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IFE: nº 44 - 09 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
Engie quer se tornar carbono zero até 2045
2 IEA: planos de política da Espanha definidos para sustentar uma transição energética bem-sucedida
3 GESEL: “Europa vai ditar a aceleração da transição rumo às fontes renováveis”
4 UE impulsionará metas de energia limpa

Geração Distribuída
1 2W Energia prepara entrada no mercado de Geração Distribuída
2 Endesa planeja mega-fazenda solar, armazenamento e H2 em usina a carvão portuguesa
3 Tocantins vai implantar três usinas solares para atender consumo da educação
4 Araxá Energia quer construir 750 MWp em projetos de geração solar para terceiros

Armazenamento de Energia
1 Armazenamento móvel de energia co Moxion: US $ 10 mi em financiamento
2 Zenobe instalará bateria conectada à transmissão de 50 MW na Escócia

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: eletrificação de veículos começa por transportes de carga e de passageiros
2 Nissan avança no projeto de gigafábrica de baterias no Reino Unido
3 LG abrirá joint venture para baterias de veículos elétricos na Indonésia
4 GM: carro elétrico no Brasil depende de política pública

5 Hyundai cortará metade dos carros a combustão priorizando os elétricos
6 BMW inicia produção em série de motores elétricos
7 UBS: escassez global de suprimentos de baterias em 2025

Artigos e Estudos
1 Artigo de Fabiola Sena sobre os recursos energéticos distribuídos
2 Artigo GESEL: “A Transição à Mobilidade Elétrica e sua Dinâmica no Brasil”


 

 

Transição Energética

1 Engie quer se tornar carbono zero até 2045

A CEO global da Engie, Catherine MaGregor, disse que a empresa deve focar suas operações em energias renováveis e infraestrutura distribuída a fim de se tornar neutra em carbono até 2045. A executiva disse que essa é uma demanda que vem de uma série de compromissos com o clima, energia disruptiva e redução de emissões. Para isso, o grupo francês encerrará suas atividades de geração de energia a carvão até 2027, elevando sua adição de capacidade renovável de 3 GW por ano para 6 GW por ano até 2030. A executiva contou também que a Engie reestruturará suas operações, concentrando-se nas atividades principais em menos de 30 países até 2023 – eram 78 países em 2018 – e simplificar sua organização de 25 unidades de negócios para quatro unidades de negócios globais. O Brasil continuará nas prioridades da companhia. (CanalEnergia – 26.05.2021)

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2 IEA: planos de política da Espanha definidos para sustentar uma transição energética bem-sucedida

De acordo com uma nova revisão de política pela IEA, a Espanha fez progressos consideráveis em sua meta de atingir zero emissões líquidas de CO2 até 2050, mas os ganhos futuros precisam ser apoiados por políticas estáveis, financiamento público adequado e incentivos ao investimento privado. O governo pretende expandir as instalações de energias renováveis em residências e empresas, bem como promover o uso de energias renováveis para a indústria e aquecimento. Também pretende apoiar a produção de biocombustíveis avançados, gases renováveis e hidrogênio. O objetivo da Espanha de 2050 para a neutralidade climática nacional exige que as energias renováveis forneçam 100% da eletricidade e 97% da matriz energética total. As políticas de energia do país estão centradas na implantação massiva de energia renovável, eficiência energética, eletrificação e hidrogênio renovável. (Energy Global – 26.05.2021)

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3 GESEL: “Europa vai ditar a aceleração da transição rumo às fontes renováveis”

De que maneira visualizar o fim dos investimentos petrolíferos no futuro, como prega a AIE? Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a busca por segurança energética pela Europa vai ditar a aceleração da transição rumo às fontes renováveis. "A Europa é o paladino da transição porque é quem mais precisa. Como justificar que a Alemanha, que não tem sol, tem tanto painel fotovoltaico? Eles querem diminuir a dependência do gás russo”, sublinha Castro. "O objetivo da AIE é factível? Sim, mas para os países desenvolvidos, que querem se livrar do oligopólio dos produtores de petróleo. Ou seja, os países desenvolvidos certamente terão neutralidade em 2050, mas o petróleo continuará sendo consumido no mundo.” Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2021)

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4 UE impulsionará metas de energia limpa

A Comissária de Energia da UE, Kadri Simson, disse que as metas de implantação de energias renováveis serão aumentadas como parte do pacote Fit for 55, que será apresentado à Comissão em julho. Em um discurso no Parlamento Europeu, Simson anunciou que o Fit for 55 revisaria a Diretiva de Energias Renováveis, que estabelece metas sobre a quantidade de energia da Europa proveniente de fontes renováveis. Kadri Simson disse: “Do jeito que está, RED II define uma meta obrigatória para 2030 de pelo menos 32%. “Mas nossas ambições mudaram. O Plano de Metas Climáticas estabelece uma meta mais alta entre 38-40%. “Isso é alcançável. Temos a vontade política, a experiência tecnológica e os fundos da UE, incluindo do mecanismo de recuperação e resiliência, para que isso aconteça. (Renews – 27.05.2021)

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Geração Distribuída

1 2W Energia prepara entrada no mercado de Geração Distribuída

A 2W Energia prepara sua entrada no mercado de Geração Distribuída (GD), que deve acontecer em meados do próximo mês, com o lançamento do serviço Wave, um marketplace no qual os consumidores poderão aderir como consorciados ou cooperados. De acordo com o presidente da empresa, Claudio Ribeiro, a operação de GD será voltada para consumidores conectados em baixa e média tensão, como pequenos comércios que têm contas de luz abaixo de R$ 10 mil e residências. No primeiro momento, o serviço da 2W Energia começará a funcionar em meados de junho, com a oferta de 5 MWp para até 500 clientes no Estado de Minas Gerais. A estimativa da empresa é que aqueles que aderirem ao Wave podem ter uma redução de até 15% nas contas de luz, um percentual médio praticado no mercado de GD. Posteriormente, a empresa pretende ampliar a atuação do serviço, e a meta é chegar a dois mil clientes atendidos nesta modalidade até o primeiro trimestre de 2022, que demandarão entre 30 MWp e 50 MWp. A empresa de energia também lançou um leilão para contratação de até 100 MWp de capacidade de GD, que atenderá ao crescimento projetado pela empresa para esta modalidade. A empresa já tem cadastrado potenciais clientes do Wave, por meio de um site, e tem trabalhado para desenvolver um aplicativo que servirá também como plataforma para atender aos clientes do novo serviço. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

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2 Endesa planeja mega-fazenda solar, armazenamento e H2 em usina a carvão portuguesa

A concessionária espanhola Endesa SA disse sexta-feira que desenvolveu um projeto de energia renovável em grande escala para a região portuguesa do Medio Tejo, onde a usina a carvão de Pego está perto do fim da produção. O projeto vem com um investimento firme de 582 milhões de euros, que serão usados para construir uma fazenda solar fotovoltaica (FV) de 650 MW, com 100 MW de capacidade de armazenamento de bateria e um eletrolisador para produzir 1.500 toneladas de hidrogênio verde por ano, disse a Endesa. A empresa planeja vender o hidrogênio para clientes industriais da região e aumentar a produção em etapas posteriores. (Renewables Now – 28.05.2021)

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3 Tocantins vai implantar três usinas solares para atender consumo da educação

O governo do Tocantins avançou no alinhamento de ações dos estudos estruturantes do projeto de instalação de usinas solares que pretende suprir 100% do abastecimento de energia dos órgãos públicos do estado.A princípio, todo o consumo de energia elétrica da área de educação será gerado por energia fotovoltaica, com expectativa de instalação de três miniusinas solares de geração distribuída com capacidade de 5 MW de potência cada. (Brasil Energia – 01.06.2021)

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4 Araxá Energia quer construir 750 MWp em projetos de geração solar para terceiros

Diante de uma perspectiva positiva para a geração de energia solar fotovoltaica, a Araxá Energia, que atua no segmento de engenharia especializada para a construção de usinas, pretende erguer 750 MWp até o final deste ano em empreendimentos de terceiros. Para 2022, a expectativa é construir outros 1,5 GWp para clientes como Enel Green Power e o fundo de investimentos Pátria, que tem participação em projetos de geração eólica e solar. E, além da área de construção, tem planos de avançar nos segmentos de geração distribuída (GD), centralizada, e estuda uma atuação no mercado de mobilidade elétrica, por meio da subsidiária Mobs. A empresa, criada recentemente, tem como objetivo desenvolver o mercado de carros elétricos e pode iniciar sua atuação na área com a instalação de carregadores e montagem de eletropostos. (Broadcast Energia – 01.06.2021)

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Armazenamento de Energia

1 Armazenamento móvel de energia co Moxion: US $ 10 mi em financiamento

A Moxion Power, uma empresa com sede na Califórnia especializada em soluções de armazenamento de energia móvel, garantiu US $ 10 milhões em uma rodada de financiamento da Série A. A firma de investimento Energy Impact Partners, sediada em Nova York, liderou a rodada de financiamento. Os investidores existentes Tamarack Global e Liquid 2 Ventures também contribuíram para a rodada. A Moxion aluga sistemas móveis de armazenamento de energia para a indústria da construção com o objetivo de substituir os geradores de combustível diesel tradicionalmente usados. Os sistemas de armazenamento da empresa também podem ser usados por setores como transporte elétrico, eventos e entretenimento, produção de filmes e telecomunicações. (Renewables Now – 26.05.2021)

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2 Zenobe instalará bateria conectada à transmissão de 50 MW na Escócia

A proprietária e operadora de armazenamento de bateria do Reino Unido, Zenobe Energy Ltd, anunciou na sexta-feira um projeto para instalar uma bateria de 50 MW em Wishaw, na área do conselho escocês de North Lanarkshire. A empresa disse que sua bateria seria a primeira unidade desse tipo na Escócia a ser conectada diretamente à rede de transmissão. Com início de operação no final de 2022, a bateria de Wishaw deve permitir 640 GWh de geração renovável adicionais nos próximos 15 anos. Como um sistema de armazenamento conectado à transmissão, a bateria vai aliviar diretamente as restrições da rede, ajudar a baixar os preços da energia e permitir uma maior penetração de fontes de energia renováveis, disse a empresa. (Renewables Now – 28.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: eletrificação de veículos começa por transportes de carga e de passageiros

Uma área na qual o Brasil é um dos países pioneiros e mais bem-sucedidos, os biocombustíveis, principalmente o etanol, funcionam como alternativas renováveis aos combustíveis fósseis no transporte, assim como a geração de energia elétrica. Essa vantagem deve atrasar um pouco no Brasil o avanço da mobilidade elétrica, que se desenvolve de forma acelerada nas grandes economias. Por aqui, a tendência, segundo especialistas, é que as montadoras adotem a chamada tecnologia híbrida, de modo que o Brasil deve ser uma das últimas fronteiras para os VEs puros porque já conta com o álcool, um combustível menos poluente e competitivo. Os dois segmentos que devem puxar a eletrificação dos veículos são os de transporte de carga e de passageiros, como ônibus e caminhões. Como esses veículos são empregados em rotas definidas, é possível montar com mais rapidez a infraestrutura adequada à recarga desses veículos. A Volkswagen, por exemplo, inicia neste semestre a produção em série do e-Delivery, primeiro caminhão elétrico desenvolvido e produzido no Brasil, com zero emissão de CO2. O Grupo Traton, que pertence à Volks, vai investir cerca de € 1,6 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos comerciais até 2025. Algumas empresas já estão eletrificando suas frotas comerciais de grande e médio porte, algumas a partir da tecnologia do retrofit, como a Protege. (O Globo – 26.05.2021)

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2 Nissan avança no projeto de gigafábrica de baterias no Reino Unido

A Nissan está em negociações com o governo britânico para construir uma gigafábrica de baterias, como parte de um plano pós-Brexit para tornar o Reino Unido o maior centro de produção de veículos elétricos da empresa fora do Japão. A nova fábrica, que ficará no mesmo local da que a empresa já possui em Sunderland, será gerenciada pela Envision AESC, e prevê a produção de 200 mil baterias por ano. Durante a primeira fase deste novo projeto, com início previsto para o fim de 2024, as instalações deverão produzir baterias com uma capacidade total de 6 GWh por ano, o que aumentará para 18 a 20 GWh quando o plano estiver completado, segundo fontes. A atual fábrica de baterias tem capacidade produtiva de 1,9 GWh. A Nissan quer receber um grande apoio financeiro do governo britânico para o projeto, de pelo menos dezenas de milhões de libras esterlinas, incluindo uma maneira de reduzir seus custos energéticos para produzir as baterias, disseram duas das fontes. Conseguir o investimento para a gigafábrica é crucial para garantir o futuro das fábricas automotivas no Reino Unido, em meio a competição dos governos europeus para atrair os fabricantes de baterias. A associação setorial britânica Society of Motor Manufacturers and Traders considera “essencial” a necessidade de garantir investimentos para as fabricas de baterias. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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3 LG abrirá joint venture para baterias de veículos elétricos na Indonésia

O Grupo LG organizado junto a Indonésia Battery Corp. abrirá uma joint venture para fabricar baterias de tração para veículos elétricos. Junto com a LG, a IBC construirá uma fábrica de baterias de 33 hectares na Indonésia com 1.000 funcionários. Os investimentos na fase inicial serão de US $ 1,2 bilhão, no futuro crescerão para US $ 9,8 bilhões. O empreendimento terá capacidade para produzir baterias com capacidade agregada de 10 GWh; baterias produzidas localmente serão fornecidas para veículos elétricos Hyundai montados próximo. (Avalanche Notícias – 26.05.2021)

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4 GM: carro elétrico no Brasil depende de política pública

A GM apresenta planos ambiciosos no que se refere a transição para um futuro de carros elétricos, com meta global de chegar em 2035 com um portfólio composto 100% de VEs, o que também inclui o Brasil, se inserindo no objetivo de zerar as emissões nocivas em 2040. De acordo com a montadora, o Brasil também avançará na mobilidade elétrica, como já é percebido na Europa, China e nos EUA, conforme disse a vice-presidente da GM para a América do Sul, Marina Willisch, em entrevista ao gaúcho Jornal do Comércio. "No Brasil, não será diferente, um dos pontos chaves para a adoção em massa dos veículos elétricos são as políticas públicas", afirmou. Marina Willisch aponta que a transição energética requer o engajamento de governos, sindicatos, fornecedores e consumidores, cada um desempenhando o seu papel de conscientização sobre o futuro elétrico e trabalhando na ampliação da infraestrutura para a mobilidade elétrica, reforçando que, assim como em outros países que avançaram com a eletrificação, as políticas públicas têm papel fundamental para facilitar a popularização dos carros elétricos. No Brasil não será diferente: governo e consumidores conscientes envolvidos nesse processo serão a base da mudança. Por fim, a vice-presidente destacou quatro pilares fundamentais para a adoção em massa dos carros elétricos: conscientização do consumidor, redução contínua do custo das baterias, políticas públicas e expansão da infraestrutura. (Inside EVs – 27.05.2021)

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5 Hyundai cortará metade dos carros a combustão priorizando os elétricos

A Hyundai vai reduzir pela metade o número de carros equipados com motores a gasolina e a diesel em sua linha. A informação apurada pela Reuters diz que o corte de 50% nos motores a combustão tem como objetivo liberar recursos para o investimento na expansão de carros elétricos, que apresentam um alto custo nos projetos. Caso venha a ser confirmado oficialmente, será um anúncio importante na trajetória da Hyundai rumo a um futuro elétrico. De acordo com a Reuters, a Hyundai foi questionada e não respondeu diretamente sobre o corte nos modelos a combustão, mas disse que está acelerando os lançamentos de veículos verdes, com o aumento de opções de carros elétricos a bateria e movidos a células de combustível de hidrogênio - o objetivo é atingir a marca de 100% de carros ecológicos em 2040. O objetivo do Hyundai Motor Group é colocar no mercado 1 milhão de carros elétricos por ano em 2025 e atingir a participação de 10% do mercado global no segmento. Essa mudança de rumo é uma tendência entre as grandes montadoras globais, considerando as regras de emissões cada vez mais rígidas na Europa e também na China, os principais mercados globais para carros elétricos, e um aumento na demanda pelos carros verdes nos Estados Unidos, que agora têm uma estratégia governamental para a transição energética. (Inside EVs – 27.05.2021)

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6 BMW inicia produção em série de motores elétricos

A BMW começou a produção em série das baterias de alta tensão para os novos modelos BMW iX e BMW i4. Em comunicado, o BMW Group afirmou que a produção dos componentes vitais para seus carros elétricos já está sendo realizada no Centro de Competência para Produção E-Drive em Dingolfing, na Alemanha. Além disso, o grupo informa que está aumentando a capacidade de produção do seu motor elétrico de quinta geração, a partir de um investimento de 500 milhões de euros na ampliação da capacidade de produção de trens-de-força elétricos somente na fábrica de Dingolfing entre 2020 e 2022. A partir do ano que vem, a unidade produzirá motores elétricos para mais de meio milhão de veículos eletrificados. Considerando a expansão na capacidade de produção de componentes para carros elétricos nas unidades de Dingolfing, Leipzig, Regensburg e Steyr, todas na Alemanha, entre 2020 e 2022, o investimento total será de cerca de 790 milhões de euros. (Inside EVs – 31.05.2021)

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7 UBS: escassez global de suprimentos de baterias em 2025

De acordo com relatório publicado em março, analistas do banco suíço UBS previram que o suprimento de células de bateria necessário para atender ao aumento da demanda resultará em um aperto regional este ano e escassez global por volta de 2025. Para que a penetração no mercado de veículos elétricos alcance 20% em 2025 e 50% em 2030, conforme projetado, o fornecimento de células de bateria precisa aumentar 70% a mais do que o previsto anteriormente na próxima década, de acordo com o banco. Desse modo, a escassez de oferta é iminente, disseram os analistas. Neste espaço em rápida mudança, os analistas do UBS disseram que os fabricantes de células de bateria existentes têm uma vantagem de custo significativa e previram que haverá uma estrutura consolidada com dois terços do mercado sendo controlados por três grandes participantes: CATL, LG Chem e Panasonic. (MarketWatch – 28.05.2021)

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Artigos e Estudos

1 Artigo de Fabiola Sena sobre os recursos energéticos distribuídos

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fabiola Sena, doutora em engenharia elétrica pela UFSC e fundadora da FSET (consultoria em regulação e mercado de energia elétrica), trata da existência de outros RED’s que devem ser discutidos, muito além da Geração Distribuída. Segundo a autora “os REDs e os modelos de negócio derivados dessas estruturas distribuídas estão sustentados por duas grandes tendências globais: (i) o cliente como protagonista das próprias decisões de consumo e (ii) os 3Ds (Descarbonização + Digitalização + Descentralização). [...] Por definição, os REDs são recursos energéticos de pequeno e médio porte, conectados à rede de distribuição. São recursos físicos, intermitentes ou flexíveis, tanto pelo lado da demanda quanto pelo lado da oferta. Os REDs mais conhecidos são a geração distribuída (junto à carga ou não), o armazenamento distribuído, a resposta da demanda, os veículos elétricos e seus carregadores.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2021)

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2 Artigo GESEL: “A Transição à Mobilidade Elétrica e sua Dinâmica no Brasil”

Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Mauricio Moszkowicz (engenheiro e pesquisador sênior do GESEL) e Bianca Castro (advogada e pesquisadora plena do GESEL), analisam as dificuldades da transição energética baseada na mobilidade elétrica, e a dificuldade ainda maior no Brasil dado a não possibilidade de grandes investimentos no setor. Para os autores, “este modelo de desenvolvimento da mobilidade elétrica ainda não pode ser adotado no Brasil, dada a fragilidade das finanças públicas, que mal conseguem oferecer apoio financeiro à população mais vulnerável impactada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.06.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Monique Coimbra e
Walas Júnior
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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