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IFE: nš 07 - Fevereiro de 2016
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Distribuidoras de Energia Elétrica
1
Grupo Eletrobras investiu 67,5% do orçamento em 2015
2 EDP conclui venda de usinas para subsidiária da Brookfield
3 Programa desenvolvido pela Cemig vai auxiliar na expansão da geração distribuída
4 Furnas busca sócios para disputar a UHE São Luiz dos Tapajós
5 Demanda recua 0,2% em 2015, informa Light
6 Consumo de energia elétrica da Light cai 0,2% em 2015
7 Avança discussão sobre repactuação da dívida da Celg--D com Itaipu
8 Sobra de energia prejudica distribuidoras e consumidores cativos, afirma Abradee
9 Programa de eficiência da CPFL economiza 33,8 mil MW em 2015
10 Acionistas socorrem Renova
11 Coelce (CE): Demanda industrial do ACR permanece estável; consumo do ACL cai
12 Eletrobras recorre ao governo para evitar cobrança de R$ 2,2 bi pela Aneel
13 Amazonas Distribuidora pode ter que pagar R$ 217 mi de multa
14 Amazonas Energia contrata 125 MW emergenciais para sistemas isolados
15 CPFL investe R$ 61 mi em rede inteligente
16 Ministro diz haver seis grupos interessados na privatização da Celg
17 CPFL Energia aumenta em 20% inspeções em clientes para combater fraudes e furtos
18 Eletrobras discute alternativas para gestão da CGTEE
19 CPFL Energia lança campanha contra trabalho infantil
20 Greve na Cemig termina com compromisso de primarização de 400 vagas
21 Congresso pode votar MP que dá isenções para distribuidoras nas Olimpíadas
22 Lucro líquido da AES Eletropaulo cai 96% no 4º tri, para R$ 11 mi
23 Tractebel prevê investir R$ 3,9 bi até o fim de 2017
24 CPFL Paulista conclui projeto de eficiência em universidade
25 Coelba conclui linha de distribuição de 30km
26 Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL ganha mais um eletroposto
27 Distribuidoras tem sobra de energia em torno de 3.000 MW médios
28 AES Eletropaulo está otimista com negociações acerca da sobre-contratação
29 CPFL Paulista investe R$ 709 mil em projeto de eficiência energética em Barretos
30 CPFL Energia instala eletroposto no Shopping Campinas
31 AES Sul prevê investir R$ 565 mi até 2017
32 AES Eletropaulo inicia o ano sobre-contratada em 107,2%
33 CPFL Energia vê demanda maior e investe na ampliação de subestações
34 Light é alvo de ações por falta de energia no Rio
35 PROCON-RJ quer explicações da Light acerca das constantes quedas de energia
36 Eletrobras cria diretoria de Governança, Gestão de Risco e Conformidade
37 CPFL Piratininga investiu R$ 38 mi na Baixada Santista em 2015
38 Celg-D está quase atingindo nível regulatório de perdas não técnicas
39 Light receberá R$ 30,5 mi da CDE para fornecimento de energia nos Jogos Olímpicos
40 AES Brasil desenvolve modelo para aprimorar segurança energética

41 Prestes a completar 60 anos, Celg D se aproxima da privatização
42 60 anos de Celg D: DEC e FEC da empresa não são caóticos, mas podem melhorar
43 60 anos de Celg D: Fitch prevê alta alavancagem da distribuidora até 2018
44 60 anos de Celg D: resistências à privatização
45 CPFL planeja novos 585 MW ao sistema de distribuição até 2017
46 Celpe inaugura subestação de R$ 8,5 milhões para atender agreste Pernabucano
47 CPFL assina com WEG contrato para construção e implantação de subestações
48 Celpa avança na interligação da Ilha do Marajó

Contabilidade e Regulação da ANEEL
1 Arrecadação com contas de luz eleva receita anual do sistema de bandeiras
2 Aneel aprova adesão à repactuação do risco hidrológico pela CEB
3 Aneel planeja lançar programa de armazenamento de energia
4 Aneel suspende recontabilização da matriz incentivada
5 Aneel nega aumento extra nas contas de luz da Eletropaulo
6 Ampla têm revisão extraordinária negada
7 Revisão da Bragantina pode ter efeito médio sobre as tarifas de 0,42%
8 Revisão da Bragantina pode ter efeito médio sobre as tarifas de 0,42%

9 Revisão da Vale Paranapanema prevê aumento médio de tarifas de 4,83%

10 Proposta de revisão da Nacional prevê efeito médio nas tarifas de 1,06%

11 Aneel projeta aumento médio de 1,08% nas tarifas da Caiuá

12 Revisão da Vale Paranapanema prevê aumento médio de tarifas de 4,83%

13 Proposta de revisão da Nacional prevê efeito médio nas tarifas de 1,06%

14 Aneel projeta aumento médio de 1,08% nas tarifas da Caiuá

15 Ampla têm revisão extraordinária negada

16 Aneel aprova pedido de adesão à repactuação do GSF pela Renova Energia

17 Aneel aprova pedido de adesão à repactuação do GSF pela Renova Energia

18 Aneel confirma bandeira verde para abril

19 Eletrobras Amazonas Energia é multada em R$ 8,6 milhões por falhas em operação de equipamentos

20 Aneel: Conta de luz terá queda média de 4% com corte em despesa da CDE
21 Aneel reconhece que o orçamento de 2015 da CDE levou a tarifa de energia do país a um “patamar preocupante”

22 Aneel define valores para Conta Bandeiras de dezembro

23 Aneel prorroga tarifas extraodinárias de cinco distribuidoras do grupo CPFL

24 Reajuste da Energisa Borborema terá efeito médio de 6,91%

25 Aneel: Brasil conseguiu inverter o ciclo de alta das tarifas

26 Brasileiros pagaram R$ 13 bi de bandeira tarifária em 2015

27 Superávit na arrecadação das bandeiras em 2015

28 Aneel autoriza cessão de créditos na região Norte

29 Aneel aceita repactuação de dívida da Celg com Itaipu

30 Energisa Borborema tem reajuste de 6,9% nas tarifas

Publicação de Balanços em IFRS
1 Lucro da Coelce registra alta de 44,3% em 2015
2 Ampla tem prejuízo de R$ 35 mi em 2015
3 Elektro lucra 15,5% menos em 2015

4 Neoenergia lucra R$ 467 mi

5 Celpe termina 2015 com lucro de R$ 71 mi

6 Lucro da Cosern chega a R$ 207,3 milhões em 2015

7 Lucro da Engie Tractebel avança 8,5% para R$ 1,5 bi em 2015

8 Eletropaulo reporta queda de 96% no lucro no trimestre
9 AES Tietê registra lucro líquido de R$ 726,3 mi em 2015
10 Consumo menor no Brasil pressiona resultado da AES

Indicadores de Sustentabilidade Econômico-Financeira
1 DEC e FEC da Coelce crescem em relação ao ano anterior
2 Coelce está preocupada com aumento das perdas e da inadimplência
3 Erro em indicadores rende multa de R$ 45 milhões à Eletropaulo

4 AES Eletropaulo comemora continuidade no plano de recuperação do DEC e FEC


Avaliação de Empresas e Previsão de Analistas
1 JPMorgan alerta sobre dívida de empresas brasileiras de energia e água
2 GESEL: Para Nivalde de Castro, Eletrobras não reverte posição da Aneel
3 GESEL: falta de investimentos pode criar sério desequilíbrio entre geração e distribuição

4 Com rebaixamento do Brasil, S&P reduz nota de empresas de energia

5 S&P rebaixa ratings de 20 empresas brasileiras de infraestrutura

6 S&P rebaixa nota de crédito da Tractebel para brAA

7 Especialistas comentam dobre o teto da RAP

8 S&P rebaixa para brA rating de emissão da Santo Antônio Energia

9 Fitch atribui ratings A+(bra) para a Celesc e para a Celesc Geração

10 FCPLAN Consultores: erro conceitual da Aneel na revisão tarifária causa perda às distribuidoras

11 Moody’s rebaixa notas de 30 empresas do setor elétrico

 

Distribuidoras de Energia Elétrica

1 Grupo Eletrobras investiu 67,5% do orçamento em 2015

O Grupo Eletrobras investiu apenas 67,5% ou R$ 6.018.197.597,00 do orçamento previsto para 2015, que totalizava R$ 8.915.350.652,00. Entre as geradoras e transmissoras, Furnas foi a que executou a maior parte do orçamento, 91,7%, ou R$ 729.364.637,00 de um total de R$ 795.025.403,00. A Eletronuclear aportou no período R$ 1.930.126.009,00 ou 76,9% do orçamento previsto de R$ 2.510.614.406,00, e a Eletronorte, R$ 575.970.923,00, o que corresponde a 72,2% de R$ 797.207.037,00. A Amazonas GT executou 67,2% do orçamento de R$ 274.503.941,00, que equivale a R$ 184.390.084,00. Já a Chesf e a Eletrosul aportaram, respectivamente, 59,5% e 47,9%. A Chesf tinha um orçamento previsto para o ano passado de R$ 1.549.651.415,00, mas só foi aportado R$ 921.444.930,00. Na Eletrosul, os investimentos atingiram R$ 300.641.830,00 de uma previsão de R$ 628.082.657,00. A CGTEE aplicou apenas 13,9% do orçamento de R$ 176.529.688, o que corresponde a R$ 24.565.938,00. A Eletrobras holding também utilizou menos da metade do montante destinado: R$ 24.156.060,00, que equivale a 38,7% de um total de R$ 62.355.406,00. Entre as distribuidoras do grupo, a Celg-D foi a que realizou o maior percentual de investimento, 91,8%. Foram destinados a companhia no ano passado R$ 350.678.915,00 e aportados R$ 322.076.154,00. A Eletrobras-AM tinha um orçamento previsto de R$ 416.784.329,00 e investiu 73% ou R$ 304.157.392,00 e a Eletrobras-AL aportou R$ 134.940.434,00 ou 62,5% do total, que alcançava R$ 215.941.000,00. A Eletrobras-PI e a Eletrobras-AC executaram 46,4% ou R$ 158.655.109,00 e R$ 43,8% ou R$ 53.170.940,00, respectivamente. Os orçamentos previstos para cada empresa eram de R$ 341.842.067,00 para a distribuidora do Piauí e de R$ 121.400.000,00 para a concessionária do Acre. A Boa Vista Energia tinha uma dotação de R$ 56.811.027,00, mas executou apenas 41,2% ou R$ 23.380.251,00 no período. No total, as empresas que compõem o MME tinham uma dotação anual de R$ 92.137.386.372,00 e foram aportados 80,6% ou 74.217.989.144,00. A maior parte do orçamento da pasta vai para o grupo Petrobras, que tinha orçamento no ano passado de R$ 83.207.935.720,00 e foram aportados 82% ou R$ 68.194.525.203,00. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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2 EDP conclui venda de usinas para subsidiária da Brookfield

A EDP Energias do Brasil concluiu a venda da Pantanal Energética para a Cachoeira Escura Energética, uma subsidiária da Brookfield Energia. O valor da operação foi de R$ 390 mi, sendo R$ 355 mi pagos nesta sexta-feira (29/1), e R$ 35 mi pendentes até a regularização de obrigações fundiárias até julho de 2017. As usinas estão localizadas no estado do Mato Grosso do Sul. A subsidiária da EDP que será vendida controla dois empreendimentos que totalizam 51,1 MW de capacidade instalada. As usinas são a hidrelétrica Assis Chateaubriand, também conhecida como Mimoso (29,5 MW), e a PCH Paraíso I, com 21,6 MW. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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3 Programa desenvolvido pela Cemig vai auxiliar na expansão da geração distribuída

Minas Gerais quer manter a liderança em conexões por meio do sistema computacional SisGD, desenvolvido pela Cemig e sua subsidiária Axxiom, em parceria com a Unicamp. O sistema foi criado especialmente para avaliar a inserção desses consumidores, que geram energia para si próprios e os demais usuários. Segundo as últimas informações da Aneel, Minas Gerais encerrou o ano passado com 333 micro e minigeradores ligados à rede. São 130 ligações a mais do que o estado do Rio, que está em segundo lugar. Atualmente, a Cemig recebe em média 50 solicitações de novas ligações por mês, que já somam 800 pedidos de acesso. Esse processo poderá ser agilizado com o sistema computacional, para avaliação dos impactos da inserção de geração distribuída na rede de distribuição em média e baixa tensão. De acordo com Henrique Costa, engenheiro da Cemig e gestor do projeto, o SisGD opera em ambiente web, disponibilizado por meio da intranet e integrado aos sistemas corporativos de gerenciamento de redes da Cemig, associados ao cadastro da rede de distribuição, de maneira a prover soluções a todos os níveis da engenharia. A Cemig e a Axxiom demonstraram à Aneel os benefícios da iniciativa e a preocupação de ambas em garantir uma análise sólida sobre a entrada das cargas de geração distribuída no sistema da empresa. No futuro, a Axxiom poderá comercializar a solução para outras distribuidoras do País, a partir dessa pesquisa, já reconhecida pela agência com conceito excelente nos critérios de originalidade, aplicabilidade, relevância e razoabilidade dos custos. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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4 Furnas busca sócios para disputar a UHE São Luiz dos Tapajós

Furnas informou que as empresas investidoras, instituições financeiras ou Fundos de Investimentos e Participações interessadas em constituir parceria com a empresa para estruturar a participação no leilão e implantação do empreendimento UHE São Luiz do Tapajós deverão preencher o Formulário de Cadastramento da "Chamada Pública Novas Oportunidades de Negócios" até o próximo dia 2 de fevereiro. Furnas poderá ter até 49% de participação na sociedade. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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5 Demanda recua 0,2% em 2015, informa Light

O consumo total de energia na área de concessão da Light caiu 0,2% no ano de 2015, foi o que informou a companhia em seu comunicado de prévias operacionais divulgado nesta sexta-feira, 29. Foram demandados 26.446 GWh no ano ante um consumo de 26.493 GWh em 2014. No quarto trimestre o desempenho em 2015 foi 3% pior do que em 2014. Enquanto o mercado cativo apresentou queda no ano de 0,6% o livre avançou 1%, para 5.085 GWh. No mercado regulado houve queda de 1,9% na demanda residencial, de 0,9% na industrial que foram compensadas pelo aumento do segmento comercial em 1,6% e a categoria outros com 1% de aumento. Na base trimestral, a demanda caiu puxada, principalmente, pelo segmento residencial que caiu 3,7% e pela industrial que apresentou consumo 6,2% menor. O segmento comercial retraiu 1,8% enquanto a categoria outros aumentou em 0,4%. Os indicadores de qualidade apresentaram sinais opostos. Na avaliação de 12 meses encerrados em dezembro, o DEC ficou 2,3% maior, passou de 12,35 horas para 12,63 horas e o FEC recuou 1,6% de 6,6 vezes para 6,5 vezes. A empresa encerrou 2015 com 4,302 milhões de consumidores, um aumento de 1,9% ante o mesmo período de 2014. O número de empregados também cresceu, 1,1%. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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6 Consumo de energia elétrica da Light cai 0,2% em 2015

O consumo total de energia elétrica na área de concessão da Light em 2015 foi de 26.446 GWh, 0,2% menor em relação ao consumo apresentado no ano anterior. A queda foi puxada pelo setor industrial que registrou a maior retração no período (8,7%). Segundo prévia operacional divulgada pela companhia, a classe residencial teve uma queda de 1,9% no mercado cativo. Já as classes comercial e outros registraram alta de 1,6% e 1% no consumo, respectivamente. O volume de energia comercializada no último trimestre de 2015 totalizou 999,7 GWh, 11,2% abaixo dos 1.125,2 GWh comercializados no memso período do ano passado. No acumulado do ano, a comercialização de energia somou 4.109,1 GWh, 9,3% abaixo dos 4.532,4 GWh comercializados em igual período de 2014. De acordo com a companhia, a capacidade instalada de geração caiu 3,5% na comparação anual, a capacidade era de 971 MW no quarto trimestre de 2014 e passou para 937 MW um ano depois. (Agência Brasil Energia – 01.02.2016)

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7 Avança discussão sobre repactuação da dívida da Celg--D com Itaipu

A diretoria da Aneel fechou ontem os termos da repactuação da dívida da distribuidora Celg -D com a usina de Itaipu. O cálculo do passivo, estimado em US$ 450 mi, é considerado o principal impedimento à venda da fatia de 50,93% detida pela Eletrobras na distribuidora goiana. A posição final da diretoria já foi acertada, restando apenas a proclamação do resultado após o fechamento do redação final. O diretor--geral da Aneel, Romeu Rufino, foi o único a se opor à repactuação da dívida. Em voto vencido, ele criticou a manifestação prévia dos diversos órgãos do governo e da própria Eletrobras que pressionaram a agência a tomar uma decisão favorável à Celg. Entre os órgãos que se manifestaram sobre o caso, está a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, a Consultoria Jurídica e a Assessoria Jurídica, ambos do MME. No caso da Eletrobras, a defesa da repactuação foi considerada por Rufino ainda mais complicada. Isso porque a estatal é a principal acionista da distribuidora e gestora da Conta Itaipu, que recolhe valores repassados à usina. O cálculo do passivo remete ao valor de US$ 450 mi. O relator do processo, o diretor André Pepitone, apresentou na semana passada um relatório favorável à contabilização da dívida, baseado no mecanismo definido na MP 677/2015. A legislação criou uma nova forma de tratamento da dívida cotada em moeda estrangeira e vinculada às empresas do PND. A lei permitiu que a atualização dos valores pudesse ser feita com o câmbio do primeiro dia útil do ano em que a companhia entrou no PND. Pepitone argumentou que, no caso da Celg, a dívida alcançaria patamares de aproximadamente R$ 900 mi, ao considerar dólar a R$ 2,69 do dia 2 de janeiro de 2015. Esse foi o ano em que a Celg entrou no PND. Segundo ele, tal medida evitaria que o passivo atingisse valores exorbitantes, o que fatalmente afugentaria os interessados em adquirir o controle acionário da companhia goiana. A regra anterior obrigaria a Celg a pagar a dívida na cotação atual da moeda americana, em patamares acima de R$ 4,00. Para o diretor--geral, a repactuação onera os consumidores de todo o país com o simples objetivo de atender o anseio do governo e da Eletrobras de fazer a venda bem--sucedida da distribuidora. A dívida com a Conta Itaipu foi contraída no período em que a Celg estava inadimplente com o setor e, por isso, impedida de aplicar os reajustes tarifários anuais. (Valor Econômico – 03.02.2016)

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8 Sobra de energia prejudica distribuidoras e consumidores cativos, afirma Abradee

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) informou que pelo menos metade das 64 distribuidoras do país estão com sobras de energia elétrica em seu portfólio em 2016. Em média, a sobrecontratação "involuntária" das concessionárias está em 107%, quando o saudável para o negócio é algo próximo a 103%. Segundo Marco Delgado, diretor da Abradee, parte dessa sobrecontratação é consequência de atos normativos existentes e, portanto, não deveria ser assumida pelas companhias ou pelos consumidores. "Parte dessa sobrecontratação foi consequência de normas regulatórias. Isso é um ponto que estamos conversando com o ministério. Não pode se entender isso como um risco ordinário." Em situações em que o preço da energia no mercado spot está baixo, a sobrecontratação causa prejuízos financeiros às empresas e aos consumidores atendidos por essas concessionárias. Isso porque essa sobra de energia é liquidada pelo Preço de Liquidação das Diferenças a valores inferiores aos dos contratos firmados em leilão. Pela regulação vigente, os consumidores de energia do mercado cativo assumem os custos dessa sobra até 105%. Acima disso o risco é das distribuidoras. De acordo com Delgado, uma combinação de fatores contribuiu para o atual cenário de sobrecontratação. Os contratos de energia que estão sendo entregues agora foram firmados há 5 ou 3 anos, quando se projetava um crescimento no consumo nesse período. Além disso, o aumento de mais de 50% nas tarifas do mercado cativo em 2015 e a queda repentina do PLD estimularam uma nova onda de migração de consumidores para ambiente livre. Um terceiro efeito é o fato de as distribuidoras, por regra, terem um piso mínimo de contratação. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)


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9 Programa de eficiência da CPFL economiza 33,8 mil MW em 2015

O PEE da CPFL Energia alcançou economia de 33,8 mil MWh em 2015. Os projetos receberam investimentos de R$ 59,8 mi ao longo do ano, aumento de 4,9% em relação ao montante de 2014. O volume economizado em 2015, porém, foi 13,3% menor na comparação. Os investimentos foram destinados aos consumidores das oito concessionárias do grupo, em 571 municípios dos estados de SP, MG, PR e RS. Entre os principais destinos das verbas, estão R$ 40 mi para 70 mil consumidores de baixa renda; R$ 7 mi para projetos de eficiência em prédios públicos, empresas de serviço público e entidades filantrópicas; R$ 5 mi para iniciativas educacionais, que atenderam 235 escolas de 87 cidades; e R$ 1,8 mi para indústrias. Para a baixa renda, foram substituídos cerca de 8,4 mil geladeiras e 7,3 mil chuveiros por modelos novos e mais eficientes e 134,7 mil lâmpadas, por LED. A empresa também regularizou 1,5 mil ligações clandestinas dentro do programa. A economia alcançada pela CPFL Paulista foi de 17,2 mil MWh, a partir de investimentos de R$ 32 mi, seguida da CPFL Piratininga, que registrou redução de 7,8 mil MWh no consumo da área de concessão e investimentos de R$ 13,1 mi. A RGE, concessionária do RS, destinou R$ 11,3 mi aos projetos, com economia total de 5,1 mil MWh, enquanto a CPFL Santa Cruz teve 1,7 mil MWh em energia economizada e cerca de R$ 1,5 mi investidos. Já a CPFL Jaguariúna – que compreende as empresas Jaguari, Sul Paulista, Leste Paulista e Mococa – aplicou R$ 1,7 mi e obteve economia de 1,8 mil MWh. Os principais projetos de eficiência do grupo são o CPFL nas Escolas, Comunidades Eficientes, a ação de capacitação profissional Labtech, entre outras iniciativas de gestão energética municipal e projetos industriais. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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10 Acionistas socorrem Renova

A Renova será socorrida pelos seus acionistas com um aumento de capital de no mínimo R$ 200 mi e no máximo R$ 731 mi, aprovado ontem pelo conselho de administração da companhia (02/02). O valor mínimo será viabilizado pela a Cemig, que já nesta quarta-feira (03/03) subscreve R$ 85 mi em novas ações da Renova. Outros R$ 115 mi serão subscritos e integralizados em março pela principal acionista da companhia. A Cemig ainda poderá aportar mais R$ 40 mi na empresa, caso sobrem novas ações após todos os acionistas terem optado por exercer ou não o direito preferencial de compra dos papéis, na proporção de suas participações sociais. A Renova emitirá até 81 mi de novas ações ordinárias e até 28 mi de novas ações preferenciais, pelo valor de R$ 6,66 cada ou R$ 19,98 por unit (“pacote” de duas ações preferenciais e uma ordinária). O aporte de até R$ 731 mi ajudará a empresa a fazer caixa no curto prazo, para dar continuidade à implantação de projetos que negociou nos últimos leilões - a companhia tem um total de 2.007,9 MW em construção -, além de honrar com as despesas e dívidas. A avaliação é de que “os dividendos dos projetos atuais e demais entradas de recursos previstas não são suficientes para fazer frente ao caixa necessário pela companhia”, segundo aviso aos acionistas. Para entregar todos os projetos, a Renova precisaria desembolsar um valor da ordem de R$ 12 bi, nos próximos três anos. A equação estava resolvida pelo acordo que a empresa tinha com a TerraForm Global, que envolvia R$ 13 bi em troca de ativos em operação. Como o negócio foi cancelado, a empresa assumiu um novo plano de negócios, cujo objetivo é “redimensionar os investimentos futuros”, segundo comunicado. A ideia é adequar os investimentos às condições atuais do mercado, com menor disponibilidade de crédito. A empresa estuda alternativas para honrar com os compromissos assumidos, avaliando, inclusive, quais investimentos são mais viáveis. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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11 Coelce (CE): Demanda industrial do ACR permanece estável; consumo do ACL cai

A demanda industrial do ACR permaneceu quase estável com um leve aumento de 0,2% já o segmento comercial apresentou crescimento na demanda de 4,3%.Já o consumo do ACL apresentou queda de 4,5% para o segmento industrial e aumento de 2,9% para o comercial. Na base trimestral houve queda do lucro em 2015 ante os últimos três meses de 2014, 69,4% a menos. O volume de energia vendida recuou 1%. A receita bruta aumentou 5,2% enquanto a liquida recuou 18,1%. As vendas per capita ao ACR aumentaram 0,2% e ao ACL recuaram 11%, nesse quesito o desempenho foi puxado pela indústria que apresentou retração de 11,7% enquanto o comércio no ACL apresentou demanda 3,7% menor. Por sua vez no mercado cativo o segmento residencial de baixa renda recuou, conforme explicado pela realocação desses consumidores, 21,3% no trimestre. A demanda residencial convencional aumentou 9,7%, a industrial caiu 2,9% e o comercial aumentou 0,4%. (Agência CanalEnergia – 04.02.2016)

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12 Eletrobras recorre ao governo para evitar cobrança de R$ 2,2 bi pela Aneel

A Eletrobras busca apoio do governo federal para evitar uma perda estimada pela própria estatal em ao menos R$ 2,2 bi, após ser cobrada pela Aneel a devolver esse valor a um fundo do setor elétrico formado por pagamentos de consumidores nas contas de luz, a Reserva Global de Reversão (RGR). A RGR tem diversas finalidades, como bancar o programa Luz para Todos e viabilizar empréstimos a empresas de energia. A Eletrobras atua como gestora dos recursos do fundo. Não é de hoje que a Aneel acusa a Eletrobras de não devolver ao fundo todos valores pagos pelos tomadores desses financiamentos, bem como de se apropriar de multas e juros extras cobrados por inadimplências nessas operações. Mas o caso parece estar mais perto de um desfecho. Um eventual pagamento ao fundo seria um baque para a Eletrobras, que acumula prejuízos anuais bilionários desde 2013 e não realizou provisões para o caso de ser chamada a fazer a devolução. A disputa foi tema de reunião entre a estatal e o regulador no final de janeiro. No encontro, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que "em breve colocará esse processo em pauta", segundo ata disponibilizada pela agência recentemente Já a Eletrobras disse na ocasião que já teve uma reunião no MME "para discutir a possibilidade de envolvimento do poder concedente nas discussões sobre o assunto", também de acordo com a ata. A Aneel conta com um parecer de sua procuradoria e um da Advocacia-Geral da União para sustentar a cobrança. No documento da AGU, assinado pelo procurador federal Paulo Brandão Cavalcanti Neto, é defendido que "os processos devem permanecer abertos até que se concluam as providências no sentido de ressarcir os fundos por conta de atos irregulares por conta do gestor". A Aneel chegou a determinar o pagamento dos R$ 2,2 bi à Eletrobras em 2014, mas a estatal recorreu e suspendeu a cobrança, que agora é tema de processo administrativo na agência. As irregularidades teriam acontecido entre 1998 e 2011. Em argumentos apresentados ao regulador, a Eletrobras alegou que a cobrança estaria prescrita e que fiscalizações anteriores da Aneel não haviam apontado irregularidades, o que a teria induzido a entender que a gestão da RGR não tinha problemas. A Eletrobras também disse que se apropriou "legitimamente" de encargos financeiros, juros por atraso e multas cobrados de beneficiários de empréstimos feitos com recursos da RGR "em face do risco assumido" nas operações. (O Globo – 11.02.2016)

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13 Amazonas Distribuidora pode ter que pagar R$ 217 mi de multa

A Amazonas Energia pode ter que pagar R$ 217,6 mi por não ter recolhido antecipadamente o ICMS na compra de energia pelo Linhão de Tucuruí, nos anos de 2014 e 2015. A concessionária recebeu dois autos de infração da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas. A Diretoria de Fiscalização do Fisco estadual informou, por meio de nota, que a Amazonas Distribuidora de Energia repete a infração desde que começou a adquirir energia gerada fora do estado com o intuito de atender ao consumo local. De acordo com Jorge Jatahy, secretário-executivo da Receita da Secretaria da Fazenda, o ICMS antecipado deve ser pago por todos os contribuintes que fazem compras interestaduais. "Com relação à Amazonas Energia, as atuais autuações não são as primeiras, temos identificado irregularidades desde 2012, tentando ajustar o recolhimento de ICMS junto à estatal", acrescentou. A Secretaria da Fazenda informou que a concessionária tem 30 dias para apresentar defesa no processo. Em nota, a Amazonas Energia afirmou que “tomou conhecimento e está avaliando a notificação da secretaria para se manifestar sobre o caso”. (Agência Brasil Energia – 11.02.2016)

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14 Amazonas Energia contrata 125 MW emergenciais para sistemas isolados

O MME reconheceu a necessidade de contratação emergencial de 124,8 MW térmicos para sistemas isolados atendidos pela Amazonas Energia. A energia será destinada a 91 localidades, que estão atualmente com o atendimento em risco. A contratação emergencial será realizada pela própria concessionária e será mantida até que unidades contratadas a partir de licitação entrem em operação. A licitação ainda será definida pela Aneel. A agência deverá também enquadrar os montantes excepcionais no rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC). A medida foi recomendada na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do último dia 3/2 e entrou em vigor nesta sexta-feira (12/2). No dia 21/1, o ministério já havia reconhecido a necessidade de outros 155 MW emergenciais, dessa vez para a região metropolitana de Manaus-AM. A contratação foi aprovada a partir das térmicas Flores (80 MW), Iranduba (25 MW) e São José (50 MW) e ficará mantida por seis meses. (Agência Brasil Energia – 12.02.2016)

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15 CPFL investe R$ 61 mi em rede inteligente

O P&D em armazenamento de energia que o grupo CPFL planeja lançar no segundo semestre faz parte do guarda--chuva de pesquisas que a companhia tem feito no conceito de redes inteligentes. Ao todo, os projetos de smart grid em andamento pela empresa totalizam investimentos de R$ 60,9 mi. A CPFL Energia ainda não fechou o orçamento do projeto sobre armazenamento de energia, que terá quatro anos de duração. Segundo Felipe Zaia, gerente de Inovação da companhia, porém, a iniciativa será um dos maiores projetos de P&D do grupo, em termos de recursos financeiros. "Enxergamos que o projeto de armazenamento é mais um passo para construirmos esse conceito de rede inteligente, principalmente quando ele é combinado com o avanço das energias renováveis, como solar e eólica. Fazer um projeto de armazenamento no Brasil é efetivamente antecipar uma tendência que, mais cedo ou mais tarde, vai chegar no país", disse Zaia, que integrou a delegação brasileira que esteve na última semana no Reino Unido, para conhecer estudos sobre o tema, em missão organizada pelo consulado britânico. De acordo com o projeto que está sendo desenhado, a CPFL quer avaliar os impactos da tecnologia de armazenamento de energia em três níveis diferentes: um nas unidades consumidoras; outro na rede de distribuição, em média e baixa tensão; e o último em patamar de geração e transmissão, acoplada a uma subestação de alta tensão ou até na usina solar de Tanquinho, inaugurada pela companhia no ano passado. "A ideia é fazer a combinação do estudo nessas três aplicações para entendermos o impacto em cada um dos segmentos que atuamos", explicou Zaia. Na área de redes inteligentes, a CPFL está desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, energia solar (usina solar de Tanquinho e telhados solares em 200 unidades consumidoras), redes subterrâneas, self-healing (autorestauração do sistema de entrega de energia) e transformadores verdes. Fora do âmbito do programa da Aneel, a CPFL também pretende avançar com o projeto de instalação de medidores de energia inteligentes em um grupo de clientes residenciais da companhia. A empresa já possui hoje mais de 25 mil medidores inteligentes instalados em clientes do grupo "A", atendidos em alta tensão, principalmente indústrias e grandes estabelecimentos. (Valor Econômico – 11.02.2016)

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16 Ministro diz haver seis grupos interessados na privatização da Celg

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse em 15 de fevereiro que existem pelo menos seis grupos de empresas interessadas na privatização da distribuidora Celg, de Goiás. O leilão de venda de 100% da companhia está previsto para março. “Eu tenho expectativa positiva, porque os fundamentos econômicos do estado de Goiás, pelo agronegócio, com crescimento histórico acima do PIB brasileiro e ganhos efetivos do Valor Presente Líquido da companhia, que vai ser um bom resultado”, disse Braga. Segundo Braga, entre as empresas que manifestam interesse em participar do leilão há estrangeiros de diversos países. Ele citou que “podem ter” chineses, espanhóis, italianos, além de brasileiros. “Pelo menos seis consórcios manifestaram de alguma forma interesse preliminar em participar”, completou. O ministro recebeu, em 15 de fevereiro, o presidente da Celg, Sinval Zaidan, para tratar da venda da empresa, que é controlada por Eletrobras (51%) e o governo de Goiás (49%). Segundo o presidente, o preço líquido mínimo da companhia que vai ser vendida é de R$ 2,8 bi, além dos cerca de R$ 2,5 bi de dívidas que a Celg possui. Segundo Zaidan, a empresa praticamente não tem inadimplência em relação ao que fatura e possui um dos menores índices de perdas técnicas do país. Zaidan espera que o edital de venda de Celg seja publicado ainda em fevereiro. (O Globo – 15.02.2016)

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17 CPFL Energia aumenta em 20% inspeções em clientes para combater fraudes e furtos

As distribuidoras da CPFL Energia encerraram o ano de 2015 com um aumento de cerca de 20% no número de inspeções realizadas para identificar ligações irregulares ou clandestinas. Foram mais de 300 mil inspeções realizadas nos últimos 12 meses, segundo a empresa, que recuperaram 330 GWh de energia elétrica desviada do sistema da CPFL Energia. O volume, calcula a companhia, seria suficiente para abastecer aproximadamente 130 mil residências durante um mês. Somente na área de concessão das distribuidoras CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Sul Paulista e CPFL Leste Paulista foram realizadas três mil inspeções em 2015. "Além das inspeções em campo, a equipe trabalha com cruzamento de dados de consumo e inteligência artificial que permitem identificar mais facilmente as fraudes. O modelo que utilizamos atualmente é tão eficiente que é uma questão de tempo para identificarmos quem frauda ou furta energia elétrica", afirmou Dilson Fernando Martins, gerente de recuperação de energia da CPFL. Atualmente, cerca de 300 colaboradores realizam, diariamente, o trabalho de recuperação de energia elétrica de fraudes e padrões de entradas irregulares. Hoje, as ligações irregulares representam menos de 2% no total de perdas de energia das distribuidoras da CPFL Energia. (Agência CanalEnergia – 11.02.2016)

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18 Eletrobras discute alternativas para gestão da CGTEE

A Eletrobras estuda alternativas para solucionar o problema de gestão da CGTEE, deficitária subsidiária da estatal responsável pelas usinas a carvão do grupo. Com prejuízo acumulado de mais de R$ 1,5 bi nos últimos quatro anos, a empresa tem ineficiência financeira e operacional comparável à das distribuidoras da estatal. A avaliação sobre a gestão da CGTEE faz parte da revisão do plano de negócios da Eletrobras, em andamento. Foi apurado que a gestão da CGTEE será discutida em reunião do conselho de administração da holding, hoje, no Rio. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, não está prevista uma deliberação sobre o tema, mas uma série de alternativas serão discutidas, além da definição sobre o pagamento de uma multa, no valor de R$ 400 mi, aplicada pela Aneel, por problemas na geração da termelétrica a carvão de Candiota III, no RS. "O rombo que a CGTEE causou é coisa de bilhões de reais. O assunto está em pauta, mas o problema já existe há três anos. Quando o rombo já está enorme é que eles querem uma solução", disse a fonte. No conselho da Eletrobras, há quem defenda a venda do controle da CGTEE, em processo semelhante ao das distribuidoras deficitárias da companhia, mas não há uma proposta concreta nesse sentido na mesa para ser votada. Estudo feito pela consultoria alemã Roland Berger, propôs que a CGTEE fosse incorporada pela Eletrosul. O projeto, no entanto, não avançou. (Valor Econômico – 17.02.2016)

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19 CPFL Energia lança campanha contra trabalho infantil

A CPFL Energia lançou na última terça-feira, 16 de fevereiro, a campanha de combate ao trabalho infantil, em parceria com o TRT da 15ª Região. Com potencial de alcançar mais de dois milhões de pessoas, a campanha será divulgada nos canais de relacionamento das distribuidoras do grupo com os seus clientes, tais como a conta de luz, redes sociais, agências de atendimento e o site da empresa. Em novembro de 2015, em cerimônia realizada na sede do TRT 15, em Campinas-SP, a CPFL Energia assinou o termo de cooperação e adesão ao Programa de Combate ao Trabalho Infantil, promovido pelo Tribunal. Ao ingressar no programa, a companhia se comprometeu a divulgar informações em materiais gráficos e eletrônicos da campanha desenvolvida pelo TRT 15 para seus diversos públicos de relacionamento, entre eles colaboradores e consumidores. A companhia se comprometerá a realizar uma campanha intensa com duração de um ano, na qual é prevista a divulgação de cartazes em agências de atendimento, a publicação de banners nas contas de energia enviadas por e-mail aos clientes, além de posts nas mídias sociais institucionais, divulgação de banners no site oficial da CPFL Energia e notícias no portal da intranet acessado pelos seus colaboradores. Em contrapartida, o TRT colocará à disposição os materiais gráficos a serem divulgados e poderá direcionar os gestores do programa de erradicação do trabalho infantil para disseminar as premissas do programa em eventos e palestras promovidas pela CPFL Energia. A CPFL Energia é signatária do Pacto Global da ONU, no qual se comprometeu a abolir o trabalho infantil. A companhia possui a certificação SA 8000 de Responsabilidade Social e aderiu ao programa “Na Mão Certa” da WCF Brasil pela proteção da infância. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)

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20 Greve na Cemig termina com compromisso de primarização de 400 vagas

Após 52 dias, o Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais e a Cemig chegaram a um consenso e fecharam um acordo coletivo de trabalho, assinado no início de fevereiro. Em greve desde o fim de novembro de 2015, os funcionários divergiam da proposta de reajuste e pediam o cumprimento de promessas de campanha feitas pelo então candidato e hoje governador Fernando Pimentel. A redução drástica da terceirização era uma das principais delas. De acordo com informações do Sindieletro (MG), o reajuste ficou em 10,33% pelo INPC. Foi acertada a primarização de 400 vagas ao longo de 2016. O pleito do sindicato era de que ela atingisse 1.500 postos. As atividades de linha viva, equipes de manutenção de rede subterrânea, técnicos de projetos de expansão da distribuição, inspeção de redes e unidades consumidoras deverão ser realizada por funcionários da própria Cemig. Quanto ao desconto pelos dias de greve, 40% foram abonados pela empresa, outros 40% serão pagos pelos funcionários e 20%, ou cinco dias serão descontados de janeiro a maio, um dia em cada mês. Não haverá reflexo em férias, PLR e décimo-terceiro salário. Ainda de acordo com informações do sindicato, a composição da Participação nos Lucros e Resultados ficou metade proporcional ao salário e metade linear para os funcionários. A primeira proposta apresenta pela Cemig deixava a PLR proporcional aos salários, deixando ela maior para os salários mais altos. Foi acertada a realização de mesas temáticas ao longo do ano para a discussão de novos planos de cargos e carreiras. Outros temas que serão discutidos em mesas ao longo do ano são segurança do trabalho, saúde, segurança e seleção interna. Uma das características desse período em que a empresa ficou em greve e que se refletiu na sua duração foi a queixa dos dirigentes sindicais sobre a falta de diálogo com a Cemig na negociação do acordo coletivo. A expectativa dos sindicalistas é de que nessas discussões que ainda serão travadas ao longo de 2016 os canais de comunicação e negociação continuem. (Agência CanalEnergia – 18.02.2016)

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21 Congresso pode votar MP que dá isenções para distribuidoras nas Olimpíadas

A comissão mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória 693/15 pode votar o parecer do relator, deputado Manoel Junior (PMDB-PB), em 23 de fevereiro. A MP prevê incentivos fiscais relacionados aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. No final do ano passado, a MP recebeu parecer favorável do relator. Das 53 emendas apresentadas ao texto, três foram retiradas pelos autores e 11 foram acatadas total ou parcialmente por Manoel Júnior. A MP precisa ser votada pelos Plenários da Câmara e do Senado até o dia 8 de março para não perder sua validade. A reunião está marcada para as 15 horas, no plenário 6 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado. A MP cancela ou suspende a incidência de nove tributos para as distribuidoras de energia. As empresas poderão se valer desses benefícios nas obras de construção civil e para a compra ou aluguel de máquinas, entre outros pontos. Entre os tributos, estão a Cide-Combustíveis, o IPI e a Cofins - desde que vinculados à importação, o Imposto de Importação, a contribuição para o PIS-Pasep incidente sobre a importação de serviços ou bens, e o Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante. A MP também concede às distribuidoras de energia a isenção do IRFF, que incide sobre os valores pagos ou remetidos em virtude de prestação de serviços, fornecimento de bens ou alugueis. A isenção ainda poderá ser usufruída pelos comitês internacionais olímpico e paraolímpico, assim como pelas federações esportivas internacionais e pelos atletas que participarão dos eventos. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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22 Lucro líquido da AES Eletropaulo cai 96% no 4º tri, para R$ 11 mi

A AES Eletropaulo, que distribui energia elétrica em 24 cidades da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital, registrou lucro líquido de R$ 11 mi no quarto trimestre de 2015, em queda de 96% ante o lucro líquido de R$ 275,6 milhões no mesmo trimestre de 2014, segundo demonstração de resultados divulgada pela companhia na noite desta terça--feira. Para o ano todo de 2015, a empresa teve lucro líquido de R$ 101,1 mi, revertendo prejuízo de R$ 131,7 mi observado um ano antes, segundo os dados divulgados no site da CVM. A receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2015 foi de R$ 3,55 bi, em alta de 10,7% ante os R$ 3,20 bi no quarto trimestre de 2014. O valor para o ano todo de 2015 foi de R$ 13,66 bilhões, em alta de 29% sobre um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no quarto trimestre de 2015 foi de R$ 411,3 mi, em baixa de 35,7% ante o Ebitda de R$ 639,6 mi de um ano antes. Para o ano inteiro de 2015, o Ebitda foi de R$ 963,6 mi, em alta de 87,8% ante 2014. A dívida líquida da AES Eletropaulo subiu 29,4% no quarto trimestre de 2015, para R$ 4,44 bi, ante R$ 3,43 no quarto trimestre de 2014. A empresa reportou investimentos de R$ 218,7 mi no quarto trimestre de 2015, um avanço de 68,4% sobre o mesmo trimestre do ano anterior. Na base anual, os investimentos subiram 3,6%, para R$ 604,1 mi. (Valor Econômico – 24.02.2016)

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23 Tractebel prevê investir R$ 3,9 bi até o fim de 2017

Maior geradora privada do país, a Tractebel Energia planeja investir R$ 3,951 bi em 2016 e 2017. O valor foi definido ontem pelo conselho de administração da elétrica, que também aprovou o lucro de 2015, de R$ 1,501 bi, com alta de 8,5% ante o ano anterior. Segundo o diretor--presidente da companhia, Manoel Zaroni, para este ano estão previstos investimentos da ordem de R$ 1,6 bi, montante 74,4% superior ao total desembolsado no ano passado. Os recursos serão destinados principalmente para as obras da termelétrica Pampa Sul, a carvão, em Candiota-RS; das eólicas Campo Largo e Santa Mônica, na Bahia e Ceará, respectivamente; e do projeto solar de Assú, no Rio Grande do Norte; além da manutenção e modernização do parque gerador existente da companhia, controlada pelo grupo franco-belga Engie (antiga GDF Suez). Com os novos projetos, a capacidade instalada referente à participação da Tractebel em projetos de geração no país saltará de 7.044 MW para 7.844,9 MW. Além disso, está prevista para o fim do ano a incorporação, pela Tractebel, da parcela de 40% da Engie na hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), o equivalente a 1.500 MW dos 3.750 MW totais da usina. A incorporação será feita caso todas as pendências regulatórias e judiciais do empreendimento tenham sido solucionadas até lá. O volume expressivo de investimentos para os próximos anos foi um dos principais motivos para a administração da Tractebel ter decidido pelo "payout" – parcela do lucro destinada à distribuição de dividendos – mínimo de 55%, referente ao exercício de 2015 (R$ 834,8 mi). "Estamos retendo um pouco [do lucro] porque temos bastante investimentos e o cenário está desfavorável para captação, com juros altos", disse. O executivo também contou que a empresa avalia participar do leilão de energia do tipo "A-5", que negociará contratos para início de fornecimento em 2021, marcado para 31 de março. A companhia pretende incluir na licitação a eólica de Campo Largo II, de 320 MW. Perguntado se o grupo tem interesse nas térmicas a gás da Petrobras, Zaroni preferiu não comentar o assunto. De forma geral, porém, ele disse que "estamos no mercado. Estamos com uma situação boa. Temos de olhar tudo que aparece. Se vamos, ou não, entrar depende de muitas condições, de vários fatores". (Valor Econômico – 24.02.2016)

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24 CPFL Paulista conclui projeto de eficiência em universidade

A CPFL Paulista concluiu o projeto de eficiência energética no sistema de iluminação do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB), cujo termo de entrega foi assinado nesta terça-feira (23/2). A iniciativa de R$ 709 mil de investimentos envolveu a substituição de 10,4 mil lâmpadas fluorescentes por unidades do tipo LED. A expectativa da equipe técnica da companhia é que, com a conclusão das obras, o UNIFEB passe a economizar 610 MWh ao ano, uma vez que o modelo fluorescente tem uma potência de 40 W, enquanto o LED tem potência de 18 W e produz a mesma luminosidade. (Agência Brasil Energia – 23.02.2016)

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25 Coelba conclui linha de distribuição de 30km

A Coelba anunciou a conclusão da da construção da nova linha de distribuição Catu – Alagoinhas, com extensão de 30km e tensão em 69 kV. Segundo a distribuidora, a obra dobrou a capacidade de atendimento às cargas na região do nordeste baiano e beneficiou cerca de 200 mil pessoas. Com a entrada em operação da nova linha, a região passou a ser atendido por duas linhas. (Agência Brasil Energia – 23.02.2016)

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26 Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL ganha mais um eletroposto

A CPFL Energia firmou parceria com o Shopping Iguatemi Campinas para instalação de um eletroposto no estacionamento do estabelecimento comercial. O novo equipamento, que faz parte das ações do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL, foi o primeiro a ser colocado em um shopping em Campinas, ampliando o número de pontos de recarregamento dos veículos elétricos na região. De acordo com Rafael Lazzaretti, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti, o eletroposto do Iguatemi será mais uma opção para que os usuários possam utilizar os veículos elétricos com conforto e segurança em Campinas e região. A instalação do eletroposto do Shopping Iguatemi já foi concluída pela CPFL Serviços, com previsão de início de operação comercial a partir do próximo dia 25 de fevereiro. Atualmente, o Programa de Mobilidade Elétrica conta com oito eletropostos em operação. Além dos quatro públicos citados anteriormente, outros quatro privados estão em operação, sendo dois usados pela CPFL, um pela 3M e um pela Natura, que são empresas parceiras do projeto. Recentemente, a CPFL Energia firmou um acordo para a instalação de um novo eletroposto público dentro da Unicamp, que deve entrar em operação em abril. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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27 Distribuidoras tem sobra de energia em torno de 3.000 MW médios

As distribuidoras estão com energia sobrando em seu portfólio. Para 2016, existe uma previsão de sobrecontratação de 7,1%, ou cerca de 3 mil MW médios, segundo a Abradee. Essas concessionárias são obrigadas por lei a contratar nos leilões 100% para atender ao seu mercado, podendo chegar a um limite de 105% com direito a repasse ao consumidor. O que ultrapassar esse limite, no caso, 2,1% ou cerca de 1.000 MW médios, é prejuízo da concessionária."Existe uma preocupação com relação a sobrecontratação. Há sobras de 7,1%. Nós compramos energia em leilões há cinco anos, considerando uma previsão de crescimento da economia na faixa de 5% ao ano e neste ano temos o efeito de uma retração econômica e da migração de consumidores do mercado cativo para o mercado livre", explicou Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee. Segundo Leite, existe uma previsão de sobra estrutural das distribuidoras até 2024. Com isso, não haveria a necessidade de realizar leilões, tanto A-3 quanto A-5, nos próximos anos. Para mitigar o problema, a Abradee tem se reunido com a Aneel e com o MME em busca de soluções. Uma das iniciativas deverá ser discutida pela diretoria da Aneel na próxima reunião, que acontecerá no dia 1º de março. De acordo com Leite, a agência pretende abrir um processo de audiência pública para discutir a suspensão temporária dos contratos de geração de obras que estão atrasadas. "Vai abrir uma possibilidade de repactuação dos contratos de obras que estão atrasadas. Seria uma suspensão temporária desses CCEARs", disse. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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28 AES Eletropaulo está otimista com negociações acerca da sobre-contratação

A AES Eletropaulo afirmou que continua em conversas com a Aneel e o MME para resolver a questão da sobre-contratação de energia para esse ano. A distribuidora que atua na capital paulista e em 23 outros municípios da Grande São Paulo apresentou em 2015 um nível de cobertura de sua demanda de 107,2% e a tendência para 2016 é de seguir com acordos acima da demanda da concessionária. “Desde o meio do ano passado, antes do A-1, iniciamos as conversas com a Aneel e o MME para falar da empresa e a sobrecontratação”, explicou a diretora vice presidente de distribuição da AES Brasil, Teresa Vernaglia. “Essas conversas se mantêm de forma intensa e nossa visão é de que o órgão regulador, o ministério, além da CCEE entendem que essa situação não ocorreu por descuido da companhia. Visualizamos hoje que há o engajamento forte para encontrar alternativas para flexibilizar os mecanismos existentes e resolver essa questão de estarmos acima de 105%, afinal o problema é de todas as distribuidoras, há casos em que algumas estão até acima dos 107% que temos”, acrescentou a executiva em teleconferência de resultados da empresa em 2015. O diretor presidente da empresa, Britaldo Soares, que deixará o cargo em 1º de abril, destacou ainda que essas conversas envolvem as associações do setor além da Aneel e MME. Segundo ele, a empresa não necessitava de toda a energia negociada no A-1 e lembrou que cerca de 2% da contratação é liquidada no mercado de curto prazo, sendo que apenas os 5% acima da demanda é que podem ser repassados ao consumidor. Essa sobrecontratação, explicou a concessionária é explicada em partes pela desaceleração da economia e os reajustes tarifários concedidos no ano de 2015, que levou a uma redução da demanda total que ficou em 4,7% na comparação com o ano de 2014. As quedas mais expressivas de demanda no mercado cativo ficaram com os segmentos residencial que retraiu 5,1% e o industrial com queda de 9,7% levado o consumo do ACR ficar 4,4% menor do que no ano anterior. Já a retração no mercado livre apenas ficou em 6,2% no ano de 2015. A empresa não indicou de quanto deverá ser o nível de sobrecontratação para 2016, apenas comentou que a tendência é de seguir o que ocorreu em 2015, ainda mais com a continuação da migração de consumidores livres potenciais para o ACL. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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29 CPFL Paulista investe R$ 709 mil em projeto de eficiência energética em Barretos

A CPFL Paulista (SP) e o Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos assinaram na última terça-feira, 23 de fevereiro, um termo de entrega de obra de eficientização do sistema de iluminação do prédio da instituição, em Barretos-SP. Com investimento estimado de R$ 709 mil, o projeto contemplou a substituição de 10.455 lâmpadas fluorescentes por modelos LED. A expectativa da equipe técnica da companhia é que, com a conclusão das obras, o Unifeb passe a economizar 610 MWh ao ano, quantidade de energia suficiente para abastecer em torno de 254 residências com um consumo mensal de 200 KWh durante um ano. Com a diminuição do consumo de energia elétrica, o novo sistema também contribui para a redução do valor da conta de luz da instituição. Embora pequenas, as lâmpadas consomem uma quantidade razoável de energia. O modelo fluorescente tem potência de 40 W, enquanto o LED tem potência de 18 W e produz a mesma luminosidade. A concepção e execução do projeto foram precedidas pela realização de um diagnóstico energético nas instalações do UNIFEB, no qual se comprovou a viabilidade técnica da iniciativa. De acordo com o Gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia, Luiz Carlos Lopes Júnior a parceria vai ajudar a disseminar a cultura do consumo racional pela região. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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30 CPFL Energia instala eletroposto no Shopping Campinas

A CPFL Energia instalou um eletroposto no estacionamento do Shopping Iguatemi Campinas-SP. O equipamento é capaz de reabastecer 80% da bateria do carro elétrico em 60 minutos e a parcela restante em mais 60 minutos, o que o enquadra na categoria de eletroposto semi-rápido. É o quinto ponto de abastecimento instalado pela empresa. A previsão da CPFL é colocá-lo em operação já na próxima quinta-feira (25/2). São compatíveis os carros elétricos fabricados com plug tipo 2 (Mennekes), o que inclui as montadoras Renault, BYD e BMW. O eletroposto pode abastecer dois veículos ao mesmo tempo, de acordo com a empresa. O objetivo do projeto é permitir que a CPFL estude novos aspectos da mobilidade elétrica, como o impacto do recarregamento de veículos em uma rede interna. Por se tratar de um local semi-público, o eletroposto não será conectado à rede elétrica externa, e sim à rede do Shopping Iguatemi. Nesse caso, o equipamento também ajudará a medir o consumo de energia do local. O eletroposto faz parte das ações do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL, que também é responsável pela instalação de outros quatro pontos de recarregamento elétrico no país, sendo três na cidade de Campinas e um no Posto Graal 67, na Rodovia Anhanguera, altura de Jundiaí-SP. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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31 AES Sul prevê investir R$ 565 mi até 2017

A AES Sul prevê realizar investimentos da ordem de R$ 565 mi na área de concessão em 2016 e 2017. Nesses dois anos, segundo a companhia, serão construídas quatro subestações e ampliadas outras sete, construídos 20 novos alimentadores, instaladas 1.300 chaves telecomandadas e outras 300 seccionadas, substituídos 65 mil postes de madeira, construídos 142km de linhas de transmissão e executadas 500 mil podas de árvores. No ano passado, a concessionária investiu R$ 32 mi somente nas cidades de Novo Hamburgo, Canoas e São Leopoldo, na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul. O objetivo das obras era aumentar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia. Segundo a empresa, os recursos foram usados na troca de postes, automação do sistema, reforma de rede, podas de árvores, entre outras. Apenas em São Leopoldo, ainda de acordo com a AES Sul, foram 721 obras de grande porte, exclusivamente para troca de postes. Na maioria dos casos, juntamente com os postes foi trocada a rede comum por fios multiplexados e protegidos, mais resistentes aos temporais. Em Novo Hamburgo, a empresa executou 920 obras de expansão e modernização, beneficiando diretamente 12.400 clientes. Neste ano, também serão realizadas ações, com destaque para a construção de dois novos circuitos alimentadores que terão 6km de extensão. "Novos circuitos alimentadores, que levam energia de média tensão das subestações para as redes de distribuição, representam mais flexibilidade operativa do sistema, adequando à necessidade de demanda e consumo", apontou a concessionária. Em Canoas, a AES Sul concluiu no ano passado um total de 877 obras semelhantes às de São Leopoldo e Novo Hamburgo, beneficiando diretamente 10 mil clientes. Para este ano, entre os principais investimentos, está a construção de dois novos alimentadores, reforma de mais de 10km de outros circuitos e uma linha de transmissão de 3,6km. (Agência CanalEnergia – 25.02.2016)

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32 AES Eletropaulo inicia o ano sobre-contratada em 107,2%

A AES Eletropaulo fechou 2015 com 107,2% de sobre-contratação de energia e tem mantido conversas com órgãos do governo, como Aneel e o MME, para solucionar o nível de cobertura. “O que visualizamos hoje é que há um engajamento muito forte, tanto da Aneel quanto do ministério, para encontrar alternativas para flexibilização dos mecanismos existentes e para resolver a questão da sobre-contratação acima de 105%”, explicou a vice-presidente de Negócios de Distribuição do grupo AES, Teresa Vernaglia, em teleconferência com analistas na quarta-feira (24/2). A executiva lembrou que o problema é de quase todas as distribuidoras, algumas delas com níveis superiores ao da própria AES Eletropaulo. A companhia não comentou sobre previsões dos níveis para este ano. Em 2015, o mercado total na área de concessão da companhia teve queda de 4,7%, na comparação com o ano anterior, para 44.236 GWh. O resultado foi pressionado pelas classes residencial e industrial que reduziram o consumo em 5,1% e 9,7%, respectivamente, para 16.020 GWh e 9.278 GWh. A empresa atribui os números à piora no cenário macroeconômico e aos efeitos dos aumentos tarifários. Sobre migrações de consumidores, Teresa Vernaglia afirmou que houve aumento de solicitação ao longo de 2015 e a expectativa para 2016 é que a tendência de migrações do mercado cativo para o livre continue. (Agência Brasil Energia – 25.02.2016)

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33 CPFL Energia vê demanda maior e investe na ampliação de subestações

Enquanto as distribuidoras de energia sofrem os efeitos da redução da demanda, a CPFL Energia vai investir R$ 174 mi na construção e ampliação de subestações nas suas áreas de concessão em SP e no RS. Segundo Paulo Ricardo Bombassaro, diretor de engenharia da CPFL Energia, o contrato, fechado com a fabricante de máquinas e equipamentos WEG, envolve a construção de 5 novas subestações e a ampliação de outras 15, totalizando 575 MW adicionais de potência às distribuidoras do grupo. Com isso, a capacidade instalada de distribuição será ampliada em 3,9%. "A necessidade de ampliar veio do planejamento, que aponta crescimento de demanda nessas regiões específicas", afirma Bombassaro. A previsão da companhia é de expansão de 3% a 5% na demanda nas regiões afetadas pelas obras. As obras envolveram a RGE, distribuidora localizada no Sul, além das paulistas CPFL Paulista, CPFL Jaguari, CPFL Sul Paulista, CPFL Leste Paulista e CPFL Santa Cruz. O projeto vai beneficiar 17 municípios nas áreas de concessão dessas distribuidoras, atingindo 1,3 milhão de consumidores. "Algumas são áreas de indústrias exportadoras, favorecidas pelo momento do câmbio", afirma Bombassaro. Dessa forma, apesar da queda generalizada de demanda por energia no país, essas regiões são beneficiadas economicamente e a demanda deve crescer. Além da ampliação e construção de subestações, o contrato com a WEG também prevê a modernização das instalações, com a instalação de equipamentos digitais, por exemplo. Segundo o diretor da CPFL, isso propicia a ampliação do uso das redes inteligentes (smart grids). "As obras começam em ritmo acelerado a partir de março, algumas serão concluídas ainda em 2016 e a última delas será finalizada até junho de 2017", afirma Bombassaro. A WEG vai tanto fornecer equipamentos fabricados por ela mesma quanto outros adquiridos de fornecedores. A empresa será também responsável pela contratação de serviços para execução e construção das subestações, que serão entregues prontas para operar à CPFL. A fabricante de máquinas e equipamentos conseguiu o contrato ao oferecer as condições mais competitivas na licitação promovida pela CPFL para as obras. (Valor Econômico – 26.02.2016)

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34 Light é alvo de ações por falta de energia no Rio

A falta de energia elétrica e os transtornos sofridos pelos moradores da cidade do Rio de Janeiro nos últimos dias fez com que a Codecon da Alerj entrasse na Justiça com uma Ação Coletiva de Consumo contra a Light. O órgão vem recebendo desde a semana passada uma série de queixas de clientes da concessionária que ficaram sem luz em casa, por vezes por mais de 24 horas, depois das chuvas fortes ocorridas nos últimos dias. Além desta ação, a Light foi alvo de cinco autuações por parte do Procon Estadual por problemas de falta de energia e lentidão nos reparos, especialmente na cidade do Rio. No documento protocolado na Justiça, a Codecon afirma que a eletricidade é um item essencial para a população, motivo pelo qual seu fornecimento tem que ser contínuo e ininterrupto. Diz ainda que "a Ré, ao optar por prestar o serviço de fornecimento de energia elétrica, assumiu a obrigação, dentre outras, de prestar o serviço de forma contínua". Não há, portanto, motivo para famílias ficarem tanto tempo sem luz, com possibilidade de perda de alimentos e dificultando o trabalho e o estudo dentro de suas residências. Na ação, a comissão da Alerj pede que seja deferida uma liminar para que a companhia seja compelida a cumprir a obrigação de fornecer o serviço de forma contínua aos seus clientes, sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil caso o problema não seja imediatamente resolvido. Em virtude dos prejuízos causados a milhares de consumidores a ação solicita, ainda, o ressarcimento dos danos materiais e morais tanto coletiva quanto individualmente, especialmente daqueles que tiveram ou vierem a ter produtos eletro-eletrônicos danificados em razão da falta de energia elétrica. Se condenada, a empresa terá que publicar anúncios em jornais e no seu próprio site esclarecendo aos clientes como proceder para receberem a reparação. Para o presidente da Codecon, deputado Luiz Martins (PDT), a Light precisa se aprimorar para melhorar a qualidade de seus serviços. “Se preciso for, a empresa terá até de contratar mais funcionários para atender mais rapidamente as emergências e aprimorar a eficiência da sua ouvidoria. Em suma, precisa se estruturar melhor” afirmou Luiz Martins. Em relação à ação da Codecon, a Light informa que até o momento não foi notificada. (O Globo – 26.02.2016)

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35 PROCON-RJ quer explicações da Light acerca das constantes quedas de energia

O Procon Estadual está convocando representantes da Light para uma reunião no dia 10 de março para que a concessionária preste esclarecimentos sobre as constantes quedas de energia em diversas localidades do Estado nos últimos dias. A empresa também terá que explicar também a demora no restabelecimento do serviço Na terça-feira, a autarquia autuou três vezes a concessionária de energia elétrica por falhas na prestação do serviço. Todas as autuações têm como tema longos períodos de interrupção do fornecimento de energia elétrica. Ruas dos bairros Vila Isabel, São Cristóvão e Bonsucesso estão sem luz há uma semana. Na segunda-feira, a empresa foi alvo de duas autuações pelo mesmo problema em ruas de outros bairros, como Ramos, Del Castilho, Caju, Anchieta, Pavuna, Engenho Novo e Maré. De acordo com o Procon Estadual, as infrações cometidas pela concessionária desrespeitam os conceitos de segurança, regularidade, eficiência e continuidade na prestação de serviços, previstos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e por outras leis.A Light terá 15 dias úteis, contados a partir do recebimento da notificação, para apresentar a sua defesa. Caso o prazo não seja cumprido ou os argumentos não sejam aceitos pelo Setor Jurídico do Procon Estadual, a concessionária será multada. Neste caso, a Light informa que irá analisar os ofícios e prestará todos os esclarecimentos necessários ao órgão. (O Globo – 26.02.2016)

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36 Eletrobras cria diretoria de Governança, Gestão de Risco e Conformidade

A Eletrobras aprovou a criação de uma diretoria de Governança, Gestão de Risco e Conformidade, em reunião do conselho de administração realizada na quarta-feira (24/2). A estrutura e funcionamento serão apresentados na próxima reunião ordinária do conselho, prevista para 30/3. A empresa informou que as diretorias existentes também deverão ser reestruturadas, para que não haja aumento da quantidade das diretorias da holding nem dos custos com a implementação da nova. A escolha do novo diretor ainda não foi definida. “O objetivo da nova diretoria será assegurar a conformidade dos processos e controles internos e garantir a observância dos regulamentos internos”, ressaltou a empresa em comunicado, apontando as legislações brasileiras e estrangeiras aplicáveis à companhia, como as leis anticorrupção nacional e norte-americana. A companhia é alvo de uma série de investigações de esquemas de corrupção, como pagamento de propinas nas obras de Angra 3 (1.405 MW). As apurações chegaram a resultar na prisão do então presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, em agosto de 2015. No mês seguinte, o almirante e mais 13 investigados na 16ª fase da Operação Lava-Jato foram denunciados por lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo a montagem da usina. (Agência Brasil Energia – 25.02.2016)

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37 CPFL Piratininga investiu R$ 38 mi na Baixada Santista em 2015

Os cinco municípios da Baixada Santista atendidos pela CPFL Piratininga (SP) receberam R$ 38 mi em investimentos em 2015. Os recursos foram aplicados na expansão, manutenção e melhoramento das redes elétricas primaria e secundária, tornando o sistema local mais robusto, seguro e confiável e assegurando a continuidade do fornecimento de energia para os clientes da concessionária na região. A distribuidora também investiu em projetos de atendimento ao cliente, novas conexões residenciais e comerciais de baixa tensão, expansão da rede urbana para ligação de clientes em núcleo habitacional, além de adequação e ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão. Adicionalmente, a CPFL Piratininga destinou mais de R$ 3,5 mi na manutenção da rede da Baixada. As manutenções visam a melhoria da qualidade dos serviços e também reforçar o sistema para enfrentar as tempestades. A companhia ainda investiu, aproximadamente, outros R$ 5 mi em melhorias da rede elétrica. Em Santos, a companhia também investiu em redes inteligentes e smart grids. As redes prometem uma verdadeira revolução no relacionamento entre a distribuidora e os seus clientes, inclusive os residenciais, trazendo mais rapidez e qualidade e ampliando o volume de informações disponíveis sobre a rede elétrica, que hoje não são acessíveis com as atuais redes analógicas. A empresa investiu R$ 1 mi na implantação de 588 medidores inteligentes na cidade, que irão transmitir informações obre o consumo de clientes industriais para o Centro de Medição, em Campinas. Em outra frente dessa tecnologia, foram aportados R$ 3 mi na instalação de 103 chaves telecomandadas, que recuperam o sistema elétrico automaticamente e reestabelecem o fornecimento de energia sem a intervenção humana. (Agência CanalEnergia – 25.02.2016)

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38 Celg-D está quase atingindo nível regulatório de perdas não técnicas

A Celg-D está a apenas 0,01% de atingir o índice regulatório de perdas não técnicas sobre o mercado de baixa tensão. Esse índice engloba não apenas o mercado faturado, mas também as parcelas retroativas advindas de negociação de débitos de irregularidade e consumo de iluminação pública não faturado. Hoje, esse nível de perdas é de 3,89%. Segundo a empresa, o atingimento da meta é consequência da implantação, desde 2013, de um conjunto de políticas e diretrizes, visando nortear as ações de combate às perdas não técnicas a fim de garantir um nível de perdas inferior ao estabelecido pelo órgão regulador. O gerente do Departamento de Gestão de Perdas Comerciais da Celg-D, Rodrigo Flávio, contou que foi realizado um redesenho dos processos de Inspeção, Cálculo e Negociação, resultando na melhoria da assertividade das inspeções realizadas, conforme parâmetros definidos pela Aneel, agilidade na montagem dos processos administrativos de cobrança, intensificação de notificações de consumidores e redução do acervo de processos a calcular / negociar, que se encontravam em níveis bastante elevados e com tendência de crescimento, com riscos de sérios prejuízos à companhia, seja por dificuldade no recebimento dos processos ou pela possibilidade de prescrição dos mesmos. Flávio ressaltou ainda o combate às perdas administrativas através do aperfeiçoamento da consistência de leitura, onde erros de faturamento eram verificados em campo ou no escritório antes que se enviasse a fatura ao consumidor. Foi aprimorada também a identificação de quedas acentuadas de consumo de unidades consumidoras com histórico mensal superiores a 4 mil KWh devido a defeito na medição. O superintendente da empresa Leandro Chaves lembrou ainda que a implantação do Centro Integrado de Medição, responsável pelo monitoramento remoto de grandes consumidores ajudou na melhora da assertividade, através da identificação online de possíveis alterações na medição. (Agência CanalEnergia – 25.02.2016)

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39 Light receberá R$ 30,5 mi da CDE para fornecimento de energia nos Jogos Olímpicos

A Aneel liberou nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, cerca de R$ 30,5 mi em recursos da CDE para a Light utilizar nas obras e serviços necessários ao fornecimento de energia temporária para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Do total R$ 21,9 mi correspondem a primeira parcela das obras do Cluster Barra da Tijuca e R$ 383.809,66 à primeira parcela dos serviços de Engenharia do Proprietário. Os recursos restantes, no valor de R$ 8,1 mi, irão para o International Broadcast Centre. (Agência CanalEnergia – 25.02.2016)

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40 AES Brasil desenvolve modelo para aprimorar segurança energética

Fontes renováveis de energia como eólica e solar têm ganhado cada vez mais espaço na matriz energética, trazendo à tona a questão da confiabilidade do sistema elétrico. Com a finalidade de minimizar os problemas causados pela intermitência dessas fontes e melhorar a qualidade do abastecimento, a AES Brasil está liderando um projeto de P&D para elaboração de um novo modelo matemático, o Smart-Sen, que vai identificar as incertezas das fontes de energia e modelar corretamente o despacho dessas fontes. O planejamento energético ficará mais preciso e problemas emergenciais de abastecimento, como blecautes, terão menor chance de acontecer, afirmou Ítalo Freitas, vice--presidente de novos negócios de geração da AES Brasil, em entrevista ao Valor. Atualmente, o ONS utiliza, principalmente, dois modelos matemáticos computacionais - Newave e Decomp - para determinar o planejamento energético. Isto é, quais usinas devem ser ligadas ou não, obedecendo uma ordem de custo para gerar e garantir a segurança energética do sistema. O novo modelo em desenvolvimento vai complementar os existentes, explicou Freitas que vai assumir a presidência da AES Tietê a partir de 1º de abril, como parte da reestruturação pela qual passa a companhia no Brasil. "O Smart-Sen é um modelo matemático que simula impactos que podem ser causados pelo aumento da intermitência no sistema elétrico", disse Freitas. Essa intermitência é causada, basicamente, por variações na incidência de sol e vento nas usinas solares e eólicas. "Essa intermitência gera uma série de problemas técnicos para o sistema, e você precisa corrigir isso", explicou Freitas. Planejamento de fontes renováveis ficará mais preciso e problemas no abastecimento poderão ser menos frequentes. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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41 Prestes a completar 60 anos, Celg D se aproxima da privatização

O ano de 2016 pode ser o da virada para a Celg deixar para trás seu passado de dívidas, ineficiências e impasses. Com leilão de privatização previsto para março, a empresa é considerada a jóia da coroa entre as controladas pela Eletrobras, atual dona da companhia, diante do potencial econômico e energético do estado. Mas a venda pode não ser tranquila para a empresa que este ano completa 60 anos. O mais recente passo foi a delegação pelo MME ao BNDES atribuições de natureza técnica relacionadas à desestatização, como a publicação do edital e presidência da comissão de licitação. No final de dezembro, a companhia abriu o data room, sala em que estão as informações da companhia para eventuais interessados. Até o fechamento da reportagem não foi possível saber quais são as empresas que acessaram o data room. Ao mesmo tempo, a estatal aguarda a aprovação da modelagem do leilão pelo Tribunal de Contas da União, o que ainda não ocorreu até o momento. Sabe-se que investidores chineses têm interesse nos ativos da companhia, localizada em um estado que tem entre suas atividades o agronegócio. Como a State Grid, que já assegurou publicamente que pretende avaliar a aquisição, segundo afirmações do vice-presidente de Novos Negócios, Qu Yang. A Enel seria outra potencialmente interessada na companhia, mas não manifestou publicamente essa intenção. "Acreditamos que o Brasil oferece boas oportunidades de investimentos. Queremos crescer de forma balanceada entre geração e distribuição", disse em novembro o CEO da Enel, Francisco Starace. “A privatização [da distribuição] no Brasil é uma ótima oportunidade para nós”, afirmou Livio Gallo, diretor de Infraestruturas e Redes da Enel. A Equatorial é outra que sinalizou claramente interesse em comprar a Celg, assim como a CPFL Energia, que quase levou as empresas do combalido Grupo Rede, mas acabou perdendo a disputa para a Energisa – que pretende analisar a companhia, mas não deixou pistas sobre se entra na corrida pela Celg. No caso da Energisa, se ela for à luta, tem a seu favor a sinergia com as ex-Grupo Rede do Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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42 60 anos de Celg D: DEC e FEC da empresa não são caóticos, mas podem melhorar

A Celg atende a um mercado de 2,8 milhões de consumidores. Seus índices de DEC/FEC não chegam a ser caóticos, como os de alguns de seus pares federalizados, mas certamente têm muito espaço para melhorar. A melhora dos índices de qualidade é uma das principais condições para a renovação das concessões das distribuidoras que tinham contratos em vencimento em 2015. Tanto é que a agência de classificação de risco Fitch Ratings considera o cenário operacional como um grande desafio, já que a distribuidora precisa atingir as metas de qualidade e serviço determinadas pela Aneel, tendo como base os resultados de 2014. No caso das interrupções de energia, a Celg obteve um DEC (Duração Equivalente de Interrupção de Energia) de 39,68 horas, tendo que chegar a 12,18 horas em 2020, uma redução de 69% – o descumprimento desta meta por dois anos consecutivos em cinco, ou no ano de 2020, já é suficiente para a perda da concessão. Para o FEC, a distribuidora terá que sair das 25,88 vezes verificadas em 2014 para 9,22 vezes em 2020 – reduzindo em 64%. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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43 60 anos de Celg D: Fitch prevê alta alavancagem da distribuidora até 2018

A Fitch aponta como problemas o fraco perfil de crédito da Celg Distribuição, que tem alta alavancagem, significativa concentração de dívidas de curto prazo e reduzida liquidez. A perspectiva, de acordo com a Fitch, é que a alavancagem da distribuidora permaneça alta até 2018. Dados da Aneel apresentados pela Eletrobras para a assembleia de acionistas que aprovou a privatização da Celg, no fim de dezembro, mostram que em junho de 2015, a distribuidora goiana apresentava dívida líquida de R$ 4,829 bi, mais R$ 49,865 mi de passivo com a Reserva Global de Reversão, e R$ 94,731 mi de dívidas com a Eletrobras. Neste caso, a Aneel avalia que a Celg Distribuição precisaria de um aporte total da ordem de R$ 600 milhões para tornar a geração de caixa sustentável, divididos entre a Eletrobras e a CelgPar, braço do governo de Goiás. No caso da Celg, que na condição atual apresenta patrimônio negativo, parte da dívida da empresa é com a compra de energia com Itaipu Binacional, que é dolarizada. Caso a repactuação da dívida, com conversão para moeda nacional, seja aprovada pela Aneel, prevista para ocorrer em janeiro, mas adiada sem data e que não havia ocorrido até o fechamento desta edição, a situação financeira da companhia não se reverte, mas traz um alívio importante para o caixa, especialmente no momento turbulento que o país atravessa, com dólar girando na casa dos R$ 4,00. A avaliação da empresa indica um valor de R$ 5,2 bi, mas deduzindo seu passivo, o valor das ações fica em R$ 2,8 bi. Como a Celgpar – braço do governo goiano – também pretende se desfazer da companhia, a distribuidora é uma noiva bem cobiçada pelo mercado. Se todas as ações forem negociadas, o preço por ação será inicialmente de R$ 18,69, mas se apenas as ações da Eletrobras forem ofertadas, o preço cai pouco, para R$ 18,63. A depender da disposição do governador Marconi Perillo, o negócio também sai pelo lado do governo estadual. Perillo, que é do PSDB, partido de oposição ao PT no campo federal, teve na segunda metade de janeiro em reuniões com o ministro Eduardo Braga e com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para tratar do leilão. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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44 60 anos de Celg D: resistências à privatização

A estatal Celg D sofreu os efeitos da divisão do estado em dois (de onde surgiu o Tocantins) e de isenções tarifárias a consumidores pelo governo federal, segundo seus defensores. Controlada pelo governo de Goiás, com dívida bilionária e sem perspectiva de solução para problemas operacionais, teve seu comando repassado para a Eletrobras, que se vê às voltas com outras distribuidoras com grandes problemas. Depois de um processo de reestruturação de dívidas, ainda em curso, a empresa decidiu privatizar a Celg, um ano após assumi-la. O problema é que nem todos querem que a empresa seja vendida. Sindicalistas e movimentos sociais têm pressionado o governo – que até então não tinha como característica principal a alienação de ativos – para suspender a privatização da companhia. A ideia é que a Celg e as demais federalizadas sejam reunidas numa espécie de holding de distribuição, cindida da Eletrobras, e ligada diretamente ao MME, com regras que, segundo a proposta, “possibilitem a blindagem das empresas públicas dos interesses político-partidárias que permeiam as gestões públicas”. No fim de janeiro, protestos em vários estados, como parte de uma jornada de manifestações contra as privatizações, trouxeram a público a contrariedade com a venda da companhia. Em Goiás, os protestos concentraram-se na sede da Secretaria de Fazenda, com a ocupação do pátio da autarquia por integrantes do MST, da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar e da CUT, além de estudantes. Outro contrário à venda da companhia é o senador Ronaldo Caiado, do DEM, que chegou a discutir publicamente com o ministro Braga em audiência no Senado e tem se posicionado contra a venda da empresa, o que chama a atenção, uma vez que o partido do parlamentar endossou o processo de privatizações promovido na década de 90, quando era o principal partido da base aliada do PSDB. O vice-presidente da CelgPar, Ellie Chidiac, que também preside a distribuidora, ressalta que a possibilidade de não vender só se concretizaria se a companhia conseguisse aportar, no mínimo, R$ 1 bi na companhia, a título de novos investimentos. Para tentar evitar demissões, um dos maiores temores em processos como este, o governo estadual pretende estabelecer penalidades para o novo dono da Celg em caso de cortes de funcionários, uma compensação financeira que seria paga caso demissões ocorram num determinado período, que seria estabelecido e incluído no edital. "Ao invés de estimular, isso faz com que o [sócio] privado pague se demitir, proposta que a CelgPar defende e encaminhou para a Eletrobras", disse o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete, em entrevista ao jornal goiano O Popular. Em resumo: para comemorar a efeméride, a Celg só tem um caminho: ou privatiza agora ou fica tudo como está e corre o risco de perder a concessão – e acabar indo parar nas mãos de uma empresa privada, mas em condições cada vez mais deterioradas, um presente de grego. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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45 CPFL planeja novos 585 MW ao sistema de distribuição até 2017

A CPFL Energia fechou contrato com a WEG para a construção e ampliação de subestações em São Paulo e Rio Grande do Sul. A previsão é acrescentar 585 MW de potência ao sistema de distribuição até 2017, o que representa aumento de 3,9% na capacidade de rede da companhia. Ao todo, cinco subestações serão construídas e outras 15 já existentes, ampliadas. Serão atendidos 1,3 milhão de consumidores, em 17 municípios, entre eles Alto Feliz (RS), Flores da Cunha (RS), Campinas (SP), Jaguariúna (SP) e São Miguel Arcanjo (SP). O acordo envolve R$ 174 milhões. Entre os projetos estão uma nova subestação em Campinas, a SE Campinas 20 – San Conrado (138 kV, 40 MVA), e em Jaguariúna, a SE Jaguariúna 5 (138 kV, 20 MVA). O contrato foi fechado com a WEG na modalidade turn-key, após licitação, e aprovado pela Aneel na semana passada. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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46 Celpe inaugura subestação de R$ 8,5 milhões para atender agreste Pernabucano

O sistema elétrico do agreste pernambucano recebeu um importante reforço na última quarta-feira, 24 de fevereiro. A Celpe (PE) colocou oficialmente em operação a Subestação Vertentes, ampliando a oferta de energia na região. Com investimentos de R$ 8,5 mi, a nova unidade atenderá uma população de aproximadamente 70 mil habitantes. Ainda no primeiro semestre deste ano, a Celpe vai inaugurar as SEs Santa Cruz e Serrita, no Sertão pernambucano. Elas foram concluídas em 2015 e irão beneficiar mais de 80 mil pessoas. No decorrer do ano, a empresa irá construir dez novas SEs na Região Metropolitana do Recife e no interior. Além do município de Vertentes, a subestação passa a beneficiar as cidades de Toritama, Taquaritinga do Norte, Frei Miguelinho e Santa Maria do Cambucá. A ampliação do sistema elétrico resultará em um importante impacto para a economia local. Estrategicamente instalada em uma região que concentra diversas indústrias do setor têxtil, a nova unidade assegura maior confiabilidade e qualidade no fornecimento de energia aos clientes e empreendimentos do Polo de Confecções do Agreste. De acordo com o presidente da empresa, o desenvolvimento está atrelado à oferta de energia de qualidade, um dos principais insumos da indústria. Segundo ele, a Subestação Vertentes entra em operação fundamentalmente para atender à demanda local e para tornar a região mais atraente a novos empreendimentos. Para permitir o suprimento da nova subestação, a Celpe construiu uma linha de transmissão, de 69 kV, com 14km de extensão, entre as cidades de Toritama e Vertentes. Tecnicamente, a Subestação Vertentes tem capacidade instalada de 12,5 MVA. A unidade permitirá maior flexibilidade e reconfiguração do sistema elétrico na área possibilitando a redistribuição do atendimento de cargas das cidades da região. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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47 CPFL assina com WEG contrato para construção e implantação de subestações

A CPFL Energia firmou contrato de R$ 174 mi com a WEG para a construção e a ampliação de subestações para as distribuidoras CPFL Paulista, RGE, CPFL Jaguari, CPFL Sul Paulista, CPFL Leste Paulista e CPFL Santa Cruz. Os projetos beneficiarão 17 municípios da área de concessão do grupo em São Paulo e Rio Grande do Sul, proporcionando um serviço de melhor qualidade para 1,3 milhão de consumidores. O contrato firmado prevê a construção de cinco subestações e a ampliação de 15 subestações existentes, através da instalação de novos transformadores de potência e equipamentos complementares. A WEG também irá modernizar as subestações existentes, instalando um novo sistema digital de proteção e controle. Em São Paulo, os investimentos serão realizados em Araraquara, Barretos, Bernardino de Campos, Botucatu, Campinas, Ibitinga, Itaí, Itapetininga, Jaguariúna, Jardinópolis, Ribeirão Preto, São José do Rio Pardo, São Miguel Arcanjo, São Simão, Sertãozinho e Sumaré. Campinas irá ganhar a nova subestação Campinas 20 – San Conrado. A CPFL Sul Paulista vai construir duas novas subestações, a SE São Miguel Arcanjo e a SE Itapetininga 4. A CPFL Jaguari irá implementar uma nova subestação em Jaguariúna, a SE Jaguariúna 5 de 138 kV e 20 MVA de potência. No Sul, nas cidades de Alto Feliz e Flores da Cunha, áreas de concessão da RGE serão contempladas com obras. Em Alto Feliz, a RGE construirá uma nova subestação. Já a subestação existente em Flores da Cunha passará por ampliação e modernização, o que irá resultar em um aumento de 100% da capacidade de fornecimento de energia ao município, que também receberá um novo alimentador. Quando concluídos, os 20 projetos, cujas obras serão executadas entre este ano e 2017, irão acrescentar 585 MW de potência ao sistema de distribuição do grupo, ampliando em 3,9% a capacidade da rede. Com isso, a malha de distribuição das concessionárias terá mais capacidade para atender ao crescimento de consumo das regiões beneficiadas, trazendo melhora contínua na qualidade do fornecimento de energia e mais flexibilidade na operação do sistema. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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48 Celpa avança na interligação da Ilha do Marajó

A Celpa recebeu nesta semana os cabos subaquáticos que serão usados na interligação da Ilha de Marajó ao Sistema Interligado Nacional. A companhia pretende instalar dois circutos de 17 quilômetros de extensão, cada, que substituição a geração por usinas térmicas a óleo. A medida atenderá cerca de 450 mil pessoas na região. A primeira etapa demandou investimento de R$ 179,5 mi, aplicados na ampliação de duas subestações e construção de seis novas unidades, além de 685km de rede. O investimento total na região é de cerca de R$ 278 mi, com a construção de mais oito novas subestações e 794km de rede. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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Contabilidade e Regulação da ANEEL

1 Arrecadação com contas de luz eleva receita anual do sistema de bandeiras

O sistema de bandeiras tarifárias arrecadou R$ 14,712 bi por meio das contas de luz ao longo do ano de 2015, segundo informou ontem a Aneel. A receita anual do sistema acabou sendo superior ao conjunto de gastos efetivamente apurados no período - influenciados especialmente pela operação de usinas termelétricas. Como a despesa anual de R$ 13,634 bi foi inferior à arrecadação, a conta que administra os recursos das bandeiras tarifárias terminou dezembro com o saldo positivo de R$ 1,078 bi. Segundo a Aneel, que a arrecadação é acumulada pelas próprias distribuidoras e devolvidas, com correção, aos consumidores no período dos reajustes tarifários anuais. Segundo Márcio Milan, da Tendências Consultoria, é pouco provável que o cenário mais benigno para os preços de energia se concretize conforme as expectativas de Braga, com a entrada da bandeira verde daqui a dois meses. "O volume de chuvas excepcional deste início de ano teria que se manter ao longo de todo o verão para isso acontecer", disse Milan, para quem as contas de luz vão subir 9% neste ano. Milan cortou essa estimativa em três pontos percentuais após a decisão da Aneel de reduzir os custos das bandeiras tarifárias, além de criar patamar menor para a bandeira vermelha. Para o economista da Tendências, é difícil que 2016 se encerre com deflação nos preços de energia devido a uma decisão judicial em favor da Abrace que pode elevar as contas de luz em algumas regiões em até 8%. Também contribui para alta das tarifas de eletricidade a indexação dos reajustes de distribuidoras a índices de inflação, afirma Milan. Sanchez, da LCA, não incluiu os possíveis impactos da liminar obtida pela Abrace n nas estimativas, mas destaca que somente a saída do impacto do início do regime de bandeiras em 2015 poderia causar recuo de 19% das tarifas de eletricidade neste ano. Os reajustes ordinários das distribuidoras e o aumento de impostos em alguns Estados, no entanto, reduzem esse potencial, diz ele, para quem a bandeira verde passará a vigorar a partir de junho. (Valor Econômico – 05.02.2016)

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2 Aneel aprova adesão à repactuação do risco hidrológico pela CEB

A Aneel aprovou a adesão à repactuação do risco hidrológico (GSF) pela CEB, de acordo com publicação de 10 de fevereiro. A medida inclui a CEB Participações, CEB Lajeado e CEB Geração. A repactuação acontece a partir de 1.037,5 MW de capacidade, das hidrelétricas Queimado (105 MW – GO/MG), Luiz Eduardo Magalhães (902,5 MW – TO) e Paranoá (30 MW – DF). No final de janeiro, a agência já havia autorizado a adesão da concessionária de Brasília através da hidrelétrica Corumbá IV (127 MW – GO). (Agência Brasil Energia – 11.02.2016)

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3 Aneel planeja lançar programa de armazenamento de energia

A Aneel planeja lançar no segundo semestre um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento estratégico voltado para estudos de armazenamento de energia. O objetivo é estimular empresas elétricas e universidades a desenvolverem projetos que evitem ou reduzam problemas no sistema nacional que podem vir a ocorrer principalmente devido à grande concentração de eólicas no Nordeste e ao pico de demanda no período da tarde, no verão. Estima-se que o mercado global de armazenamento energia movimentará cerca de US$ 70 bi em 2020. De acordo com o superintendente de P&D e Eficiência Energética da Aneel, Máximo Pompermayer, a autarquia está trabalhando nos detalhes técnicos do programa, que ainda será levado para apreciação da diretoria. Pela legislação do setor, as elétricas precisam aplicar entre 0,75% (distribuidoras) e 1% (geradoras e transmissoras) da receita operacional líquida em P&D. Desse total, 40% vão para o programa da Aneel, em qualquer área. Os programas estratégicos, porém, têm tema definido pela agência e podem ser compartilhados entre as empresas. No Brasil, a tecnologia tem potencial para ser aplicada principalmente no Nordeste, onde a eólica já ocupa um terço do parque gerador da região e com tendência de crescimento. Em âmbito nacional, os cataventos respondem por 5,8% da capacidade instalada. "A geração intermitente está crescendo rapidamente no Brasil e deve alcançar participação de 20% a 25% em 2023", conta Jim Hart, presidente do conselho de administração da recém- criada Abaque. Representantes da Aneel, de empresas, de universidades e centros de pesquisa formaram uma delegação brasileira que viajou ao Reino Unido para conhecer estudos e projetos sobre o setor na região, em missão organizada pelo consulado britânico. (Valor Econômico – 11.02.2016)

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4 Aneel suspende recontabilização da matriz incentivada

A Aneel suspendeu a recontabilização da matriz de comercialização de energia elétrica incentivada relativa a operações de compra e venda de energia elétrica. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, concedeu efeito suspensivo ao pedido de impugnação apresentado pelas empresas Clime Trading Comercializadora de Energia, Nova Energia Trading, BTG Pactual Comercializadora de Energia e Comerc Power Trading relativo a decisão da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica de proceder com a recontabilização. A recontabilização aconteceria porque a CCEE identificou operações supostamente anormais no registro de volumes de energia com desconto de 100% no fio. Os agentes entraram com pedidos de reconsideração na própria CCEE, que foram negados. De acordo com a Câmara, a decisão foi mantida porque os argumentos apresentados pelos agentes "não ensejaram reconsideração da decisão tomada pelo Conselho de Administração". As comercializadoras alegam que não há erro nas operações e que elas são benéficas para o mercado e para o consumidor de energia. O tema ainda será debatido pela diretoria da Aneel. (Agência CanalEnergia – 11.02.2016)

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5 Aneel nega aumento extra nas contas de luz da Eletropaulo

A Aneel negou nesta terça-feira (23) um pedido de aumento extra nas contas de luz da Eletropaulo em 2016. O pedido partiu da própria distribuidora, que atende a 6,5 milhões de unidades na região metropolitana de São Paulo. O diretor da Aneel André Pepitone, relator do caso, argumentou que a distribuidora não demonstrou um desequilíbrio nas suas contas que justifique um aumento extra da tarifa. Pepitone também citou o mecanismo de bandeira tarifária, que, segundo ele, ajuda a equilibrar a variação de custos das distribuidoras. Esse sistema aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando está mais caro produzir energia no país. O subprocurador-geral da Aneel, Marcelo Escalante, também opinou pela rejeição do pedido da distribuidora, porque, entre outros fatores, a Eletropaulo não demonstrou aumento dos encargos. Além do reajuste anual e revisões periódicas, a Aneel também pode autorizar uma revisão extraordinária nas tarifas das distribuidoras, quando houver mudança nos tributos ou encargos. Nesses casos, o impacto sobre as atividades das empresas deve ser comprovado e é necessário que a agência autorize o aumento. O reajuste anual das tarifas da Eletropaulo ocorre, normalmente, nos meses de julho. Em 2015, a Aneel autorizou alta de 15,23%. Além disso, a agência aprovou no ano passado um aumento extra nas contas de luz da maior parte das distribuidoras, devido à disparada nos cutos do setor, resultado da falta de chuvas e uso mais intenso das termelétricas. No caso da Eletropaulo, ele foi de 31,9%. (G1 – 23.02.2016)

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6 Ampla têm revisão extraordinária negada

A Aneel negou o pedido de revisão tarifária extraordinária Ampla. A empresa buscava cobertura adicional para recompor o equilíbrio econômico-financeiro, porém a agência concluiu não haver justificativa para os pleitos. A concessionária apontou aumento no valor do encargo da CDE, da compra de energia de Itaipu, impactos na receita da Parcela B. Para a Ampla, os valores acumulados sem cobertura tarifária até setembro somariam R$ 366 mi, segundo cálculo da própria empresa. A agência, no entanto, ressaltou que as variações de custos foram mitigadas pelas bandeiras tarifárias, além da redução anual de 32% (em dólar) da tarifa de repasse de Itaipu em 2016. Os repasses pela Conta Bandeiras para a Ampla em 2015 foram de R$ 362 mi. Sobre a insuficiência de cobertura tarifária para itens como encargo de serviço de sistema, transporte de energia, entre outros, a agência informou que não foi demonstrado “descompasso desproporcional de cobertura que justificasse a revisão extraordinária” da empresa. Já em relação a custos com despacho térmico e GSF, a Aneel apontou que já foram implementadas medidas para mitigar os desequilíbrios ao longo do ano passado. Dessa forma, a diretoria decidiu que as eventuais coberturas serão tratadas de forma ordinária nas próximas revisões das concessionárias. A revisão da Ampla está marcada para março. Em relação ao alegado impacto da crise econômica sobre o mercado das empresas, a diretoria ressaltou que o regulamento não prevê compensação de perdas causados por esse motivo. (Agência Brasil Energia – 23.02.2016)

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7 Revisão da Bragantina pode ter efeito médio sobre as tarifas de 0,42%

A Empresa Elétrica Bragantina terá aumento médio de tarifas de 0,42%, com 0,74% em média na alta tensão e 0,2% em média para os consumidores atendidos em baixa tensão. Os índices são resultantes da quarta revisão tarifária periódica da distribuidora, que ficará em audiência pública de 2 de fevereiro a 28 de março, com reunião pública no dia 11 de março em Bragança Paulista (SP). O resultado final da revisão vai vigorar a partir de 10 de maio deste ano. Além do reposicionamento das tarifas, a Aneel definiu os limites dos indicadores de qualidade que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia por conjunto de consumidores para o período de 2017 a 2021. Segundo a Aneel, os indicadores da empresa pioraram nos últimos anos, o que é motivo de preocupação na visão do órgão regulador. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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8 Revisão da Bragantina pode ter efeito médio sobre as tarifas de 0,42%

A Empresa Elétrica Bragantina terá aumento médio de tarifas de 0,42%, com 0,74% em média na alta tensão e 0,2% em média para os consumidores atendidos em baixa tensão. Os índices são resultantes da quarta revisão tarifária periódica da distribuidora, que ficará em audiência pública de 2 de fevereiro a 28 de março, com reunião pública no dia 11 de março em Bragança Paulista (SP). O resultado final da revisão vai vigorar a partir de 10 de maio deste ano. Além do reposicionamento das tarifas, a Aneel definiu os limites dos indicadores de qualidade que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia por conjunto de consumidores para o período de 2017 a 2021. Segundo a Aneel, os indicadores da empresa pioraram nos últimos anos, o que é motivo de preocupação na visão do órgão regulador. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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9 Revisão da Vale Paranapanema prevê aumento médio de tarifas de 4,83%

A proposta de revisão da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema deve resultar em aumento médio de tarifas de 4,83% a partir de 10 de maio de 2016, com efeito médio de 6,73% para a alta tensão e de 3,98% para os consumidores em baixa tensão. O processo ficará em audiência pública de 25 de fevereiro a 28 de março, com sessão pública prevista par 15 de março na cidade de Assis (SP). Também ficarão em audiência, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC da empresa, que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia por conjunto de consumidores - para o período de 2017 a 2021. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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10 Proposta de revisão da Nacional prevê efeito médio nas tarifas de 1,06%

A quarta revisão tarifária da Companhia Nacional de Energia Elétrica prevê impacto médio nas tarifas de 1,06%, com efeito de 3,55% na média para os consumidores em alta tensão e de 0,22% médios para os segmentos de baixa tensão. A proposta da Aneel para a distribuidora ficará em audiência pública de 25 de fevereiro a 28 de março, com reunião prevista para 14 de março, em Catanduva. O resultado final da revisão será aplicado a partir de 10 de maio de 2016. A Aneel também estabeleceu a trajetória dos indicadores coletivos de qualidade DEC e FEC, que medem a duração e a frequência dos desligamentos ocorridos na rede da concessionária - para o período de 2017 a 2021. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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11 Aneel projeta aumento médio de 1,08% nas tarifas da Caiuá

A proposta de revisão tarifária da Caiuá Distribuição prevê aumento médio de tarifas de 1,08%, com efeito médio de 4,82% para os consumidores atendidos em alta tensão e de -0,30% na baixa tensão. O processo de revisão ficará em audiência pública de 24 de fevereiro a 28 de março, com reunião prevista para 10 de março na cidade de Presidente Prudente (SP). As novas tarifas serão aplicadas a partir de 10 de maio, assim como os limites dos indicadores que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia para o conjunto de consumidores da empresa, no período de 2017 a 2021. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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12 Revisão da Vale Paranapanema prevê aumento médio de tarifas de 4,83%

A proposta de revisão da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema deve resultar em aumento médio de tarifas de 4,83% a partir de 10 de maio de 2016, com efeito médio de 6,73% para a alta tensão e de 3,98% para os consumidores em baixa tensão. O processo ficará em audiência pública de 25 de fevereiro a 28 de março, com sessão pública prevista par 15 de março na cidade de Assis (SP). Também ficarão em audiência, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC da empresa, que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia por conjunto de consumidores - para o período de 2017 a 2021. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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13 Proposta de revisão da Nacional prevê efeito médio nas tarifas de 1,06%

A quarta revisão tarifária da Companhia Nacional de Energia Elétrica prevê impacto médio nas tarifas de 1,06%, com efeito de 3,55% na média para os consumidores em alta tensão e de 0,22% médios para os segmentos de baixa tensão. A proposta da Aneel para a distribuidora ficará em audiência pública de 25 de fevereiro a 28 de março, com reunião prevista para 14 de março, em Catanduva. O resultado final da revisão será aplicado a partir de 10 de maio de 2016. A Aneel também estabeleceu a trajetória dos indicadores coletivos de qualidade DEC e FEC, que medem a duração e a frequência dos desligamentos ocorridos na rede da concessionária - para o período de 2017 a 2021. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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14 Aneel projeta aumento médio de 1,08% nas tarifas da Caiuá

A proposta de revisão tarifária da Caiuá Distribuição prevê aumento médio de tarifas de 1,08%, com efeito médio de 4,82% para os consumidores atendidos em alta tensão e de -0,30% na baixa tensão. O processo de revisão ficará em audiência pública de 24 de fevereiro a 28 de março, com reunião prevista para 10 de março na cidade de Presidente Prudente (SP). As novas tarifas serão aplicadas a partir de 10 de maio, assim como os limites dos indicadores que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia para o conjunto de consumidores da empresa, no período de 2017 a 2021. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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15 Ampla têm revisão extraordinária negada

A Aneel negou o pedido de revisão tarifária extraordinária Ampla. A empresa buscava cobertura adicional para recompor o equilíbrio econômico-financeiro, porém a agência concluiu não haver justificativa para os pleitos. A concessionária apontou aumento no valor do encargo da CDE, da compra de energia de Itaipu, impactos na receita da Parcela B. Para a Ampla, os valores acumulados sem cobertura tarifária até setembro somariam R$ 366 mi, segundo cálculo da própria empresa. A agência, no entanto, ressaltou que as variações de custos foram mitigadas pelas bandeiras tarifárias, além da redução anual de 32% (em dólar) da tarifa de repasse de Itaipu em 2016. Os repasses pela Conta Bandeiras para a Ampla em 2015 foram de R$ 362 mi. Sobre a insuficiência de cobertura tarifária para itens como encargo de serviço de sistema, transporte de energia, entre outros, a agência informou que não foi demonstrado “descompasso desproporcional de cobertura que justificasse a revisão extraordinária” da empresa. Já em relação a custos com despacho térmico e GSF, a Aneel apontou que já foram implementadas medidas para mitigar os desequilíbrios ao longo do ano passado. Dessa forma, a diretoria decidiu que as eventuais coberturas serão tratadas de forma ordinária nas próximas revisões das concessionárias. A revisão da Ampla está marcada para março. Em relação ao alegado impacto da crise econômica sobre o mercado das empresas, a diretoria ressaltou que o regulamento não prevê compensação de perdas causados por esse motivo. (Agência Brasil Energia – 23.02.2016)

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16 Aneel aprova pedido de adesão à repactuação do GSF pela Renova Energia

A Aneel aprovou o pedido de adesão à repactuação do GSF pela Renova Energia no dia 25 de fevereiro, referente à PCH Cachoeira da Lixa (14,8 MW). O empreendimento é detido pela sociedade Energética Serra da Prata. O montante repactuado será de 7,44 MWm. A usina fica entre Jucuruçu e Itamaraju, na Bahia, no rio Jucuruçu do Sul. Ontem, a agência aprovou também a adesão da Renova ao mecanismo através da PCH Colino I (11 MW), na Bahia. (Agência Brasil Energia – 25.02.2016)

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17 Aneel aprova pedido de adesão à repactuação do GSF pela Renova Energia

A Aneel aprovou o pedido de adesão à repactuação do GSF pela Renova Energia no dia 25 de fevereiro, referente à PCH Cachoeira da Lixa (14,8 MW). O empreendimento é detido pela sociedade Energética Serra da Prata. O montante repactuado será de 7,44 MWm. A usina fica entre Jucuruçu e Itamaraju, na Bahia, no rio Jucuruçu do Sul. Ontem, a agência aprovou também a adesão da Renova ao mecanismo através da PCH Colino I (11 MW), na Bahia. (Agência Brasil Energia – 25.02.2016)

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18 Aneel confirma bandeira verde para abril

A Aneel definiu oficialmente a bandeira amarela para março e a verde para abril, confirmando os efeitos anunciados pelo governo nos últimos dias. O sistema representará R$ 1,50 por 100 kWh no próximo mês e nenhum custo para o mês seguinte. A transição da bandeira vermelha, que vigorou desde o início da implementação do sistema em 2015, para a verde foi possível com o plano do MME para desligamento de sete térmicas com custo de geração acima de R$ 420/MWh e, mais recentemente, de outras 15 com custo acima de R$ 250/MWh. A recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, a queda no consumo e a entrada de energia nova no sistema contribuíram para o novo cenário. Ao todo, serão desativados pouco mais de 5 mil MW térmicos, o que levará ao impacto de R$ 8 bilhões/ano sobre as tarifas, o equivalente à redução de 6% a 6,5% nos valores. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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19 Eletrobras Amazonas Energia é multada em R$ 8,6 milhões por falhas em operação de equipamentos

A Eletrobras Amazonas Energia (AM) foi multada em R$ 8.681.753,55 pela Aneel . O valor do auto de infração corresponde a soma de três multas aplicadas por falhas na operação e manutenção de instalações e equipamentos, no caso a Subestação Manaus. A multa veio após fiscalização realizada em maio de 2013. Apesar da tentativa de recurso, a concessionária não conseguiu trazer fatos novos que a liberassem do pagamento da multa. Havia uma dúvida quanto a dosimetria da multa. Já a Chesf conseguiu reduzir para R$ 6.695.154,08 multa de R$ 16.285.856.22 aplicada por registro de irregularidades consideradas graves nas usinas da geradora. Fiscalização em agosto, setembro e outubro de 2011 nas usinas de Paulo Afonso IV, Apolônio Sales, Xingó, Paulo Afonso I, II e III, Luiz Gonzaga e Sobradinho constatou falhas na segurança patrimonial, invasão de áreas pela população local, facilidade de acesso à área próxima ao vertedouro, captação irregular de água pela população na área do reservatório, construções irregulares na crista da barragem e existência de animais circulando livremente na área de segurança. A empresa recorreu alegando estar buscando soluções para os problemas. A Aneel entendeu que após a notificação, a Chesf tem atuado para sanar os problemas nas usinas e que a correção deles já havia sido iniciada. Isso fez com que a agência reguladora recalculasse a multa para R$ 6,6 mi. A Aneel negou provimento ao recurso interposto pela Coelce e manteve a multa de R$ 843.235,69 aplicada em maio de 2013 por irregularidades no programa Coelce Plus. O programa realizava serviços de engenharia e instalações elétricas. A concessionária não forneceu informações para a equipe de fiscalização da Aneel sobre o contrato Social da EN Brasil Comércio e Serviços Ltda, uma empresa do Grupo Endesa. A distribuidora também manteve com a empresa EN Brasil, segundo a agência, associação para a prática de atividades estranhas à concessão, violando a cláusula do contrato de concessão. (Agência CanalEnergia – 01.02.2016)

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20 Aneel: Conta de luz terá queda média de 4% com corte em despesa da CDE

A Aneel aprovou em 2 de fevereiro o orçamento anual da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2016. O corte nas despesas, da ordem de R$ 5,973 bilhões em relação ao orçamento de 2015, permitirá uma redução média das contas de luz de 4%. Em 2015, a CDE cobrou dos consumidores de energia elétrica o montante de R$ 18,920 bilhões. Com o orçamento de 2016, as distribuidoras vão arrecadar nas contas de luz o total de R$ 12,947 bilhões, uma variação negativa de 31,5%. A cobrança da CDE tem um impacto diferente para os consumidores de cada região. O relatório aprovado pela diretoria da Aneel prevê uma redução de 4,5% para os consumidores do Sudeste, do Centro-Oeste e do Sul. As regiões Norte e Nordeste contarão com uma redução de apenas 1%. Durante audiência pública realizada em dezembro, a Aneel previa um corte de despesas ainda maior, de R$ 6,809 bilhões, em relação 2015. Isso levaria à redução média de 4,5% da tarifa nacional. Desde 2012, a CDE assumiu o papel de conta única do setor elétrico, reunindo as principais receitas e despesas. Nela está incluída a previsão de gastos com os subsídios para os consumidores de baixa renda e rurais (irrigantes), a subvenção à produção de carvão mineral nacional, o pagamento de indenizações de concessionárias e a cobertura de despesas com o despacho de térmicas nos sistemas isolados via CCC. Entre 2015 e 2016, a despesa com indenização de concessionárias caiu de R$ 4,9 bilhões para R$ 1,2 bilhão. O resto a pagar de anos anteriores foi zerado - em 2015, foi de R$ 3 bilhões. O desembolso vinculado à CCC caiu de R$ 7,2 bilhões para R$ 6,3 bilhões. A subvenção atrelada ao carvão mineral nacional foi reduzida de R$ 1,2 bilhão para R$ 1 bilhão. (Valor Econômico – 02.02.2016)

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21 Aneel reconhece que o orçamento de 2015 da CDE levou a tarifa de energia do país a um “patamar preocupante”

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, reconheceu que o orçamento de 2015 da CDE levou a tarifa de energia do país a um "patamar preocupante". Para ele, a conta contribuiu para que as tarifas de energia elétrica no Brasil alcançassem valores tão elevados como os registrados atualmente. A fala do diretor da Aneel veio em resposta ao presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, que fez uma sustentação oral durante a reunião pública da diretoria. A entidade conseguiu uma liminar na Justiça que isenta seus associados do pagamento de gastos "controversos" presentes no orçamento da CDE. Pedrosa registrou que um levantamento da Abrace indicou que o repasse da indústria eletrointensiva à CDE representou duas vezes os valores repassados aos seus acionistas. "Na prática, a CDE se comporta como um sócio dessas empresas que é remunerado duas vezes mais", diz Pedrosa. Ao comentar a informação apresentada, Rufino classificou o impacto para o setor produtivo como "assustador". "A CDE apresenta problema de toda natureza. É preciso atacar o problema de maneira estrutural para resolvermos essa questão", disse Rufino. O presidente da Abrace voltou a destacar que os recentes aumentos do custo da energia elétrica no Brasil estão entre os principais responsáveis para que o PIB nacional retornasse à proporção registrada na década de 1940. (Valor Econômico – 03.02.2016)

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22 Aneel define valores para Conta Bandeiras de dezembro

A Aneel fixou, em 02 de fevereiro, os valores da Conta Bandeiras para a liquidação das operações de curto prazo referente à contabilização de dezembro do ano passado. Serão R$ 39,9 milhões a serem repassados pelas empresas devedoras até o próximo dia 04. As companhias credoras, por sua vez, terão montante definido em mesmo valor, mas para repasse até 11/2. Entre as devedoras, os maiores repasses ficaram com a Copel e CPFL Paulista, respectivamente, com R$ 4,7 mi e R$ 4,4 bi. Já entre as credoras, a Coelba teve fixado cerca de R$ 19,2 mi. (Agência Brasil Energia – 02.02.2016)

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23 Aneel prorroga tarifas extraodinárias de cinco distribuidoras do grupo CPFL

A Aneel decidiu prorrogar a vigência das atuais tarifas extraordinárias de cinco distribuidoras do grupo CPFL Energia. As tarifas, que seriam revistas em 03 de fevereiro, vão valer para os consumidores até 21 de março, nova data de movimentação tarifária da companhia. A medida contempla a CPFL Jaguari, que permanecerá com efeito médio de 16,8% para os consumidores; a CPFL Mococa, com efeito de 11,81%; a CPFL Leste Paulista, com alta média de 14,52%; a CPFL Sul Paulista, com 17,02%; e CPFL Santa Cruz, que continuará com aumento de 5,16%, em média. Os valores foram aprovados na revisão extraordinária do início de 2015, que elevou as tarifas de 58 distribuidoras, e estão em vigor desde abril daquele ano. Já a prorrogação até março foi aprovada em reunião da diretoria em 02 de fevereiro. No último dia 26, oito distribuidoras do grupo CPFL buscaram ter uma nova revisão extraordinária, porém tiveram o pedido negado pela Aneel. As empresas buscavam cobertura adicional para recompor o equiíbrio econômico-financeiro afetado, entre outros, pelo alto custo com compra de energia de Itaipu, mas a diretoria não considerou os pleitos como fatores imprevisíveis ou extraodinários. (Agência Brasil Energia – 02.02.2016)

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24 Reajuste da Energisa Borborema terá efeito médio de 6,91%

O reajuste tarifário anual da Energisa Borborema (PB) vai provocar um efeito médio de 6,91% para os seus consumidores. O valor foi definido em reunião realizada pela diretoria da Aneel nesta terça-feira (2). Para os consumidores da alta tensão, o impacto será de 5,97%. Já para os da baixa tensão, ele será de 7,47%. A Energisa Borborema teve faturamento de cerca de R$ 212 milhões em 2015, quando o reajuste anual ficou em 35,08%. Os custos com a aquisição de energia tiveram forte impacto na definição do reajuste. Os 6,91% deixam a evolução da tarifa nos últimos anos abaixo de índices como o IGPM e o IPCA, fato elogiado pela diretoria na reunião. Entretanto, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, ressaltou o peso dos encargos na composição da tarifa, que chegaram a quase 20%. O valor está próximo da contribuição da parcela B, que ficou em 30%. "O tamanho dos encargos é desproporcional, quase uma parcela B", frisou. (Agência CanalEnergia – 02.02.2016)

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25 Aneel: Brasil conseguiu inverter o ciclo de alta das tarifas

Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel, afirmou que o Brasil conseguiu inverter o ciclo de alta das tarifas. “O processo tarifário em 2016 deve ser bem mais comportado que no ano passado, com reajustes inferiores até mesmo que a inflação”, ponderou. O Conselho ainda considerou que o risco de desabastecimento de energia continua em zero em fevereiro nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste e que o cenário indica suficiência de suprimento energético neste ano. (O Estado de São Paulo – 03.02.2016)

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26 Brasileiros pagaram R$ 13 bi de bandeira tarifária em 2015

Os brasileiros pagaram R$ 13,378 bi a mais nas contas de luz em 2015 devido à cobrança da bandeira tarifária, adicional criado para arrecadar recursos e cobrir custos extras com o uso de termelétricas. Os números são da Aneel. Esse valor supera o orçamento previsto para alguns ministérios em 2016, entre eles Agricultura (R$ 12,3 bi), Ciência e Tecnologia (R$ 7,2 bi), Justiça (R$ 11,5 bi), Planejamento (R$ 12,3 bi) e Cidades (R$ 11,8 bi). Apesar disso, a arrecadação das bandeiras ficou abaixo dos R$ 17 bi previstos inicialmente pela Aneel. Isso se deve à redução, em agosto, no valor da bandeira vermelha, mais cara, de R$ 5,50 para R$ 4,50 a cada 100 kWh de energia consumidos. (G1 - 04.02.2016)

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27 Superávit na arrecadação das bandeiras em 2015

O balanço da Aneel mostra que a arrecadação das bandeiras em 2015 superou os gastos com o uso de termelétricas (R$ 12,863 bi). O superávit foi de R$ 515,2 mi. Esse valor, porém, não vai ser devolvido aos consumidores. Ele servirá para pagar juros às distribuidoras que, no início da vigência do sistema de bandeiras, quando a arrecadação era inferior aos gastos extras do setor, cobriram a diferença com recursos próprios.A Aneel ainda não sabe quanto precisa ser devolvido a essas distribuidoras. Os R$ 515,2 mi podem nem ser suficientes para quitar essa dívida, o que impactaria nas tarifas.Os números mostram que, entre janeiro e março de 2015, a arrecadação foi inferior aos gastos. Só em janeiro entraram na conta R$ 413,9 mi, mas as despesas foram de R$ 1,442 bi. Por outro lado, entre agosto e dezembro houve superávit. A arrecadação, que somou no período R$ 6,5 bi, foi 41% maior que os gastos, que totalizaram R$ 4,6 bi. (G1 - 04.02.2016)

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28 Aneel autoriza cessão de créditos na região Norte

A Aneel autorizou a cessão parcial dos créditos pela Eletronorte à Eletrobras, referentes a Termonorte II –Eletrobras Distribuição Rondônia, avaliados a preço de maio de 2015 em R$ 1.182.597.684,24 e a Eletrobras Distribuição Roraima avaliados na mesma data a R$ 253.850.902,36. A autorização foi dada por meio do despacho no. 275 datado de 1º de fevereiro de 2016 e publicado nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, no Diário Oficial da nião. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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29 Aneel aceita repactuação de dívida da Celg com Itaipu

A Aneel aprovou nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, a repactuação da dívida de US$ 450 milhões da Celg (GO) pela energia de Itaipu. Esse é mais um passo no avanço do processo de privatização da distribuidora goiana, anunciado pela Eletrobras no ano passado. O tema entrou em discussão por duas vezes nas reuniões da diretoria este ano, sendo postergado por suscitar dívidas. Dessa vez, a Aneel aceitou a repactuação da dívida até 30 de outubro de 2015 e o preço do dólar fixado é de R$ 2,63. Havia discordância sobre qual valor deveria ser adotado, prevalecendo o estipulado na lei 13.182/2015. O ressarcimento a Eletrobras pela distribuidora será feito mediante abatimento do saldo devedor após a repactuação. A Celg ficará impedida de efetuar novos parcelamentos referentes a conta Itaipu enquanto essa repactuação estiver em curso. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, foi o único a votar contra a repactuação, que teve aprovação dos demais membros da diretoria da agência. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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30 Energisa Borborema tem reajuste de 6,9% nas tarifas

A Aneel aprovou reajuste médio de 6,91% nas tarifas da Energisa Borborema, concessionária que atende 204 mil unidades consumidoras em seis municípios da Paraíba. Os valores foram aprovados em reunião desta terça-feira (2/2) e começam a vigorar a partir de 6/2. Os consumidores em alta tensão vão pagar em méduia 5,97% mais caro pela energia, enquanto os da baixa tensão vão desembolsar mais 7,47%, em média, com exceção dos clientes residenciais, cujas tarifas terão alta de 7,28%. Ceripa: A agência decidiu também pela prorrogação da vigência das atuais da tarifas da cooperativa rural Itaí-Paranapanema-Avaré (Ceripa), que atende cerca de 10 mil unidades consumidoras no interior de São Paulo. A diretoria afirmou que vai aguardar o completo processamento da audiência pública que trata da metodologia de revisão tarifária das permissionárias de distribuição. A audiência foi encerrada em janeiro. Os valores, de 39,68% em média para os consumidores, estão em vigor desde 10 de fevereiro de 2015 e seriam revisados na mesma data deste ano. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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Publicação de Balanços em IFRS

1 Lucro da Coelce registra alta de 44,3% em 2015

A Coelce registrou lucro líquido de 363 mi em 2015, resultado 44,3% superior ao verificado em 2014, quando ficou em R$ 251,5 mi. A receita da companhia também apresentou alta de 36,9%, de R$ 4,6 bi para os atuais R$ 6,3 bi, enquanto o Ebtida teve retração de 6,7%, para R$ 648,7 mi. O aumento expressivo nas receitas é atribuído, em grande parte, às revisões tarifárias extraordinária e ordinária aprovadas pela Aneel, respectivamente, em março e abril de 2015 e pela entrada em vigor do sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro daquele ano. Segundo a Coelce, o Despacho 4.621, de novembro de 2014, também contribuiu para a alta, uma vez que a medida permitiu às distribuidoras contabilizar, nos seus resultados financeiros, os créditos a receber nos próximos reajustes tarifários. A comercialização e o transporte de energia no acumulado de 2015 alcançaram 11.365 GWh, acréscimo de 1,2% em relação ao ano anterior, enquanto o consumo per capita diminuiu em 5,3% no mercado regulado e 1%, no livre, retração atribuída pela empresa à desaceleração econômica do país. O número de clientes atendidos, por sua vez, fechou o ano em 3.757.580, 3,7% a mais na mesma base de comparação. Dos cerca de 132 mil novos clientes conectados, cerca de 20 mil são da classe residencial e outros 62 mil da classe rural. Já os investimentos subiram 55%, para R$ 426,6 mi, e foram destinados, principalmente, à conexão de novos clientes, à melhoria da qualidade do serviço e ao combate ao furto. Na comparação trimestral, houve redução de cerca de 70% no lucro líquido, enquanto a receita líquida recuou 18% e o volume de energia comercializada, 1%. (Agência Brasil Energia – 05.02.2016)

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2 Ampla tem prejuízo de R$ 35 mi em 2015

A Ampla registrou prejuízo de R$ 35,2 mi em 2015 ante o lucro de R$ 194,8 mi totalizados no ano anterior. De acordo com o balanço financeiro divulgado pela companhia, a receita foi de R$ 8,5 bi, um crescimento de 39,1% no comparativo anual. Já o Ebtida da empresa sofreu uma retração de 62,1%, chegando a R$ 351,4 mi no período. Segundo a companhia, "o aumento das receitas não compensou os maiores custos operacionais e a redução dos valores da tarifa de energia destinados à remuneração da Ampla". A companhia ainda reiterou que o aumento da receita é reflexo do reajuste tarifário e também da entrada em vigor do sistema de bandeiras tarifárias. Os custos e as despesas operacionais chegaram a R$ 5 bi em 2015, 30,5% a mais que em 2014. A alta foi motivada pelos maiores custos com a compra de energia, em função do acionamento das térmicas e pelo aumento de despesas operacionais para melhoria da qualidade do serviço de distribuição. As vendas e o transporte de energia chegaram a 11.723 GWh, 0,7 ponto percentual a menos do que os 11.803 GWh registrados em 2014. Na contramão, a companhia registrou um aumento de 3% no número de consumidores. A classe residencial alavancou o acréscimo com mais de 44,6 mil novos consumidores. (Agência Brasil Energia – 12.02.2016)

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3 Elektro lucra 15,5% menos em 2015

A Elektro lucrou 371,2 mi em 2015, 15,5% a menos que os R$ 439 mi um ano antes. O Ebitda também reduziu 8,1%, de R$ 904,5 milhões para 831,7 mi na mesma comparação. Já a receita líquida foi de R$ 5,5 bilhões, aumento de 16,8%. Entre os fatores que contribuíram para a alta nas receitas está a revisão tarifária, em agosto de 2015, que levou ao reajuste médio de 4,2%. A medida “representou avanços importantes como o aumento da remuneração do capital (WACC), de 7,50% para 8,09%,[o que] refletiu o elevado nível de eficiência operacional” da empresa, como informado. O consumo de energia, por sua vez, diminuiu 9,7% entre os consumidores livres e 2,9% entre os cativos, com queda total de 4,5% na área de concessão da companhia, para 16.087 GWh. A classe industrial no regulado teve consumo 3,7% menor na base anual, para 3.492 GWh, enquanto os segmentos residencial e comercial diminuíram 2,8% e 0,2%, respectivamente, para 4.242 GW e 2.546 GW. A classe rural, no entanto, teve a maior variação, com queda de 8,9%, para 957,1 GWh. A quantidade de clientes aumentou 2,6%, de 2,4 milhões para os atuais 2,5 milhões. Já os indicadores DEC e FEC anuais passaram de 8,29 horas para 8,5 horas e de 4,9 para 4,7 interrupções, respectivamente. Os investimentos ficaram em R$ 341,6 milhões, alta de 8%. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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4 Neoenergia lucra R$ 467 mi

A Neoenergia lucrou R$ 467,6 mi em 2015, valor 22,3% menor do que o arrecado no ano anterior. Apesar da queda no lucro, a empresa registrou no ano passado um aumento na receita e no Ebitda. A receita da companhia foi de R$ 14,8 bi, cerca de 20% a mais que em 2014. O Ebtida da Neoenergia cresceu quase 1% e totalizou R$ 2,4 bi. Através de suas controladas, Coelba, Celp e Cosern, a Neoenergia registrou 300 mil novos clientes, um aumento de 2,8% no número de consumidores no comparativo anual. No ano, a energia distribuída pelo grupo totalizou 37.809 GWh representando um aumento de 1,96% em relação a 2014. O mercado cativo também teve alto no volume de energia vendida, cerca de 2,4%, chegando a 32.974 GWh em 2015. (Agência Brasil Energia – 23.02.2016)

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5 Celpe termina 2015 com lucro de R$ 71 mi

A Celpe terminou o ano de 2015 com lucro de R$ 71,09 mi. O resultado é 45,29% inferior ao atingido em 2014, de R$ 129,9 mi. A empresa divulgou na última segunda-feira, 22 de fevereiro, seu resultado financeiro. De acordo com a empresa, a elevação da taxa de juros e o crescimento da dívida foram os responsáveis pela queda no lucro. No ano, os investimentos superaram em 17,5% o efetuado em 2014, chegando a R$ 533 mi. O indicador DEC caiu 22%, ficando em 19,31 horas e o FEC teve queda de 6%, indo para 8,12 vezes. A receita operacional líquida da distribuidora cresceu 16,07% no ano, ficando em R$ 4,617 bi. Já a receita bruta alcançou os R$ 6,995 bi, ficando 28,93% superior à de 2014. O Ebitda da concessionária do Grupo Neoenergia é de R$ 461 mi. O número mostra um recuo de 1,73% na comparação com o ano anterior. A Celpe aumentou em 94.787 ou 2,76% o número de unidades consumidoras na sua área de concessão, chegando a 3.528.322 clientes ativos. O número de ligações executadas no âmbito do Programa Luz para Todos chegou a 1.891. Em 2014, o número foi de 6.192. Já a energia distribuída no sistema somando os mercados livre e cativo atingiu os 13.427 GWh, crescendo 1,41% em relação ao mesmo período do ano anterior. A energia contratada totalizou 14.974 GWh, o que representa um acréscimo de 7,74% em relação a 2014. Caso seja considerada a geração própria de Fernando de Noronha, o número chega a 14.991 GWh. A distribuidora terminou o ano com uma sobra contratual de 3,69%, devido ao crescimento do mercado abaixo do esperado. Esta sobra somada a uma exposição involuntária de 8,48% acarretou um lastro regulatório de 12,17%. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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6 Lucro da Cosern chega a R$ 207,3 milhões em 2015

A Cosern (RN) registou lucro líquido de R$ 207,3 mi em 2015. O resultado é superior em 4,54% aos R$ 198,3 mi alcançados em 2014. A empresa divulgou na última segunda-feira, 22 de fevereiro, seus resultados financeiros. A receita operacional líquida subiu 21,79%, ficando em R$ 2,70 bi. Já o Ebitda é de R$ 347,9 mi, 4,45% maior que os R$ 333 mi de 2014. Os investimentos da concessionária em 2015 somaram R$ 202,6 mi. O número de unidades consumidoras da distribuidora cresceu 3,44% em relação a 2014. Os 44.894 novos clientes deixaram ela com 1.348.510 consumidores ativos. O resultado está em média com a evolução dos últimos anos do número de domicílios. O número de ligações feitas no âmbito do Programa Luz para Todos foi de 1.051. O mercado de distribuição de energia da Cosern registrou 5.512 GWh, representando um crescimento de 0,92% em relação ao ano de 2014. Desse total, 85% referente ao consumo do ambiente cativo e 15% do mercado livre. No mercado cativo, a energia distribuída chegou a 4.668,1 GWh, 1,1% maior do que o verificado no ano de 2014. Esse resultado foi considerando baixo, principalmente em função da crise econômica, que afetou fortemente a indústria e comércio, além da continuidade da seca, que influenciou o abastecimento de água. A energia contratada para atender o mercado da Cosern em 2015 totalizou 5.596,52 GWh, subindo 7,18% em relação a 2014. A distribuidora tem um lastro regulatório de 15,63%, composto de uma sobra contratual de 3,79% causada pelo baixo crescimento do mercado e de uma exposição involuntária de 11,84%. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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7 Lucro da Engie Tractebel avança 8,5% para R$ 1,5 bi em 2015

A Engie Tractebel Energia anunciou um lucro líquido de R$ 1,5 bi no ano de 2015, um valor 8,5% acima do reportado em 2014. O resultado Ebitda somou R$ 3,114 bi, crescimento de 7,6% na mesma base de comparação, sendo que a margem ebitda ficou em 47,8%, um avanço de 3,1 pontos porcentuais quando comparado ao fechamento do ano passado. A empresa atribui o crescimento de seu lucro líquido, sobretudo à estratégia de alocação de energia e ao resultado das transações na CCEE. A receita líquida de vendas da geradora somou R$ 6,512 bi, um leve aumento de 0,6% ante o ano anterior. Já o preço médio de venda de energia líquido das exportações e dos tributos sobre a receita foi de R$ 171,37/MWh, um patamar 14,9% superior ao reportado em dezembro de 2014. Essa elevação de preços, afirma a Tractebel, decorre dos reajustes de preços dos contratos vigentes e os maiores preços praticados nos novos contratos. No ano os consumidores livres representaram 48,8% das vendas da Tractebel e 47,3% da receita líquida de vendas. O volume de energia vendida pela empresa somou 36.013 GWh (4.111 MW médios) um volume 2,9% menor do que no ano de 2014. Já a produção de energia nesse período foi de 47.622 GWh (5.436MW médios) um volume 2,7% menor do que no ano anterior. A empresa justifica essa retração em decorrência da menor afluência na região norte do país, que impactaram as UHEs de Estreiro e de Cana Brava. Além disso, contribuíram para o recuo os processos de modernização das usinas de Salto Santiago, Passo Fundo e Ponte de Pedra. A energia hidrelétrica foi responsável por 39.723 GWh ou 4.534 MW médios. A dívida bruta da empresa estava ao final de dezembro em R$ 3,758 bi, retração de 5,8% ante 12 meses antes. Já a dívida liquida da empresa fechou o ano em R$ 1,214 bi, um montante 45,7% menor do que os R$ 2,237 bilhões do final de 2014. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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8 Eletropaulo reporta queda de 96% no lucro no trimestre

A Eletropaulo reportou queda de 96% no lucro no trimestre, para R$ 11 mi, refletindo a redução na demanda. A redução da demanda trouxe à tona outro problema para a distribuidora de energia: a sobrecontratação de energia. No ano passado, o nível de contratação foi de 107%, mas a companhia conseguiu ganhar aproximadamente R$ 39 mi com a venda da energia extra no mercado de curto prazo. Para este ano, como os preços estão baixos, o cenário deve ser diferente. "No momento, avaliamos as projeções do mercado para 2016 e também o nível de sobrecontratação para este ano, assim como as possíveis alternativas", disse Britaldo Soares, presidente da companhia, na sua última teleconferência no cargo. Segundo ele, a retração do mercado continua sendo "um ponto de atenção", devido aos efeitos na arrecadação da empresa. A AES Tietê, braço de geração de energia, porém, teve um resultado melhor no trimestre. A receita caiu 28,2% no trimestre, para R$ 636,9 mi, refletindo a redução da demanda e a queda dos preços de energia, mas a empresa reverteu o prejuízo de R$ 76,1 mi apurado nos últimos três meses de 2014 para um lucro de R$ 232,5 mi. Isso aconteceu devido ao menor risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) apurado no período. A menor despesa com compra de energia - também por conta do GSF - ajudou o resultado anual da Duke Energy em US$ 0,02 por ação. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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9 AES Tietê registra lucro líquido de R$ 726,3 mi em 2015

A AES Tietê registrou lucro líquido de R$ 726,3 mi em 2015, 61,6% maior que o obtido no ano anterior. O ebtida da companhia cresceu 52,7% para R$ 1,401 bi. O lucro das operações continuadas da geradora totalizou R$ 738,8 mi no ano passado, 79% acima do lucro de 2014, com isso, a empresa propôs a distribuição de R$ 463,8 mi de dividendos para o ano de 2015. A receita da empresa, entretanto, sofreu queda, principalmente por conta da redução de venda de energia no mercado de curto prazo, associada a queda do valor do PLD. A diminuição do preço do mercado spot de 76% no submercado Sudeste/Centro-Oeste para R$ 287,20/MWh no ano passado contribuiu para uma queda dos custos e despesas operacionais (descontando depreciação). A receita bruta da geradora caiu 19% para R$ 2,779 bi no ano. E a receita líquida registrou redução de 18,1% para R$ 3,205 bi em 2015. Os custos e despesas operacionais caíram 74,8% para R$ 232,9 mi. A dívida líquida da AES Tietê Energia caiu 42,5% para R$ 644,9 mi em 2015. Os investimentos caíram 43,2% para R$ 105,6 mi. A exposição da companhia ao Mecanismo de Realocação de Energia foi menor no quatro trimestre de 2015, de 7,1%, ante 12,2% no mesmo período anterior. Entretanto, no ano, o rebaixamento acumulado fica em 15,8% em 2015, contra 9,3% no ano anterior. O impacto no ebtida ficou em R$ 593 mi no ano passado, em linha com a expectativa divulgada anteriormente de algo entre R$ 570 mi e R$ 630 mi. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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10 Consumo menor no Brasil pressiona resultado da AES

A queda no consumo de energia no Brasil, que ajudou a dissipar os receios de um racionamento, pressionou os resultados da americana AES em 2015. O cenário é parecido com o visto pela Duke Energy, que também teve margens pressionadas pelo câmbio e pela demanda menor no Brasil, e colocou os ativos no país à venda recentemente. A queda na demanda apurada pela Eletropaulo no ano passado foi apontada pela AES Corp como um dos principais desafios enfrentados pela companhia em 2015. Outro fator que pressionou os resultados foi a depreciação do real ao longo do ano passado. De todos os mercados operados pela holding, só não há previsão de consumo maior no Brasil. "A demanda caiu 5% em 2015 e não prevemos uma recuperação até 2018", disse Andrés Gluski, presidente da AES, em teleconferência ontem. A expectativa de que os resultados operacionais continuem fracos neste ano foi, parcialmente, responsável pela redução das projeções da companhia para 2016 em US$ 100 mi em comparação com o projetado no início de novembro. No caso da Duke Energy, os resultados fracos na América Latina fizeram com que a divisão internacional tivesse uma queda de 47,4% no lucro apurado em 2015. Os resultados do Brasil tiveram efeito negativo de US$ 0,10 por ação, devido aos menores volumes de energia vendida. O câmbio também foi determinante nesse caso. Recentemente, a Duke Energy anunciou a intenção de vender seus negócios na América Latina. O Brasil representa a maior parte desses negócios com as hidrelétricas localizadas ao longo do rio Paranapanema. Segundo Lynn Good, presidente da Duke Energy, o processo de venda ainda está no início, "mas temos confiança de que podemos executar". A Duke Energy Brasil ainda não informou seus resultados de 2015. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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Indicadores de Sustentabilidade Econômico-Financeira

1 DEC e FEC da Coelce crescem em relação ao ano anterior

Os indicadores de qualidade da Coelce (CE) DEC e FEC encerraram o ano em um patamar mais elevado do que no mesmo período do ano anterior.O DEC ficou em 12,26 horas contra 9,31 horas de 2014, ainda assim, destacou a empresa abaixo das 12,51 horas de limite estabelecidas pela Aneel. Já o FEC foi de 6,81 vezes contra as 4,66 vezes de 2014 e também abaixo do limite de 9,38 vezes. O numero de consumidores totais da Coelce no ano de 2015 aumentou 3,7% e alcançou 3.757.580 unidades. (Agência CanalEnergia – 04.02.2016)

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2 Coelce está preocupada com aumento das perdas e da inadimplência

A Coelce está preocupada com o aumento das perdas e a queda no índice de arrecadação. Segundo Abel Rochinha, presidente da companhia, no ano passado foram investidos R$ 36 mi no combate às perdas, mas mesmo assim o índice subiu 1,01 pontos percentuais, passando de 12,72% em 2014 para 13,73% em 2015. A inadimplência na distribuidora também aumentou. O Índice de Arrecadação caiu 0,22 pontos percentuais, passando de 98,39% em 2014 para 98,17% em 2015. Em 2013, o índice estava em 100,46%, o que significa que a empresa ainda estava recuperando débitos passados. "O aumento das perdas e a diminuição da arrecadação é uma preocupação. Um plano de ação já foi colocado em prática. Temos aumentado em muito o número de cortes. O furto de energia também tem se elevado, efeito da crise na situação financeira de nossos clientes. Além disso, alguns clientes que tem a energia cortada vão para a clandestinidade", comentou Rochinha durante teleconferência para divulgação dos resultados da companhia, que aconteceu nesta quarta-feira, 17 de fevereiro. O DEC e o FEC da distribuidora também aumentaram, apesar dos investimentos realizados que somaram R$ 65 mi nos últimos 12 meses. O DEC da Coelce subiu 31,7%, chegando a 12,26 horas no ano passado, ante 9,31 horas em 2014. Segundo Rochinha, problemas na rede básica e da Chesf contribuíram para o aumento em 2,01 horas. "O restante é devido a operação da companhia", ressaltou. Já o FEC cresceu 46,1%, passando de 4,66 vezes em 2014 para 6,81 vezes no fim do ano passado. Mesmo assim, os índices continuam dentro das metas estipuladas pela Aneel, de 12,51 horas para o DEC e de 9,38 vezes para o FEC. Rochinha mostrou ainda que os investimentos totais na empresa nos últimos 12 meses findos em dezembro apresentaram um crescimento de 55,3%, alcançando R$ 426,667 milhões. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)

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3 Erro em indicadores rende multa de R$ 45 milhões à Eletropaulo

A AES Eletropaulo foi multada em R$ 45,7 mi pela Arsesp por irregularidades no cálculo dos índices de qualidade da energia. Se os números ultrapassam as metas estipuladas pela Aneel, a distribuidora tem de devolver um porcentual aos clientes. A fiscalização da Arsesp avaliou como a empresa estava fazendo o cálculo dos indicadores e como era feita a coleta e registro das interrupções de energia para os consumidores. Também foram verificados prazos e valores pagos pela distribuidora por ultrapassar os limites definidos pela Aneel para a falta de luz para seus clientes. Segundo a agência, foram encontrados erros nas compensações pagas aos consumidores da concessionária no ano de 2013 e, por isso, ela foi multada. Com as autuações da Arsesp, a empresa terá de reavaliar as compensações aos clientes. Pelos dados da Aneel, nos últimos três anos, a distribuidora teve de compensar cerca de R$ 120 mi, referentes ao descumprimento das metas estabelecidas. Só em 2015, são R$ 78 mi referente às compensações aos consumidores. O valor é 188% superior ao verificado em 2014, segundo os dados da Aneel. A AES Eletropaulo afirmou que recebeu a notificação e que já entrou com recurso administrativo no órgão regulador. Além dessa multa, aplicada em janeiro deste ano, a empresa já havia sido autuada em outros R$ 31 mi em 21 de setembro do ano passado, devido a uma irregularidade nos indicadores do ano anterior. Entre 2014 e 2016, a distribuidora foi multada em R$ 109 mi. (O Estado de São Paulo – 24.02.2016)

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4 AES Eletropaulo comemora continuidade no plano de recuperação do DEC e FEC

Durante a apresentação dos resultados de 2015, a AES Eletropaulo destacou também a continuidade do plano de recuperação dos indicadores de qualidade, que vai demandar investimentos adicionais aos previstos de R$ 300 mi até 2017. Parte do recurso de 2015 foi destinada à manutenção de 3,8 mil km em manutenção de rede, adicionais ao estimado, o que elevou o total mantido para 8,6 mil km no ano. O FEC ao final do ano foi estimado em 6,41 vezes, aumento de 21,3% em relação a 2014, e o DEC, 23,42 horas, alta de 76,8%. A expectativa da empresa é melhorar os indicadores para este ano, com a ações de combate às perdas. Medições preliminares apontam para um FEC de 0,58 vezes e DEC de 1,61 horas em janeiro, quedas respectivas de 17% e 56% na comparação com o mesmo mês de 2015. Houve redução das perdas totais, que fecharam 2015 em 9,37%, queda de 0,29 p.p., o que acrescentou R$ 230 mi ao mercado faturado da concessionária no período. Os investimentos totais no ano ficaram em R$ 604 mi. (Agência Brasil Energia – 25.02.2016)

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Avaliação de Empresas e Previsão de Analistas

1 JPMorgan alerta sobre dívida de empresas brasileiras de energia e água

As empresas de água e energia do Brasil estão carregando dívidas pesadas e sem precedentes, em um momento em que o acesso ao mercado de crédito está cada vez mais restrito. Em um relatório divulgado no mês passado, o JPMorgan estimou que a dívida líquida das empresas somavam R$ 87,2 bi no fim do terceiro trimestre. Para piorar, a maior parte desse total está ligada à taxa Selic, de 14,25%, a mais elevada em quase uma década porque o governo enfrenta dificuldades para domar a inflação. Concessionárias como a Cemig e a Copasa terão dificuldades para refinanciar dívidas já que o mercado de crédito local está se retraindo com a mais aguda recessão em mais de um século, aprofundada por uma crescente turbulência política, disse Marcos Severine, analista do JPMorgan. As empresas do setor captaram apenas R$ 12,6 mi em financiamento no mercado de bonds local em 2015, 37% menos que no ano anterior. “A alta alavancagem do setor é preocupante porque ocorre em um contexto de falta de liquidez e de crédito do mercado brasileiro” disse Severine em entrevista. As geradoras de energia viram suas dívidas cresceram depois que uma forte seca derrubou os níveis de água das usinas hidrelétricas para mínimas recordes em 2015, forçando o religamento das usinas de energia termelétrica, que é mais cara. O aumento dos custos veio também depois que a presidente Dilma Rousseff exigiu cortes de 20 por cento nos preços médios da energia para conter a inflação, em 2013. A Cemig tem R$ 4,3 bi em dívidas com vencimento em 2016. A alavancagem da empresa com sede em Belo Horizonte-MG provavelmente atingirá 5,4 vezes os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização neste ano, segundo o Banco Itaú BBA. Em um comunicado enviado por e-mail, a Cemig disse que espera refinanciar sua dívida com vendas de bonds e empréstimos de bancos controlados pelo governo. Os investidores também estão questionando a capacidade de algumas concessionárias para refinanciar dívidas porque os bancos já não estão mais dispostos a aumentar sua exposição ao setor, disse Alexandre Montes, analista da Lopes Filho & Associados Consultores de Investimentos. “A Cemig está em uma situação delicada” disse ele. (O Globo – 11.02.2016)

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2 GESEL: Para Nivalde de Castro, Eletrobras não reverte posição da Aneel

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, acredita que há pouco espaço para a estatal reverter a posição da Aneel. “Acho que a Eletrobras vai ter que arrumar recursos para resolver esse problema... dificilmente há erro nisso (no parecer da Aneel). A superintendência financeira (responsável pela análise do caso na Aneel) é ultra criteriosa, com funcionários de carreira” apontou. O pesquisador também destacou que a agência reguladora tem autonomia, o que torna mais complexa uma eventual intervenção do Ministério de Minas no assunto. “A Eletrobras ir ao ministério dificilmente vai resolver. O que o ministério pode fazer é adiantar alguma indenização (à Eletrobras), algo assim... não tem como mandar a Aneel não cobrar. Se a agência agir de maneira diferente, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai para cima dela”. Procurada, a Eletrobras não comentou o assunto imediatamente. O Ministério de Minas e Energia também não se posicionou sobre o assunto. (O Globo – 11.02.2016)

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3 GESEL: falta de investimentos pode criar sério desequilíbrio entre geração e distribuição

“A falta de investimentos, indicada por leilões que não tiveram empresas interessadas, pode criar sério desequilíbrio entre geração e distribuição, prejudicando o planejamento do setor de forma muito preocupante”, diz o professor do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da UFRJ, Nivalde Castro. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, explica que nos últimos anos houve um aumento do número de lotes leiloados por causa do volume maior de intercâmbio de energia entre regiões e pelo avanço de usinas intermitentes no sistema, a exemplo das eólicas. A expansão da necessidade de novas linhas de transmissão, no entanto, coincidiu com a crise econômica e com as condições mais restritas e caras do crédito. Além disso, a renovação das concessões, em 2013, diminuiu a capacidade de investimento das empresas. Dados do Instituto Acende Brasil mostram que a receita das tradicionais empresas do setor caiu, em média, 24%. Ao mesmo tempo, as obras de reforços e melhorias da rede existente aumentaram, pois está cada dia mais velha e maior. (O Estado de São Paulo – 14.02.2016)

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4 Com rebaixamento do Brasil, S&P reduz nota de empresas de energia

Em um movimento esperado pelo mercado, a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating de empresas brasileiras, horas depois de ter cortado a nota soberana do Brasil de BB+ para BB, com perspectiva negativa. Os analistas alteraram o rating em escala global (que se refere às notas de crédito tanto em moeda estrangeira quanto em moeda local) e analisaram a perspectiva das notas. A avaliação levou em conta as características das empresas, que foram organizadas em quatro grupos. O primeiro grupo contém empresas cujas classificações estão limitadas pelo rating soberano. Portanto, a maioria foi rebaixada para 'BB', com perspectiva negativa. As que já tinham essa nota tiveram a perspectiva revisada. Nesse grupo estão companhias prestadoras de serviços públicos e a maioria das empresas com ativos predominantemente localizados no Brasil e receita quase inteiramente dependente da economia doméstica. Segundo o relatório da agência, essas empresas teriam dificuldade em honrar compromissos se o país entrasse em moratória. As empresas que foram rebaixadas de ‘BB+’ para 'BB', com perspectiva negativa são: Ampla Energia e Serviços, Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas), Comgás, MRS Logística, RBS TV, Neoenergia (holding, Coelba, Celpe e Cosern) e Transmissora Aliança. Energisa (Paraíba e Sergipe), também nesse grupo, mantiveram a nota ‘BB’ e tiveram a perspectiva revisada de positiva para negativa. O segundo grupo de empresas também tem grande exposição à economia brasileira, mas, de acordo com os analistas, dispõe de um perfil financeiro mais sólido ¬porque o endividamento é menor, a posição de caixa é mais forte ou porque as companhias possuem ativos no estrangeiro ou são exportadoras. Nesse grupo estão: Aché Laboratórios, Braskem, Gerdau S.A. e Gerdau Ameristeel, Globo Comunicação e Participações, Multiplan, Odebrecht Engenharia e Construção, Raízen Combustíveis e Raízen Energia, São Martinho, Ultrapar (Valor Econômico – 17.02.2016)

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5 S&P rebaixa ratings de 20 empresas brasileiras de infraestrutura

Ainda como consequência do rebaixamento do rating soberano do Brasil na quarta-feira, de BB+ para BB, com perspectiva negativa, a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating de 20 empresas brasileiras de infraestrutura. A agência rebaixou o rating de crédito em escala global, para BB, e em escala nacional ´para brAA- na Geração Paranapanema e Itaipu Binacional. A perspectiva permanece negativa. Para a Invepar, a agência reafirmou a nota de crédito em escala global para BB, rebaixando a perspectiva para negativa. Também rebaixo o rating de crédito em escala nacional da Invepar e de sua subsidiária Concessionária Auto Raposo Tavares de brAA- para brA+, todas com perspectiva negativa. A S&P cortou o rating de crédito em escala nacional, para brAA-, das empresas: Atlantia Bertin Concessões, Rodovia das Colinas, Triângulo do Sol, Ecovias, Ecorodovias, Santos Brasil, Autopista Planalto Sul e Arteris. A perspectiva para esse grupo é negativa. Também foram rebaixadas em escala nacional, para brAA-, em observação, com implicações negativas, a CCR, Autoban, Dutra e Rodonorte. AS&P cortou a nota de emissão em escala nacional, para brAA-, das seguintes companhias: Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, Baesa, CCR, Autoban, Dutra, Autopista Planalto Sul, Arteris, Ecovias, Ecorodovias e Santos Brasil. A perspectiva para emissão de Cachoeira Paulista é negativa, enquanto CCR e subsidiárias permanecem em observação, com implicações negativas. Os ratings de emissão em escala nacional de Rodovia das Colinas e Triângulo do Sol foram cortados para brAA. Também foram cortados os ratings de emissão em escala nacional, para brA+, de Auto Raposo Tavares e Iracema Transmissora de Energia. Para esta última, a perspectiva é negativa. A Metrobarra teve o rating de emissão em escala nacional preliminar baixado de brAA- para brA+, com perspectiva negative. (Valor Econômico – 18.02.2016)

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6 S&P rebaixa nota de crédito da Tractebel para brAA

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito corporativo da Tractebel Energia de longo prazo e escala nacional de brAAA para brAA. Ao mesmo tempo a S&P reafirmou a nota de curto prazo em brA-1 para a empresa. Essa movimentação, explicou a agência deve-se ao novo rebaixamento do rating soberano do Brasil de BB+ para BB em moeda estrangeira e de BBB-/A-3 para BB/B em moeda local. O rebaixamento da Tractebel, disse a S&P, reflete o entendimento de que seu rating está somente um degrau acima do rating soberano devido a fatores intrínsecos de crédito, à sensibilidade da indústria ao risco-país e à sua reserva de liquidez mesmo diante de um teste de estresse de um cenário hipotético de default no governo soberano. Após o rebaixamento a agência retirou a nota a pedido da empresa, mas antes afirmou que a perspectiva desses papeis era negativa. (Agência CanalEnergia – 19.02.2016)

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7 Especialistas comentam dobre o teto da RAP

José Jurhosa, relator do edital do leilão nº 13, comentou que a metodologia usada pela Aneel para definição da receita passou por audiência pública. "Nós sempre solicitamos que em alguns casos fosse o preço médio. No leilão do segundo bipolo de Belo Monte tínhamos colocado o preço médio e o TCU exigiu que nós colocássemos o preço mínimo. Agora, ele colocou o risco Brasil de um dia e um preço maior falando que é questão da competitividade”, disse. Para Jurhosa, a RAP teto é apenas uma referência no leilão. “Não é o valor da RAP máxima que está o edital que é o valor a ser contratado. Na maioria das vezes não é”, explicou. Para o diretor Reive Barros, a questão parece finalmente ter sido compreendida pelo tribunal. “Facilita o nosso trabalho, que é um trabalho técnico”, afirmou. Ele destacou que há um estudo que antecede o processo de audiência pública e existe transparência na discussão dos temas. Rufino lembrou que o tribunal sempre teve uma preocupação “descabida, talvez de um rigor exagerado, com teto da RAP.” Para evitar atrasos no primeiro leilão do ano, a Aneel optou por não questionar alguns pontos do acórdão aprovado pelo tribunal no último dia 17. Mas a intenção é entrar com recurso para que o TCU reavalie algumas posições em relação à metodologia adotada pela agência. Um dos pontos questionados é a decisão do tribunal de definir uma data específica - 18 de janeiro – como referencia do risco Brasil considerado no cálculo do Wacc, em vez de considerar uma janela temporal com o histórico do risco país. “Já vivemos no Brasil período em que o risco estava em declínio. Caiu de maneira acentuada. Se você pega um dia vai perpetuar um distorção. É o mesmo caso agora. Não sei se a janela é um ano, dois anos, três anos, dez anos. É uma questão técnica que certamente precisa ser bastante discutida”, disse o diretor. Para Rufino, além da questão metodológica, há uma questão de forma, que envolve a separação clara de papéis entre a agência e o órgão de controle, que não pode interferir em escolhas regulatórias. “Eu acho que isso é papel da agência reguladora, não de um tribunal, com todo o respeito. Eu acho que também devemos retomar essa discussão para estabelecer claramente os limites de competência, porque senão, em última analise, o órgão regulador é o tribunal de contas.” (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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8 S&P rebaixa para brA rating de emissão da Santo Antônio Energia

A Agência de Classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na última segunda-feira, 22 de fevereiro, de ‘brAA’ para ‘brA’ o rating atribuído à emissão de R$ 700 mi de debêntures em duas séries com vencimento final em 2022 e 2024 da Santo Antônio Energia. A perspectiva foi alterada de estável para negativa. De acordo com a agência, os debenturistas da SAE são beneficiados por um contrato de suporte em que os acionistas Odebrecht Energia, Furnas, Saag Investimentos, Cemig GT e Caixa Fundo de Investimento em Participações Amazônia Energia se comprometem a fazer injeções de capital conjunta, mas não solidária, caso faltem recursos até a conclusão da construção da usina hidrelétrica no rio Madeira. Assim, a S&P equiparou o rating das debêntures da SAE ao do seu garantidor com menor nota, no caso a Cemig GT. A perspectiva negativa também vem da equiparação ao rating da Cemig GT, que está ligado ao rebaixamento do rating do governo do estado de Minas Gerais e do Brasil. A agência também vê a possibilidade de piora no crédito do setor de infraestrutura no país nos próximos 12 meses devido ao cenário econômico ruim e condições de crédito mais rígidas. O rating da Santo Antônio poderá ser rebaixado caso a qualidade do crédito dos seus garantidores piore mais, ficando abaixo de 'brA'. Caso o rating da Cemig GT seja elevado, haverá uma consequente elevação do rating da Santo Antônio. Essa elevação também poderá ocorrer quando a usina estiver pronta. (Agência CanalEnergia – 23.02.2016)

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9 Fitch atribui ratings A+(bra) para a Celesc e para a Celesc Geração

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘A+ (bra) ’ para a Celesc e para a Celesc Geração. Ao mesmo tempo, a agência atribuiu Rating Nacional de Longo Prazo ‘A+ (bra) ’ para a proposta de primeira emissão de debêntures da Celesc G, no montante de até R$ 150 mi e prazo de dois anos. A perspectiva dos ratings corporativos é estável. Os recursos da emissão serão usados para pagar a segunda parcela da outorga de usinas que tiveram sua concessão renovada em leilão no final de 2015. De acordo com a Fitch, os ratings refletem a visão que ela tem sobre o perfil consolidado da empresa, com expectativa de manutenção dos índices de alavancagem financeira e liquidez em patamares conservadores apesar da projeção de fluxo de caixa livre negativo nos próximos anos. Segundo a agência, a Celesc-D tem como importante desafio melhorar o seu desempenho em um cenário macroeconômico desafiador no Brasil. Neste negócio, a Celesc-D necessita atingir níveis de eficiência operacional e de rentabilidade superiores aos apresentados no último ano. Ainda segundo a agência, os ratings incorporam uma positiva diversificação dos segmentos de atuação do Grupo, apesar da geradora ter um porte reduzido. A análise considerou ainda, o risco político do grupo, decorrente do controle acionário público, bem como um moderado risco regulatório e o fato de o risco hidrológico, inerente ao setor elétrico, estar acima da média. (Agência CanalEnergia – 25.02.2016)

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10 FCPLAN Consultores: erro conceitual da Aneel na revisão tarifária causa perda às distribuidoras

A FCPLAN Consultores Associados estima que as distribuidoras elétricas estejam perdendo um total acumulado da ordem de R$ 7 bilhões de receitas de lucro tributável regulatório (EBT - earning before taxes) durante os 16 anos referentes aos quatro primeiros ciclos de revisão tarifária devido a um erro conceitual específico da Aneel relacionado à definição do WACC; e vão continuar perdendo cerca de R$ 500 milhões por ano se nada for feito. Em relação ao faturamento anual do setor, essa perda anual de receitas reais é insignificante, menos de meio ponto percentual. Porém, sob a perspectiva dos acionistas, os valores são significativos, podendo chegar e até ultrapassar dez por cento do lucro líquido regulatório das empresas. Além disso, cerca de um terço dessa receita adicional bruta iria para o governo federal, na forma de IR e CSLL, sem incluir Pis/Cofins. São cifras bilionárias (principalmente se o setor lograr recuperar também as perdas passadas além de evitar as perdas futuras) e importantes para a atual tentativa de recuperação de lucros pelo setor e de impostos pelo governo. Assim, há uma situação inédita: existe um potencial de ganho tanto para as distribuidoras quanto para o governo federal (particularmente para a receita federal) via reparação deste pequeno e, ao mesmo tempo, oneroso erro. Há também um potencial indireto de ganho pelos governos estaduais via o imposto de ICMS, o qual é do mesmo porte do imposto de renda mais CSLL. Segundo a FCPLAN, “várias distribuidoras contatadas manifestaram interesse em nossa proposta de custo fixo zero, porém com uma pequena taxa de sucesso, com a condição de que nossa contratação seja feita via Abradee, pois estavam à espera da definição final da política de renovação das concessões. Nossa proposta às distribuidoras é de liberar nosso parecer técnico formal, sob sigilo (pois, não é possível patentear fórmulas), apenas após um contrato assinado com as mesmas via Abradee, porém livre de custos fixos, mas com uma taxa atrelada ao sucesso da proposta junto à Aneel. Nosso parecer indicará o que está errado, por que está errado e qual o valor correto”. (FCPLAN – 25.02.2016)

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11 Moody’s rebaixa notas de 30 empresas do setor elétrico

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de 30 empresas do setor elétrico. No geral, essa movimentação negativa vem na esteira da redução da nota de risco soberano do Brasil, anunciada esta semana que caiu dois degraus, passando de Baa3 para Ba2 e a sua mudança da perspectiva para negativo. A redução, lembrou a agência norte-americana, decorre da deterioração das perspectivas econômicas e fiscais juntamente com o agravamento da governabilidade do país e paralisia política que afetarão negativamente a qualidade de crédito das empresas do setor. Tiveram suas notas de crédito reduzidas e com perspectiva negativa a Eletrobras, Itaipu Binacional e Cesp. Para essas empresas, diz a Moody’s, uma atualização dos ratings é improvável no curto prazo. Nesse caso, continua o relatório da agência, a deterioração na qualidade dos créditossovereign e sub-sovereign poderia exercer pressão descendente sobre estes emissores de infraestrutura. Um outro fator que poderá exercer influência sobre a avaliação das notas é a interferência política no curso normal dos negócios desses emissores, classificado como um gatilho para seu novo rebaixamento. Entre as distribuidoras possuem notas da Moody’s que foram rebaixadas a Cemig-D, Bandeirante Energia, Escelsa, Celesc-D e Eletropaulo. Entre as geradoras figuram a Cemig-GT, Energest, Duke Energy, AES Tietê, Lajeado Energia, Light Energia, CPFL Renováveis, Empresa de Energia São Manoel e Brennand Energia. No segmento de transmissão foram rebaixadas as notas da EATE, ETEP, ENTE, ECTE, Taesa e TSLE. E ainda a Light Serviços. Por sua vez, outras holdings que tiveram a nota rebaixada ou com mudança de perspectiva estão a Cemig, Celesc, Energisa, EDP, Light e Brennand Investimentos. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Netto.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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