4.600 empregados preenchem os requisitos para adesão. Chamada de Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE), a iniciativa tem o objetivo de reduzir custos e adequar o quadro de empregados à nova realidade do setor elétrico, informou a empresa. No balanço do primeiro trimestre, a empresa informou ter fechado março com 23.358 mil empregados. Podem aderir ao PAE empregados com 55 anos ou mais e pelo menos dez anos de vínculo com a empresa que já tenham se aposentado pelo INSS ou estejam em idade de requerer o benefício no momento do desligamento. A ideia é concluir o processo de adesão até o fim de julho. Em apresentação de seu plano de negócios, a Eletrobras diz que, caso à adesão chegue à metade do número de empregados elegíveis, a economia será de R$ 920 milhões por ano. Já o custo com o pagamento de benefícios é de R$ 1,5 bilhão. O programa está sendo implementado simultaneamente na holding e nas empresas Eletrobras CGTEE, Cepel, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Eletropar, Eletrosul e Furnas. (Folha de São Paulo – 22.05.2017)

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36 AES Tietê e Enel também investe em GD

A AES Tietê utiliza a geração distribuída como um diferencial para se destacar no mercado de energia atual. Além da geração distribuída, a elétrica também oferece serviços de eficiência energética e oferece a melhor solução completa para o cliente, explicou Ítalo Freitas, presidente da empresa. O foco é nos grandes consumidores, que podem ter unidades consumidoras em todo o país. "Entra aí a grande vantagem da AES Tietê. Em várias localidades, pode não ser vantajoso ter energia solar, mas sim microgeradores hidrelétricos ou co-geração a gás", disse Freitas. A Enel Soluções também tem a atuação mais voltada para clientes de médio porte. Segundo Carlo Zorzoli, presidente da Enel Brasil, o cenário atual coloca no crescimento dessa tecnologia uma oportunidade e um desafio para uma companhia elétrica. "De um lado, é uma nova oportunidade de negócios em que a Enel pode trazer para clientes toda a experiência que tem acumulada em anos de atuação na geração solar, seja em pequena ou grande escala. De outro lado, é um desafio na medida em que a geração distribuída, quando crescer muito, vai precisar também de mudanças na gestão da rede. Temos a vantagem de conhecer bem os dois lados", disse Zorzoli. (Valor Econômico – 23.05.2017)

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37 Cemig: suspensão de emissão de US$ 1 bi em títulos por crise política

O presidente da Cemig, Bernardo Salomão, disse que a estatal de energia elétrica suspendeu a emissão de US$ 1 bi em títulos depois do agravamento da crise política gerado pela delação do dono da JBS, Joesley Batista. Segundo Salomão, qualquer decisão tomada no curto prazo pode ser equivocada. “Vamos pausar a emissão até encontrar uma solução para a crise do país”, disse Salomão. A empresa está tentando captar recursos no mercado desde o ano passado já com dificuldades mesmo antes da crise política. "O país está em polvorosa", disse o presidente da Cemig, que participou hoje de evento do 65º aniversário da estatal. “A situação é crítica e qualquer coisa que a gente definir nesse curto prazo pode ser um grave erro”. Segundo ele, a empresa vai esperar essas próximas semanas para que as coisas se assentem no país e ver o que poderá ser feito. Pressionada pelas incertezas sobre a queda ou não do presidente Michel Temer, a Cemig pensa em alternativas para a operação para tentar captar US$ 1 bi no exterior. Uma delas, segundo o presidente, é tentar acelerar a venda de empresas e participações que a companhia não considera prioritárias neste momento. O plano de vender ativos vem desde o ano passado. “Temos várias soluções, uma delas é vender ativos, tem muita coisa em andamento”, disse Salomão. Segundo ele, a venda de ativos e a emissão de títulos são estratégias que correm em paralelo dentro da empresa. A emissão de dívida continua sendo vista como algo crucial. (Valor Econômico – 22.05.2017)

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38 Cemig: estatal passará por adequação ao seu atual momento

Bernardo Salomão, presidente da Cemig, disse que a estatal vai adequar sua governança e ajustar seu tamanho ao momento “em que vivemos”. Ele afirmou que esses desafios precisam ser superados para a própria sobrevivência da empresa, como o elevado endividamento da empresa. Salomão também citou no discurso que proferiu durante o evento que a empresa vai lutar para a recuperação das hidroelétricas São Simão, Jaguara e Miranda. “Vamos combater em todas as esferas para impedir que elas sejam relicitadas”, disse. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), era esperado no evento de comemoração do aniversário da elétrica mas cancelou sua participação. Pimentel apareceu em um dos trechos da delação premiada do dono do grupo JBS, Joesley Batista, como tendo recebido R$ 30 milhões da empresa. (Valor Econômico – 22.05.2017)

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39 Eletrobras: estatal admite que crise dificulta a venda de ativos

O cenário político conturbado e as incertezas sobre a permanência do governo atual não tiraram o foco da Eletrobras do seu plano de reestruturação e de desinvestimentos. No entanto, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, admitiu que os valores de seus ativos podem ser pressionados, fazendo com que a companhia possa não concluir as transações nos preços que poderia atingir em uma situação mais estável. "O ambiente político acaba arrastando o ambiente econômico", disse Ferreira, que participou ontem de um evento na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele contou que estava em Nova York na semana passada participando de um evento do Itaú BBA com investidores quando vazaram as primeiras informações da delação premiada de executivos da JBS, que implicaram o presidente Michel Temer. Na quarta-feira, antes da delação ser divulgada, o interesse dos investidores estrangeiros no setor elétrico brasileiro era muito grande. O cenário mudou no dia seguinte, quando havia muita dúvida e incerteza sobre o Brasil. "Se tivéssemos o ambiente de quarta-feira, não haveria risco nenhum de se desfazer dos ativos, pelo contrário, havia muito interesse", disse Ferreira. Com a -condição atual, "talvez tenhamos uma dificuldade em fazer isso [vendas de ativos] nos preços que poderíamos conseguir", afirmou. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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40 Eletrobras: empresa não considera redução de meta de endividamento

Segundo o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, o principal fator de atratividade para ativos de energia é o crescimento da economia. "Os ativos ficam mais valorosos com a melhora da economia", disse. Ainda assim, a Eletrobras não considera, neste momento, alterar sua meta de redução de endividamento. "A meta de desalavancagem foi estabelecida porque é a melhor alternativa, não deveríamos colocar o processo em risco a não ser que não tenhamos interessados pelos ativos. Mas, sinceramente, pelo tipo de ativos que temos, importantes e já gerando caixa, não teremos problemas", disse. A Eletrobras planeja obter R$ 4,6 bi com seu plano de venda de ativos ainda neste ano. O plano é essencial para que a estatal atinja sua meta de redução de endividamento para uma relação entre dívida líquida e Ebitda de 4 vezes. Ao fim de março, a alavancagem estava em 5,7 vezes. Uma questão muito importante para a Eletrobras foi esclarecida ontem, quando o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (PSB-PE), anunciou que vai continuar no comando da pasta, apesar do rompimento de seu partido com o governo federal. "O ministro é obviamente muito importante, ele tem a capacidade de integração dos agentes, tem boas ideias. Evidentemente eu torço para que ele continue, assim como o presidente Temer, porque essa é uma agenda dos novos tempos e os dois são importantes", afirmou Ferreira na manhã de ontem, antes do anúncio da decisão do ministro. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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41 Eletrobras: presidente reforça seu compromisso com a reestruturação da companhia

Para o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, o compromisso continua sendo com o trabalho de reestruturação da companhia e com o seu mandato no comando da estatal, que vai até abril de 2019. "Eu vim para fazer um trabalho de resgate e reestruturação da Eletrobras que está em curso nos dias de hoje", disse. Ferreira, que foi convidado para comandar a Eletrobras pelo ministro Coelho Filho, a pedido do presidente Michel Temer, destacou que já conseguiu alcançar bons resultados na estatal desde sua posse, em julho do ano passado. "Revertemos o prejuízo anual para lucro, no trimestre a mesma coisa, oferecemos uma ação importante de redução de custos, estamos com um plano para aposentadoria, privatizamos uma companhia [a Celg-D], temos planos de vendas de ativos, fizemos muito em termos de governança", disse ele. "Então, obviamente meu compromisso é com meu mandato e com o projeto de reestruturação", completou. Segundo ele, a Eletrobras pode ser vista como um "sintoma dos problemas estruturais do setor", mas as ações implementadas até agora pelo governo foram acertadas e resultaram em fortes ganhos para as empresas. "Para o setor, é importante que eles continuem", disse Ferreira. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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42 Elektro: empresa é considerada a melhor empresa para se trabalhar na América Latina

A distribuidora de energia elétrica Elektro recebeu pelo terceiro ano consecutivo o prêmio de Melhor Empresa para Trabalhar da América Latina pelo Great Place to Work. A empresa foi destaque entre 20 países e se sagrou campeã em um ranking composto por outras 1.421 empresas, a maioria de países vizinhos. O prêmio avaliou os mesmos dados da pesquisa de clima organizacional realizada pelo instituto anualmente, na qual a Elektro recebeu em 2013, 2014, 2015 e 2016 o prêmio de Melhor Empresa para Trabalhar do Brasil. No ano passado, a empresa foi avaliada no índice de satisfação dos colaboradores com 99,3%, a maior nota já alcançada nas edições anteriores da pesquisa. Em momento comemorativo, juntamente com os colaboradores da sede corporativa, localizada em Campinas, o presidente da Elektro, Marcio Fernandes, celebrou o resultado com todos. “Escolhemos vencer juntos, viver uma relação sem barreiras e, principalmente, escolhemos ser felizes, o que faz desta empresa palco para uma vida melhor”. (Agência CanalEnergia – 23.05.2017)

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43 Chesf: energiza instalações no RN são energizadas

Com investimentos superiores a R$ 44 milhões, a Chesf energizou no dia 12 de maio, a subestação Touros, com capacidade de transformação de 150 MVA, localizada no município de São Miguel do Gostoso, litoral do Rio Grande do Norte. O empreendimento vai possibilitar o aumento da oferta de energia a partir das usinas eólicas instaladas no Potiguá, e serão conectadas a essa subestação um total de 36 unidades geradoras, com o total de 108 MW de potência instalada. A integração da SE Touros ao Sistema Interligado Nacional foi possível através da construção de linha de transmissão, em circuito simples, com extensão de 56 km, operada na tensão de 230 kV, e interligará a SE Touros à SE Ceará-mirim, situada na Região Metropolitana de Natal. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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44 RGE: investimento de R$ 75,3 mi no primeiro trimestre

Com o objetivo de fomentar a economia e projetar o crescimento da demanda energética do Estado do Rio Grande do Sul, a RGE investiu R$ 75,3 mi em sua área de concessão durante no primeiro trimestre de 2017 (valor 30,5% superior ao destinado pela companhia no mesmo período de 2016). O aumento expressivo nos investimentos tem origem no Planejamento Estratégico da distribuidora e segue alinhado com a política do Grupo CPFL Energia de investir de forma consciente e contundente em municípios de sua área de concessão. O foco das aplicações foi na robustez às redes primárias e secundárias de distribuição e tem reflexo diretamente na qualidade do fornecimento de energia aos mais de 1,45 milhão de clientes da distribuidora na região Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul. Os projetos executados pela RGE dos primeiros três meses do ano contemplaram ações para evitar interrupções causadas por fatores externos à rede e que são inerentes ao modelo elétrico adotado no país, como fenômenos climáticos. Para citar alguns exemplos, para o restabelecimento do sistema em manutenções emergenciais do sistema, entre janeiro e março deste ano, a companhia investiu R$ 12,3 mi e outros R$ 6,8 mi na substituição de transformadores avariados e na manutenção de religadores e reguladores de tensão. Na execução de projetos destinados ao atendimento a clientes e levar energia elétrica a novos pontos da área de concessão, a empresa fez investimentos na ordem de R$ 17,4 mi para novas ligações de energia na zona urbana e rural. O presidente da RGE, José Carlos Saciloto Tadiello, explicou que os crescentes investimentos asseguram que os consumidores possam ter qualidade no fornecimento de energia elétrica: “Nossa maior preocupação é com o cliente e com os serviços que estamos prestando”, afirma Tadiello. (Agência CanalEnergia – 25.05.2017)

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45 Eletropaulo: previsão de sobrecontratação de energia menor em 2017 e 2018

A Eletropaulo reduziu as projeções de sobrecontratação de energia neste e no próximo ano, refletindo as ações empreendidas para mitigar o problema, como negociações bilaterais e participação nas rodadas do mecanismo de compensação de sobras e déficits (MCSD) de energia nova. Com isso, a sobrecontratação prevista para 2017 caiu de 105,9% para 105,8%. Para 2018, a projeção recuou de 107,5% para 104,8%, dentro do limite regulatório. As distribuidoras são remuneradas por até 105% da energia contratada. O que excede esse montante representa um prejuízo para a companhia. A Eletropaulo, porém, considera que a sobrecontratação acima de 105% é “involuntária”, e será repassada às tarifas nos processos de reajuste. A companhia está discutindo isso com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Valor Econômico – 25.05.2017)

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46 AES Eletropaulo: contratação em 2018 está dentro do limite regulatório de 105%

A AES Eletropaulo revisou as suas projeções de sobrecontratação para os anos de 2017 e 2018 feitas ainda no início deste mês. Segundo cálculos da companhia, que atua na capital paulista e em 28 cidades na região metropolitana de São Paulo, ambos os níveis recuaram. Para este ano, houve uma leve queda de 105,9% para 105,8% de sua demanda total. Já para o período seguinte, a concessionária conseguiu entrar no limite regulatório de 5%, passando de 107,5% para 104,8% do consumo projetado. Em fato relevante publicado na noite de quinta-feira, 25 de maio, a distribuidora disse que essa redução é o reflexo das ações empreendidas pela companhia, entre elas a participação no MCSD e negociações bilaterais com geradores de energia. Já as premissas do mercado adotadas permanecem as mesmas consideradas na divulgação de resultados do primeiro trimestre deste ano. Mesmo com esse trabalho, a empresa destaca que continuará a buscar o reconhecimento como exposição involuntária do excedente acima de 105% e que é por esse motivo passível de ser repassado às tarifas. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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47 Grupo Energisa: aumento de 32,4% no consumo no ACL no quadrimestre

O Grupo Energisa teve um aumento de 32,4% no consumo de energia o mercado livre no primeiro quadrimestre do ano, ficando em 1.507,7 GWh. Em abril, ele chegou a 380,1 GWh, subindo 26,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com a empresa, o aumento veio de migrações do mercado cativo para o livre. Essas migrações fizeram com que o consumo no cativo registrasse queda de 3%, ficando em 8.318,3 GW. O grupo teve um crescimento de 1,2% no consumo de energia elétrica nos primeiros quatro meses de 2017 em relação a 2016, chegando a 9.826 GWh. De acordo com a empresa, caso fosse considerado o fornecimento não faturado, o consumo teria crescido 1,8%, ficando em 9.837,2 GWh. A Energisa Borborema e a Energisa Paraíba se destacaram no período, tendo crescimento no consumo de 7,1% e 3,7%, respectivamente. A recontagem de pontos de iluminação pública impactou no resultado. Quem também se destacou foi a Energisa Mato Grosso do Sul, que teve aumento de 2,3%. Já na região Sudeste, o melhor desempenho foi da Energisa Bragantina (SP), que cresceu 4,7%. O consumo residencial chegou a 3.541 GWh no quadrimestre, subindo 0,4% na comparação com o mesmo quadrimestre de 2016. Já na classe comercial, o consumo caiu 4% somando 1.845,5 GWh no quadrimestre e caindo 6,4% no mês. A queda nessas classes não atingiu as distribuidoras da região, Nordeste, que apresentaram aumentos: Energisa Sergipe (residencial: +5,2% e comercial: +0,8%), Energisa Borborema (residencial: +2,5% e comercial: +0,8%) e Energisa Paraíba (residencial: +1,3% e comercial: +1,5%). (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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48 RGE Sul: investimentos de R$ 20 mi para modernizar redes em Canoas

A RGE Sul deu início a um plano de ação para modernizar a rede elétrica de Canoas. Ao longo deste ano serão trocados 1.600 postes de madeira por concreto e substituídos fios comuns por cabos multiplexados e protegidos. Também serão trocados outros equipamentos, como conexões, isoladores e transformadores. O total de investimento projetado para 2017 é de R$ 20 mi, e faz parte do montante de mais de R$ 100 mi investidos nos últimos cinco anos. As modernizações vão beneficiar cerca de 30 mil clientes, sendo a maioria nos bairros Harmonia, Cinco Colônias, Rio Branco e Fátima. Atualmente Canoas é o segundo município com maior quantidade de postes de concreto, contabilizando 69%. Os postes de concreto são mais resistentes às intempéries e se adaptam melhor ao padrão climático do estado. De acordo com o presidente da RGE Sul, José Carlos Tadiello, essas melhorias proporcionam maior qualidade, flexibilidade e confiabilidade na distribuição de cargas e atendimento à demanda da cidade. Durante a execução das obras haverá a necessidade de desligamentos pontuais da rede. Os investimentos da concessionária, até 2019, alcançarão a marca de R$ 1 bi. Somente nos últimos dois anos a companhia aplicou R$ 539 mi em obras de manutenção e expansão da rede. Até o final deste ano uma série de obras será concluída e a qualidade no fornecimento de energia será ainda mais perceptível para os 1,3 milhão de clientes da distribuidora presente em 118 municípios gaúchos. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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49 CEEE-D: distribuidora tem novo conselho e reelege diretoria executiva

A CEEE-D, estatal gaúcha que atende a cerca de 1,5 milhão de consumidores, deu posse a um novo mandato de seu conselho de administração e diretoria executiva. Em reunião ordinária realizada na última quinta-feira, 25 de maio, a diretoria foi reeleita e continuará com a atual composição formada por Paulo de Tarso Machado como diretor presidente, Roberto Calazans como diretor Financeiro e de RI, Júlio Hofer, Luiz Carlos Tadiello, Cesar Luís Baumgratz e Leonardo Hoff. Já o conselho de administração foi empossado na mesma data e é formado como membros titulares: Artur José de Lemos Júnior (presidente), Paulo de Tarso Gaspar Pinheiro Machado, Vera Inêz Salgueiro Lermen, Vicente Paulo Mattos de Britto Pereira, Ademir Baretta, Daniel Vargas de Farias, Dimas Natal Filho e Maria Emília Gregório Tarquini. Como membros suplentes foram eleitos Janir Souza Branco, Josué de Souza Barbosa, Cleber Benvegnú, João Carlos Mocellin, José Reovaldo Oltramari, Beatriz Gaspar Fagundes, Fernando Augusto Macedo de Melo e Mário José Pires. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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50 RGE Sul: construção da Subestação Arroio do Meio é iniciada

A RGE Sul deu início à construção da Subestação Arroio do Meio, uma das principais obras do Plano de Investimentos em 2017. A Subestação ampliará a oferta de energia para os municípios de Roca Sales, Encantado, Imigrante, Colinas, Arroio do Meio e Lajeado, beneficiando diretamente 12 mil clientes. A nova subestação terá aumento de 25 MVA (megavoltampère) de disponibilidade de energia elétrica e representa um investimento de R$ 10,6 m. A etapa inicial da obra envolveu a limpeza do terreno, medições topográficas e terraplanagem. A etapa seguinte, que já se encontra em andamento, é a construção de obras civis, como casa de controle, muros e pórticos. Em um terceiro momento, será instalado o transformador e demais equipamentos elétricos. O novo empreendimento contemplará também a construção de 7 alimentadores (circuitos de média tensão) com a expansão de 15,7 Km de rede. A previsão é que a Subestação Arroio do Meio esteja operando no fim deste ano. Esses novos circuitos alimentadores vão trazer uma maior flexibilidade operativa ao sistema, conforme o crescimento da demanda na região, contribuindo na redução do tempo de restabelecimento em casos de interrupção. O maior beneficiado é o cliente, que passa a ser atendido por uma subestação com estrutura e equipamentos de última geração. O aumento da oferta de energia elétrica permitirá ao consumidor ampliar seus negócios ou investir em novos, gerando desenvolvimento econômico e social para a região. (Agência CanalEnergia – 29.05.2017)

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51 Eletrobras: Venda de distribuidoras da estatal vai pagar dívida com fundo RGR

A Aneel autorizou no dia 30 de maio o uso do valor de venda das distribuidoras da Eletrobras para abater parte da dívida bilionária do grupo com o fundo Reserva Geral de Reversão (RGR). Mesmo se a transferência de controle das subsidiárias não resultar no ganho financeiro esperado, parte do passivo com o fundo - correspondente ao valor histórico de R$ 506,7 milhões - será perdoado. A dívida total com o fundo foi estimada inicialmente pela Aneel em pouco mais de R$ 2 bilhões, sem atualização ou cobrança de juros. A maior parte do valor apurado, estimado em R$ 1,9 bilhão, se referia à parcela de amortização de financiamentos não transferidos pela Eletrobras à RGR entre 1998 e 2011. Com a decisão de ontem, a estatal continua obrigada a devolver R$ 1,4 bilhão desse montante. Outros R$ 506,7 milhões poderão ser cobertos com o ganho na privatização das distribuidoras. Esse dinheiro teria sido usado na década de 90 para assumir o controle das concessionárias que pertenciam aos governos estaduais. O depósito na RGR deverá ser feito em até 30 dias após o pagamento do valor dos lances vencedores do leilão. (Valor Econômico – 31.05.2017)

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52 Eletrobras: Divida será parcelada em quase 10 anos

A regra de reembolso à Reserva Geral de Reversão (RGR) permitiu que a dívida remanescente de R$ 1,4 bilhão seja quitada em parcelas mensais no período de julho de 2017 a dezembro de 2026. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, explicou que se o valor de venda das distribuidoras for além dos R$ 506,7 milhões, sem atualização, a Eletrobras pagará ao fundo essa mesma quantia e ficará com o excedente. Se esse valor não for alcançado, a RGR assume o prejuízo na mesma proporção. "É evidente que é prejudicial ao fundo, porque o prejuízo fica com a RGR e a possibilidade de lucro com a Eletrobras", comentou. Por diversas vezes, o comando da Aneel fez críticas à atuação da Eletrobras como gestora dos fundos do setor. Rufino ressaltou que havia um conflito de interesse que chegou ao fim neste mês, quando a CCEE assumiu essa atribuição. "Há uma grande expectativa de que esses fundos sejam melhor geridos do que foram até agora", afirmou. (Valor Econômico – 31.05.2017)

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53 CPFL Piratininga: R$3,5 mi investidos em rede elétrica

A CPFL Piratininga investiu mais de R$ 3,5 mi no sistema elétrico da Baixada Santista nesse primeiro trimestre de 2017. Essas aplicações tornaram o sistema na região mais robusto, seguro e confiável, melhorando o nível de conforto e segurança para os 625,3 mil clientes atendidos pela distribuidora na região. Para o presidente da companhia, Carlos Zamboni Neto, a realização desses investimentos demonstra o compromisso da distribuidora com a excelência em serviços junto aos clientes e na manutenção da confiabilidade de seus sistemas. “As obras realizadas trazem mais qualidade ao sistema elétrico. A continuidade no fornecimento de energia revela o papel da distribuidora em manter uma infraestrutura preparada, para responder às necessidades de crescimento e desenvolvimento da cidade”, afirma Zamboni. Do total investido nos municípios da região, cerca de R$1,3 mi projetos voltados ao atendimento ao cliente, com a ampliação da extensão das redes elétricas e instalação de medidores para clientes residenciais, comerciais e industriais, dando suporte para o crescimento de mercado. Outros R$1,24 mi foram aplicados em manutenção e na melhoria das linhas de distribuição de energia, com foco na rede primária, na substituição de transformadores avariados e instalação de novos equipamentos. Com esses investimentos, a região da Baixada Santista está mais preparada para o aumento futuro da demanda por energia, tanto do parque industrial, quanto das classes comercial e residencial. Em 2016, os investimentos da distribuidora foram de R$48 mi na Baixada Santista. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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54 Cemig: R$ 150 mi destinados para reforços e manutenção da rede em 2017

A Cemig prevê, para 2017, investimentos de R$ 151 mi em obras de reforma, reforço e manutenção da rede elétrica, valor 12% superior ao aplicado pela empresa no ano passado. Somente entre janeiro e abril, 15 mil serviços foram executados em toda a área de concessão, que inclui 774 cidades mineiras. Entre os serviços mais comuns, estão a troca de postes e a instalação de fiações e equipamentos mais potentes e modernos. Durante os meses de estiagem, as equipes da Cemig executam os serviços de maior porte. De acordo com o gerente do Centro Integrado da Operação da Distribuição, Carlos José Thiersch, é nesse período que as obras mais complexas são intensificadas e, portanto, é necessário desligar trechos maiores, os chamados desligamentos programados. Segundo ele, se aproveita essa época do ano porque o risco de cancelamento dos serviços programados tem menor probabilidade de ocorrer, já que as chuvas são escassas e, portanto, há menos ocorrências emergenciais. Ainda segundo ele, essas obras também reforçam o sistema elétrico para o período chuvoso, aumentando ainda mais a sua confiabilidade. A Cemig procura realizar as intervenções no sistema sem prejudicar o fornecimento de energia para a população, mas, em alguns casos, por questão de segurança, o desligamento da rede elétrica é necessário. O tempo de duração de uma interrupção programada e seu horário variam. Já quanto à duração, Thiersch informou que depende do tipo de serviço a ser feito, mas uma troca de transformador, por exemplo, envolvendo substituição de poste e cabos, leva cerca de cinco a seis horas, pois o serviço é complexo e exige muito cuidado e atenção. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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55 CPFL Paulista: investimentos de R$2,2 mi no interior de São Paulo

A CPFL Paulista, responsável por atender 4,2 milhões de consumidores em 234 municípios do interior paulista, investiu mais de R$2,2 mi no sistema elétrico das cidades de Araraquara e São Carlos, durante o primeiro trimestre de 2017. Esses aportes possibilitam um circuito elétrico mais robusto, seguro e confiável. Outros municípios próximos também receberam investimentos neste período do ano: Jaú, com R$605 mil e Matão, com R$ R$319 mil, são os principais. Para o presidente da CPFL Paulista, Carlos Zamboni Neto, a realização dos investimentos demonstra o compromisso da distribuidora com a excelência em serviços junto aos clientes e na manutenção da confiabilidade de seus sistemas. “As obras realizadas, ao longo de 2016 e a continuidade dos investimentos, no primeiro trimestre desse ano, trazem mais qualidade ao sistema elétrico. A continuidade no fornecimento de energia revela o papel da distribuidora em manter uma infraestrutura preparada, para responder às necessidades de crescimento e desenvolvimento da cidade”, afirma Zamboni. Um dos destaques realizados é a obra de ampliação e melhoria da SE Paiol, em Araraquara. Do total de R$1,6 mi aplicados pela concessionária neste ano em Araraquara, mais de R$1 mi foram em projetos que viabilizam o atendimento ao cliente e o crescimento do mercado, com ampliação da extensão das redes elétricas e a instalação de novos medidores em áreas residenciais, comerciais e industriais. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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Contabilidade e Regulação da ANEEL

1 Recurso contra revisão da Amazonas Energia é rejeitado

A diretoria da Aneel rejeitou recurso apresentado pela Amazonas Distribuidora de Energia contra o resultado da terceira revisão tarifária da empresa, realizada em 2013. A Amazonas alegou inconsistências na definição da base de remuneração de ativos do segundo ciclo de revisão. O argumento era de que investimentos em geração teriam sido somados a investimentos em distribuição, o que impactou na apuração do resultado final da base. A Aneel negou o pedido após analisar tanto o cálculo da base quanto o laudo de avaliação apresentado por consultoria independente. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)

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2 Aneel: tarifas horárias para consumidores residenciais como incentivo para microgeração

Outra medida necessária, na visão de especialistas, é a definição de tarifas horárias para consumidores residenciais, com valores mais altos no horário de pico de demanda e mais baixos nos momentos de menor uso. Dessa maneira, haverá incentivo para a adoção de microgeração solar. Segundo André Pepitone, diretor da Aneel, as tarifas horo-sazonais para consumidores residenciais já são aplicadas em projetos pilotos. Pela regulamentação vigente, ela será adotada em escala comercial a partir de janeiro de 2018, conforme a solicitação dos consumidores que desejarem. (Valor Econômico – 03.05.2017)

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3 Novas regras de concessão de contratos para distribuidoras são aprovadas

A Aneel aprovou em reunião pública do dia 2 de maio a minuta de contrato de concessão para o serviço de distribuição referente às concessões que serão relicitadas, conforme disposto no §1°A do art. 8º da Lei nº 12.783/2013. O documento segue as diretrizes do Ofício n° 242/2016 do MME. Os contratos preveem maior autonomia para a gestão econômico financeira das empresas nos primeiros sete anos de concessão. O novo controlador deve alcançar os parâmetros regulatórios de continuidade até o 8º ano civil após a assinatura do contrato, sem transgressões por três anos consecutivos dos indicadores globais de continuidade. Eles também deverão quitar a dívida da distribuidora referente ao empréstimo existente junto ao Fundo da RGR realizado no período de designação. Foi aplicado ainda um regime tarifário diferenciado para aumentar a competitividade do processo licitatório. Deste modo, o contrato indica a realização de duas revisões tarifárias excepcionalmente nos primeiros cinco anos do contrato, desde que a primeira revisão seja realizada até o terceiro processo tarifário após a assinatura do contrato. Os processos de fiscalização nos primeiros dois anos de vigência dos novos contratos serão orientativas, sem aplicação de penalidades. Entretanto, as compensações pecuniárias deverão ser revertidas em investimentos em prol da qualidade do serviço, conforme estabelecido pela Agência. A minuta do contrato de concessão será encaminhada ao MME para avaliação do Poder Concedente. (Aneel – 03.05.2017)

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4 Amazonas Energia pode ter empréstimos suspensos por não prestação de contas

A distribuidora de energia da Eletrobras, Amazonas Energia, pode ter suspensos empréstimos emergenciais que vêm sendo concedidos à empresa por um fundo do setor elétrico, devido ao atraso na entrega à Aneel de um plano de resultados e prestações de contas. A Aneel autorizou que as empresas da Eletrobras obtenham empréstimos para bancar custos até que a privatização seja viabilizada. "Há uma recomendação de suspensão do empréstimo da RGR até que a empresa tenha o Plano de Prestação Temporária do Serviço aprovado pela Aneel. Atualmente a empresa não apresentou o referido plano", disse a agência reguladora em nota. O processo referente aos empréstimos para a companhia terá um relator sorteado no dia 8 de maio e deverá em breve ser encaminhado para análise pela diretoria da Aneel em reunião pública. O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, disse que os empréstimos emergenciais têm como objetivo permitir que a situação dessas distribuidoras não se degrade ainda mais, tanto tecnicamente quanto financeiramente. "Para isso, elas têm direito a receber um recurso da RGR, para fechar as contas, o fluxo de caixa. Mas ela só faz jus a esse recurso se ela prestar contas. Ela tem obrigações a entregar, se ela não entregar, não faz jus ao recurso", explicou. Rufino admitiu que a situação das empresas é "desafiadora", principalmente a da Amazonas Energia, que acumula pesadas dívidas no setor. Questionada, a Eletrobras diz que não vê a hipótese de adiar ou cancelar a privatização da distribuidora do Amazonas, apesar das dificuldades. (Reuters – 04.05.2017)

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5 Patamar de bandeira vermelha poderá se manter até novembro

A Aneel já trabalha com a possibilidade de manter, até novembro deste ano, a cobrança extra nas contas de luz, com a bandeira vermelha mais em conta. A cobrança corresponde a R$ 3 a mais a cada 100 kWh consumidos durante o mês. A informação foi dada pelo diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, durante evento em São Paulo. Segundo ele, o motivo é o período de seca no país. "Muito provavelmente no período seco não haverá uma reversão da situação. Se hoje, no final do período úmido, já se justifica despachar térmicas [manter a usinas térmicas ligadas] acima do patamar que aciona a bandeira vermelha, não é provável que essa situação se reverta até o início do período úmido", disse Rufino. (Folha de São Paulo – 05.05.2017)

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6 Aneel aprova limites dos indicadores de qualidade do serviço de distribuidoras

Resolução aprovada pela Aneel estende os limites dos indicadores de qualidade do serviço prestado pelas distribuidoras às usinas conectadas à rede de distribuição e prevê o pagamento de compensações por ultrapassagem desses indicadores. A regra já aplicada aos consumidores entrará em vigor em 1º de janeiro de 2018. A norma, segundo a Aneel, preenche uma lacuna regulatória e “preza pela simplicidade e isonomia”, com o objetivo de causar o mínimo impacto possível ao regulamento que está em vigor. A solução aprovada pela agência já é adotada voluntariamente por muitas distribuidoras em seus contratos com centrais geradoras. A compensação aos geradores será feita por meio de desconto no Encargo de Uso do Sistema de Distribuição, pago pelo acesso à rede. No caso do consumidor, o desconto incide sobre o valor da fatura de energia. (Agência CanalEnergia – 09.05.2017)

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7 Realocação de cotas a pequenas distribuidoras é aprovada

A Aneel homologou o fator de garantia física das usinas em sistema de cotas para as distribuidoras que deixaram de ser integralmente supridas por outras empresas de distribuição em 2017. A redistribuição dos valores que eram repassados às concessionárias supridoras será feita para a Empresa Luz e Força Santa Maria (ES), a Companhia Hidroeletrica São Patricio (GO), a Força e Luz Coronel Vivida (PR) e a Usina Hidroelétrica Nova Palma (RS). As distribuidoras que tiveram redução ou extinção do contrato para esse ano receberão cotas de energia existente proporcional ao mercado de 2016. No caso da Santa Maria, houve redução de 20% no contrato com a EDP Escelsa. Para a Chesp (suprida pela Celg), a Forcel (que comprava energia da Copel) e a Uhenpal (que tinha como supridora a RGE), os contratos foram extintos. As três distribuidoras promoveram no ano passado leilão para compra de energia a partir de 1º de agosto de 2017. A CCEE vai sazonalizar os montantes contratados de acordo com o perfil de carga da distribuidora ao final de cada ano. A CCEE vai recontabilizar, a partir de janeiro de 2017, os valores referentes às cotas de garantia física alocadas à Santa Maria e à EDP Escelsa. (Agência CanalEnergia – 09.05.2017)

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8 Copel terá direito a indenizações por renovação de contratos antecipados de LTs

A Aneel aprovou em reunião de diretoria no dia 9 de maio os valores a que a elétrica Copel terá direito pela renovação antecipada de contratos de concessão de LTs no final de 2012. A diretoria homologou um valor de 667,6 milhões de reais para fins de indenização à Copel, referentes a ativos da companhia que ainda não tinham os investimentos totalmente amortizados quando da renovação dos contratos. Na prática, no entanto, a indenização será maior, dado que os 667,6 milhões de reais foram contabilizados em valores de dezembro de 2012, ainda sujeitos a atualização. As elevadas indenizações, que ultrapassam os R$ 60 bilhões se somados os valores devidos a todas elétricas e atualizações, fizeram a indústria entrar na Justiça contra a cobrança desses custos nas tarifas, prevista para ao longo dos próximos oito anos. Com isso, uma parte dos pagamentos está suspensa enquanto governo e consumidores discutem o assunto judicialmente. Segundo a companhia, a indenização terá impacto de R$ 224,6 milhões na receita operacional do primeiro trimestre deste ano. Até o fim do ano passado, a companhia já tinha reconhecido o valor de R$ 580,7 milhões na data base de 31 de dezembro de 2012, além de recalcular a estimativa de fluxo de caixa, que representou um saldo do ativo de R$ 1,187 bilhão. As ações preferenciais classe B (PNB) da companhia tiveram ganho de 6,51% no dia 8 de maio, a R$ 27,16. (Reuters e Valor Econômico – 09.05.2017)

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9 Sessões presenciais de revisão tarifária de distribuidoras do RS

A Aneel realizou as sessões presenciais das audiências públicas 010/2017, 011/2017, 012/2017 e 013/2017 que debateram as propostas de revisão tarifária periódica das distribuidoras de energia elétrica Hidroelétrica Panambi S.A. – Hidropan (RS), Centrais Elétricas de Carazinho S.A. – Eletrocar (RS), Departamento Municipal de Energia de Ijuí - Demei (RS), e Muxfeldt Marin & Cia. Ltda. – Muxenergia (RS). As reuniões da Eletrocar e Muxenergia foram presididas pelo diretor da Aneel José Jhurosa, e contaram com 39 participantes e dois expositores. O assessor da diretoria da Agência, Eduardo Serrato, presidiu as sessões da Hidropan e do Demei, que reuniram 42 participantes e seis expositores. Os valores submetidos à audiência consistem em proposta preliminar. Os índices finais somente serão conhecidos em julho, quando o assunto será deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública. Os índices definitivos entrarão em vigor em 22/7. Confira as propostas preliminares apresentadas nas sessões públicas. Hidropan: Média da Baixa tensão – (4,48%); Média da Alta tensão – (17,58%); Efeito médio – (9,10%). Muxenergia: Média da Baixa tensão – (3,92%); Média da Alta tensão – (-5,02%); Efeito médio – (0,33%). Demei: Média da Baixa tensão – (18,92%); Média da Alta tensão – (27,71%); Efeito médio – (20,48%). Eletrocar: Média da Baixa tensão – (6,46%); Média da Alta tensão – (20,19%); Efeito médio – (10,41%). (Aneel – 09.05.2017)

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10 Tarifas das distribuidoras agrupadas pela Cauiá Distribuição são prorrogadas

A Aneel prorrogou as tarifas das distribuidoras de energia elétrica Companhia Força e Luz do Oeste – CFLO, Empresa Elétrica Bragantina S.A.-EEB, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. –EDEVP, Companhia Nacional de Energia Elétrica – CNEE e Caiuá Distribuição em função do agrupamento das áreas de concessão, até 11/7/2017. Na 14º reunião pública da diretoria da Aneel foi aprovado o agrupamento das áreas de concessão dessas distribuidoras, a partir de 1º de julho de 2017. Com a decisão, a Caiuá Distribuição de Energia S.A. assume o controle societário das demais e assinará com a Energisa S.A o termo aditivo ao contrato de concessão para prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica nº 13/1999, com alteração da data de reajuste e revisão tarifária para 12 de julho de 2017. (Aneel – 09.05.2017)

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11 Revisão tarifária da Cernhe: efeito de 30,6% sobre consumidores de baixa tensão

A Aneel concluiu a segunda revisão tarifária periódica da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte. O processo terá efeito de 30,60% sobre as tarifas dos consumidores atendidos em baixa tensão e nenhum impacto para os clientes em alta tensão, e será retroativo a maio de 2016. O resultado será incluído no reajuste tarifário anual da Cernhe. Os índices finais serão, portanto, uma conjugação dos dois processos tarifários, que ocorrerão simultaneamente em 2017, em consequência do adiamento da revisão no ano passado. As novas tarifas da cooperativa serão aplicadas em 17 de maio. O processo de revisão periódica foi influenciado pela redução de 4,29% no custo dos encargos setoriais, com destaque para a CDE; e pelos aumentos de 0,62% no transporte, de 12,31% na aquisição de energia, de 18,11% na distribuição, e pela inclusão de 5,69% em componentes financeiros do processo atual e a retirada de 1,84% em despesas financeiras dos 12 meses anteriores. Os gastos com compra de energia cresceram em razão da redução de 25% nos descontos da energia comprada da distribuidora supridora – a CNEE. (Agência CanalEnergia – 09.05.2017)

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12 Reajuste tarifário da Cernhe (SP) é aprovado

A Aneel aprovou no dia 16 de maio, em reunião pública, o reajuste tarifário da cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte (Cernhe). Os consumidores residenciais terão reajuste de 44,50%. As novas tarifas entram em vigor dia 17 de maio. Confira os novos índices que serão aplicados. Cernhe: Efeito Médio – (51,68%); Baixa tensão – (51,71%); Alta tensão – (39,08%). (Aneel – 16.05.2017)

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13 Reajuste tarifário da Uhenpal (RS) é aprovado

A diretoria da Aneel aprovou no dia 16 de maio, em reunião pública, a Quarta Revisão Tarifária Periódica da distribuidora Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda. (UHENPAL). Os consumidores residenciais atendidos pela concessionária terão redução de -20,17% nas tarifas a partir de 22/5/17. Confira os percentuais definidos para cada grupo de consumo. Uhenpal: Efeito Médio – (-19,24%) (redução); Baixa tensão – (-19,77%) (redução); Alta tensão – (-17,04%) (redução). (Aneel – 16.05.2017)

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14 Sulgipe: tarifas sobem 6,65%

A partir do dia 22 de maio os consumidores residenciais da Sulgipe terão um aumento de 5,34% na conta de energia elétrica. Já para a indústria, o aumento será de 9,03%. O aumento médio foi de 6,65%. A revisão tarifária da distribuidora foi aprovada pela Aneel nesta terça-feira (16/5). A Sulgipe atende 142 mil unidades consumidoras localizadas em 14 municípios de Sergipe e Bahia. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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15 Planos de Prestação de distribuidoras Eletrobras e CEA são aprovadas com ressalvas

A Aneel aprovou com ressalvas os Planos de Prestação Temporária do Serviço de Distribuição das seis distribuidoras Eletrobras no Norte e no Nordeste e da Companhia de Eletricidade do Amapá. A avaliação considerou a adimplência das empresas com obrigações setoriais, o nível de perdas de energia; os custos operacionais e a evolução dos indicadores de qualidade do serviço prestado. A avaliação da Aneel também incluiu os Relatórios Trimestrais de Prestação de Contas relativos ao quarto trimestre de 2016, apresentados pelas distribuidoras dos estados de Alagoas, Piauí, Amazonas, Rondonia, Roraima, Acre e Amapá. As sete empresas não tiveram os contratos de concessão renovados e estão sendo preparadas para a privatização ainda este ano. Há ressalvas em relação aos limites máximos de custos operacionais para Eletrobras Rondônia, Roraima e Alagoas, e em relação ao nível de perdas para a CEA e para a Eletrobras Alagoas. Para a Amazonas Distribuidora e para a CEA, há recomendações relativas aos custos com PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros). No caso da Eletroacre, a questão são os indicadores de qualidade DECi e FECi, relacionados à continuidade de prestação do serviço. A execução dos planos é monitorada pela Aneel em reuniões mensais e por meio de relatórios trimestrais apresentados pelas empresas. O descumprimento sem justificativa das metas estabelecidas pela Aneel pode resultar em advertência, em suspensão dos empréstimos da Reserva Global de Reversão e do repasse de recursos dos fundos setoriais, e em suspensão dos reajustes tarifários. (Agência CanalEnergia – 23.05.2017)

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16 Cemig terá suas tarifas reduzidas a partir de 28 de maio

A diretoria da Aneel aprovou no dia 23 de maio, em reunião pública, redução nas tarifas dos consumidores atendidos pela Cemig Distribuição. Os novos percentuais entram em vigor a partir do dia 28 de maio. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores. Consumidores residenciais (B1): (-6,03%) (redução). Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (-5,82%) (redução); Alta tensão em média – (-21,04%) (redução); Efeito médio para o consumidor – (-10,66%) (redução). (Aneel – 23.05.2017)

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17 Audiência pública que discute revisão tarifária da Cemar

Aberta audiência pública para discutir o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), a vigorar a partir do dia 29 de agosto. A audiência será de 24 de maio até 7 de julho e haverá sessão presencial para debater o assunto em 14 de julho na cidade de São Luiz (MA). Os valores submetidos à audiência pela ANEEL consistem em uma proposta preliminar de 19,05% na conta dos consumidores residenciais (B1) da Cemar. Para as indústrias, a proposta é de 17,82%. Após a análise das contribuições, os índices finais serão deliberados em Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Agência. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) dos conjuntos da Cemar estipulados para o período de 2018 a 2021. (Aneel – 23.05.2017)

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18 Cemar: revisão tarifária entra em audiência pública

A Aneel vai realizar audiência pública para debater a quarta revisão tarifária da Cemar, entre 24/5 e 7/7 e sessão presencial no dia 14/6 na cidade de São Luiz do Maranhão. A proposta prevê um aumento de 19,05% na conta dos consumidores residenciais. Para as indústrias, a proposta é de 17,82%. A Cemar atende 2,3 milhões de unidades consumidoras. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC (duração) e FEC (freqüência) das interrupções no fornecimento de energia dos conjuntos da Cemar estipulados para o período de 2018 a 2021, ainda de acordo com a Aneel. (Brasil Energia – 23.05.2017)

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19 Aneel aprova reajustes tarifários de cooperativas do RS e SP

Foram aprovados no dia 23 de maio durante Reunião Pública da Diretoria, reajuste tarifários das Cooperativas Regional de Energia Taquari Jacui (CERTAJA) e de Eletrificação Rural da Região de Promissão (Cerpro). Os consumidores atendidos pelas permissionárias terão as tarifas reajustadas a partir de 29 de maio. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores. Certaja: Baixa tensão – (40,16%); Alta tensão – (31,39%); Efeito médio – (37,42%). Cerpro: Baixa tensão – (33,38%); Alta tensão – (3,63%); Efeito médio – (9,09%). (Aneel – 23.05.2017)

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20 Audiência pública para revisão tarifária da Cooperaliança (SC)

A Aneel abre audiência pública para debater a Quarta Revisão Tarifária Periódica da Cooperativa Aliança (Cooperaliança). A audiência será de 24 de maio a 8 de julho e haverá sessão presencial para debater o assunto em 22 de junho na cidade de Içara (SC). As novas tarifas valerão a partir de 29 de agosto. A proposta preliminar submetida à audiência consiste em um índice positivo de 0,51% na conta dos consumidores residenciais (B1) da Cooperativa. Para as indústrias, a proposta é de redução de 7,10%. Após a análise das contribuições, os índices finais serão deliberados em Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Agência. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) dos conjuntos da Cooperaliança estipulados para o período de 2018 a 2021. (Aneel – 23.05.2017)

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21 Aneel aprova plano para prestação de serviço de distribuidoras designadas

A Aneel votou no dia 23 de maio, em reunião pública, a aprovação dos Planos de Prestação Temporária do Serviço das Distribuidoras Designadas. Os objetivos dessa designação são adequar o serviço prestado ao consumidor e definir a contratação de nova concessionária por meio de licitação. Para o monitoramento adequado dos planos são necessários cumprimento de alguns indicadores, entre eles: adimplência setorial, perdas de energia elétrica, custos operacionais e Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - interna (DECi) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - interna (FECi). (Aneel – 25.05.2017)

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22 Microgeração: Aneel projeta volume de crescimento da microgeração 30% menor

Em novo cálculo, calibrado com dados atualizados e informações colhidas dos sistemas de microgeração já instalados no país, a Aneel estima que a modalidade chegue a 2024 acumulando uma capacidade instalada de 3,2 GW. O volume projetado é 30% menor que o calculado pela agência em 2015, para o mesmo período, de 4,6 GW. É a primeira atualização das projeções desde que a Aneel tinha divulgado um estudo, em 2015, que subsidiaria a revisão da resolução normativa 482, resultando na Resolução Normativa 687, de 2016. Além de uma capacidade menor, a agência prevê um aumento mais modesto do número de conexões. Pelos cálculos da Aneel, serão 886 mil consumidores recebendo os créditos de sistemas de geração distribuída em 2024 – o que, com a possibilidade de descontar a energia gerada por um sistema nas contas de energia de mais de uma unidade consumidora, não significa o mesmo que 886 mil instalações. Em 2015, a projeção da agência era de que o número chegasse a 1,23 milhão. Desses 886 mil consumidores descontando créditos de microgeração em 2024, 808 mil serão residenciais, estima a Aneel, e 78 mil serão comerciais. Essas classes serão responsáveis pela geração de 2,4 GW e 783 MW, respectivamente. De acordo com a nota técnica, “as dificuldades encontradas pelo consumidor em conseguir uma linha de financiamento mais acessível para investir em geração distribuída e a forte crise econômica enfrentada no país” justificam o ritmo de crescimento menor que o projetado em 2015. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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23 Microgeração: Aneel considerou parâmetros atualizados para o cálculo

Para o cálculo da projeção do crescimento da microgeração, a Aneel considerou parâmetros atualizados, como por exemplo, a premissa de acionamento da bandeira amarela durante o período estudado, e não da vermelha, como no estudo de 2015. O acionamento das bandeira impacta no custo da energia e na atratividade de instalar um sistema de microgeração. Também foram incluídas as projeções atualizadas de crescimento dos mercados residencial e comercial da EPE, assim como foi ajustado o parâmetro empírico utilizado no modelo matemático, com dados dos sistemas já conectados – como a capacidade média dos sistemas de consumidores residenciais, de 3kWp, e comerciais, de 10 kWp. “Contudo, deve-se ressaltar que com a atualização das tarifas residenciais e comerciais para dezembro de 2016 e dos custos para a aquisição e instalação de sistemas fotovoltaicos de 3 kWp e 10 kWp, o payback estimado para cada área de concessão ficou inferior ao calculado em 2015, o que minimizou os impactos dos ajustes listados no item anterior”, diz a nota técnica. Com um crescimento menor do que o previsto, impacto tarifário acumulado da microgeração no país deve ser de 1,1%, para o período até 2024. Inicialmente, a Aneel calculava uma impacto de 1,9%. As distribuidoras com tarifas mais impactadas seriam a Cemig (2,6%) e Enel Rio (2,4%). A regulação da microgeração deve ser revisada em 2019. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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24 Aneel: bandeira verde para junho

A bandeira para o mês de junho será verde, sem custo para os consumidores. Os fatores que contribuíram para o retorno da bandeira verde foram a maior afluência das vazões que chegaram aos reservatórios das hidrelétricas em maio de 2017 e a perspectiva de redução do consumo de energia elétrica. Segundo o relatório do PMO do ONS, o valor da usina térmica mais cara é de R$ 155,85/MWh, o que indica bandeira verde. (Aneel – 26.05.2017)

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25 Aneel critica decisão do governo de ‘aliviar’ a Eletrobras

Mesmo dando aval às novas condições para que a Eletrobras quite os débitos [referentes a um fundo do setor elétrico chamado de Reserva Geral de Reversão (RGR)], o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, criticou a concessão de “certas benesses” à empresa, com autorização do governo, após o uso indevido dos recursos: — Aqui está uma triste história desse fundo setorial. Há uma mudança muito constante nas regras do fundo, e sempre de alguma maneira para prejudicá-lo. As condições do pagamento dos débitos preveem parcelamento mensal até dezembro de 2026, com início em julho. Os valores ainda passarão por correção monetária, tanto no caso do parcelamento até 2026, quanto nos recursos a serem devolvidos após privatização das distribuidoras. O valor final deverá ser calculado pela Eletrobras e apresentado à Aneel em 15 dias. O fundo Reserva Geral de Reversão foi criado para ser uma conta para indenizar investimentos não amortizados em fins de concessões do setor elétrico. Esse fundo, no entanto, passou a ser usado para diversos outros fins. Neste ano, a gestão de fundos setoriais como a RGR passou a ser responsabilidade da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (O Globo – 30.05.2017)

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26 Revisão tarifária da Energisa Paraíba é debatida em audiência

Aberta audiência pública para discutir o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Energisa Paraíba (EPB), a vigorar a partir de 28/8/2017. A audiência será de 31/5/2017 a 10/7/2017 e haverá sessão presencial para debater o assunto em 8/6 na cidade de João Pessoa (PB). Os valores submetidos à audiência pela ANEEL consistem em uma proposta preliminar de 13,42% na conta dos consumidores residenciais (B1) da EPB. Para as indústrias, a proposta é de 14,55%. Após a análise das contribuições, os índices finais serão deliberados em Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Agência. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) dos conjuntos da EPB estipulados para o período de 2018 a 2021. (Aneel – 30.05.2017)

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27 Aneel aprova repasse de R$ 212 milhões às distribuidoras

A Aneel aprovou o repasse de R$ 212,4 milhões às distribuidoras de energia elétrica para fins da liquidação financeira do MCP de abril. Os valores serão repassados até 6 de junho, para um universo de 20 concessionárias. A Celpa, a AES Eletropaulo e a Cemar são as empresas que receberão os maiores valores, R$ 29 milhões, R$ 21,7 milhões e R$ 20,7 milhões, respectivamente. A informação consta no DOU do dia 31 de maio. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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Publicação de Balanços em IFRS

1 EDP Brasil: Lucro de R$ 134,7 mi no 1º trimestre

A EDP Brasil reportou um lucro líquido de R$ 134,7 mi no primeiro trimestre deste ano, 55,4% menor que os R$ 302,061 mi obtidos em igual período anterior. Sem os efeitos não recorrentes registrados no ano passado, quando o lucro seria de R$ 64,501 mi e teria subido 108,9%, segundo a companhia. Entre os impactos positivos de 2016 estavam a venda da Pantanal Energética e o recebimento do seguro de Pecém com efeito de R$ 278 mi, e a contabilização de R$ 81,8 mi respectivamente. O Ebtida caiu 33,9% para R$ 539,734 mi nos três primeiros meses do ano. O resultado ajustado teria registrado alta de 18,1%, pois, sem os efeitos, o ebtida teria sido de R$ 456,895 mi no ano passado. A margem bruta da empresa subiu 9,6% para R$ 879,416 mi. Os investimentos recuaram 5,8% para R$ 232,816 mi no trimestre. A hidrelétrica de São Manoel (MT/PA-700 MW) atingiu no fim do trimestre 85% de evolução física das obras. Os investimentos na usina chegaram a R$ 177 mi no período, ao todo o projeto já recebeu R$ 2,8 bi. A usina é uma parceria com CTG Brasil e Furnas. A dívida líquida da companhia encerrou março em R$ 3,581 bi. (Valor Econômico – 02.05.2017 e Agência CanalEnergia – 02.05.2017)

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2 AES Tietê: lucro líquido cresce 69% no 1º trimestre, para R$ 126 mi

A AES Tietê Energia, geradora do grupo AES Brasil, apurou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 126 mi no primeiro trimestre de 2017, valor 69,2% acima do lucro de R$ 74,5 mi em igual período de 2016. As informações foram publicadas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A receita líquida da companhia- totalizou R$ 403,2 mi no período janeiro-março deste ano, crescimento de 5,2% sobre os R$ 383,2 mi de igual período do ano passado. Segundo comunicado da empresa, “esse desempenho reflete, principalmente, o aumento da receita proveniente da venda de energia no mercado spot e através de contratos bilaterais”. Os custos e despesas operacionais, excluindo depreciação, totalizaram R$ 144,2 mi no primeiro trimestre de 2017, 29,4% inferiores aos R$ 204,1 mi registrados no primeiro trimestre de 2016. “O resultado é explicado principalmente pelo menor custo com compra de energia”, informa a empresa. O Ebitda ficou em R$ 259 mi nos três primeiros meses deste ano, com margem Ebitda de 64,2%. No primeiro trimestre de 2016, o Ebitda somou R$ 179,1 mi, o que significa que neste primeiro trimestre o Ebitda evoluiu 44,5% sobre o mesmo período de 2016. A margem Ebitda avançou 17,5 pontos percentuais entre os dois períodos, uma vez que ficou em 46,7% no trimestre inicial de 2016. (Valor Econômico – 05.05.2017)

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3 AES Eletropaulo: lucro líquido recua 59% no 1º tri, para R$ 12,6 mi

A AES Eletropaulo teve lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 12,6 mi no primeiro trimestre deste ano, uma redução de 58,9% em comparação ao ganho de R$ 30,6 mi em igual intervalo de 2016. As informações foram publicadas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A receita líquida da companhia somou R$ 2,875 bi no primeiro trimestre deste ano, queda de 0,2% ante os R$ 2,880 bi de igual período do ano passado. Os custos e despesas operacionais da AES Eletropaulo, excluindo depreciação e custo de construção, totalizaram R$ 2,419 bi no primeiro trimestre de 2017, uma redução de 5,4% em relação ao primeiro trimestre de 2016. O Ebitda cresceu 30,4%, para R$ 236,1 mi, no trimestre janeiro-março/2017, com margem de 8,2%. O Ebitda no primeiro trimestre de 2016 foi de R$ 181 mi, com margem de 6,3%. A companhia reportou ainda que teve aumento de 1,4% do mercado total e redução de 4,2% do mercado cativo, principalmente associada à migração de consumidores especiais no comparativo entre o primeiro trimestre deste ano e mesmo período de 2016. O consumo da classe residencial apresentou aumento de 2,4% no trimestre janeiro-março deste ano em comparação a igual período de 2016, influenciado pelas maiores temperaturas no período, informou a companhia. (Valor Econômico – 05.05.2017)

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4 Enel Ceará: lucro líquido de R$ 101 mi no primeiro trimestre

A Enel Distribuição Ceará registrou um lucro líquido de R$ 101,1 mi no primeiro trimestre do ano, um aumento de 23,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado Ebitda apresentou elevação de 16,6% ante o montante de R$ 165,3 mi de 2016, passando a R$ 192,7 mi. Esses aumentos são atribuídos pela concessionária ao aumento da receita bruta no período, que ficou 9,2% maior, decorrente do aumento tarifário no estado onde atua, mesmo com a queda de 2% no volume de energia vendida e transportada pela rede. Os investimentos da empresa no período aumentaram 32,5% no período de janeiro a março deste ano. Passou de R$ 95,7 mi para R$ 126,8 mi, sendo que a maior parte desses recursos destinou-se para a conexão de novos clientes, modernização e digitalização da rede de distribuição. Enquanto isso, a dívida líquida da concessionária fechou o trimestre 12% menor do que um ano atrás, em função de maior geração de caixa no período devido a menores pagamentos com a compra de energia pela situação mais favorável da hidrologia no país entre março de 2016 e 2017. A empresa encerrou março com 3.925.909 clientes, um aumento de 3,6% ante o mesmo período do ano passado. Os indicadores de qualidade apresentaram redução. O DEC passou de 10,45 para 9,22 horas, queda de 11,8% e o FEC caiu 4,6% de 5,81 vezes para 5,54 vezes. Ambos os indicadores, destacou a empresa, decorrem dos investimentos para melhorias da rede. (Agência CanalEnergia – 05.05.2017)

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5 Cosan: lucro cai 16,9% no primeiro trimestre, para R$ 205,3 mi

A Cosan terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 205,3 mi, queda de 16,9% na comparação anual. O resultado ajustado excluindo efeitos “pontuais”, como uma provisão para perda de investimentos em logística na Raízen Energia, representou lucro de R$ 246,2 mi, mais de quatro vezes o lucro ajustado dos primeiros três meses de 2016, de R$ 51,9 mi. A receita líquida da companhia caiu 1,8% no trimestre, para R$ 11,6 mi. Entre as unidades da companhia, houve baixa nas receitas da Moove e da Raízen Energia. Já a Raízen Combustíveis apurou alta na receita no trimestre, e a Comgás teve melhora operacional. Segundo a companhia, o resultado da Raízen Energia foi afetado pelo câmbio, sem efeito caixa. Incluindo o efeito de hedge cambial, a Cosan teria apurado um Ebitda de R$ 1,2 bi, alta de 8% O Ebitda caiu 35,8% no trimestre, para R$ 973,8 mi. O Ebitda ajustado, por sua vez, recuou 4,1%, para R$ 1,096 bi. No resultado, a Cosan destacou que o ano de 2017 começou com “pequenos sinais de reação na economia”, mas ainda não há dados que evidenciem uma “melhora estrutural”. O resultado da Raízen Combustíveis refletiu efeitos pontuais da provisão para uso de créditos fiscais e da eliminação entre a Raízen Combustíveis e a Raízen Energia, além de despesas de reestruturação interna. Já a Raízen Energia registrou efeitos não recorrentes da provisão para perdas de investimentos em logística e a reversão do resultado não realizado entre a Raízen Energia e a Raízen Combustíveis. (Valor Econômico – 10.05.2017)

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6 Equatorial: lucro líquido de R$ 74 mi no primeiro trimestre

A Equatorial Energia apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 74 mi no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 38,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado Ebitda desse período também recuou, 11,8%, para R$ 263 mi, influenciado pela alteração referente a atualização do ativo financeiro (VNR) que passou a ser contabilizado na receita operacional da companhia e não mais no resultado financeiro. Sem essa mudança, o Ebitda ajustado teria sido de R$ 239 mi. A receita operacional liquida da companhia somou R$ 1,7 bi no acumulado dos três primeiros meses do ano, um aumento de 0,8% ante o reportado em 2016. Os investimentos somaram R$ 350 mi, aumento de 29,9% e a dívida líquida aumentou 37,2%, encerrando março em R$ 2,7 bi. (Agência CanalEnergia – 10.05.2017)

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7 Equatorial: resultado das distribuidoras

Dentre as distribuidoras controladas pela Equatorial, o consumo de energia no mercado cativo e livre da Cemar apresentou recuo de 4,2%, alcançando 1.400 GWh. A classe residencial apresentou queda de 3,1%, já o segmento industrial caiu 8,1% na soma do ACR e ACL, sendo que no primeiro a retração foi de 28% ainda mais com a migração para o mercado livre. No comercial a soma de ambos ambientes de contratação apresentou retração de 5,7% no consumo. O mercado cativo recuou 6,5% e o livre aumentou 117,1%. Por sua vez, na Celpa o consumo permaneceu estável com 1.959 GWh. A demanda residencial ficou 0,5% abaixo do mesmo período do ano passado, essa classe representa 42% de toda a energia vendida pela concessionária. As vendas à indústria aumentaram 0,9% na soma entre o livre que cresceu 112% e o cativo onde a queda foi de 81%. No comercial a queda no cativo ficou em 9,2% mas na soma dos dois ambientes não houve variação significativa. O ACR apresentou queda de 8% e o livre disparou 132% no período em relação a 2016. As perdas da Cemar encerraram março com índice de 18,2% ante uma meta regulatória de 19,7%. As perdas não técnicas no mercado de baixa tensão somaram 12,9% ante meta de 15,1%. Na Celpa esses índices ainda estão acima do limite estabelecido pela Aneel. As perdas totais ficaram em 27,5% ante meta de 26,8%, enquanto isso, na baixa tensão as perdas não técnicas somaram 35,7% diante de uma meta de 34%. (Agência CanalEnergia – 10.05.2017)

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8 Equatorial: previsão é de melhora no 2º semestre

A Equatorial Energia prevê uma melhora do desempenho do mercado de energia nas regiões atendidas pelas duas concessionárias no segundo semestre. A melhora, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Eduardo Haiama, deverá ser motivada pela retomada da economia no país. "Há alguns sinais de recuperação econômica [no país]. Temos uma visão positiva de crescimento no segundo semestre. Mas preferimos ver como o mercado vai evoluir antes de dar algum guidance. A tendência é positiva para o segundo semestre", afirmou o executivo, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do grupo no primeiro trimestre de 2017. Segundo ele, além do desempenho econômico, outro fator importante para determinar o comportamento do mercado das distribuidoras do grupo é a temperatura. A queda da temperatura foi um dos motivos para a redução do consumo de energia no Pará e Maranhão, no primeiro trimestre, ante igual período do ano passado. Com relação ao setor de transmissão de energia, Haiama afirmou que a companhia continua perseguindo oportunidades de aquisições no mercado, além da participação nos leilões. A empresa tem a intenção de antecipar em 12 meses o início de operação das linhas de transmissão, em relação aos prazos contratuais dos empreendimentos. "Todo o cronograma necessário tem vindo em linha ou melhor que o cronograma inicial. Ainda é cedo para dar previsões, a gente tem feito de tudo antecipadamente e estamos olhando todos os pontos críticos para que não haja impacto nos cronogramas", completou o executivo. (Valor Econômico – 11.05.2017)

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9 CPFL Energia: queda de 9,4% no lucro do primeiro trimestre

A CPFL Energia registrou lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 245,9 mi no primeiro trimestre, queda de 9,4% em relação a igual período de 2016. A receita líquida somou R$ 5,54 bi12 de janeiro a março, avanço de 27,7%. O Ebitda cresceu 15,6%, a R$ 1,2 bi, refletindo a consolidação integral da RGE Sul e a melhora nos resultados da CPFL Renováveis. “Após oito trimestres seguidos de queda, o segmento de distribuição apresentou estabilidade nas vendas de energia no primeiro trimestre de 2017, desconsiderado o efeito positivo da aquisição da RGE Sul”, destacou a empresa. A classe residencial registrou alta de 1,5%, enquanto a industrial e a comercial apresentaram queda de 2,2% e 0,7%, respectivamente, refletindo os efeitos do desaquecimento da atividade econômica no país. A dívida líquida da companhia, sob os critérios de suas cláusulas restritivas (“covenants”) de endividamento, chegou a R$ 13,84 bi ao fim de março, crescimento de 13% na comparação anual, devido à aquisição da RGE Sul. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, nesse mesmo critério, caiu de 3,42 vezes para 3,30 vezes. Os investimentos somaram R$ 681 mi no primeiro trimestre, avanço de 51,6% na comparação anual. A CPFL estima investimentos de R$ 2,77 bi em 2017, ante R$ 2,29 bi em 2016, e aportes de R$ 10 bi para os próximos cinco anos. (Valor Econômico – 11.05.2017)

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10 Energisa: 1º trimestre tem aumento no lucro e crescimento do consumo

A Energisa encerrou o primeiro trimestre do ano com um aumento de 5,1% no seu lucro líquido ante o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 130,9 mi. De acordo com o balanço financeiro trimestral divulgado nesta quinta-feira (11), o grupo apresentou no início deste ano um Ebitda ajustado de R$ 577,1 mi, o que equivale a uma expansão de 30,5% frente ao período janeiro-março de 2016, quando a rubrica ficou em R$ 443 mi. Segundo o comando da empresa, a evolução dos números reflete um cenário de recuperação da demanda. Números do mercado mostram um crescimento trimestral de 2,2% no consumo total de energia elétrica, entre clientes cativos e livres, no conjunto das distribuidoras da holding, totalizando 7.372 GWh. A classe que mais contribuiu para esse resultado foi a rural, com um acréscimo de 58 GWh. O consumo do segmento industrial dá sinais de recuperação no mercado da Energisa, com leve alta de 0,1% frente a igual trimestre de 2016 - quando a queda, frente a 2015, foi de 13,9%. Com alta de 3,3%, a região Nordeste foi a que mais cresceu no início de 2017. (Agência CanalEnergia – 11.05.2017)

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11 Energisa: empresa comenta resultados

Segundo o vice-presidente Financeiro e diretor de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, o retrato do mercado da empresa é positivo. "São resultados consistentes verificados nos últimos trimestres, que mostram avanços em várias frentes", avaliou, durante teleconferência com analistas financeiros realizada hoje. Além do crescimento do consumo [de 2,2%, registrado no último balanço], a holding apresentou ainda um patamar de 12,15% nas perdas totais nos 12 meses findos em março último, índice 0,23 ponto percentual abaixo do verificado em dezembro de 2016. Nos indicadores de qualidade, medidos nos 12 meses até março, apenas duas concessionárias, do Tocantins e do Mato Grosso, apresentaram índices de DEC acima do limite regulatório da Aneel. Os investimentos aplicados nas distribuidoras do grupo cresceram 37,4% no primeiro trimestre deste ano, chegando a R$ 407 mi. Deste total, R$ 322 mi foram para estados cujas empresas passarão pelo 4º ciclo de revisão tarifária entre agosto deste ano e abril de 2018: Paraíba, Sergipe, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Agência CanalEnergia – 11.05.2017)

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12 Eneva: 1º tri tem resultado financeiro negativo em R$ 155,7 mi

A Eneva registrou um resultado financeiro líquido negativo de R$ 155,7 mi no primeiro trimestre deste ano, contra um resultado também negativo de R$ 165,6 mi no mesmo período do ano passado. A leve melhora se deveu, principalmente, à queda dos índices que corrigem os contratos de financiamento da companhia. O Ebitda recorrente ajustado saltou 26,5% na comparação trimestral, passando de R$ 203 mi em 2016 para R$ 256,8 mi em 2017, impulsionado pelo reajuste de inflação sobre a receita fixa dos contratos de comercialização de energia elétrica, pela receita fixa da térmica Parnaíba II e por reduções de custos operacionais. De acordo com o balanço trimestral da geradora, divulgado nesta quinta-feira (11), a geração líquida total das usinas termelétricas da empresa atingiu 1.181 GWh (593 MW médios) entre janeiro e março – 50% a menos que no mesmo período de 2016. A redução decorre do baixo nível de despacho no subsistema Norte, ocasionado pela queda do Custo Marginal de Operação deste subsistema em função de fatores como o aumento no nível do reservatório da hidrelétrica de Tucuruí e da contribuição da geração da hidrelétrica de Belo Monte. O Complexo Parnaíba, a gás, gerou 648 GWh no trimestre, enquanto a térmica de Itaqui, a carvão, apresentou geração de 21 GWh. (Agência CanalEnergia – 11.05.2017)

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13 Eneva: balanço mostra redução em mais de 50% nos investimentos

O balanço financeiro da geradora Eneva, divulgado nesta quinta-feira (11), mostra que os investimentos no primeiro trimestre do ano diminuíram 51,2% em relação ao período janeiro-março de 2016, saindo de R$ 91,6 mi para R$ 44,7 mi. Deste montante, aproximadamente 88% foram investidos em atividades de E&P e apenas 12% em atividades de geração – entre as quais a implantação do sistema de captação de água do Rio Mearim, no Complexo Parnaíba. A dívida líquida consolidada da geradora fechou o primeiro quatro do ano somando R$ 4,59 mi, com prazo médio de pagamento de 5,2 anos. A posição de caixa consolidada da Eneva em 31 de março de 2017 era de R$ 619,94 mi. (Agência CanalEnergia – 11.05.2017)

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14 Eletrobras: prejuízo é revertido para lucro de R$ 1,394 bi no trimestre

A Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras) apurou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,394 bi no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo líquido de R$ 3,898 bi de igual período de 2016. As informações foram publicadas na noite desta sexta-feira. Segundo a companhia, esse resultado foi influenciado por 1) Resultado de participações societárias, de R$ 3,211 bi, influenciado, principalmente, pela receita da alienação de ativos (Celg D) no montante de R$ 1,525 bi e pelo efeito da Portaria nº 120, de 20 de abril de 2016, do MME, que estabeleceu as condições de pagamento e remuneração relativa à Rede Básica do Sistema Existente (RBSE); 2) Passivo a descoberto em controladas no montante de R$ 1,173 bi, impacto, principalmente, pelas controladas Amazonas Energia Distribuição, CGTEE e Ceron ; 3) Reversão de Provisões para contingências judiciais, no montante de R$ 2 mi, decorrente, principalmente, de reversão de provisões relativas aos processos judiciais de empréstimo compulsório. A receita operacional líquida somou R$ 8,969 bi no primeiro trimestre deste ano, 32,6% superior aos R$ 6,761 bi de igual intervalo de 2016. A receita de geração cresceu 17,8% entre os dois períodos, para R$ 5,015 bi; a de transmissão mais que dobrou, indo para R$ 2,778 bi (de R$ 1,209 bi no 1º trimestre de 2016) e a de distribuição foi de R$ 2,579 bi, crescimento de 1%. Os custos operacionais foram de R$ 3,417 bi, leve redução (0,8%) sobre os R$ 3,445 bi no primeiro trimestre do ano passado. (Valor Econômico – 13.05.2017)

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15 Eletrobras: apesar de lucro líquido, estatal tem resultado financeiro negativo

Mesmo com a reversão do prejuízo e lucro líquido de quase .R$ 1,4 bi, a Eletrobras teve resultado financeiro negativo de R$ 1,338 bi entre janeiro e março deste ano. A queda foi de 0,6% sobre o resultado financeiro negativo de R$ 1,345 bi em igual período de 2016. O Ebitda ficou em R$ 4,429 bi no trimestre inicial de 2017, ante Ebitda negativo de R$ 2,041 bi no mesmo período do ano passado. O volume de energia vendida pelas geradoras da Eletrobras no primeiro trimestres de 2017, de 38,4 mil gigawatts-hora (GWh), recuou 3,3% em relação ao registrado em igual período do ano passado. O destaque positivo foi Furnas, cujo volume de vendas cresceu 29%, para 5,3 mil GWh, enquanto a Chesf registrou a maior queda, de 83%, para 300 GWh. A subsidiária nordestina, porém, teve aumento de 9,4% no volume de energia fornecida em regime de cotas, por meio das usinas que tiveram concessão renovada no âmbito da MP 579/2012, para 12,8 mil GWh. Já as distribuidoras da Eletrobras venderam 3,9 mil GWh, com baixa de 9% em relação a igual trimestre do ano passado. Praticamente todas as distribuidoras do grupo mantiverem o mercado registrado nos primeiros três meses de 2016, com exceção da Amazonas Energia, que teve recuo de 20% no volume de vendas de energia, para 1,2 mil GWh no trimestre inicial do calendário atual. (Valor Econômico – 13.05.2017)

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16 Eletrobras: distribuidoras têm prejuízo de R$ 1 bi no trimestre

O negócio de distribuição de energia da Eletrobras registrou prejuízo de R$ 1,086 bilhão no primeiro trimestre de 2017. Um ano antes, resultado negativo foi de R$ 1,169 bilhão. Entre as seis distribuidoras do grupo, o pior resultado absoluto foi o da Amazonas Energia, com prejuízo de R$ 708 milhões. O resultado, porém, foi 13,3% melhor que o verificado um ano antes, de R$ 817 milhões. Em termos relativos, o melhor resultado foi o da Cepisa, distribuidora que atua no Piauí, cujo prejuízo recuou de R$ 148 milhões para R$ 92 milhões, na mesma comparação, uma alta de 38%. Por outro lado, o pior desempenho relativo foi o da Ceron, distribuidora que atua em Rondônia, cujo prejuízo cresceu 344%, na mesma comparação, totalizando R$ 111 milhões no primeiro trimestre de 2017. De acordo com o plano de negócios da Eletrobras, para o período 2017-2021, o objetivo da empresa é privatizar as seis distribuidoras do grupo ainda neste ano. (Valor Econômico – 13.05.2017)

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17 Light: lucro cresce mais de 17 vezes no 1º tri, para R$ 24,6 mi

A distribuidora de eletricidade Light teve lucro líquido atribuível aos sócios controladores de R$ 24,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, mais de 17 vezes o lucro de R$ 1,4 milhão em igual período do ano passado. A companhia divulgou os demonstrativos financeiros na noite desta segunda-feira no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa atribui o crescimento do lucro ao aumento no Ebitda, mas afetado pela piora no resultado financeiro. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 490,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, aumento de 16,3% na comparação com igual período de 2016. A receita operacional líquida somou R$ 2,557 bilhões no período janeiro-março deste ano, crescendo 12,2% sobre os R$ 2,279 bilhões do mesmo intervalo do ano passado. A despesa operacional foi de R$ 2,195 bilhões, 10,9% maior à de R$ 1,979 bilhão do mesmo período de 2016. (Valor Econômico – 15.05.2017)

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18 Cemig: lucro cresce 68 vezes no 1º trimestre, para R$ 342,5 mi

A Cemig registrou lucro líquido de R$ 342,5 milhões no primeiro trimestre de 2017, resultado 68 vezes superior ao lucro líquido de R$ 5,1 milhões apurado no primeiro trimestre de 2016, segundo demonstração de resultados divulgada pela companhia na noite desta segunda-feira. O lucro líquido é o atribuído aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos. Segundo os dados arquivados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a receita líquida da empresa no primeiro trimestre de 2017 foi de R$ 4,812 bilhões, em alta de 8% sobre os R$ 4,453 bilhões no primeiro trimestre de 2016. O custo de vendas da companhia avançou 0,2% no primeiro trimestre de 2017, para R$ 3,435 bilhões, ante os R$ 3,427 bilhões registrados um ano antes. O lucro bruto da Cemig no primeiro trimestre de 2017 foi de R$ 1,377 bilhão, em alta de 34,2% ante o R$ 1,026 bilhão no primeiro trimestre de 2016. As despesas operacionais no primeiro trimestre de 2017 foram de R$ 478,6 milhões, em queda de 17,4% sobre os R$ 579,9 milhões registrados um ano antes. O lucro operacional da Cemig no primeiro trimestre de 2017 foi de R$ 898,8 milhões, em alta de 101% sobre os R$ 446,1 milhões do mesmo trimestre do ano anterior. A despesa financeira líquida da companhia recuou 5,2% no primeiro trimestre de 2017, para R$ 392,7 milhões, ante R$ 414,4 milhões um ano antes. (Valor Econômico – 16.05.2017)

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19 Copel: lucro no primeiro trimestre do ano é de R$ 417,3 mi

A Copel terminou o primeiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 417,3 mi. A empresa divulgou na última segunda-feira, 15 de maio, seus resultados do período. Esse resultado é 206,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 136,1 mi. A receita operacional líquida da estatal paranaense teve um aumento de 7%, ficando em R$ 3,29 bi. O Ebitda no trimestre é de R$ 1 bi, crescendo 87,2% em relação ao do primeiro trimestre de 2016. De acordo com a Copel, os investimentos chegaram a R$ 587,6 mi no trimestre, recuando 34,1%. Nos três primeiros meses de 2016, o investimento foi de R$ 891,6 mi. A empresa teve um crescimento de 3,5% no mercado fio. Ele é composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres existentes na sua área de concessão. Já o fornecimento de energia teve uma queda de 5,6% no trimestre, registrando 6.513 GWh. A entrada em operação da primeira unidade geradora da UHE Colíder está prevista para fevereiro de 2018, enquanto a última está prevista para julho de 2018. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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Indicadores de Sustentabilidade Econômico-Financeira

1 Enel Rio: apesar de dificuldade, distribuidora alcança melhora em vários índices

O aumento do prejuízo da Enel veio da menor atualização financeira do valor dos ativos indenizáveis, que não são depreciados até o final da concessão e que serão reembolsados pelo Governo Federal à distribuidora. A Enel Distribuição Rio apresentou melhoras nos índices de qualidade de energia. O DEC teve melhora de 22,8%, ficando em 20,54. Já o FEC de 12,52% teve melhora de 2,4%. A distribuidora é uma das que mais têm dificuldades na sua área de concessão com os índices. O número de unidades consumidores totais da Enel RJ cresceu 2,7% neste trimestre, chegando a 3,07 milhões. O total de energia vendida no mercado cativo chegou a 2.502 GWh, subindo 3,7%. No mercado livre, o transporte de energia cresceu 39,9%, ficando em 568 GWh. De acordo com o Country Manager da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, ela continua melhorando seus indicadores de qualidade medidos pela Aneel. No futuro, o objetivo é atingir os objetivos de qualidade estabelecidos pelo regulador para a empresa, com investimentos em digitalização, telecontrole e automação de rede. Zorzoli ressalta que a crise econômica no estado está afetando os resultados financeiros. Segundo ele, o novo aditivo ao contrato de concessão assinado recentemente vai contribuir para a melhoria do desempenho diminuindo o impacto das perdas não técnicas na área de concessão da Enel Distribuição Rio. (Agência CanalEnergia – 05.05.2017)

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2 Eletropaulo: presidente do conselho quer análise sobre indicadores

O presidente do conselho da Eletropaulo, Britaldo Soares, solicitou que a administração da companhia faça uma análise da melhoria dos indicadores de qualidade no fornecimento de energia, para que a evolução destes possa ser feita com “maior consistência e celeridade.” Levando em conta o volume de investimentos e recursos empenhados na operação de melhora dos indicadores de qualidade, Soares pediu a análise à administração da companhia. A informação consta na ata da reunião do conselho de administração realizada na última sexta-feira, quando aprovaram os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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3 Enel: companhia se mantém em índices de sustentabilidade Euronext Vigeo

O Grupo Enel foi confirmado na edição de junho de 2017 dos índices Euronext Vigeo – World 120 index, que nomeiam duas vezes por ano as 120 empresas mais sustentáveis e com maior capitalização de mercado em flutuação livre na Europa, na América do Norte e na região Ásia-Pacífico, a partir de dados do primeiro semestre de 2017. O grupo foi incluído em todos os três índices desde a criação da premiação, há cinco anos, mantendo sua posição nos regionais Euronext Vigeo – Eurozone 120 e Europe 120, relativos a zona europeia. Os índices Euronext Vigeo Eiris reconhecem os esforços de grandes empresas que colocam o desenvolvimento sustentável como ponto central da agenda de negócios. A Vigeo Eiris compila os apontamentos e analisa cerca de 330 indicadores para cada empresa, com base em 38 critérios, incluindo: respeito pelo meio ambiente; engajamento com os direitos humanos e reconhecimento do capital humano das empresas; relações com stakeholders; governança corporativa e ética empresarial; integridade nas políticas de influência e esforços para combater a corrupção; e prevenção do desperdício social e ambiental na cadeia de fornecimento e subcontratação. Os critérios para inclusão nos índices são atualizados a cada seis meses, com o objetivo de garantir que as credenciais de sustentabilidade das empresas listadas sejam constantemente testadas de acordo com as últimas tendências e desenvolvimentos globais. (Agência CanalEnergia – 29.05.2017)

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Avaliação de Empresas e Previsão de Analistas

1 Necessidade de aperfeiçoar a regulação para GD

Especialistas da consultoria Boston Consulting Group (BCG) consideram necessário aperfeiçoar a regulação, para identificar o custo real de uso da rede elétrica por projetos de GD, já que eles injetam energia no sistema. Para Daniel Gorodicht, um dos autores do estudo da BCG sobre o tema, os subsídios cruzados existentes hoje podem impedir o crescimento ordenado desse segmento. O problema pode ocorrer porque, com mais projetos de GD, as distribuidoras precisam ampliar investimentos em sofisticação da rede. Os investimentos, porém, são remunerados apenas por consumidores das distribuidoras e não por donos de painéis fotovoltaicos. "Os modelos regulatórios e de negócio não estão adequados a essas novas tecnologias. Não é um problema só do Brasil", afirma António Farinha, especialista em energia e sócio da consultoria Bain & Company. Estudo recente da empresa indica que a digitalização do setor elétrico poderá gerar ganhos de US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos. Os ganhos podem vir com a redução de perdas de energia na rede e menor necessidade de novos investimentos em aumento da capacidade para atender a demanda nos horários de pico. "Não há dúvida, a regulação tem que dar os sinais corretos", avalia o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior. (Valor Econômico – 03.05.2017)

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2 GE: setor elétrico tem que priorizar a digitalização do sistema

"O setor [elétrico] tem que priorizar a digitalização do sistema. A era digital é irreversível. O retorno em relação ao investimento é muito alto", diz o presidente da GE no Brasil, Gilberto Peralta. A GE realizou evento, em março, no Rio, com executivos de grandes companhias de energia, para discutir inovações no setor elétrico. O encontro concluiu que a modernização do sistema brasileiro, a partir de microgeração solar, redes inteligentes e veículos elétricos é inevitável e que o principal fator de aceleração ou retardamento do processo será a regulação. "A regulação no Brasil já deu alguns passos. Agora é preciso uma tarifa que dê o sinal econômico para esse consumo [a partir de GD]", diz Solange Ribeiro, presidente do grupo Neoenergia. Em abril, a empresa concluiu a instalação de um projeto de pesquisa e desenvolvimento em microgeração de energia solar e redes inteligentes em Fernando de Noronha (PE), com investimento de R$ 27 milhões. (Valor Econômico – 03.05.2017)

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3 Fitch analisa situação da Cemig

"Depois que a Cemig decidiu não renovar suas concessões de geração de energia com as mudanças regulatórias do setor em 2012, ela registrou forte fluxo de caixa entre 2013 e 2015 com a venda de energia no mercado livre por um preço alto. Mas os recursos foram distribuídos em dividendos em vez de serem usados para pagar a dívida", ponderou Mauro Storino, diretor sênior da Fitch Ratings no Brasil. O fluxo de caixa caiu a partir de 2016 e a situação pode ficar ainda pior se a empresa perder as hidrelétricas de Jaguara, Miranda e São Simão, que tenta manter na Justiça. A agência de rating explica que, na emissão mais recente de debêntures, no valor de mais de R$ 2 bilhões e para 2021, a Cemig precisou incluir no pacote garantia de recebíveis e uma cláusula comprometendo¬se, caso houvesse uma emissão futura de bônus, a destinar 40% dos recursos para recompra dos papéis. Assim, se a captação no exterior for bem-sucedida, apenas parte do dinheiro poderá ser usada para pagar as dívidas mais curtas. E com isso, estima a Fitch, a empresa ainda precisará de recursos para rolar de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões nos próximos dois anos. Um caminho possível, continua a agência, é a venda de ativos. Outro aspecto que pode pesar no custo da operação é a conjuntura internacional, diante da perspectiva de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed) em junho. A alta das taxas pagas pelos Treasuries nesta semana pode gerar um custo adicional na hora de fechar o preço das operações, mas seria marginal, segundo banqueiros. (Valor Econômico – 05.05.2017)

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4 Fitch: Rating para proposta de emissão de eurobonds da Cemig é divulgado

A Fitch atribuiu o rating ‘BB-/RR3’ para proposta da Cemig GT de emissão de US$ 1 bi em eurobonds seniores sem garantias reais, com vencimento em 2024. A agência também atribuiu ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘B+’ para a Cemig e suas subsidiárias integrais Cemig GT e Cemig-D. A perspectiva é negativa. De acordo com a Fitch, os eurobonds propostos serão garantidos pela holding, e os recursos da emissão serão utilizados para antecipar pagamento de dívida. Na análise da agência, os IDRs da Cemig e das suas subsidiárias refletem o seu fraco perfil de crédito consolidado, caracterizado por baixos índices de cobertura da dívida de curto prazo e juros elevados em sua dívida. (Agência CanalEnergia – 04.05.2017)

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5 Moody's: ratings da Light são elevados com expectativa por revisão tarifária

A agência de classificação de risco Moody's elevou os ratings em escala nacional brasileira da Light e das subsidiárias Light Sesa de Baa3 para Baa1.br, e o da Light Energia de Baa2.br para Baa1.br. De acordo com relatório emitido no último dia 5 de maio, a Moody's também confirmou o rating corporativo B1 atribuído à Light em escala global e os ratings de emissor B1, também em escala global, para a Light Sesa e para a Light Energia. A perspectiva para todos os ratings é positiva. Segundo a agência, a elevação dos ratings em escala nacional da Light e de suas subsidiárias reflete a expectativa de que a quarta revisão tarifária da Light Sesa, bem como os aditivos ao contrato de concessão, resultarão em um melhor perfil de liquidez para a concessionária, levando a um espaço sustentável para o cumprimento dos covenants financeiros nos próximos trimestres. A ação de rating também reflete a expectativa da Moody's de que as métricas de crédito da Light se fortalecerão progressivamente, em consequência da mudança na geração de caixa operacional antes de capital de giro que resultará da revisão tarifária e da tendência de melhora do consumo. (Agência CanalEnergia – 09.05.2017)

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6 Fitch: melhora na geração de caixa da Light após revisão tarifária

A Fitch revisou a perspectiva dos ratings da Light para estável, de negativa. Isso significa uma melhora na avaliação de risco da empresa, classificada com os Ratings Nacionais de Longo Prazo (A-bra). Na avaliação da Fitch, a revisão tarifária da Light Sesa, concluída em março de 2017, foi bastante positiva para a companhia. A revisão possibilitará um significativo fortalecimento do Ebitda do grupo e gradual redução da alavancagem líquida ajustada, atingindo patamares inferiores a 4,0 vezes a partir de 2019. Além disso, a Fitch considera que a melhora nas métricas de crédito tornam mais favoráveis as condições para que o grupo Light equacione suas necessidades de rolagem de dívida de curto prazo e fortaleça sua posição de liquidez. No entanto, a agência reconhece que o perfil de crédito mais pressionado de seu principal acionista, a Cemig, pode limitar seu acesso a crédito. Segundo a Fitch, a Light Sesa se beneficia da exclusividade na distribuição de energia em sua área de concessão, que engloba parte da região metropolitana do Rio de janeiro. Porém, apresenta níveis de eficiência e de rentabilidade insatisfatórios no segmento de distribuição de energia elétrica, em comparação a seus pares na indústria. Por outro lado, o grupo se beneficia de uma geração operacional de caixa mais previsível em seu negócio de geração de energia, por meio da Light Energia. Em seu cenário-base, a Fitch entende que esta empresa continuará comercializando energia assegurada a preços satisfatórios nos próximos anos. A análise considerou que os negócios do setor de energia brasileiro apresentam risco regulatório moderado e que a exposição a risco hidrológico, inerente ao setor, ainda se encontra acima da média. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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7 Fitch: agência atribui grau de investimento a proposta de emissão de debêntures da Energisa

A Fitch atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo AA+(bra) à proposta de oitava emissão de debêntures simples da Energisa, não conversíveis em ações, com garantia adicional real. A proposta de emissão, no valor de R$ 320 mi, deverá ser realizada em duas séries, sendo a primeira com vencimento final em 2022 e a segunda, em 2024. Os recursos obtidos serão utilizados para a aquisição de debêntures, emitidas por sete das 13 subsidiárias de distribuição do grupo Energisa. A proposta de emissão da Energisa terá como garantia os recebíveis destas sete debêntures incentivadas, cujos recursos serão destinados à execução dos respectivos planos de investimentos. Para a Fitch, o grupo continuará melhorando seu perfil de crédito consolidado, após o impacto negativo inicial proveniente da aquisição das companhias de distribuição do Grupo Rede. A agência espera que o grupo permaneça com alavancagem líquida na faixa de 2,0 vezes a 3,0 vezes nos próximos quatro anos. Na opinião da Fitch, as subsidiárias adquiridas do Grupo Rede, que atuam em áreas com histórico de elevado aumento de consumo de energia, têm apresentado melhor desempenho operacional. Apesar da integração relativamente recente, os resultados positivos já foram observados e se refletiram na geração de caixa operacional consolidada. A agência também considera o grupo bem posicionado para mitigar pressões negativas no consumo de energia, a inadimplência e as perdas de energia, devido ao desafiador ambiente macroeconômico brasileiro. A diversificação dos ativos da Energisa, que conta com 13 distribuidoras de energia, é positiva para seu perfil de negócios, pois dilui os riscos operacionais. (Agência CanalEnergia – 30.05.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Netto.

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