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l IFE: nº 49 - 14 de setembro de 2021 Índice Políticas Públicas e Financiamentos Produção Armazenamento e Transporte Uso Final Tecnologia e Inovação Eventos Artigos e Estudos
Políticas Públicas e Financiamentos 1 Alemanha: Renânia do Norte-Vestfália se tornará modelo em hidrogênio com financiamento de € 860 milhões Um novo cluster para apoiar a economia do hidrogênio foi estabelecido na Renânia do Norte-Vestfália, o maior estado da Alemanha, marcado durante anos pela extração de lignite (carvão marrom). O Cluster Helmholtz (HHC-H2), fundado pelo Instituto de Pesquisa Forschungszentrum Jülich receberá € 860 milhões (US $ 1,02 bilhão), que foram investidos em um projeto para implementar o hidrogênio em toda a área industrial da Renânia do Norte-Vestfália, ao longo de 17 anos. O HC-H2 irá principalmente pesquisar, desenvolver e demonstrar tecnologias inovadoras em grande escala para a produção, logística e uso de hidrogênio verde. O foco da pesquisa será em tecnologias que utilizem infraestruturas já existentes ou de baixo custo para auxiliar no armazenamento e transporte de hidrogênio, como forma de implementar rapidamente o combustível limpo em larga escala. (H2 View – 02.09.2021) 2 Alemanha: Nova associação planeja criar hub de hidrogênio na região do Ruhr A região do Ruhr, na Alemanha, pode se tornar um hub central de hidrogênio. Um projeto de um plano de desenvolvimento intersetorial está sendo planejado pela associação de empresas e institutos de pesquisa, com a intenção de tornar esse sonho uma realidade. A E.ON, Evonik, RWE, Thyssenkrupp e Vonovia uniram forças com o Instituto Max Planck para Conversão de Energia Química, o RWI - Instituto Leibniz de Pesquisa Econômica e a Fundação Alfried Krupp von Bohlen und Halbach para acelerar a transformação energética na região metropolitana do Reno-Ruhr. O projeto pretende impulsionar a infraestrutura e a capacidade de produção de hidrogênio para acelerar uma transformação verde. O grupo terá como objetivo coletar uma grande quantidade de dados que serão usados para criar um roteiro, que poderá ser usado para alinhar os investimentos em infraestrutura de forma otimizada e coordenada com os ciclos de investimento do setor privado. (H2 View – 03.09.2021) 3 Austrália: BP revela planos de hidrogênio verde para a Austrália Ocidental A BP pretende produzir hidrogênio e amônia verdes em Geraldton, Austrália Ocidental. A gigante de petróleo e gás anunciou a notícia em resposta a um estudo apoiado pela ARENA, que concluiu que o plano é tecnicamente viável para reduzir o uso de gás natural. De acordo com o planejamento do projeto, a BP fornecerá energia a um eletrolisador para produção de hidrogênio, por meio de um novo contrato de compra de energia renovável. No mês passado, a BP disse que continuará a trabalhar com as principais partes interessadas para desenvolver projetos integrados de hidrogênio verde na Austrália Ocidental. Segundo a publicação de um estudo, a empresa identificou a região como ideal para tais empreendimentos. Para ajudar a definir a viabilidade do projeto, a Agência de Energia Renovável da Austrália (ARENA) forneceu US$1,71 milhão para o estudo, com custo de US$4,2 milhões, como parte dos esforços para comercializar tecnologia de hidrogênio renovável. (H2 View – 03.09.2021) 4 Coreia do Sul: Conselho nacional de hidrogênio prestes a ser lançado 5 Estados Unidos: Bill Gates realizará investimento de US$ 1,5 bilhão em tecnologias limpas Bill Gates pretende investir US$1,5 bilhão em tecnologias limpas, incluindo hidrogênio, por meio de uma nova parceria com o Departamento de Energia dos EUA (US DOE). “O hidrogênio limpo é um grande exemplo de uma tecnologia muito promissora com um alto prêmio verde”, disse o fundador da Microsoft e da Breakthrough Energy no dia 31 de agosto, no Hydrogen Shot Summit do Departamento de Energia dos EUA (US DOE). Ele explicou que embora o combustível limpo seja muito promissor, o preço deve ser justo não apenas para os EUA, mas para o mundo inteiro. “Por meio do financiamento combinado, encontraremos uma maneira de diminuir os custos desses produtos e teremos como objetivo mobilizar US$0,5 bilhão aqui nos Estados Unidos para esses projetos, nos próximos três anos.”, disse Gates. (H2 View – 31.08.2021) 6 Estados Unidos: NewHydrogen tem o objetivo de reduzir o custo da produção de hidrogênio verde A NewHydrogen está se empenhando para reduzir o custo de produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis. Por isso, está patrocinando um programa de pesquisa na UCLA que tem como foco principal substituir o irídio em eletrolisadores do tipo PEM (Membrana polimérica trocadora de prótons) por um catalisador da reação de evolução do oxigênio (OER) mais estável e rentável. A NewHydrogen também está desenvolvendo um catalisador da reação de evolução de hidrogênio (HER) para uso em eletrolisadores de membrana de troca aniônica (AEM). O grupo está trabalhando adicionalmente com o Departamento de Energia (DOE) para reduzir o custo do hidrogênio limpo em 80% em uma década, chegando a aproximadamente US$1 (um dólar) por quilograma. Dr. David Lee, CEO da NewHydrogen, disse: “Um quilograma de hidrogênio tem o mesmo potencial energético de um galão de gasolina, mas o hidrogênio tem a vantagem de simplesmente se transformar em vapor de água quando usado como combustível”. (H2 View – 07.09.2021) 7 Estados Unidos: Senador Manchin separa bilhões para promover um futuro limpo com hidrogênio O senador Joe Manchin separou US$8 bilhões para serem investidos no desenvolvimento de centros de produção de hidrogênio e US$1 bilhão para programas de pesquisa e desenvolvimento. Com esses valores, a intenção é acelerar o desenvolvimento do mercado e reduzir os custos dos eletrolisadores, permitindo um hidrogênio a um custo competitivo. A sua Lei de Infraestrutura de Energia, que foi aprovada pelo Senado no início deste mês como parte do Projeto de Infraestrutura Bipartidário, pretende atualizar a infraestrutura de energia dos EUA. “A indústria é um dos setores mais difíceis de descarbonizar, pois muitos de seus processos são intensivos em energia e não podem ser substituídos por eletrificação ou outros combustíveis de emissão zero. O hidrogênio pode enfrentar os desafios difíceis junto a setores como o cimento, aço e tantos outros, que juntos contribuem com cerca de 23% das emissões dos Estados Unidos.”, disse o político. (H2 View – 01.09.2021) 8 Reino Unido: Força-Tarefa de Hidrogênio deve estabelecer auxílio para Estratégia de Hidrogênio 9 Rússia: Após acordo entre empresas, país aumenta seu compromisso com o hidrogênio A partir de um novo acordo assinado no dia 2 de setembro, a Rússia deve explorar novos projetos de hidrogênio e amônia para impulsionar um futuro descarbonizado. A PAO NOVATEK, que produz gás natural, e o Banco Japonês para Cooperação Internacional se uniram para viabilizar os projetos, que incluem a produção de hidrogênio e amônia na Península de Yamal. Os esforços da dupla também irão abranger o desenvolvimento de projetos de energia renovável e captura, utilização e armazenamento de carbono. Sobre os planos, Leonid Mikhelson, Presidente do Conselho de Administração da NOVATEK, disse: "Este acordo de cooperação estratégica oferece oportunidades para trabalharmos com empresas e instituições financeiras japonesas no desenvolvimento de nossas soluções de baixo carbono, atraindo investimentos e ampliando a gama de fornecedores de equipamentos e tecnologias de última geração”. (H2 View – 02.09.2021)
Produção 1 Austrália: Sweetman e CAC-H2 planejam produzir hidrogênio verde a partir da biomassa A Sweetman Renewables, empresa que trabalha no segmento de produção de hidrogênio por meio da biomassa, e a CAC-H2 Private Limited de Cingapura, estão formalizando um contrato de US$ 15 milhões para desenvolver uma planta de produção de hidrogênio. Podendo ser a primeira usina que produzirá o vetor energético por meio da biomassa em toda a Austrália, a planta utilizará a tecnologia de gaseificação do CAC-H2 para produzir o hidrogênio verde a partir de lascas de madeira. Enquanto a CAC-H2 fornecerá a tecnologia, a Sweetman fornecerá 30.000 toneladas de biomassa de madeira por ano. A nova usina não servirá apenas como uma usina de teste tecnológico, mas também desenvolverá a economia local, uma vez que demandará emprego desde a criação da usina, até a operação cotidiana. (H2 View - 07.09.2021) 2 Austrália: TNG e AGV entram em acordo para desenvolver planta de hidrogênio verde A TNG Limited, empresa australiana de tecnologia de processamento de recursos e minerais, e a AGV Energy, entraram em acordo para desenvolver uma planta de hidrogênio na Austrália. A planta será alimentada por energias renováveis e utilizará um eletrolisador HySustain para produzir o hidrogênio verde (H2V). O projeto tem como intuito principal diversificar a matriz energética, ao mesmo tempo em que a descarboniza e eleva a produção do hidrogênio verde no país. Em termos de uso final, o combustível será utilizado, inicialmente, para diversos âmbitos no cenário nacional, podendo se expandir posteriormente e assim exportar o H2 para outros países, incluindo o Japão e a Coreia do Sul. (TNG Limited – 03.09.2021) 3 França: Planta de hidrogênio da Lhyfe começará a operar em escala industrial A Lhyfe, uma empresa que trabalha apenas no segmento do hidrogênio, revelou que sua planta de hidrogênio localizada na França já está em fase de teste e não irá demorar para iniciar a operação em escala industrial. A planta contém um eletrolisador que é alimentado diretamente por um parque de energia eólica, produzindo hidrogênio verde (H2V). A empresa, no dia 07 de setembro, anunciou que já havia produzido uma quantia de 627 kg de H2V ainda na fase de testes. Quando a produção do H2 estiver funcionando em escala industrial, a estimativa de produção diária é de 300 kg do combustível. No entanto, essa quantidade só corresponde aos primeiros meses, pois, posteriormente, a produção do combustível será expandida. (H2 View - 08.09.2021) 4 Holanda: Uniper e Porto de Rotterdam anunciam parceria para desenvolver usina de hidrogênio verde 5 Noruega: Gen2 Energy revela projeto de construção de usina de hidrogênio verde A Gen2 Energy, uma empresa que atua no ramo da produção do hidrogênio de forma sustentável, revelou um projeto que tem como intuito instalar uma usina de H2 em Mosjøen, na Noruega. A usina contará com eletrolisadores que serão conectados e alimentados por fontes renováveis de energia, para produzir hidrogênio verde (H2V). A localização da planta é estrategicamente propícia para a produção de H2V, pois a região conta com energia renovável de baixo custo, mão de obra especializada e uma infraestrutura de transporte qualificada. Com o apoio do governo, a empresa pretende começar a desenvolver as primeiras obras da usina ainda no ano de 2021. A Gen2 Energy planeja iniciar a produção do gás no primeiro semestre de 2024. Por fim, em termos de destinação, o combustível será exportado para outros países europeus. (Gen2 Energy - 06.09.2021)
Armazenamento e Transporte 1 América do Norte: Mitsubishi Power continua sua expansão de infraestrutura de hidrogênio A Mitsubishi Power continua sua expansão da infraestrutura de hidrogênio na América do Norte, com o Citi definido para permanecer como seu consultor financeiro estratégico. Com o interesse em torno do hidrogênio na América do Norte, a Mitsubishi Power desenvolveu vários projetos que aprimoram a infraestrutura necessária para acelerar a adoção do hidrogênio na região. Um projeto atual do qual a Mitsubishi participa, Armazenamento de Energia Limpa Avançada, busca criar um hub de hidrogênio verde em Delta, Utah e armazená-lo em cavernas de sal. O local irá se conectar a rede da Western Interconnect, uma grande rede de energia elétrica que alimenta a América do Norte. O projeto irá produzir hidrogênio renovável, armazená-lo em cavernas de sal e despachá-lo como combustível limpo para geração de energia, transporte e aplicações industriais. (H2 View – 01.09.2021) 2 Eslováquia: EUSTREAM estará tecnologicamente pronta para transportar hidrogênio a partir de 2023 A EUSTREAM planeja instalar novos dispositivos em sua rede nos próximos dois anos para garantir que esteja pronta para distribuir o gás natural misturado ao hidrogênio, na Eslováquia. A operadora eslovaca de transporte de gás natural EUSTREAM afirma que será tecnologicamente capaz de transportar misturas de hidrogênio de até 5% em seus gasodutos até o final de 2023. A empresa também acredita que essa quantidade pode aumentar no futuro, para acomodar um aumento gradual esperado na demanda de hidrogênio. Quando o projeto for concluído, a Eslováquia se beneficiará de emissões de carbono mais baixas. Além disso, EUSTREAM planeja desenvolver sua própria usina fotovoltaica para produzir hidrogênio verde a ser usado posteriormente para abastecer compressores. (EUSTREAM - 31.08.2021)
Uso Final 1 Eaton firma parceria com Ballard e NREL para desenvolver tecnologias de hidrogênio em caminhões A Eaton anunciou parceria com a Ballard Fuel Cell Systems e com o National Renewable Energy Laboratory (NREL), do Departamento de Energia dos Estados Unidos, para desenvolver tecnologia de células a combustível para caminhões de carga. Os parceiros irão utilizar a tecnologia Twin Vortices Series (TVS) da Eaton para melhorar a eficiência do combustível. Acredita-se que a tecnologia é ideal para ambientes hostis, pois é capaz de tolerar água, tem mapas operacionais com ampla eficiência e fornece controle preciso do fluxo de ar em proporção à velocidade. Tais características permitem que o umidificador seja substituído por um aplicador de água para alcançar taxas de pressão de operação mais altas. A Eaton irá testar um protótipo e uma prova de de conceito utilizando a tecnologia TVS. (Businesswire - 08.09.2021) 2 Chart Industries e FLSmidth planejam descarbonizar a indústria de cimento Os parceiros assinaram um acordo visando a implementação de um tecnologia avançada de captura de carbono para reduzir as emissões de CO2 durante o processo de produção de cimento. Espera-se que a redução seja de 90% das emissões, uma vez que a produção de cimento, atualmente, representa 7 a 8 % das emissões globais de CO2. As duas empresas irão adaptar e comercializar o Cryogenic Carbon Capture ™ (CCC) da Chart para utilização nas indústrias de cimento. A CCC é uma tecnologia de pós-combustão desenvolvida pela Sustainable Energy Solutions (SES) e é utilizada para capturar o CO2 do gás de exaustão em uma taxa muito alta. (H2 Bulletin - 10.09.2021) 3 Hyundai delinea ampla estratégia de hidrogênio com foco em veículos comerciais A Hyundai Motor Group apresentou planos para popularizar o hidrogênio até 2040, por meio da introdução de novas tecnologias e soluções de mobilidade em transporte e outros setores industriais. A empresa pretende eletrificar todos os novos modelos de veículos comerciais utilizando motores elétricos de células a combustível ou elétricos a bateria até 2028. A visão do Hyundai Motor Group é que até 2040 a energia do hidrogênio será usada não apenas para transporte, mas também será aplicada a áreas mais amplas de indústrias e setores. A Hyundai já começou a colocar seus planos em ação, iniciando a produção em massa de uma versão melhorada do atual caminhão pesado de célula a combustível (XCIENT). O grupo também planeja desenvolver um veículo de uso específico (PBV) com célula a combustível para atingir o mercado global de veículos comerciais leves. A Hyundai também planeja introduzir sistemas de célula a combustível de nova geração em 2023, que proporcionam um preço e volume reduzidos com durabilidade e produção significativamente melhoradas. (Hyundai - 07.09.2021) 4 Gasolina sintética pode expandir mercado de hidrogênio verde Audi, Bosch e Porsche ao lado do governo alemão estão desenvolvendo a nova gasolina sintética que pode ser o fim do uso de petróleo no mercado de combustíveis. Observando a alta dos combustíveis e pensando no fim da dependência do petróleo no mercado internacional, cientistas trabalham na criação de uma gasolina sintética, chamada de e-fuel. O novo produto não é derivado do petróleo e pode ser obtido através da eletrólise da água e adição de dióxido de carbono como matéria-prima, prometendo salvar o mercado de combustíveis. A projeção de benefícios econômicos e ambientais gerados pela gasolina sintética é de suma importância, mas sua produção ainda é mais cara comparada com a gasolina derivada do petróleo. A Porsche já iniciou os testes com o novo combustível em ambiente de competição. Ao mesmo tempo, a Fórmula 1 já avalia o uso do efuel a partir de 2025, quando deverá entrar em uso o novo regulamento de motores, mantendo os híbridos, mas com o novo combustível e também a eletrificação. (Click Petroleo e gas - 31.08.2021)
Tecnologia e Inovação 1 Austrália: Pesquisadores estabeleceram novo recorde de eficiência na busca por hidrogênio de baixo custo Uma equipe de pesquisadores da Australian National University e da University of New South Wales estabeleceram um novo recorde mundial de eficiência para a produção direta de hidrogênio renovável a partir da energia solar usando materiais de baixo custo, combinando inovações cultivadas na Austrália em células solares de próxima geração e eletrólise. A pesquisa foi publicada na revista Advanced Energy Materials e detalha como os pesquisadores usaram inovações de ponta em células solares do tipo 'tandem', combinadas com avanços nas técnicas de eletrólise, para alcançar 20% a mais de eficiência na conversão de energia solar em hidrogênio. A equipe está confiante de que novas pesquisas podem superar a meta do governo de Morrison de produzir hidrogênio a um custo inferior a US$2 por quilo. (Renew Economy - 03.09.2021) 2 Austrália: atualizações da tecnologia de produção de hidrogênio verde HySustain A TNG assinou um acordo com a empresa malaia AGV Energy and Technology para desenvolver projetos de hidrogênio verde em conjunto, exclusivamente na Austrália, utilizando a tecnologia de produção HySustain. A tecnologia usa eletrólise de água desmineralizada e energia solar e, em seguida, armazena energia em baterias de fluxo redox de vanádio (VRFB). O hidrogênio produzido a partir dessas instalações atenderá à crescente demanda por hidrogênio limpo na Austrália e nos principais mercados asiáticos. Recentemente a empresa publicou em seu site que com a joint venture, o objetivo pretendido agora é desenvolver várias plantas de produção HySustain em toda a Austrália, ajudando a diversificar a produção e atender a demanda com foco no mercado local, na Coreia do Sul e Japão. Paul Burton, Diretor Administrativo e CEO da TNG, disse: “Esta joint venture é uma parte importante do programa da TNG para reduzir nossas emissões de carbono e empreender medidas proativas para adotar os padrões e práticas ESG líderes mundiais. Para ler a notícia na íntegra, clique aqui. (TNG Limited - 03.09.2021) 3 Coréia: Aprimoramento da eletrólise da água: uma inovação em energia verde Cientistas da Universidade Nacional de Pusan desenvolveram um novo eletrocatalisador que melhora significativamente a produção de hidrogênio a partir da divisão da água, em termos de eficiência energética e custo. Descrevendo o estudo o Professor Kandasamy Prabakar, líder da equipe de pesquisa, diz: “desenvolvemos um eletrocatalisador estável à base de metal não nobre, um fosfato de metal de transição em um suporte polimérico que pode efetivamente produzir hidrogênio e oxigênio a partir da água, a um custo mais baixo”. Em experimentos para testar o desempenho desse catalisador, eles descobriram que sua morfologia melhora a eficiência na tensão do sistema, alcançando maior durabilidade mesmo após 40 horas de produção contínua de hidrogênio a 100mA/cm². (Fuel Cells Works - 05.09.2021) 4 Dinamarca: Eletrolisador para uma plataforma Power-to-X de 100 MW em desenvolvimento A Green Hydrogen Systems se associou à CINEA para ajudar no desenvolvimento do eletrolisador HyProvide X-Series, como parte de uma futura plataforma Power-to-X de 100 MW. Espera-se que o projeto alcance 100 MW de potência para eletrólise verde através de um novo eletrolisador alcalino pressurizado de alcance múltiplo que será fornecido pela Green Hidrogênio Systems. Como uma primeira etapa, a Green Hydrogen Systems forneceu eletrolisador modular Série X de 6MW, em um contêiner de 40 pés. O primeiro módulo tem demonstração prevista para até o final de 2022 e há ainda uma previsão de expansão na planta de eletrólise para 100 MW, no final de 2024. (H2 View - 03.09.2021) 5 Estados Unidos: DOE lança Hydrogen Shot Fellowship O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou recentemente a Iniciativa Energy Earthshots, que visa acelerar descobertas de novas tecnologias e soluções em energia limpa mais abundantes, acessíveis e confiáveis. O primeiro Energy Earthshot, lançado em 7 de junho - Hydrogen Shot - visa reduzir o custo do hidrogênio limpo em 80%, para US$1 por quilograma em 1 década (“1-1-1”). Alcançar a meta de custo de US$1 / kg da Hydrogen Shot permitirá novos mercados para o hidrogênio, incluindo armazenamento de energia, fabricação de aço, amônia limpa e transportes pesados. O Programa de Tecnologias de Hidrogênio da HFTO está procurando um Hydrogen Shot Fellow para se concentrar na produção de hidrogênio limpo e pesquisa e desenvolvimento de infraestrutura, incluindo tecnologias de eletrólise de água. (U.S. Department of Energy - 01.09.2021)
Eventos 1 Evento: A Economia do Hidrogênio: Cenário Global e Nacional O hidrogênio verde é considerado a fonte de energia sustentável do futuro, o principal pilar da transição energética. Com aumento da aplicação das Energias Renováveis globalmente e a valorização de agentes que possuem metas de descarbonização, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio), no âmbito da Aliança para o Hidrogênio Verde em associação com o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL/ UFRJ) promove de forma gratuita o Evento: A Economia do Hidrogênio: Cenário Global e Nacional. O evento irá acontecer de forma online, no dia 14/09/21, às 10:00 na plataforma Zoom. Para participar, se inscreva aqui. (AHK- agosto de 2021) 2 A Estratégia de Hidrogênio do Reino Unido: Explorando as oportunidades e os desafios de P&D O evento será realizado de forma online pela Universidade de Sheffield. O evento ocorrerá nos dias 21 e 22 de setembro e tem como objetivo reunir líderes da indústria, investidores, inovadores, pesquisadores acadêmicos e formuladores de políticas para entender os desafios e oportunidades que surgem da Estratégia de Hidrogênio e do aumento da demanda global por hidrogênio. O evento também visa identificar os principais desafios e oportunidades de P&D que precisam ser enfrentados para impulsionar o progresso da indústria do Reino Unido no fornecimento de novos produtos e tecnologias que irão sustentar uma economia de hidrogênio bem-sucedida. (The University of Sheffield - setembro de .2021) 3 H2 View: Mobility Pillar Special O webinar ocorrerá no dia 17 de setembro de forma online. O evento tem como objetivo explorar o papel potencial do hidrogênio em uma das aplicações mais tangíveis, a mobilidade, seja o transporte rodoviário, ferroviário ou fluvial. Inscreva- se aqui. (Gas World - setembro de .2021) 4 Fórum de Hidrogênio Verde na África Governos em todo o mundo colocaram o hidrogênio no centro de seus planos de descarbonização, com bilhões de dólares alocados para estimular o mercado. Embora a produção de hidrogênio verde tenha conquistado o apoio político e da indústria necessários, o transporte e o armazenamento de hidrogênio verde representam um enorme desafio no futuro. Para resolver essas questões, os operadores de gasodutos existentes apresentarão suas perspectivas e planos para construir a infraestrutura necessária para transportar e armazenar hidrogênio verde no Fórum de Hidrogênio Verde da África. O Fórum apresenta uma agenda de alto nível e reunirá geradores de energia renovável, desenvolvedores de projetos, provedores e investidores de dívida, governantes e tomadores de decisão do setor privado, representantes de indústrias químicas e de mobilidade, redes de gás e compradores, entre outros, para definir uma nova era de energia movida a hidrogênio. O evento ocorre nos dias 22 e 23 de novembro. Inscreva-se aqui. (Leadvent - setembro de 2021)
Artigos e Estudos 1 Artigo: Nivalde de Castro: O papel estratégico do hidrogênio verde na transição energética global Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ), trata do hidrogênio como vetor necessário para que os países sejam capazes de atingir as metas de neutralidade do carbono no entorno de 2050. Segundo o autor, “a solução para a União Europeia, e para a maioria dos países desenvolvidos, é o hidrogênio verde, com o detalhe de que o insumo deverá ser importado”, acrescentando que “pelo lado da oferta, qualquer país que possuir potencial de recursos renováveis (eólico, solar, biomassa, hidroelétrico, etc.) poderá estruturar uma cadeia produtiva para produção de hidrogênio, tanto, prioritariamente, para exportação, como para uso interno deste recurso com o objetivo de converter a sua matriz de consumo de energia.” Ele conclui que “no cenário dos potenciais países produtores de hidrogênio verde, o Brasil apresenta condições muito consistentes e promissoras de se tornar um dos principais players para a formação do mercado mundial desta nova commodity”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2021) 2 Artigo sobre produção de metano a partir de CO2 e hidrogênio renovável O Pacific Northwest National Laboratory (PNNL) desenvolveu um método de síntese de metano que utiliza o CO2 capturado e hidrogênio renovável, oferecendo uma nova perspectiva para as tecnologias de captura de carbono. O novo método reduz os materiais necessários para executar a reação, reduz o consumo de energia, bem como o preço de venda do gás. Quando comparado ao método de conversão de metano convencional, o novo processo requer um investimento inicial de 32% menor. Além disso, os custos de operação e manutenção são 35% mais baratos, fazendo com que o preço da venda do gás natural sintético caia 12%. A síntese de metano por este método tem capacidade para reduzir as emissões de carbono ao fornecer um combustível com muitas aplicações. Segundo os pesquisadores do estudo, a reação é eficiente, convertendo mais de 90% de CO2 capturado em metano. Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui. (PNNL – 02.09.2021) 3 Artigo “Perfil empírico de plumas de hidrogênio frio formadas a partir da ventilação de vasos de armazenamento de LH2” O armazenamento de hidrogênio líquido (LH2) pode possibilitar capacidade suficiente de hidrogênio em postos de abastecimento de hidrogênio. Atualmente, o LH2 é transportado por caminhões-tanques. A ventilação de hidrogênio para despressurizar o tanque de armazenamento de transporte é uma parte da rotina do processo de entrega e transferência de LH2. O comportamento das plumas de hidrogênio frio não foi bem caracterizado por causa da dispersão dos dados de campo empíricos, o que pode levar a requisitos de segurança excessivamente conservadores. Tendo isso em vista, o National Renewable Energy Laboratory e a National Fire Protection Association (NFPA) Hydrogen Storage Task Group, identificaram a falta de compreensão da dispersão de hidrogênio durante LH2 ventilação de recipientes de armazenamento como uma lacuna crítica para estabelecer distâncias de segurança em instalações LH2, especialmente estações comerciais de abastecimento de hidrogênio. Nesse contexto, as instituições desenvolveram um protótipo para caracterizar a pluma de hidrogênio formada durante a ventilação. Os pesquisadores fizeram 3 descobertas: i) O hidrogênio acima do limite inferior de inflamáveis (LFL) foi detectado até 2 m abaixo do ponto de liberação, o que não é previsto pelos modelos existentes. ii) Monitores pessoais detectaram hidrogênio no nível do solo, embora em níveis abaixo do LFL. ii) Uma correlação pequena, mas inconsistente, foi encontrada entre a depleção de oxigênio e a concentração de hidrogênio. (International Journal of Hydrogen Energy – Setembro de 2021). 4 Análises técnico-econômicas e ambientais das cadeias de abastecimento de hidrogênio: um estudo de caso da ASEAN O desenvolvimento da economia de hidrogênio depende do desenvolvimento da sua cadeia de suprimentos no contexto regional e global. Assim, o artigo apresenta um estudo holístico de várias alternativas de transporte de hidrogênio dentro das perspectivas técnico-econômica e ambiental. O estudo inclui a análise detalhada do transporte de hidrogênio entre terminais de exportação e importação, metilcicloexano, hidrogênio líquido e comprimido e amônia líquida. Estes são comparados quanto ao gasto de energia da cadeia de abastecimento de hidrogênio, prevenção de carbono e custo final do hidrogênio em diferentes cenários. Um estudo de caso também é apresentado para capturar as perspectivas de um importador. O modo de transporte utilizado depende do local de exportação e do uso final. Para o setor de energia de Cingapura, o hidrogênio comprimido via oleodutos é mais favorável, com uma redução de carbono de 54-59% a 0,3$ / kg de CO2 evitado. (International Journal of Hydrogen Energy – Setembro de 2021) 5 Sobre a utilização de capital na economia do hidrogênio: a busca para minimizar a capacidade ociosa em sistemas de energia ricos em renováveis A economia de hidrogênio está ganhando destaque, devido à possibilidade de absorver picos de produção de energia renovável variável (VRE) por meio da eletrólise. Um desafio fundamental com essa abordagem são as baixas taxas de utilização de várias partes do sistema integrado de eletricidade-hidrogênio. Para avaliar a importância da utilização da capacidade, o artigo apresenta um novo modelo de sistema de energia numérico que incorpora os principais elementos de geração, transmissão e armazenamento de eletricidade e hidrogênio, incluindo hidrogênio verde e azul, obtido a partir da reforma do gás natural com captura e armazenamento de CO2 (CCS). A otimização simultânea de todos os principais elementos do sistema revelou que o equilíbrio do VRE com a eletrólise envolve custos adicionais substanciais além dos fatores de capacidade do eletrolisador reduzidos. Nesse caso, os custos podem aumentar dependendo da localização dos eletrolisadores, devido a necessidade de infraestruturas adicionais. Os cenários do hidrogênio azul enfrentam restrições semelhantes, influenciados por altas participações de VRE que impõem baixas taxas de utilização de infraestrutura da cadeia de abastecimento do hidrogênio azul. Em conclusão, todos os principais elementos do sistema devem ser considerados para refletir com precisão os custos do uso de hidrogênio para integrar partes VRE mais altas. (International Journal of Hydrogen Energy – Setembro de 2021) Equipe
de Pesquisa UFRJ POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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