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IECC: TESTE 3- 22 de maio de 2018
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Índice

Marco Institucional
1 Ildo Grüdtner é o novo secretário de Energia Elétrica do MME
2 PL 5457/16: em Comissão de Minas e Energia no dia 16/05 participantes cobram punição aos maus consumidores
3 MP 814: novos custos preocupam grandes consumidores de energia
4 Rufino critica Braga, ao mencionar impactos tarifários de mudanças na MP 814
5 Novos custos preocupam grandes consumidores de energia

Regulação
1
Novos diretores da Aneel são aprovados pelo Senado Federal
2 Aneel: Servidores elegem lista tríplice para indicar cargo de diretor
3 Aneel define reorganização do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico
4 Aneel publica relatório sobre classificação de barragens

Empresas
1 BNDES tem sinal verde para iniciar procedimentos para a privatização
2 Eletrobras não terá um dono privado, diz ministro da Fazenda
3 Eletrobras: lucro de R$ 56 mi no 1ºtri
4 Eletrobras recobra saúde em dois meses, diz Wilson Ferreira
5 Cade aprova sem restrições oferta da Enel pela Eletropaulo
6 Cemig: emenda à MP 814 pode evitar cobrança de R$ 5bi pela União
7 Taesa: Transmissora faz proposta para compra de ações da Cemig
8 Cemig quer vender fatia em Santo Antônio e Light ainda em 2018

9 Chinesa avança no Brasil com aquisição da EDP

10 Copel prevê expandir geração de caixa em R$500 mi em 2019, além de desinvestir de ativos não estratégicos

11 CTG: Subsidiária investirá R$ 3bi na modernização de hidrelétricas

12 Engie: Elétrica aprova R$ 1,78bi em emissões para Jaguara e Miranda

Leilões
1 Aneel aprova leilão de projetos de transmissão em 16 estados
2 TCU aprova primeira fase do leilão de transmissão
3 MME: Sistemática do A-6 é aprovada e prazo de cadastramento dos projetos é reaberto

4 Edital do leilão A-6 terá audiência pública sobre mudanças para a geração eólica

5 Chesf, Furnas, Eletronorte e Copel GT são barradas do leilão de transmissão

6 Abraget avalia que mudanças no leilão A-6 têm impacto negativo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga de energia cresce 4,1% em abril em relação a 2017
2 ONS: Nova previsão de armazenamento e afluências no SIN
3 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cresce 3,9% entre 1° e 15 de maio

4 Abraceel: Comércio lidera expansão do consumo no mercado livre

Consumidores
1 CME discute restrição de repasse aos consumidores de perdas na rede elétrica
2 Mais redes de supermercado estão produzindo a energia que consomem
3 Estádio do Morumbi adotará plano de eficiência energética com energia solar

Biblioteca Virtual
1 Editorial do Estado de São Paulo: “E o atraso vai vencendo”
2 Artigo de Marcelo Moraes (FMASE): “Hora de retomar os grandes reservatórios de acumulação de água”
3 Artigo de Jean Le Corre: “O que a disputa pela Eletropaulo diz sobre geração de valor nas empresas brasileiras de energia?”
4 Artigo de Wilson Ferreira (Eletrobras): “Voltar à competição”

5 Artigo de Carlos Dornellas (CCEE): “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para a liquidez do mercado”

 


Marco Institucional

1 Ildo Grüdtner é o novo secretário de Energia Elétrica do MME

O governo nomeou nesta quarta-feira (16/5) Ildo Grüdtner para ocupar o posto de secretário de Energia Elétrica do MME, para substituir Fábio Alves, que foi para a presidência da Chesf no começo do mês. Grüdtner era secretário adjunto de Energia Elétrica do ministério. Também foi oficializada nesta quarta, a nomeação de João Vicente Vieira como novo secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, no lugar de Marcio Félix, que foi alçado a secretário-executivo da pasta, com a saída de Paulo Pedrosa. (Agência Brasil Energia – 16.05.2018)

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2 PL 5457/16: em Comissão de Minas e Energia no dia 16/05 participantes cobram punição aos maus consumidores

O projeto que limita em 5% o valor de tarifa para compensação de perdas técnicas e não técnicas na transmissão e distribuição de energia foi discutido pela Comissão de Minas e Energia nesta quarta-feira (16/05). Apesar da intenção da proposta de beneficiar os consumidores, o presidente do Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (Conacen), José Luiz Nobre Ribeiro, questionou a viabilidade do número do projeto. “As perdas não técnicas são maiores em situações que as distribuidoras não conseguem resolver”, admitiu. No entanto, ele também cobrou punição aos maus consumidores. O texto aprovado na Comissão de Defesa do Consumidor deixa claro que as empresas distribuidoras de energia devem informar aos consumidores, nas faturas, a parcelas correspondentes às perdas técnicas e não técnicas, além de especificar qualquer outro tipo de cobrança. (Agência Câmara – 16.05.2018)

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3 MP 814: novos custos preocupam grandes consumidores de energia

A MP 814/7 que busca explicar porque a tarifa de energia elétrica no Brasil é uma das maiores do mundo, ganhou novas atribuições que podem resultar em novos custos bilionários para o consumidor. Segundo o presidente da Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), Carlos Faria, a tentativa do setor de reduzir os subsídios da CDE acontece ao mesmo tempo em que o Congresso transforma a MP, trazendo mais custos para o consumidor de energia. Para ele, as associações precisam colocar a pauta de reforma do setor para o segundo plano, para se concentrar em combater os artigos que trazem mais custos ao consumidor. (Agência CanalEnergia – 16.05.2018)

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4 Rufino critica Braga, ao mencionar impactos tarifários de mudanças na MP 814

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, voltou a manifestar preocupação com o relatório da MP 814, aprovado na semana passada em comissão mista do Congresso. Rufino comentou declarações atribuídas ao senador Eduardo Braga (MDB-AM) de que o aumento do custo da energia elétrica não tem coerência com o momento atual da economia brasileira e com os índices de inflação. Braga tem dito que a medida provisória vai reduzir a conta de luz, mas um ofício assinado por Rufino com base em avaliação dos técnicos da Aneel mostra que as tarifas vão aumentar. (O Estado de São Paulo e Agência CanalEnergia – 15.05.2018)

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5 Novos custos preocupam grandes consumidores de energia

A tramitação da MP 814/17 explica porque a tarifa de energia elétrica no Brasil é uma das mais caras do mundo. O texto enviado ao Congresso com o objetivo de viabilizar a privatização da Eletrobras ganhou novas atribuições que, caso seja aprovado como está, resultará em novos custos bilionários a serem assumidos pelo consumidor. Segundo o presidente da Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), Carlos Faria, ao mesmo tempo em que o setor trabalha para reduzir os subsídios da CDE, o Congresso transformou uma MP que tinha três páginas em 30, trazendo mais custos para o consumidor de energia. Para ele, agora as associações precisam colocar a pauta da reforma do setor em segundo plano, para se concentrarem em combater esses artigos que trazem mais custos para o consumidor. A Consulta Pública 33, com propostas para a modernização do setor e que seria alvo de um Projeto de Lei, acabou sendo atropelada pela privatização da Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 16.05.2018)

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Regulação

1 Novos diretores da Aneel são aprovados pelo Senado Federal

O Plenário do Senado Federal aprovou hoje (16/5) as indicações de Rodrigo Limp Nascimento e Sandoval de Araújo Feitosa Neto para a Diretoria da Aneel. Os diretores foram sabatinados na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado ontem (15/5). Ao responder às perguntas dos senadores sobre os segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, Sandoval Feitosa ressaltou a importância da isonomia no tratamento das questões regulatórias enquanto Rodrigo Limp afirmou estar convicto que contribuirá com as políticas do setor e com as melhores práticas regulatórias. (Aneel – 16.05.2018)

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2 Aneel: Servidores elegem lista tríplice para indicar cargo de diretor

Servidores da Aneel elegeram uma lista tríplice de candidatos para o cargo de diretoria do órgão regulador, inspirados em modelos de eleição da PGR e da USP. Com esta lista, a Associação dos Servidores da Aneel (Asea) busca evitar indicações políticas para o cargo, além de fortalecer a instituição e carreiras dentro do órgão, em ano em que o presidente Michel Temer terá chance de indicar os cinco diretores da Aneel. O nome mais votado foi de Leandro Caixeta Moreira, assessor do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, com 259 votos. O segundo lugar foi para Camilla de Andrade Gonçalves Fernandes, superintendente adjunta de Fiscalização dos Serviços de Geração de Energia Elétrica, com 253 votos. O terceiro mais votado foi Alessandro D’Afonseca Catarino, superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração, com 217 votos. (O Estado de São Paulo – 12.05.2018)

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3 Aneel define reorganização do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico

A Aneel aprovou nesta terça-feira (15/5) a resolução normativa que reestrutura o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE em duas dimensões: principiológica e procedimental. A primeira, de competência exclusiva da diretoria colegiada da Aneel, refere-se aos temas ou capítulos do MCSE que impacta de modo financeiro ou organizacional a gestão das empresas, principais premissas básicas de contabilização, cadastro e controle de bens e direitos são alguns dos capítulos alcançados pela dimensão principiológica. Já a dimensão procedimental, competência da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) inclui temas do MCSE de baixo impacto na gestão das outorgadas alcançadas pelo referido manual, como instruções contábeis, elenco de contas e técnicas de funcionamento. (Aneel – 15.05.2018)

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4 Aneel publica relatório sobre classificação de barragens

A Aneel publicou o Relatório de Resultados – Classificação das Barragens – ciclo 2017, documento com o objetivo de apresentar os resultados da classificação das barragens outorgadas para o aproveitamento do potencial hidrelétrico, referente ao segundo ciclo de avaliação. Os resultados foram obtidos pela análise dos dados recebidos por agentes de geração com outorga de concessão ou de autorização para exploração do serviço público de geração de energia elétrica. Os dados foram colhidos a partir do preenchimento do Formulário de Segurança de Barragens e complementados com as fiscalizações realizadas pela Aneel. O relatório consolida a classificação das barragens nos termos estabelecidos previamente pela Resolução Normativa n°696, de 15 de dezembro de 2015. (Aneel – 11.05.2018)

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Empresas

1 BNDES tem sinal verde para iniciar procedimentos para a privatização

O presidente da república Michel Temer assinou um decreto que permite que BNDES inicie os processos para a privatização da Eletrobras, alterando o comando anterior que só permitia esse procedimento após a aprovação do PL sobre a desestatização da empresa pelo Congresso Nacional. O decreto autoriza o BNDES a fazer a licitação para a contratação dos estudos necessários para a capitalização da Eletrobrás, porém, a “assinatura” dos contratos só pode ocorrer após a aprovação do PL 9463/2018, em tramitação no Congresso. (Agência CanalEnergia – 16 e 17.05.2018)

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2 Eletrobras não terá um dono privado, diz ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, defendeu ontem, 11/05, na Câmara dos Deputados a venda do controle da Eletrobras e afirmou que, no fim da diluição das ações da estatal, não haverá um dono privado para a empresa. Guardia ainda lembrou que o governo manterá o controle sobre Eletronuclear e Itaipu e terá poder de veto em questões estratégicas dentro da Eletrobras. Após sua exposição, Guardia foi vaiado por manifestantes ligados a sindicatos de funcionários da estatal. (Valor Econômico – 12.05.2018)

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3 Eletrobras: lucro de R$ 56 mi no 1ºtri

A Eletrobras teve lucro de R$ 56mi no 1ºtri, 96% menos do que ao mesmo período de 2017, apesar do crescimento de 9%, para R$ 9,14bi, da receita operacional bruta. O resultado das operações de geração e transmissão cresceu 12%, para R$ 1,4bi, mas essa boa performance foi anulada pelo prejuízo de R$ 1,91bi do segmento de distribuição. A empresa que mais contribuiu para esse prejuízo, com R$ 1,3bi, foi a Amazonas D. (Valor Econômico – 17.05.2018)

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4 Eletrobras recobra saúde em dois meses, diz Wilson Ferreira

Os próximos dois meses serão fundamentais para que a Eletrobras conclua ações operacionais e de venda de ativos. A primeira listada por Ferreira é a privatização das distribuidoras estaduais que foram federalizadas. O executivo disse que aguarda as contribuições do TCU para "melhorar o processo" e publicar o edital. E junto, correndo paralelamente, citou o projeto de venda de 70 Sociedades de Propósito Específico [SPEs] por meio das quais a estatal tem participação acionária em vários empreendimentos. Segundo ele, o conselho de administração da Eletrobras deve ser manifestar na próxima semana com relação a preços mínimos para essas participações. Segundo Ferreira a licitação das 70 participações está marcada para o dia 29/06, mas a empresa está atenta para evitar que a venda não concorra com o leilão de transmissão da Aneel, e nem com a licitação das distribuidoras. (Valor Econômico – 17.05.2018)

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5 Cade aprova sem restrições oferta da Enel pela Eletropaulo

O Cade aprovou sem restrições a “oferta pública voluntária concorrente” feita pela Enel Brasil Investimentos para a aquisição do controle da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo. O despacho com a decisão está publicado no DOU desta sexta-feira, 11 de maio. Segundo parecer do Cade, a oferta da Enel visa a adquirir até a totalidade das ações ordinárias de emissão da Eletropaulo, condicionada à aquisição de um número de ações capaz de assegurar a titularidade de, no mínimo, 50% mais uma ação do capital social total da Eletropaulo, conforme termos e condições definidos pela Enel em edital de oferta pública voluntária concorrente. De acordo com o parecer, a operação também está sujeita à aprovação da Aneel. A Enel disputa o controle da Eletropaulo com a Neoenergia, controlada pela Iberdrola, e, até agora, fez a maior oferta pela empresa, de R$ 32,20 por ação. (Ambiente Energia – 16.05.2018)

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6 Cemig: emenda à MP 814 pode evitar cobrança de R$ 5bi pela União

O governo negociou com a Cemig a inclusão de emenda no projeto de conversão da MP 814 que vai permitir um encontro de contas com a estatal, para encerrar qualquer ação futura que envolva a cobrança pela União de R$ 5bi. O valor em disputa está relacionado à exposição involuntária das distribuidoras, que a União atribui à decisão do governo de Minas Gerais de não renovar as concessões das usinas da companhia em 2013, nas condições estabelecidas pela Lei 12.783. O projeto da MP ainda terá passar pelos plenários da Câmara e do Senado. Sua aprovação vai permitir a retomada das negociações entre a Cemig e os ministérios de Minas e Energia, da Fazenda e do Planejamento, na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia Geral da União. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)

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7 Taesa: Transmissora faz proposta para compra de ações da Cemig

A Taesa informou ao mercado que fez uma proposta não vinculante para comprar 51% das ações detidas pela Cemig na Companhia Centroeste de Minas Gerais. A Cemig confirmou o recebimento da proposta e disse que vai manter os acionistas e o mercado informado sobre o desenvolvimento dessa negociação. Em outro comunicado, a Cemig também informou que até o dia 31/05 vai divulgar o edital para o leilão de alienação dos ativos da Cemig Telecomunicações. (Agência CanalEnergia – 16.05.2018)

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8 Cemig quer vender fatia em Santo Antônio e Light ainda em 2018

A Cemig vai acelerar seu plano de desinvestimentos agora que resolveu problemas mais urgentes de liquidez, o que deve significar uma conclusão ainda em 2018 de negociações para a venda de sua fatia na hidrelétrica de Santo Antônio e de sua controlada Light. Após pergunta de um analista, os executivos da Cemig afirmaram também que o negócio pela Light ainda não foi fechado porque a proposta apresentada pelo ativo até o momento não fez “brilhar os olhos” da companhia. (Reuters – 16.05.2018)

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9 Chinesa avança no Brasil com aquisição da EDP

A possível aquisição do controle do grupo EDP pela China Three Gorges [CTG], ainda que não envolva uma oferta voluntária para adquirir ações no mercado da EDP Energias do Brasil, aumentaria ainda mais a presença da chinesa no Brasil na área de geração. A CTG já tem 8,27 GW em potência instalada no Brasil, com 14 usinas hidrelétricas e participações em 11 parques eólicos. Além disso, uma eventual oferta da chinesa Three Gorges para a aquisição da elétrica EDP teria impacto positivo também para a unidade da empresa no país, disse um analista do Itaú BBA. (Reuters – 11.05.2018 e Valor Econômico – 14.05.2018)

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10 Copel prevê expandir geração de caixa em R$500 mi em 2019, além de desinvestir de ativos não estratégicos

A estatal paranaense de energia Copel deverá adicionar R$ 500mi à geração de caixa a partir de 2019, devido à previsão de entrada gradual em operação de novas usinas na reta final deste ano e no início do próximo. O presidente da unidade de geração e transmissão da companhia, Copel GT, Sérgio Lamy, disse que a previsão inclui o impacto do início da produção em parques eólicos cujas obras estão em fase final e das hidrelétricas de Baixo Iguaçu e Colíder. Lamy disse ainda que a Copel fechou um contrato de gás com a Petrobras válido até dezembro para abastecer sua termelétrica Araucária. A empresa espera que a usina seja acionada no segundo semestre deste ano, devido ao início do chamado período seco, sem grandes chuvas na região das hidrelétricas do país. Além disso, a Copel trabalha em um plano de desinvestimentos que deve mirar ativos não estratégicos. (Reuters – 17.05.2018)

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11 CTG: Subsidiária investirá R$ 3bi na modernização de hidrelétricas

A CTG Brasil, subsidiária brasileira da gigante chinesa China Three Gorges, irá investir R$ 704mi na segunda fase da modernização das usinas Jupiá [1,5 GW] e Ilha Solteira [3,4 GW; MS], os dois maiores empreendimentos administrados pela companhia. O investimento total na modernização é de R$ 3bi e o projeto deve durar de oito a dez anos. O objetivo é melhorar a eficiência, confiabilidade e disponibilidade das hidrelétricas, que já operam há mais de 40 anos. As usinas ganharão sistema de automação. A primeira fase de modernização começou em março de 2017, com investimentos de R$ 300mi. Na segunda fase serão mais oito unidades geradoras modernizadas [quatro em cada usina]. A GE, WEG e Sepco1 são as empresas contratadas nesta etapa do projeto, que deve ser concluído no início de 2021. (Agência Brasil Energia – 17.05.2018)

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12 Engie: Elétrica aprova R$ 1,78bi em emissões para Jaguara e Miranda

A Engie Brasil Energia informou que seu conselho de administração aprovou a realização da oferta pública de distribuição, da primeira emissão de debêntures simples, em duas séries, da Companhia Energética Jaguara e da Companhia Energética Miranda nos valores de R$ 1,11bi e R$ 685mi. Essas usinas pertenciam a Cemig e foram arrematadas pela Engie no leilão de outorga de 2017. (Agência CanalEnergia – 14.05.2018)

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Leilões

1 Aneel aprova leilão de projetos de transmissão em 16 estados

A Aneel vai leiloar em 28 de junho, 20 lotes de concessão para construção, operação e manutenção de aproximadamente 2,6 mil km de linhas de transmissão em 16 estados. As instalações devem entrar em operação comercial em um prazo de 36 a 63 meses após a assinatura dos contratos de concessão. O contrato estipula também a contratação de 12,2 mil megavolt-amperes (MVA) de capacidade de transformação em subestações. O projeto demandará, aproximadamente, 6 bilhões de reais em investimentos e irá criar 13,6 mil empregos diretos. (Aneel – 15.05.2018)

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2 TCU aprova primeira fase do leilão de transmissão

O TCU aprovou na última sexta-feira (11/05), a primeira fase do leilão de transmissão da Aneel, a ser realizado no dia 28/06 em SP. Nessa etapa foram analisadas as viabilidades técnica e financeira dos empreendimentos. Na concorrência, serão licitados ao todo 24 lotes em 18 estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O investimento estimado para execução das obras é de R$ 8,78 bi e a soma das Receitas Anuais Permitidas (RAPs) calculadas pela Aneel para os empreendimentos é de R$ 1,48 bi. (Agência Brasil Energia – 14.05.2018)

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3 MME: Sistemática do A-6 é aprovada e prazo de cadastramento dos projetos é reaberto

A Portaria MME n° 159/2018 que aprova a Sistemática a ser aplicada na realização do Leilão de Energia Nova “A-6” de 2018 foi publicada no dia 15 de maio. Os empreendimentos que forem habilitados tecnicamente e cumprirem os requisitos para participação no Leilão serão divididos entre os produtos Hidrelétrica, Eólica e Termelétrica. (EPE – 15.05.2018)

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4 Edital do leilão A-6 terá audiência pública sobre mudanças para a geração eólica

No próximo leilão A-6, os contratos de energia por quantidade para projetos eólicos, antes fechados por disponibilidade, devem ser sazonalizados de acordo com a garantia física de cada usina, definido pelos próprios geradores. A modulação dos contratos e distribuição de MWh, por patamar de hora durante o mês, deve seguir o perfil de geração da usina. O que significa que o compromisso de entrega se limitará por energia produzida, sem estímulos por entrega horária ou por patamar. A mudança anunciada levantou a percepção de que poderia encarecer contratos de fonte, já que expõe o empreendedor aos riscos do mercado de curto prazo. Mas o sugerido pelo edital aponta na diferença entre a contratação por quantidade da energia eólica da energia hidrelétrica, já que tanto a sazonalização quanto a modulação observam o perfil de carga das distribuidoras que contratam energia. (Agência Brasil Energia – 15.05.2018)

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5 Chesf, Furnas, Eletronorte e Copel GT são barradas do leilão de transmissão

Três subsidiárias da Eletrobras – Chesf, Furnas e Eletronorte – além da unidade de geração e transmissão da Copel, Copel GT, estão impedidas de participar sozinhas ou como majoritárias em consórcios no próximo leilão de concessões para linhas de transmissão, conforme decisão da Aneel. A regra do edital da licitação estipula limites para empresas que apresentam um atraso médio na entrada em operação de projetos de transmissão superior a 180 dias nos últimos 36 meses e que já tenham sofrido três ou mais penalidades por atraso. Segundo dados divulgados pela agência, a Eletronorte soma três punições por descumprimento do cronograma e um atraso médio de 1095 dias em suas obras, a Copel GT também tem três punições com atraso médio de 648,8 dias, a Furnas tem 5 multas e 1915 dias de atraso, enquanto a Chesf tem 9 multas com uma média de 2020 dias de atraso. O próximo leilão acontece dia 28/06 com 20 lotes de projetos, cuja estimativa de investimento é de 6 bilhões de reais. (Reuters – 17.05.2018)

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6 Abraget avalia que mudanças no leilão A-6 têm impacto negativo

A Abraget alega que o sistema do leilão A-6 não foi discutido com o setor de geração termelétrica e que eventuais mudanças podem trazer consequências negativas para os agentes que pretendem participar da concorrência. O presidente da associação, Xisto Vieira Filho, criticou a solução adotada pelo governo para evitar a sobrecontratação de energia por parte das distribuidoras, que estabelece uma possibilidade de contratação parcial de energia do empreendimento marginal, por produto. Esta medida foi adotada como forma de evitar a compra de energia em excesso, visto que a regra do leilão previa a contratação da totalidade do empreendimento mesmo ultrapassando a quantidade demandada. Serão ofertados no leilão três produtos: dois em contratos por quantidade, sendo um de hidrelétricas com prazo de suprimento de 30 anos e de eólicas com prazo de 20 anos; e outro por disponibilidade para térmicas a biomassa, carvão e gás natural, com prazo de suprimento de 25 anos. (Agência Brasil Energia – 17.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga de energia cresce 4,1% em abril em relação a 2017

A carga de energia elétrica no SIN atingiu 67.211 MW médios em abril de 2018, o que representa uma variação positiva de 4,1% na comparação com igual período em 2017. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 18 de maio, pelo ONS. “O comportamento da carga em abril pode ser explicado principalmente pelo efeito calendário e temperatura”, escreveu o órgão. A taxa de crescimento da carga foi influenciada pela ocorrência de temperaturas superiores ao mesmo mês do ano anterior e três dias úteis a mais, uma vez que no ano de 2017 os feriados de Tiradentes e Paixão de Cristo ocorreram em sextas-feiras do mês de abril. A carga de abril quando comparada com março de 2018, porém, apresenta uma variação negativa de 4,8%. No acumulado dos últimos 12 meses, o SIN apresentou uma variação positiva de 1,4% em relação ao mesmo período anterior. Segundo o ONS, o comportamento da carga de energia é afetado diretamente pelo desempenho da economia, que vem mantendo uma trajetória de recuperação, ainda que modesta. (Agência CanalEnergia – 18.05.2018)

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2 ONS: Nova previsão de armazenamento e afluências no SIN

A terceira revisão do PMO do mês de maio apresentou nova expectativa de redução de afluências na comparação com o esperado na semana anterior. As projeções de energia natural afluente para todo o país recuaram. A nova expectativa do ONS é de que as vazões no Sudeste/Centro-Oeste fiquem em 77% da média de longo termo, 1 ponto porcentual menos. No Sul, a queda é de 48% para 44% da MLT. No Nordeste está o menor nível de vazões com 36% da média histórica, recuo no mesmo patamar do SE/CO. Já no Norte a previsão é de 82% ante 84% da semana passada. A projeção de carga para o mês recuou aumentou levemente, de 2,7% para 2,8%, para 65.702 MW médios. Destaque para expansão de 4,1% no SE/CO e de 5% no Sul. (Agência CanalEnergia – 18.05.2018)

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3 CCEE: Consumo de eletricidade no Brasil cresce 3,9% entre 1° e 15 de maio

O consumo de eletricidade no Brasil registrou alta de 3,9 por cento entre 1° e 15 de maio quando na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com boletim semanal da CCEE nesta quinta-feira. O consumo no mercado regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, cresceu 2,5 por cento, enquanto o consumo no mercado livre de energia, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, teve aumento de 7,4 por cento. (Reuters – 17.05.2018)

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4 Abraceel: Comércio lidera expansão do consumo no mercado livre

Na avaliação da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o setor de comércio foi o líder na expansão do consumo no ACL. Em março deste ano, o segmento consumiu 917 MW médios, 24,5% a mais do que os 736 MWm registrados no mesmo período do ano passado. A expansão é quase toda advinda do impacto das migrações, que seguem sendo principal impulsionador de crescimento do mercado livre, apesar do ritmo mais desacelerado quando comparado ao pico de migrações registrado em 2016. Neste ano, foram 216 adesões apenas no primeiro trimestre, alcançando a marca de 5.349 consumidores. Ao excluir o efeito de novas cargas, o comércio ainda apresenta uma expansão de 2,6% no consumo de energia. (Agência CanalEnergia – 17.05.2018)

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Consumidores

1 CME discute restrição de repasse aos consumidores de perdas na rede elétrica

A CME debate nesta quarta-feira (16) o Projeto de Lei (PL) 5457/16, que busca restringir o repasse aos consumidores das perdas elétricas nos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica. O debate atende a requerimento do deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP). “A questão das perdas elétricas é, de fato, preocupante, pois, segundo a Aneel, elas alcançaram, no período de 18/04/2016 a 19/04/2017, cerca de 14% do total da energia elétrica gerada, sendo 12,3% referentes às perdas na distribuição e 1,7% relativos às perdas na Rede Básica, isto é, no sistema de transmissão”, afirmou. O parlamentar explica que parte das perdas são ocasionadas por furtos de energia e fraudes no processo de medição, que estão diretamente associadas à gestão comercial das distribuidoras. Essas perdas chegaram a 5,13% no período de doze meses citado, sendo que houve casos de distribuidoras que apresentaram perdas comerciais muito mais elevadas, chegando a 38,3%. (Agência Câmara – 14.05.2018)

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2 Mais redes de supermercado estão produzindo a energia que consomem

O Max Atacadista de São José do Rio Preto (SP) vai inaugurar neste semestre, um sistema de geração distribuída com 2.800 placas para captação de luz solar, capazes de produzir 1.021,02 kWp de energia, suficiente para abastecer 650 residências, com consumo médio de 200 kW, por um ano. O projeto irá trazer uma economia de 71% no consumo de energia elétrica da loja, insumo que representa, pelo menos 20% do custo total do negócio para varejistas. (Valor Econômico – 15.05.2018)

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3 Estádio do Morumbi adotará plano de eficiência energética com energia solar

O São Paulo negocia com empresas, parcerias para mudanças de infraestrutura, com objetivo de evitar custos de reformas. Uma das mudanças é na iluminação do estádio, que passará a ter refletores de LED com a potência máxima permitida nos estádios. A diretoria tricolor ainda trabalha para tentar viabilizar a instalação de placas para captação de energia solar em cima das fileiras mais externas das arquibancadas do estádio, que passariam a ser cobertas. A intenção do São Paulo é ter sua própria usina de energia solar, ao instalar ao redor do seu estádio, placas com 7m de largura para captar energia, que além de ser utilizada, poderá ser vendida. (O Estado de São Paulo – 15.05.2018)

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Biblioteca Virtual

1 Editorial do Estado de São Paulo: “E o atraso vai vencendo”

Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo trata da situação da Eletrobras e a necessidade de sua privatização para normalização do serviço e retomada do investimento. Segundo o editorial “asituação da Eletrobras é insustentável. Em vez de induzir o crescimento, ela está parada na contramão, acumulando resultados deficitários”. O texto conclui que “asolução para o problema é, todos sabem, a sua privatização. Além de dar remédio às deficiências da estatal, a medida tem potencial para produzir efeitos muito benéficos para a economia do País, em tempos de difícil retomada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2018)

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2 Artigo de Marcelo Moraes (FMASE): “Hora de retomar os grandes reservatórios de acumulação de água”

Em artigo publicado pela agência CanalEnergia, Marcelo Moraes trata do cenário de crise hídrica no Brasil e o aumento da escassez de água em algumas bacias hidrográficas, elaborando um plano para garantir o suprimento de água para os habitantes, além de possibilitar o pleno funcionamento das usinas hidrelétricas, que sofrem durante o período seco e necessitam de outras fontes de energia para complementação da oferta. Segundo o autor “a crescente utilização para diversos fins como a indústria, produção agropecuária, geração de energia, consumo doméstico, entre outros, observados ainda os efeitos climatológicos, tem feito com que a disponibilidade hídrica não esteja sendo suficiente para atender às demandas”. Ele conclui que existe “a necessidade de aumentar esta disponibilidade [de água] pelo aproveitamento do potencial de regularização da vazão nos cursos d’água, através da construção de reservatórios de acumulação” para “acumular água nos períodos de maior pluviosidade e para transferir esse estoque ao longo do tempo, suprindo a demanda em períodos de menor chuva, garantindo a segurança hídrica nacional”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2018)

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3 Artigo de Jean Le Corre: “O que a disputa pela Eletropaulo diz sobre geração de valor nas empresas brasileiras de energia?”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Jean Le Corre, sócio sênior da BCG, discorre sobre a importância estratégica de conquistar o controle de uma concessão (Eletropaulo) na área mais desenvolvida economicamente e de maior densidade demográfica, e como isso significaria ter a liderança do setor no Brasil. Segundo Jean Le Corre, essa disputa ainda agrega na geração de valor da empresa. De acordo com Jean, “diversas alavancas destravam a criação de valor na Eletropaulo. A primeira se relaciona a economias de escala de grupos que já atuam em outras concessões e cujo modelo de negócios permite replicar estruturas e processos de gestão. Porém, as concessionárias de distribuição vivenciam uma verdadeira revolução na forma como seus negócios são operados.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2018)

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4 Artigo de Wilson Ferreira (Eletrobras): “Voltar à competição”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, trata da capitalização da estatal e a competitividade dela no setor. Segundo Wilson, “debater a capitalização da Eletrobras é crucial para o Brasil. A cada ano que passa, a empresa perde competitividade, e cede espaço às concorrentes. Apesar de ser a maior do setor no país, acumulava obras em atraso e, por isso, deixou de participar dos leilões de geração e transmissão de energia.” Para ele, “capitalizada, a Eletrobras poderá voltar a disputar os leilões de expansão da oferta de energia e, desta maneira, beneficiar o consumidor, de forma inequívoca, com menores tarifas.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.05.2018)

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5 Artigo de Carlos Dornellas (CCEE): “Gestão de Risco na comercialização de energia é essencial para a liquidez do mercado”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Carlos Dornellas, gerente executivo da CCEE, fala da importância da gestão de risco no mercado de energia elétrica. Segundo Carlos, “nos últimos três anos, a CCEE contabilizou cerca de R$ 90 bilhões em operações do mercado de energia no Brasil com a participação de mais de 7 mil agentes. Estes números por si só ilustram o tamanho dos riscos para as empresas e players ligados ao setor elétrico brasileiro.” Dornellas aposta no uso de uma calculadora de risco da própria CCEE para facilitar a gestão. De acordo com Dornellas, “a ferramenta permite a todos os agentes verificarem os seus riscos de exposição no Mercado de Curto Prazo – MCP, de acordo com os contratos de compra e venda registrados e validados na CCEE.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.05.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Pesquisadores: Fabiano Lacombe, Rubens Rosental e Carlos Oliveira.

Assistentes de pesquisa: Bruna Graça, Matheus Guerra e Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IECC não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa vinculada ao GESEL do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: iecc@gesel.ie.ufrj.br

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