PROJETO DE P&D – “AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E AÇÕES DE INCENTIVO ÀS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NO SETOR ELÉTRICO”

 

4 – Políticas de Incentivo ao Gerenciamento da Demanda, Geração Distribuída e Estocagem

 

 

Apesar de investimentos em unidades de microgeração não serem dependentes da existência de uma rede inteligente, a efetiva difusão de um sistema caracterizado pela presença maciça de recursos energéticos distribuídos, onde exista garantia da qualidade e da confiabilidade do suprimento, requer a presença de redes inteligentes capazes de monitorar todos os fluxos de energia elétrica em tempo real. Desta forma, observa-se que o estabelecimento de políticas e diretrizes de incentivo à difusão destas tecnologias acaba por exigir o desenvolvimento de redes inteligentes. Políticas deste tipo já estão consagradas em nível internacional, sobretudo nos países desenvolvidos. Por exemplo, ressalta-se as tarifas feed in implementadas em diversos países membros da União Europeia para incitar investimentos em microgeração. Mesmo no Brasil, existem medidas nesta direção, vide a Resolução Normativa n.º 482 da Aneel que trata da regulamentação da microgeração e da minigeração. De todo modo, desonerações tributárias, incentivos fiscais e linhas de financiamento em condições especiais consistem em importantes instrumentos para avanços nas políticas de incentivos aos recursos energéticos distribuídos e, por consequência, para o estabelecimento e difusão de redes elétricas inteligentes.

Custo de implementação: este custo pode ser elevado em função das necessidades de implantação de novos equipamentos de geração ou substituição dos equipamentos existentes para propiciar o uso eficiente da energia.